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Químicos
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Respiradores

 15. Fator de Proteção Atribuído: nível de


proteção que se espera alcançar no ambiente
de trabalho, quando um trabalhador treinado
usa um respirador (ou classe de respirador) em
bom estado e ajustado de modo correto.

16. Fator de Proteção Requerido: é o


quociente entre a concentração do
contaminante presente e o seu limite de
exposição
LIMITES DE EXPOSIÇÃO – LIMITES DE EXPOSIÇÃO – SUBSTÂNCIAS SEM
SUBSTÂNCIAS COM VALOR TETO VALOR TETO DEFINIDO
VALOR MÁXIMO – NR 15 ANEXO 11

VALOR MÁXIMO = LT x FD

LT = LIMITE DE TOLERÂNCIA DO AGENTE QUÍMICO


FD = FATOR DE DESVIO, SEGUNDO O QUADRO ABAIXO

LT (ppm ou mg/m3) FD
0a1 3
1 a 10 2
10 a 100 1,5
100 a 1000 1,25
Acima de 1000 1,1
LIMITE DE TOLERÂNCIA, VALOR MÁXIMO x VALORES
REAIS - NR 15 - ANEXO 11

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1850
1650
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1450

MG/M³
Exemplo do Álcool Conheça
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Etílico 1050
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1 2 3 4 5 6
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VALOR MÁXIMO LIMITE DE TOLERÂNCIA (LT)
VALORES REAIS
LIMITES DE EXPOSIÇÃO – USA (ACGIH)

LIMITE DE CURTA EXPOSIÇÃO


Valor máximo ao qual um trabalhador pode ficar exposto durante 15 minutos, a
intervalos superiores a 60 minutos e não podendo ultrapassar 4 exposições
numa jornada diária. (legislação americana)
Em inglês este valor é conhecido como “STEL” (short term exposure limit).

TLV - THRESHOLD LIMIT VALUE (USA) 


Mesmo significado que o “limite de tolerância” da NR 15, com a exceção de que o TLV é
para 8 horas/dia, 40 horas/semana e o “lT” brasileiro é para 8 horas diárias e 48 horas
semanais.
LIMITES DE EXPOSIÇÃO – USA (ACGIH)

TLV - TWA - THRESHOLD LIMIT VALUE - TIME


WEIGHTED AVERAGE (USA) 
Limite de tolerância ponderado no tempo, que é a média ponderada de todas as
exposições durante a jornada, calculada em função do tempo de exposição a cada
nível.

C1 x t1  C2 x t2  .....Cn x tn
TLV - TWA   PPM ou MG/M 3
tt

Onde:

C1, C2..Cn = concentração em cada exposição (ppm ou mg/m3)


t1, t2.... tn = tempo de duração da exposição ao dado nível (min ou hora)
tt = tempo de duração da jornada (min ou hora)
VALORES DE LIMITES DE TOLERÂNCIA - REFERÊNCIAS

Brasil
www.mte.gov.br - escolher “segurança e saúde”; escolher “legislação”; escolher
“normas regulamentadoras”, selecionar a MR 15 + download.

www.abho.com.br - Limites de Exposição para Substâncias Químicas e Agentes


Físicos (TLVs) & Índices Biológicos de Exposição (BEIs)

USA
www.acgih.org/store - TLVs and BIEs - Threshold Limit Values for Chemical
Substances and Physical Agents and Biological Exposure Indices
APLICAÇÃO PRÁTICA

1. Uma bomba é calibrada com uma vazão de 2.Temperatura = 20°ca amostragem é feita 3.Quantos litros de ar passaram pelo
2 litros por minuto, em um local de altitude com a bomba operando durante 4 horas (240 amostrador?
média, com as seguintes condições minutos), em um local ao nível do mar, com as
ambientais: seguintes condições ambientais: Admitindo-se uma massa de contaminante de
3mg encontrada na análise da amostra, qual a
Pressão ambiente = 600 mmHG Pressão ambiente = 760 mmhg concentração existente no ambiente?
Temperatura = 20° C Temperatura = 35°
Temperaturas °C e °K

REFERÊNCIAS:

• °C = Grau Celsius;
• °K = Grau Kelvin.

• A -273°C ou 0°K, ou “zero absoluto”, o


gás não exerce nenhuma pressão. Não há
movimento dos átomos e moléculas.

