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Treinamento

Empilhadeiras
OBJETIVO:

CAPACITAR de forma fácil e clara todos aqueles que necessitam dentro do seu
dia no trabalho operar uma ponte rolante ou uma talha elétrica.

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Arte do Armazenamento

- Alguns dos escritos (manuscritos) mais antigos da história


recuperados no Egito e antiga Babilônia (Iraque), revelam
que o armazenamento comercial era bem compreendido por
algumas das antigas civilizações.

- O Capítulo 41 do livro de
Gênesis, relata que José orientou a
família real do Egito para armazenar
alimento durante 7 anos, para
combater a fome que haveria de
ocorrer sobre a terra, em igual
período.
Arte do Armazenamento

Considerando a tradição que remonta a milhares de anos, os


progressos atuais são notavelmente recentes.

-Até que se começou a utilizar habitualmente os


veículos auto-elevadores, faz seis ou sete
décadas, o empilhamento era realizado da
mesma forma que no antigo Egito.

- As pilhas eram da altura de um homem ou um pouco mais


altas, se fosse usado o método de empilhamento escalonado
(pirâmide).
- Enquanto os registros de controle de estoque evoluíram das
tábuas de pedra ao papel e tinta, houve um progresso pobre para os
métodos de manejo.
Arte do Armazenamento

- A habilidade para levantar pesos se fez menos importante


que a operação de novos veículos industriais, esteiras
transportadoras e outros meios mecânicos.

- A crescente riqueza e o poder


aquisitivo dos consumidores, que
seguiram à Segunda Guerra
Mundial, causaram um enorme
aumento dos itens vendidos nos
pontos de venda e dos volumes a
controlar nos depósitos e
armazéns.
Arte do Armazenamento

A primeira empilhadeira surgiu em 1917


junto com o início da revolução
industrial. A necessidade de transportar
com agilidade e quantidades acelerou o
desenvolvimento de novos modelos e
marcas de empilhadeiras.

 As empilhadeiras hoje ultrapassa o setor industrial, elas estão presentes


no comércio, na construção civil, setor de transportes e outras áreas isso
devido ao mercado pedir agilidade.

 O mercado de trabalho para os operadores é outro fator que chama


atenção pois além de empregar como operador de empilhadeira também
valoriza o profissional.
Arte do Armazenamento

Ao mesmo tempo, o rápido aumento da


capacidade dos computadores, juntamente
com a diminuição do custo na informatização, se
transformou em elemento essencial ao
armazenamento, assim como as plataformas de
carga e os veículos industriais.

- Mas todos estes avanços, criaram a necessidade de aumentar a


perícia e o profissionalismo no manejo dos armazéns.
Legislação: NR 11

11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador


deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa
função.

11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser


habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um
cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a


revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta
do empregador.

11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de


advertência sonora (buzina).

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Legislação: NR 12

Capacitação.

12.135. A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e


equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados,
capacitados ou autorizados para este fim.

12.136. Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e


demais intervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação
providenciada pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os
riscos a que estão expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos
termos desta Norma, para a prevenção de acidentes e doenças.

12.137. Os operadores de máquinas e equipamentos devem ser maiores de


dezoito anos, salvo na condição de aprendiz, nos termos da legislação vigente.

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NÃO PODEM OPERAR EMPILHADEIRA

 Quem não souber ler e escrever;

 Quem for menor de 18 (dezoito anos);

 Quem tiver visão e / ou audição deficientes,


“sem a devida correção indicada” por
médico credenciado pela empresa;

 Quem estiver fazendo uso de medicamentos controlados (Temporariamente ou


não);

 O operador que não estiver fisicamente ou mentalmente capacitado conforme


determinação do Médico do Trabalho;

 Quem não for adequadamente instruído/treinado/capacitado;


TRANSPORTADORES INDUSTRIAIS

Equipamentos com forma motriz motriz


São todos os equipamentos operados por trabalhadores,
que utilizam motores tracionados por fontes de energia:
eletricidade ou à combustão (não sendo de tração
humana ou animal).

Exemplos: elevadores, guindastes, transportadores


industriais (empilhadeiras, paleteiras elétricas , etc)
pontes rolante e outras máquinas transportadoras.
TRANSPORTADORES INDUSTRIAIS

A família dos veículos industriais é formada por uma ampla


variedade de tipos e modelos. Por isso, abordaremos os mais
comuns usados nas operações de movimentação e
armazenagem de materiais.

1. Tipos de veículos destinados à movimentação horizontal:


- transpaleteiras (motorizadas)
- paleteiras (manuais)
- rebocadores (tratores, autocarrinhos, etc.)

