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unidade de Restauração
O que é?
Deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual, com carácter
definitivo, não sendo suscetível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes
e/ou tratamento cirúrgico.
As limitações de campo visual abrangem não só a cegueira total, mas igualmente a
visão parcial.
Cegueira total: a pessoa não vê, mas sente o que o rodeia através dos outros
sentidos em regra mais desenvolvidos.
Visão Parcial: A pessoa não vê bem, no entanto possui uma visão reduzida.
Condições de acessibilidade numa unidade de
Restauração
Tanto as pessoas cegas como as que têm baixa visão confrontam-se com
inúmeros obstáculos em situações de mobilidade, orientação e comunicação.
Principais pontos de acessibilidade física a ter em conta para um cliente com
deficiência visual:
Porta de acesso do estabelecimento identificada com o símbolo de restaurante
e/ou número da porta em relevo e com largura não inferior a 80 cm;
Escadas ou rampas, quando existam, delimitadas por corrimões;
Condições de acessibilidade numa unidade de
Restauração (continuação)
utilização de cores contrastantes, por exemplo: pratos em cores suaves com uma
borda escura, taças coloridas, cor dos guardanapos e das toalhas de mesa
contrastantes com a loiça;
evitar a utilização na mise-en-place de elementos de vidro transparente;
boa iluminação da sala.
Acolhimento ao cliente
Já tem um conhecimento real das necessidades, limitações e também dos direitos das pessoas
com deficiência visual, para que possa atendê-las e tratá-las com naturalidade e compreender as
suas limitações.
1. Uma pessoa com deficiência visual deve ser tratada como outro cliente;
2. Manter uma comunicação direta com troca de informação oral;
3. Deve se sempre utilizar comunicação com palavras, pois uma pessoa cega não consegue
captar os gestos;
4. Colocar o cliente com esta deficiência num ambiente com boa iluminação para ele/a se
descolar mais facilmente;
5. Descrever com clareza, onde este cliente se encontra para ele estar informado desse
ambiente.
Encaminhamento para a mesa e o cão–guia
Devemos valorizar o papel do cão-guia na locomoção da pessoa cega e facultar-lhe o acesso a locais,
transportes e estabelecimentos de acesso público, bem como conhecer as condições a que estão sujeitos
estes animais quando desempenham o seu trabalho.
O cão-guia tem como pontos fortes o aumento da autonomia, a velocidade das deslocações do cego, o evitar
erros humanos e a sua utilização ser compatível com o uso da bengala, como desvantagem fornece menos
informação da envolvente e nem sempre acessível para pessoa cega, pois implica custos sociais e
financeiros elevados.
Não se esqueça que não deve brincar ou tocar no cão, quando este estiver a trabalhar como guia, pois é
imprescindível que ele mantenha a concentração para que assim preste um excelente trabalho à pessoa cega.
Se um cidadão cego, acompanhado de seu cão-guia, pedir informações, é importante oferecer orientações
precisas sobre como chegar ao local desejado.
Os cegos acompanhados com cães-guias, podem entrar e permanecer em qualquer local público ou
acessível ao público, tais como restaurantes, cinemas, estabelecimentos públicos.
Serviço de mesa, bar e cafetaria
No Buffet:
1. Acompanhe o cliente, ajudando-o a evitar os obstáculos e o choque com outras pessoas, em redor
da mesa de buffet;
2. Descreva os alimentos e bebidas expostos;
5. Esteja atento às necessidades de reposição, quer dos alimentos quer das bebidas.
No Coffee-break:
Direito à não-discriminação
O maior obstáculo à inclusão da pessoa com deficiência é a atitude preconceituosa e
discriminatória da sociedade.
O cliente com deficiência visual, confrontado com os seus anseios no plano do relacionamento,
manifesta a expectativa de que os profissionais de uma unidade de restauração, demonstrem
compreensão face às suas limitações e as aceitem com naturalidade.
Que ajam com profissionalismo, tranquilidade, paciência, simpatia e disponibilidade, sendo
igualmente expectável que os profissionais atuem sem paternalismo ou amabilidade excessiva,
que não discriminem o cliente em função da sua limitação visual, e que comuniquem com
respeito e consideração, estando despertos para eventuais suscetibilidades de comportamento.
Conclusão
Em suma, este trabalho resultou num acréscimo dos conhecimentos cognitivos acerca
das pessoas com deficiência visual.
Mais concretamente expomos os seguintes tópicos, as condições de acessibilidade e
produtos de apoio. O acolhimento ao cliente com deficiência visual.
Como deve ser feito o serviço de mesa, bar e cafetaria adaptando as limitações do
cliente. Também mencionamos como deve ser realizado o serviço de alimentos e bebidas nas
modalidades de buffet, coffee-break e room-service. Por fim, foi referido o direito à não-
discriminação.
Concluímos este trabalho agradecendo o facto de o termos realizado pois
ajudou-nos a aumentar a nossa aprendizagem sobre o tema.
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