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Lei Geral dos Gases

P xV P xV
1 1 2 2
T T
1 2

 P1 = PRESSÃO INICIAL
 V1 = VOLUME NA PRESSÃO E TEMPERATURA INICIAL
 T1 = TEMPERATURA INICIAL
 P2 = NOVA PRESSÃO
 V2= NOVO VOLUME
 T2 = NOVA TEMPERATURA
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Correlação PRESSÃO x TEMPERATURA x VOLUME

 P1   T2  273  3
V2    x   x V1  m ou litro
 P2   T1  273 

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Aplicação Prática

Volume aspirado por minuto na condição de campo (v2) pela bomba calibrada
em outro ambiente (v1):

 P1   T2  273  3
V2   x  x V1  m ou litro
 P2   T1  273 

 600   35  273 
V2   x  x 2  1,66 litros/min
 760   20  273 

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Aplicação Prática
Concentração encontrada:

 600   35  273 
V2   x  x 2  1,66 litros/min
 760   20  273 

1.000 x M 1.000 x 3 3
C  mg/m C 
3
 7,53 mg/m
V2 x t 1,66 x 240

onde :
1.000  1 m 3
M  massa do contaminante mg 
t  tempo de amostragem min 
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Conversão de Massa e Volume
Considerações Preliminares

1 GRAMA-MOL DE UM GÁS PERFEITO, A ZERO °C, OU 273ºK E 760 mmHg = 22,4


LITROS

PARA A CONDIÇÃO AMBIENTE DE REFERÊNCIA PADRÃO, DE 25°C, OU 298°K E


760 mmHg, ESTE VOLUME SERÁ:

 25  273 
V2    x 22,4  24,45 litros  MOL
 0  273 

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Conversão de Massa e Volume

PPM = (MG/M3 x MOL) / PM

PPM = (% x 1.000.000) / 100

MG/M3 = PPM x (PM / MOL)

MG/M3 = (% x 1.000.000) / 100 x (PM / MOL)

% = (PPM x 100) / 1.000.000

% = ((MG/M3 x MOL) / PM) x 100) / 1.000.000

Onde:
 
PPM = Parte Por Milhão (volume/volume)
Mg/m3 = Miligrama por Metro Cúbico (massa/volume)
Pm = Peso Molecular da Substância
Mol = Volume ocupado por 1 (um) grama-mol de um gás, a 760 mm Hg e 25
°C = 24,45 litros

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Conversão de Massa e Volume
2.000 mg/m³ DE ÁLCOOL ETÍLICO (PM = 46,1)
mg/m³ para PPM
PPM = (2.000 x 24,45) / 46,1 = 1.060,7 PPM

PPM para mg/m³


MG/M3 = 1.060,7 x (46,1 / 24,45) = 2.000 mg/m³

mg/m³ para %
% = ((2.000 x 24,45) / 46,1) x 100) / 1.000.000 = 0,106 %
PPM %
% = 1.060,7 x 100) / 1.000.000 = 0, 106%

% para mg/m³

MG/M³ = (0,106 x 1.000.000) / 100 x (46,1/24,45) = 2.000 mg/m³

% para PPM

PPM = (0,106 x 1.000.000) / 100 = 1.060,7 PPM


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Conversão de Valores da ACGIH para o Brasil

CONVERSÃO DE VALORES DA ACGIH PARA O BRASIL


FC DIÁRIO = 8/Hd x ((24-Hd)/16)
FC SEMANAL = 40/Hs x ((168-Hs)/128)
onde:
FC = fator de correção diário ou semanal
8 = duração da jornada diária padrão em horas
Hd = horas de trabalho diário real
Hs = horas de trabalho semanal real
40 = duração da jornada padrão semanal em horas (ACGIH - USA)
24 = número total de horas do dia
16 = número de horas diária de descanso padrão (ACGIH - USA)
168 = número total de horas da semana
128 = total de horas de descanso semanal padrão (ACGIH - USA)

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Conversão de Valores da ACGIH para o Brasil
Exemplo:
Um trabalhador brasileiro trabalha 8 horas diárias e 48 horas semanais exposto a um agente
cujo TLV - TWA é estabelecido somente pela ACGIH com um valor de 20ppm.

Qual o valor para o Brasil?

8 24  8
FC diário  x 1
8 24  8

40 168  48
FC semanal  x  0,781
48 168  40

TLV – TWA = 0,781 x 20 = 15,6 ppm. Note-se que sempre


é utilizado o menor FC, no caso, 0,781.

