UNIVERSIDADE DE PASSO

FUNDO

SISTEMAS DE PRODUÇÃO I

Administração

“ o conhecimento que leva à eficácia em manufatura e em serviços”

Profª. Ms. Valquiria Paza

Administração da Produção
A partir de uma perspectiva operacional, a administração da produção pode ser vista
como um conjunto de componentes, cuja função está concentrada na conversão
de um número de insumos em algum resultado desejado.
Essa conversão é denominada processo de transformação, que costuma ser tratado
como núcleo técnico, especialmente em organizações de manufatura. Um
componente pode ser uma máquina, uma pessoa, uma ferramenta, ou um sistema
gerencial. Um insumo pode ser uma matéria-prima, uma pessoa ou um produto
acabado de outro processo.

Insumos Processo de transformação Resultados

(componentes)

Clientes e/ou materiais Bens e serviços

Funções
Segundo SLACK et al (1999), os gerentes de produção possuem alguma responsabilidade por
todas as atividades da organização que contribuem para a produção efetiva de bens e serviços.
 
 

Responsabilidades Indiretas dos Gerentes de Produção

Informar as outras funções sobre as oportunidades e as restrições
fornecidas pela capacidade instalada de produção;
Discutir com outras funções sobre como os planos de produção e os
demais planos da empresa podem ser modificados para benefício
mútuo;
Encorajar outras funções a dar sugestões para que a função produção
possa prestar melhores “serviços” aos demais departamentos da
empresa.
Responsabilidades Diretas da Administração da Produção
Entender os objetivos estratégicos da produção;
Desenvolver uma estratégia de produção para a organização;
Desenhar produtos, serviços e processos de produção;
Planejar e controlar a produção;
Melhorar o desempenho da produção.
 Funções

O planejamento dá as bases para todas as atividades gerenciais futuras ao estabelecer

linhas de ação que devem ser seguidas para satisfazer objetivos estabelecidos, bem
como estipula o momento em que essas ações devem ocorrer. Planejar significa, pensar
NívelEstratégico
Tático: Este
antecipadamente emriscos
seus
Nível
Nívela objetivos
Operacional
utilização de
relativamente
: o nível
planejamento
recursos.
menores.
:
Em Têm e ações
é mais estreito
indústrias,
Tarefas
em escopo
e a tomada
lugar naso e
planejamento
rotineiras como a
que
que o anterior
de decisões
operações ocorre
alocação
a
de
seus
são maiseamplos
produtivas,
envolveem
envolve
nível
carga
curtos
de
aos
atos
basicamente
horizontes
fábrica, envolve
departamentos
sejam
a alocação e
escopo, envolvendo:
de tempo
médio
políticas corporativas (grandes políticas da organização), escolha de linhas de produtos, localização e e
de
produtivos
baseados em algum
novas fábricas, armazéns ou unidades moderado grau de risco
de atendimento, projeto de processos de manufatura,
método, plano ou lógica e não em palpites.
e a programação da produção são exemplos, assim como o controle de estoques.

O planejamento e a tomada de decisão que lhes são inerentes podem ser classificados
em três grandes níveis, segundo a abrangência que terão dentro da empresa, afetando
fatias maiores ou menores da companhia:
As bases da Organização da Produção
A ERA DA PRODUÇÃO
ARTESANAL

Sistema Feudal - artesão

 Gestão de Produção e Processos - FAL

Produção Artesanal
Características da Era Artesanal

Prof. Vanessa Alves Rotta

A ERA DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Estabelecimento do
sistema fabril
 Gestão de Produção e Processos - FAL

Surgimento da Era Industrial

 Gestão de Produção e Processos - FAL

FREDERICK TAYLOR
Taylor começou identificando as deficiências da operação fabril:

 A administração não tinha uma noção clara de divisão de suas

responsabilidades com o trabalho;
 Não eram aplicadas normas eficazes de trabalho;
 Não havia incentivos para melhorar o desempenho do trabalhador;
 As decisões administrativas baseavam-se na intuição e no palpite;
 Não eram feitos estudos globais visando integração entre os departamentos;
 Os trabalhadores eram colocados em tarefas que não tinham aptidão;
 Havia conflitos entre os “capatazes” e os operários a respeito da quantidade da
produção.
 Gestão de Produção e Processos - FAL

O compromisso de Taylor
PACTO SOBRE O CRESCIMENTO – ENTRE GERÊNCIA E OPERÁRIOS

Operário produz pelo

“melhor método”

Aumento de salário Baixo custo

Aumento de
produtividade
 “princípio da administração Gestão de Produção e Processos - FAL

científica”
 Desenvolver uma ciência que pudesse aplicar-se a cada fase do trabalho
humano (divisão do trabalho), em lugar dos velhos métodos rotineiros;
 Selecionar o melhor trabalhador para cada serviço, passando em seguida
a ensiná-lo, treiná-lo e formá-lo, em oposição à prática tradicional de
deixar para ele a função de escolher método e formar-se;
 Separar as funções de preparação e planejamento da execução do
trabalho, definindo-as com atribuições precisas;
 Especializar os agentes nas funções correspondentes;
 Predeterminar tarefas individuais ao pessoal e conceder-lhes prêmios
quando realizadas;
 Controlar a execução do trabalho.
“princípio da administração Gestão de Produção e Processos - FAL

científica”

Esta tendência, combinada com a introdução de várias formas de

geração de suprimento de energia, originou a mecanização.
 Gestão de Produção e Processos - FAL

Aspectos positivos da Administração

Científica
 Gestão de Produção e Processos - FAL

Aspectos negativos da Administração

Científica
A ERA DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Fordismo
 Gestão de Produção e Processos - FAL

HENRY FORD
 Gestão de Produção e Processos - FAL

Princípios da produção em massa

1) Peças e componentes padronizados e intercambiáveis;

2) Especialização do trabalhador.

