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Rotação de culturas,
Plantio direto e coberturas mortas,
Tratos culturais,
Uso de sementes sadias,
Controle químico,
Cultivares resistentes,
Escape.
O MIP-Feijão leva em consideração o reconhecimento das
pragas que realmente causam danos à cultura, a capacidade
de recuperação das plantas aos danos causados pelas pragas,
o número máximo de indivíduos dessas pragas que podem
ser tolerados antes que ocorra dano econômico (nível de
controle), e o uso de inseticidas seletivos de forma criteriosa.
Desta forma, espera-se produzir feijão mais eficientemente,
minimizando os custos, diminuindo o impacto ambiental dos
produtos químicos e garantindo a sobrevivência dos inimigos
naturais das pragas (insetos benéficos).
Principais Pragas do feijoeiro
Broca do caule;
lagarta rosca;
lesma;
vaquinhas;
lagarta-enroladeira;
mosca minadora;
cigarrinha verde;
Ácaro-branco;
lagarta das vagens;
Percevejos;
Carunchos.
Tripes
Mosca branca
Broca do Caule
A lagarta tem cerca de 15 mm de comprimento, apresenta coloração verde-
azulado, com estrias marrons dispostas longitudinalmente. Os adultos possuem de
15 a 25 mm de envergadura, sendo os machos pardo-amarelados e as fêmeas
pardo-escuras ou cinzas.
Inicialmente, as lagartas alimentam-se das folhas, descem ao solo e perfuram o
colo e abrem uma galeria no interior do caule até a sua parte superior
Os danos são ocasionados pelas lagartas que penetram no caule, abaixo da
superfície do solo, causando o secamento e, em conseqüência, a morte da planta.
O controle pode ser realizado por meio da eliminação ou incorporação de restos
culturais.
Lagarta-rosca
Vaquinha
O
termo "vaquinha" é utilizado para denominar os pequenos besouros coloridos que
se alimentam ("pastam") das folhas das culturas.
As
vaquinhas adultas alimentam-se dos tecidos vegetais, danificando folhas flores,
vagens e transmitindo doenças, principalmente viroses. No estádio de larva, atacam o
sistema radicular, reduzindo a capacidade da planta em absorver água e nutrientes e
propiciando a penetração de fungos de solo, sobretudo do gênero Fusarium. Também
atacam as sementes durante a germinação destruindo as plântulas.
O
controle das vaquinhas adultas deve ser realizado nas etapas iniciais de
desenvolvimento da cultura até o florescimento, quando forem observadas mais de
dois insetos por planta. O controle pode ser realizado com inseticidas a base de
Carbaril, Acephate, Metamidophos e Fenitrothion.
Cigarrinha
As cigarrinhas sugam a seiva da planta e enquanto se alimentam há
ocorre a injeção de substâncias tóxicas que provocam,
posteriormente, o encarquilhamento das folhas e cloroses, retardam
o crescimento, causando nanismo e diminuindo a produtividade.
•O dano direto, pela sucção da seiva da planta, não causa dano às plantas do feijoeiro
e o inseto torna-se importante em épocas e regiões onde ocorre a transmissão do vírus.
Os danos indiretos são causados pela transmissão do vírus do mosaico dourado e são
proporcionais à cultivar plantada, à porcentagem de infecção pelo vírus e ao estádio
de desenvolvimento da planta na época da incidência da doença. Os danos indiretos
podem atingir 100%, quando ocorrem altas populações da mosca branca no início de
desenvolvimento da planta do feijão.
Percevejo
Os machos adultos apresentam coloração parda. As fêmeas são maiores e apresentam asas
de cor escura com quatro manchas de cor creme. Põem, em média, 22 ovos e vivem cerca
de 11 dias. Os ovos são colocados sobre o tegumento da semente, que é perfurada pelas
larvas, que levam cerca de 14 dias para completarem o seu desenvolvimento.
O controle é feito realizando o expurgo da semente, que consiste na aplicação de
inseticidas gasosos, como a fosfina.
Os carunchos alteram o peso do produto e o poder germinativo das sementes, alem da
depreciação do valor comercial devido à presença dos insetos mortos, ovos e excrementos
e orifícios nos grãos.
A tecnologia do MIP-Feijão foi validada em várias regiões
produtoras de feijão. Na região de Santa Helena de Goiás-
GO, com a utilização desta tecnologia, reduziu-se em 64%
a aplicação de inseticidas, com uma economia de 78% no
custo de controle e produtividade média de 3030,7 kg/ha
(Tabela 1). Na região de Cristalina-GO e Gameleira de
Goiás-GO, em algumas das áreas amostradas, o feijão foi
colhido sem nenhuma pulverização e, em outras, com
somente uma pulverização, reduzindo o custo de controle
em cerca de 89,2% (Tabelas 2 e 3).
Referencias Bibliográficas
Feijão Clibas vieira, Jose de Paula Junior,
Aluizio Borem ed. Ufv 2006
Doenças e pragas do feijoeiro Vieira
Clibas Viçosa UFV 1988