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Conversão de Valores- NR 15

CONVERSÃO DE VALORES DA NR 15 - JORNADAS > PADRONIZADO


FC DIÁRIO = 8/Hd x ((24-Hd)/16)
FC SEMANAL = 48/Hs x ((168-Hs)/120)
onde:
FC = fator de correção diário ou semanal
8 = duração da jornada diária padrão em horas
Hd = horas de trabalho diário real
Hs = horas de trabalho semanal real
48 = duração da jornada padrão semanal em horas NR 15 - BRASIL)
24 = número total de horas do dia
16 = número de horas diária de descanso padrão (NR 15 - BRASIL)
168 = número total de horas da semana
120 = total de horas de descanso semanal padrão (NR 15 - BRASIL)

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Conversão de Valores – NR 15 X NR 15
Exemplo:

Um trabalhador brasileiro, numa atividade de turno, trabalha 8 horas diárias e 56 horas


semanais exposto a um agente cujo Limite de Tolerância dado pela Lei brasileira é de
20ppm.

Qual o valor corrigido para esta situação?

8 24  8
FC diário  x 1
8 24  8
48 168  56
FC semanal  x  0,80
56 168  48

Portanto, o valor do Limite de Tolerância será


0,80 x 20 = 16,0 ppm.
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Expressão de Valores de Avaliação

JORNADA NORMAL JORNADA “AUMENTADA”

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Classificação dos Particulados

E – Particulado que não contenha asbesto e com menos de 1% de sílica livre cristalizada.

I – Particulado inalável – oferece risco quando depositado em qualquer lugar do trato


respiratório;

T – Particulado torácico – oferece risco quando depositado na região de troca de gases

R – Particulado respirável – oferece risco quando depositado na região em qualquer lugar


no interior das vias áreas dos pulmões e da região de troca de gases.
Critério de Coleta de Particulado e Interpretação de
Resultados de Amostragens

Coleta direta – Resultados comparáveis com TLV – TWA dados nas tabelas sem
referência ou com referência “inalável” (I) e “torácica” (T).

Coleta através de ciclone separador – Resultados comparáveis com TLV – TWA dados
nas tabelas com referência “respirável” (R).

Limite de Tolerância para Poeira Mineral Anexo 12 – nr 15

Limite de tolerância para poeira total (LTT ) Limite de tolerância para poeira respirável (LTR )

24 8
LTT   mg/m 3 LTR   mg/m 3
% de quartzo  3 % de quartzo  2
Coleta de Particulado Respirável NR 15 – Anexo 12

EFICIÊNCIA DE COLETA

100 90
% DE PASSAGEM

80 75
60
50
40
25
20
0
0
<=2 2,5 3,5 5 10
DIÂMETRO AERODINÂMICO DA PARTÍCULA
(micrometro)

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Curvas Características de Ciclones

CARACTERÍSTICAS DE CICLONES
POEIRAS RESPIRÁVEIS
Modelos de Ciclones
120
• Nylon de 10 MM = 1,7 Litros/Min
% DE PASSAGEM

100
80 • HD (Liga de alumínio) = 2,2 Litros/Min
60
40
20
0
0 1 2 2,5 3 3,5 4 5 6 7 8 10

DIÂMETRO DA PARTÍCULA (micrometro)

ACGIH NR 15

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Modelos de Ciclones
SKC – 1,9 E 2,5 L/MIN

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Modelos de Ciclones

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Coleta de Amostras

 Ponto ou trabalhador representativo da exposição do grupo de trabalhadores daquela


função/atividade;
 Amostrador colocado na região representativa da via de absorção – dentro de uma
esfera imaginária com 30cm de raio, com centro no nariz e/ou boca da pessoa, para
agentes absorvidos pelas vias respiratória/digestiva; junto a pele, nos pontos esperados
de contato, para agentes absorvidos por esta via;
 Amostra identificada antes ou logo após a amostragem com um código,
preferencialmente alfanumérico, de forma que possa ser rastreada no laboratório e nos
cálculos finais de concentração, após análise;
 Para cada amostra deve ser criada uma folha de campo com os dados do local e função
avaliadas, datas e dados de calibragem, amostragem e aferição de equipamentos de
coleta, tempo e vazão de amostragem, pressão atmosférica e temperatura no local da
amostragem, número do equipamento de amostragem e da amostra e demais dados que
forem relevantes para futuras análises.
Coleta de Amostras
C O N T R O L E D E A M O S T R A G EM

EM P R ES A : LOCAL :

DATAS : C A L IB R A G .: AM O S T R.: A F ER IÇ Ã O :

B O M B A U T I L I ZA D A - M A R C A / M O D E L O : CÓ D IG O : CARG A:

L O C AL M O NIT O RADO :

AG ENT E AM O S T R ADO :

CÓ DIG O DA AM O S TRA: M O NIT O RA M ENT O :

T E M P O D E A M O S T R A G EM (m in u to ) : V A ZÃ O D E A M O S T R A G EM (l p m ) : # D IV / 0 !