2. Destinados à movimentação horizontal e empilhamento:


- empilhadeiras frontais
- empilhadeiras laterais/ retratil
- empilhadeiras especiais para armazenagem
TRANSPORTADORES INDUSTRIAIS

Equipamentos de
movimentação horizontal

Equipamentos de
movimentação horizontal
e vertical
TRANSPORTADORES INDUSTRIAIS

Paleteiras e transpaleteiras.
Qual é a diferença ?

A transpaleteira tem força


motriz própria e a paleteira
não, dependendo da tração
de seu operador.
EMPILHADEIRA

A EMPILHADEIRA
EMPILHADEIRA

Conhecimento do equipamento:

• veículo motorizado
• dotado de torre para
elevação de carga
• tração dianteira

• direção nas rodas traseiras

• carga equilibrada com ajuda do contrapeso.


EMPILHADEIRA

A eficiência de um operador,
vai depender de:
• sua experiência;

• seus reflexos nas operações;

• observância das normas de segurança;

• do conhecimento dos pontos de manutenção,


cuja verificação diária é de sua responsabilidade.
EMPILHADEIRA

Princípio de equilíbrio entre a carga e a empilhadeira :


• Lembra-nos a gangorra:

- Peso nas duas extremidades

- Funciona se os pesos forem


semelhantes.

- Se diferentes, deve ser compensado


aproximando mais o peso maior do
meio da gangorra (ponto de apoio)
EMPILHADEIRA

Princípio de equilíbrio entre a carga e a empilhadeira :

- Quando aproximamos o peso maior


do ponto de apoio e mantemos o
peso menor no extremo mais distan-
te, estamos aplicando a idéia da
“ALAVANCA”.

- Na sua forma mais primitiva, a


alavanca era feita com pedaço de
tronco ou galho de árvore, sendo
usada para remover pedras.
EMPILHADEIRA

Princípio de equilíbrio entre a carga e a empilhadeira :

• Na empilhadeira, a idéia utilizada é semelhante à idéia


da gangorra e da alavanca:

- Rodas dianteiras (mais próximas


da carga) funcionam como ponto
de apoio.

- O contrapeso fica numa extremi-


dade e a carga na outra.
EMPILHADEIRA

• Fica fácil perceber, que a mesma empilhadeira de 2000


Kg, consegue levantar a primeira caixa, mas não a
segunda.

Por que?

A dimensão da caixa é maior, deslocando o centro da


carga com relação à empilhadeira.
EMPILHADEIRA

Princípio de equilíbrio entre a carga e a empilhadeira :

• Apanhar volumes com centro de carga maior que o


especificado, compromete a estabilidade frontal do
equipamento:

- Afasta o centro da carga


do ponto de apoio.
EMPILHADEIRA

Princípio de equilíbrio entre a carga e a empilhadeira :

• Para se manter as
cargas bem firmes, o
comprimento dos garfos
deve atingir, pelo menos,
¾ da profundidade da
carga, ou seja 75% desta.
EMPILHADEIRA

•Ponto importante que deve ser conhecido é a


“idéia” de estabilidade lateral, ou seja, como
operar a máquina sem correr o risco de que ela
tombe para os lados.

• Sua base é feita em três pontos: dois deles


estão na parte frontal da máquina. O terceiro
ponto é o de união entre o chassi e o eixo de
direção.
EMPILHADEIRA

Ponto Central de Gravidade: importa na estabilidade


lateral é o ponto central da gravidade, que está em
um lugar diferente do ponto da empilhadeira e do
ponto de carga.

• Este terceiro ponto vai ser o


resultado da combinação dos dois
primeiros, e vai variar com toda a
movimentação feita com a carga, seja
através da inclinação da torre, seja
através da elevação dos garfos, ou
ainda as duas ações, de eleva-ção e
inclinação, conjugadas.
EMPILHADEIRA

Ponto Central de Gravidade


• Desta forma, se elevarmos a torre, o centro de gravidade vai
ficar cada vez mais alto, proporcional à elevação.

• Quando inclinamos a torre para trás, o centro de gravidade da


máquina e o centro de gravidade da carga, vai se deslocar no
sentido da parte posterior da máquina.
EMPILHADEIRA

Ponto Central de Gravidade


•No momento em que a empilhadeira passa sobre uma pedra ou
buraco, se a ponta do prumo que foi amarrado ao centro da
gravidade, cair para fora da base, a empilhadeira tomba.