Modelo T 1907-1925 Prof. Vanessa Alves Rotta

 Gestão de Produção e Processos - FAL

Surgimento da Era Industrial

A famosa produção em massa

Prof. Vanessa Alves Rotta
 Gestão de Produção e Processos - FAL

Surgimento da Era Industrial

Prof. Vanessa Alves Rotta

 Gestão de Produção e Processos - FAL

Princípios de Ford

Prof. Vanessa Alves Rotta

 Gestão de Produção e Processos - FAL

Críticas ao Sistema

Prof. Vanessa Alves Rotta

 Gestão de Produção e Processos - FAL

Fordismo

Surgimento da produção enxuta

Prof. Vanessa Alves Rotta

SISTEMA TOYOTA DE
PRODUÇÃO
 Gestão de Produção e Processos - FAL

TAICHI OHNO
 Gestão de Produção e Processos - FAL

Sistema Toyota de Produção

Surgiu como um sistema de manufatura cujo objetivo é otimizar os

processos através da redução contínua de desperdícios, como, por
exemplo, excesso de inventário entre as estações de trabalho, bem
como tempos de espera elevados. Seus principais objetivos são a
qualidade e a flexibilidade do processo, ampliando sua capacidade
de produzir e competir no mercado.
 Gestão de Produção e Processos - FAL

Sistema Toyota de Produção

Essência:

 Filosofia de gerenciamento do processo produtivo.

 Perseguição e eliminação de toda e qualquer perda no processo produtivo.
 Capacitar as organizações para responder com rapidez as constantes flutuações do mercado.
 Perdas são atividades complementares desnecessárias que só geram custos.
 Aquilo que não agrega valor ao processo ou produto, deve ser imediatamente eliminado.
 Envolve e integra não só a manufatura mas toda organização.
 Utiliza o sistema de produção “puxada” a partir da demanda.
 Gestão de Produção e Processos - FAL

Sistema Toyota de Produção

o Sistema Toyota de Produção (STP) é visto não apenas como um

conjunto de métodos e regras, mas como uma nova filosofia de
produção que procura otimizar a organização de forma a atender as
necessidades do cliente no menor prazo possível, na mais alta
qualidade e ao mais baixo custo, ao mesmo tempo em que aumenta a
segurança e o moral de seus colaboradores, envolvendo e integrando
não só a manufatura, mas todas as partes da organização

(Ghinato 2000)
 Gestão de Produção e Processos - FAL

Sistema Toyota de Produção

SIGNIFICADO:

1- é um sistema produtivo integrado, com enfoque no fluxo de produção, produção em

pequenos lotes segundo a filosofia just-in-time e um nível reduzido de estoques;
2- envolve ações de prevenção de defeitos em vez da correção;
3- trabalha com produção puxada em vez da produção empurrada baseada em previsões de
demanda;
4- é flexível, sendo organizada através de times de trabalho formados por mão-de-obra
polivalente;
5- pratica um envolvimento ativo na solução das causas de problemas com vistas à
maximização da agregação de valor ao produto final;
6- trabalha com um relacionamento de parceria intensivo desde o primeiro fornecedor até o
cliente final.
 Gestão de Produção e Processos - FAL

Contraste de idéias
 Gestão de Produção e Processos - FAL

Um sistema enxuto de produção

Cinco princípios necessários para orientar a configuração de um sistema enxuto de
produção:
1. A definição detalhada do significado de valor de um produto a partir da perspectiva do cliente final,
em termos das especificações que este deveria ter, considerando aspectos relacionados ao seu preço e
ao tempo de produção;
2. A identificação da cadeia de valor para cada produto ou família de produtos e a eliminação das perdas;
3. A geração de um fluxo de valor com base na cadeia de valor obtida;
4. A configuração do sistema produtivo de forma que o acionamento da cadeia de valor seja iniciado a
partir do pedido do cliente ou; em outras palavras, a utilização de uma programação puxada;
5. A busca incessante da melhoria da cadeia de valor através de um processo contínuo de redução de
perdas.
Esquema do sistema de Produão
• Todo sistema de produção tem uma entrada um processamento e
uma saída.
• Em sistema de produção podemos gerar bens tangíveis e intangíveis.
• No fórum de discussão vamos socializar exemplos de bens tangíveis e
bens intangíveis justificando o seu esquema de produção.
Eficiência e Eficácia produtiva.
• Eficiência física
• Eficiência econômica

• Como calcular esta eficiência?????