C O N D I Ç Õ E S D O L O C A L : T EM P . (º C ) : P R ES S Ã O (m m H g ):

V O L U M E A M O S T R . (li tro s) #D IV /0!

D A D O S D O C O N T A M IN A N T E, C O N C EN T R A Ç Ã O , P O R C EN T A G E M D E S Í L I C A E L I M IT E D E T O L E R Â N C IA
N O M E C O N T A M I N A N T E N º C E R T IF . M AS S A M AS S A % S ÍL ICA CO N CENT R. L IM IT E
ANÁLIS E T O T A L (m g ) S Í L I C A (m g ) (m g / m ³) T OL ER.(m g /m ³)
P O EIRA M INERA L RES P IRÁ V EL # D IV / 0 ! # D I V /0 ! # D IV / 0 !

C A L IB R A G E M E A F ER I Ç Ã O
C A L IB R A G EM A F ER IÇ Ã O
T EM P O 1 T EM P O 1
T EM P O 2 T EM P O 2
T EM P O 3 T EM P O 3
T EM P O 4 T EM P O 4
T EM P O 5 T EM P O 5
T O T A L (se g ) T O T A L (se g )
M É D I A (se g ) M ÉD I A (se g )
V .T U B O (c c ) V . T U B O (c c )
V A ZÃ O (l p m ) # D IV / 0 ! V A ZÃ O (l p m ) # D I V /0 !
T E M P . (º C )
P R . (m m H g ) V A ZÃ O M ÉD IA (lp m ): # D IV / 0 !

V A R I A Ç Ã O E N T R E C A L IB R A G EM E A F E R I Ç Ã O (%) # D IV / 0 !
Meios de Coleta de Amostras

 Tubo Colorimétrico – Tubo de vidro com recheio de uma mistura que contém um
reagente que muda de cor em contato com um agente específico;
 Tubo Colorimétrico por Difusão – Mesmas características acima, com a diferença que
o tubo é preso por um suporte à lapela do trabalhador e o fluxo de ar é forçado a passar
pelo interior do tubo pela própria ação da atmosfera, movimento da pessoa e da
capilaridade do material;
 Tubo de Sílica Gel – Tubo de vidro recheado com sílica gel e que é colocado na lapela
do trabalhador, na extremidade de um tubo flexível ligado a uma bomba de aspiração
que força o ar a passar pelo interior, onde está a sílica gel, ficando o contaminante
retido;
 Impinger e Solução – Frasco de vidro ou material similar, onde é colocada uma
solução com propriedades conhecidas, montado na extremidade de um tubo flexível
ligado a uma bomba de aspiração que força o ar a passar pelo interior, onde está a
solução que retém ou reage com o contaminante;
Meios de Coleta de Amostras

 Membrana – Membrana de éster de celulose, teflon ou PVC, com diâmetro em torno


de 37mm e porosidade de 0,5m a 8m que é montada em um recipiente denominado
cassete, com 2 ou 3 seções, e que é colocado na lapela do trabalhador, na extremidade
de um tubo flexível ligado a uma bomba de aspiração que força o ar a passar pelo
interior, onde está a membrana que retém o contaminante;

 Bolsas ou “Bags”- Bolsas ou sacos de borracha ou plástico onde é insuflada uma


quantidade conhecida de ar contendo o contaminante. A insuflação pode ser feita com
bomba de aspiração e recalque convencional ou bombas manuais com volume/vazão
conhecidas;

 Almofadas ou “Pads”- Almofadas ou pads são amostradores construídos com retalhos


de tecido, almofadas de algodão ou papel absorventes que são colocados sobre a pele
para coleta de contaminantes que são absorvidos pela pele.
Métodos de Amostragem e análise

Acesso aos métodos de


Amostragem e Análise

• www.cdc.gov/niosh

(NMAM – NIOSH MANUAL OF


ANALYTICAL METHODS)
Interpretação de resultados

Como regra recomendável, adota-se um nível de erro acumulado


(Ec) máximo de 25%, sendo:
É necessário respeitar os limites
individuais, ou seja: hipoteticamente, se
ocorrer um erro entre a calibragem e
aferição das bombas de amostragem igual
Onde:
a 25% e zero nas demais etapas, o limite
de erro acumulado será respeitado,
Ec = erro acumulado (%)
porém, o individual que seria em torno de
E1, E2...En = erro em cada etapa (%)
5% ,não.
Interpretação de resultados

Distribuição Lognormal
Média e desvio padrão
logarítmico
100,00

LnX1  LnX2  .....  LnXn


MLn 
n
10,00
1 n 2
SLn   ( LnX i  MLn)
n  1 i1

1,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Modelo de Referência

Instrução Normativa Nº 1, de 30 de Dezembro de


1.995 - Avaliação das Concentrações de Benzeno
em Ambientes de Trabalho

http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/ComissoesT
ri/cnpb/normativa/conteudo/norma_01.asp
Índice de julgamento

DP (ln)
ln( LSC )  M (ln)  0,5DP (ln)  t ( / 2( 5%))
2
( )
n

LSC(95%) = exp(ln(LSC)) = eln(LSC)

Significado: com 95% de confiança a concentração média verdadeira é


menor que este limite.
Índice de julgamento

Onde:

I =Índice de julgamento = balizador das ações de


controle e da frequência do monitoramento

LC=Limite de Concentração = Limite de Tolerância para a


substância avaliada

REFERÊNCIA: Instrução Normativa Nº 1, de 30 de Dezembro de 1.995


Índice de julgamento

I > 1 devem ser adotadas medidas de controle que conduzam a valores de I <
1. 
Nesta situação, a frequência de monitoramento deve ser aquela necessária para
a avaliação das medidas adotadas.

0,5 I < 1 a frequência mínima de monitoramento deve ser de 16 semanas .

0,25 I < 0,5 a frequência mínima de monitoramento deve ser de 32 semanas.

I < 0,25 a frequência mínima de monitoramento deve ser de 64 semanas.


Avaliação da
Exposição
Dermal
Anatomia da Pele
Avaliação Dermal

cabeça

ombro ombro

braço braço
peito e costas

antebraço
antebraço

mão
mão

coxa coxa

perna perna



Avaliação Dermal x Respiratória

 Protocolo de 1975 da Organização Mundial de Saúde, revisado em 1982 - metodologia


de monitoramento da exposição dermal - item 5.4:

Uma vez que a rota de absorção respiratória não é significante na maioria dos padrões
sobre aplicação de pesticidas, a quantificação da exposição respiratória não é necessária.
Isto é baseado no fato que a exposição respiratória normalmente não excede 1% da
exposição dermal, exceto para os casos de fumigantes gasosos aplicados em locais
confinados.
% Dose Tóxica – Protocolo - OMS

Onde:
% dose tóxica = porcentagem da dose tóxica por hora ou dia (dependendo da unidade
escolhida abaixo)

 ED = Exposição dermal, em miligrama por hora ou dia (mg/h ou mg/dia)


 ER = Exposição respiratória, em miligrama por hora ou dia (mg/h ou mg/dia)
 10 = constante
 DL50 (rato) = dose letal dermal da substância para ratos, em miligrama por quilo de peso
(mg/kg)
 70 = peso padrão de um adulto masculino
% Dose Tolerável

DOSE TOLERÁVEL: Quantidade de ingrediente ativo da substância que, após repetido


contato com animais de estudo, não produz efeitos adversos observáveis. Este valor é expresso
em miligramas do ingrediente ativo por quilo de peso por dia (mg/kg/dia) e é denominado, em
inglês, de “NOEL”, “NAEL” ou “NOAEL”, o que significa, respectivamente:

NOEL = “No-Observed Effect Level”;


NAEL = “No-Adverse Effect Level”;
NOAEL = “No-Observed Adverse Effect Level”.

Em tradução livre, estes termos significam: “Nível de exposição onde não são observados
efeitos adversos à saúde”. Por ser o mais comum, o termo normalmente utilizado é o “NOEL”.
Margem de Segurança

Quando o fator de absorção FA não está disponível, será de 10% da exposição dermal ED.
Quando a exposição respiratória ER não for avaliada, será 1% da exposição dermal avaliada ED
Neste caso, a fórmula seria modificada para:

ou simplificando:
Ruído

dB dB(A) dB(C) NRR NRRsf


Nível de Pressão Sonora - NPS

NPS = 10 log (p2/p02) ou 10 log (p/p0)2 = dB

onde:

NPS = nível de pressão sonora = dB


p = pressão sonora em N/m2 (Newton por metro quadrado)
p0 = pressão de referência de audibilidade = 2 x 10-5 N/m2 ou 0,00002 N/m2

Exemplo:

Um medidor indica em um ambiente um NPS de 100 dB,


referência 2 x 10-5 N/m2. Qual é a pressão sonora ambiente?

NPS = 10 log (p / p0)2 = dB

p = p0 anti log dB / 10   0,00002 x anti log100 / 10  0,00002 x100.000  2

Portanto, a pressão no ponto dado é de 2 N/m2


Curvas de Atenuação
Limites de Exposição em dB (A)

LE = nível máximo de ruído, em dB(A), permitido para exposição no


dado tempo “t”

480 = tempo em minutos de uma jornada diária padrão para o limite de 85 dB(A)
t = tempo de exposição real diário, em minutos, a um dado nível de ruído “L”
5 = fator de dobra do risco
85 = nível máximo de ruído, em dB(A), permitido para exposição de 8 horas diárias

2 = constante utilizada para dobrar o risco a cada 5 dB adicionado ao nível de ruído

NOTA
Para cálculo pelo critério da ACGIH o substituído pelo valor “3”.
Limites de Exposição em Tempo

Limite de Exposição em Minutos (T)

Onde:

T = Tempo permitido de exposição em minutos a um dado nível L


480 = Duração da jornada padrão em minutos
85 = Nível de ruído em dB(A) para 480 minutos, ou 8 horas diárias
5 = Fator de dobra do risco para cada 5 dB adicionado ao ruído – (NR 15)
L = Nível de ruído em dB(A) medido no local, ou Leq

NOTA
Para cálculo pelo critério da ACGIH o fator de dobra “5” deve ser substituído pelo valor “3”.
Exemplo

Um trabalhador fica exposto a um nível de ruído “L” de 95 dB(A). Qual o tempo


máximo “TE”, em minutos, que este trabalhador pode permanecer exposto ao nível
“L” durante uma jornada.

Critério NR 15:

Critério ACGIH:
Dose
Valores que variam durante a jornada:

Onde:

D = Dose em porcentagem
C1, C2 ... n = Tempo total em minutos que o trabalhador
permanece exposto a um dado nível “L”
T1, T2 ... Tn = Tempo total em minutos que o trabalhador poderia
permanecer exposto ao dado nível
100 = Valor equivalente a 100% da dose a que o trabalhador poderia
ficar exposto e que não pode ser ultrapassado
Dose
Valores que variam durante a jornada:

Valor da “DOSE” em dB (A), calculado a


partir da dose “D”, em porcentagem:

Onde:
Leq. = Nível equivalente em dB(A) ou (C)
NPS 1 , 2 n = Nível de ruído em dB(A) ou (C) em cada ponto
T1, 2, n = Tempo de exposição ao NPS dado, em minutos
tt = Tempo total da jornada ou do período avaliado, em minutos

Após o cálculo do Leq calcula-se a dose, ou seja:

Valor que não varia durante a jornada:


Avaliação do Ruído
Atenuação de Protetores de Ouvidos

Brasil - Norma da Fundacentro de 2.001 - “Avaliação da


exposição ocupacional ao ruído – NHO 01” - dosimetria NRR = Noise Reduction Rate = Taxa de Redução de
Ruído obtida pelo protetor ajustado pelo avaliador
Conflito de Critérios:

NHO 01 – Fator de dobra do risco = 3 dB NRRsf = Noise Reduction Rate subject fit = Taxa de
Redução de Ruído obtida com um protetor ajustado
NR 15 – Fator de dobra do risco = 5 dB pelo usuário

Referência para Consulta e Aquisição da NHO 01:


www.fundacentro.gov.br / “biblioteca” , “pesquisa
estruturada”
Atenuação de protetores de ouvidos
Recomedação do National Institute for Occupational Safety and Health – Para NRRsf:
NIOSHI no documento “Criteria for a Recommended Standard –
Occupational Noise Exposure” de 1998:
Item 1.5 – enquanto os fabricantes não se adequarem ao Método B da ANSI PARA NRRsf:
S12.6/1197, os valores NRR informados devem sofrer a seguinte redução:
• Nível medido em dB(A) – NRRsf = dB(A) no ouvido
protegido;
• 25% para protetor tipo concha;
• 50% para plugs moldáveis
• Nível medido em dB(C) – (NRRsf + 5) = dB(A) no
• 70% para os demais tipos. ouvido protegido.

Item 6 – Quando o nível de ruído do ambiente é conhecido, o calculo da


exposição real deve ser feito conforme segue:
• Ruído do ambiente medido em dB(C) = dB(C) – (NRR x f) = dB(A)
no ouvido protegido.
• Ruído do ambiente medido em dB(A) = dB(C) – ((NRR x f) – 7) =
dB(A) no ouvido protegido.

Sendo “f” o fator de correção de 0,75 para protetor tipo concha: 0,5 para plug
moldável; 03 para plug pré-moldado
Dupla proteção – Ambientes com elevado nível de ruído.

 Não existem métodos para cálculos


 A atenuação total não é a soma da a atenuação dos 2 protetores

Em geral, adota-se como acréscimo ao maior nível a atenuação de 5 dB

Exemplo:
 Protetor 1 = Atenuação de 20 dB
 Protetor 2 = Atenuação de 12 dB
 Atenuação Total = Protetor 1 + 5 dB = 20 + 5 = 25 dB
Calor
CALOR FRIO
Origem da Regulamentação Internacional

RELATÓRIO TÉCNICO Nº412 DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – 1969

“Em qualquer caso, é considerado desaconselhável que a temperatura profunda do corpo ultrapasse
38°C em prolongada exposição diária em trabalho intenso......A temperatura retal é comumente usada
em laboratórios para indicar quando deve ser encerrada uma curta exposição a condições de calor
intenso. Sob tais condições controladas, onde a temperatura profunda é continuamente monitorada,
uma alta temperatura retal isoladamente não é considerada razão suficiente para determinar o
encerramento da exposição, a menos que esta atinja valores da ordem de 39°C”.

CONCLUSÃO DO GRUPO CIENTÍFICO QUE ELABOROU O RELATÓRIO TÉCNICO: item 4: “apenas se


conhecem os efeitos da exposição prolongada ao calor sob os aspectos de bem estar e rendimento produtivo”.
Origem da Regulamentação Internacional

NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH – NIOSH

Guia de Recomendação de Padrões para Exposição Ocupacional ao Calor – 1972

“O grupo de especialistas da Organização Mundial de Saúde recomenda que a


temperatura profunda do corpo de 38°C deve ser considerada como limite permissível
para trabalho em condições de calor”.

REVISÃO DO GUIA – 1986: “acima de 38°C os riscos de


ocorrências casuais relacionadas ao calor podem aumentar”.
Consenso Atual da Comunidade científica

 39,2°C na temperatura retal – a maioria das pessoas apresentará distúrbios e mudanças fisiológicas
rapidamente reversíveis;
 42°C na temperatura retal – máximo que uma pessoa poderia chegar sem seqüelas fisiológicas.

O valor de 38°C como limite para a temperatura interna ou retal asseguraria a seguinte probabilidade
para os 2 níveis:

 39,2°C : menor que 10-3, ou menos de 1 pessoa em condições de risco em um grupo de 1.000 pessoas;

 42°C : menor que 10 –6 , ou menos de 1 choque térmico a cada 4 anos, dentre um grupo de 1.000
trabalhadores (250 dias/ano).
Balanço Térmico

METABOLISMO AMBIENTE

CORPO
ENERGIA HUMANO
MECÂNICA = 20%
CONVECÇÃO
= EFFICIÊNCIA
MÁXIMA DE
TRABALHO
PRODUÇÃO
RADIAÇÃO
E TROCA DE
CALOR
CALOR = 80% EVAPORAÇÃO
PELO SUOR E
RESPIRAÇÃO

CONVECÇÃO
PELA
RESPIRAÇÃO
Taxa de Metabolismo

1 Met = 58W/m² 100kcal


INDICADOR AMBIENTAL INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO IBUTG
(NR 15 E ACGIH)

NR 15 – ANEXO 3
ÍNDICE DE BULBO ÚMIDO E
TERMÔMETRO DE GLOBO – “IBUTG”
NÃO FAZ MENÇÃO A EQUIPAMENTOS
ELETRÔNICOS. EM TESE, NÃO ADMITE

Ambiente sem carga solar = Temperatura de Bulbo úmido x


NHO 06/2002 - Fundacentro
0,7 + Temperatura de Globo x 0,3

ADMITE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS,


Ambiente com carga solar = Temperatura de Bulbo úmido x PORÉM, EXIGE ESFERA DE 152,4mm.
0,7 + Temperatura de Globo x 0,2 + Temperatura de Bulbo
Seco x 0,1
Instrumentos de
avaliação do
IBUTG
IBUTG – Ambiente
com Carga solar
Localização Coeficiente de Ponderação Altura Recomendada dos
dos para Cálculo dos Valores Sensores, em Relação ao Piso
Sensores Médios das Medições (somente como guia)
Ambiente Ambiente Sentado Em Pé
Homogêneo Heterogêneo
Nível da 1 1,1m 1,7m
Cabeça
Nível do 1 2 0,6m 1,1m
Abdome
Nível dos 1 0,1m 0,1m
Tornozelos

PONDERAÇÃO DOS VALORES DE


AVALIAÇÃO
(ISO 7.726/98)
Temperatura de
Globo Negro
Temperatura de
Globo Negro
Temperatura de
Globo Negro
IBTUG – Limites para Trabalho Contínuo

BRASIL - NR 15 – ANEXO 3 BRASIL - INSS


• TRABALHO LEVE = 30,0 MESMOS LIMITES DA NR 15
• TRABALHO MODERADO = 26,7 SOMENTE PARA FONTES
• TRABALHO PESADO = 25,0 “ARTIFICIAIS”

ISO 7.243
USA – ACGIH

PESSOA ACLIMATIZADA USANDO


PESSOA ACLIMATIZADA USANDO
UNIFORME LEVE UNIFORME LEVE
• TRABALHO LEVE = 30,0 • TRABALHO LEVE = 30,0
• TRABALHO MODERADO = 26,7 • TRABALHO MODERADO = 28,0

• TRABALHO PESADO = 25,0 • TRABALHO PESADO = 25,0


• TRABALHO EXTENUANTE = 23,0
Indicadores Fisiológicos Limite de Perde Hídrica
(Proposta de revisão da
ISO 7933)

TEMPERATURA INTERNA OU RETAL • 3%/ (1-0,6) = 7,5 da


massa corpórea, para a
PERDA DE ÁGUA
 ISO 7.933 = 38,0°C média das pessoas
ISO 7.933 = 3% MASSA CORPÓREA
 ACGIH = 38,0°C
• 3% / (1–0,4) = 5% da
 OMS = 38,0°C massa corpórea, para
95% da população de
FREQÜÊNCIA CARDÍACA trabalhadores
(BPM)
TEMPERATURA ORAL
 ISO 9.886 = 165 - (0.65 x
 ISO 9.886 = 38,0°C
IDADE)
 OSHA = 37,6°C
 OSHA/EPA = P1<110
 FULLER = 37,5°C
 FULLER/OSHA = P3<90, OU,
P3>90 e P1 - P3>10
Referências

Avaliação dos Fatores de Risco e Prevenção dos Ambientes


Térmicos de Trabalho (Dowload)
www.md.ucl.ac.be/hytr

Aquisição da NHO 06:


www.fundacentro.gov.br

“biblioteca” , “pesquisa estruturada”


Frio
FRIO
Consolidação das leis de trabalho

Art. 253 - Para os empregados que trabalham no


interior das câmaras frigoríficas e para os que
movimentam mercadorias do ambiente quente ou
normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora
e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será
assegurado um período de 20 (vinte) minutos de
repouso, computado esse intervalo como de trabalho
efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio,
para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas
primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa
oficial do Ministério do Trabalho e Emprego, a 15º
(quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas
quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).
FRIO

LIMITES DE TEMPERATURA – FRIO – CLT ART. 253


SUB MESOTÉRMICO
CLIMA QUENTE QUENTE BRANDO E
MESOTÉRMICO
MEDIANO
ZONAS 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª
AMBIENTE
ARTIFICIALMENTE <15ºC <12ºC <10ºC
FRIO
FRIO
AGENTES AMBIENTAIS

PARABÉNS
VOCÊ CONCLUIU O CURSO

DADOS DO INSTRUTOR

Mini currículo do instrutor

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