• Recomendação: A carga deve ser


transportada com pouca elevação de
torre e com esta inclinação para
trás, apenas o suficiente para
acomodar a carga nos garfos.
Assim, a ponta do prumo fica mais
próxima da parte frontal da máquina e
tem mais espaço para “balançar”.
EMPILHADEIRA

Ponto central de gravidade


• Veículo vazio

• Veículo carregado
EMPILHADEIRA

Ponto central de gravidade


• Carga elevada inclinada para trás

• Carga elevada inclinada para a frente


EMPILHADEIRA

Ponto central de gravidade

• Centro de carga além do especificado

• Veículo faz giro rápido


EMPILHADEIRA

Ponto central de gravidade


• Carga açambarcada à direita

• Veículo tomba
EMPILHADEIRA RETRATIL

1. Torre de elevação – composta por 3 quadros de elevação.


2. Proteção de carga
3. Porta garfos – suporta os garfos, centraliza e desloca os garfos para os lados direito e
esquerdo.
4. Garfos- são ajustáveis as distâncias entre os garfos e são apoiados no porta garfos.
5. Dispositivo de avanço e recuo da torre.
6. Proteção das rodas de carga.
7. Rodas de carga.
8. Bateria
9. Trava da bateria.
10. Sapata de apoio.
11. Roda de tração
12. Proteção contra choques.
13. Pedal do homem morto.
14. Cabine de Operação- assento do operador, volante, controles e painel informativo.
15. Proteção do operador.
16. Strobo.
17. Farol.
18. Sensor PNP de avanço e recuo do retrátil.
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA

Chave geral – quando acionado, ativa totalmente o sistema elétrico.


Válvulas controladoras de fluxo - controlam a velocidade de descida do porta garfos, garfo e carga, à um limite seguro.
Proteção contra choques (12) – protege o redutor da tração e a roda contra choques.
Proteção das rodas de carga (6) – impossibilita que o palete entre em contato com as rodas de carga, causando danos às
mesmas.
Corte de elevação – evita a descarga total da bateria. A elevação é desativada quando a bateria atinge 20% de capacidade
residual. A translação do equipamento ainda é viável a fim de possibilitar sua locomoção até a área de recarga de baterias.
Proteção do operador com grades (15) – evita que cargas de grandes e médias dimensões atinjam o operador.
Pedal do homem morto (13) – enquanto pressionado, ativa o sistema elétrico de tração.
“Auto-chek” – verifica todo sistema eletro-eletrônico de tração, elevação e direção do equipamento toda vez que se liga a
empilhadeira. Caso detecte alguma falha, não permite o uso do equipamento e informa a respectiva mensagem de falha no
painel informativo.
Freio eletromagnético – situado no motor de tração, atua e imobiliza o equipamento por ação de molas em qualquer
situação de emergência.
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA

Faróis (17) – acionado automaticamente ao se acionar a chave geral.


Luz strobo (16)– acionado automaticamente ao se acionar a chave geral.
Sapata de apoio (10) – dispositivo que entra em contato com o piso se o
equipamento iniciar o tombamento lateral. Impede o tombamento lateral em situações
amenas.
Proteção de carga (2) – evita quedas de carga para cima do equipamento.
Trava de bateria (9)-imobiliza bateria durante deslocamento da empilhadeira.
CABINE DE COMANDO

1. Volante com punho


2. Chave de contato
3. Alavanca de controle de inclinação da coluna de
direção
4. Painel informativo
CABINE DE COMANDO

5. Pedal do acelerador
6. 6. Pedal do homem morto
7. 6.1. Sensor PNP
CABINE DE COMANDO

7. Fingertip de elevação da torre.


8. Fingertip de avanço e recuo do retrátil
9. Fingertip de inclinação dos garfos
10. Fingertip de deslocamento lateral dos garfos.
11. Selecionador do sentido de direção
12. Selecionador de Velocidade
13. Atuador da Buzina
14. Chave geral.
PAINEL INFORMATIVO

1. Indicador de bateria – Indica percentualmente a carga de bateria.


2. Velocímetro – Indica a velocidade (Km/h) em que o equipamento esta se deslocando.
3. Altímetro – Indica a altura em que o garfo se encontra com relação ao piso.
4. Botão de seleção “Esquerda”
5. Botão de seleção “Cima”
6. Botão “Selecionar”
7. Botão de seleção “Baixo”
8. Botão de seleção “Direita”
9. Indicador de Erro – É acionado quando o sistema detecta um erro no equipamento.
10. Freio de estacionamento – Indica que o equipamento se encontra freado e estacionado.
11. Indicador de velocidade – Indica a velocidade de deslocamento selecionada, sendo “Tartaruga” a
velocidade lenta e “Lebre” a velocidade alta.
12. Indicador de sentido de direção – Indica a direção em que o equipamento irá se deslocar.
13. Indicador de posição da roda de direção – Indica em que posição a roda de direção se encontra.
14. Indicador Dia/Hora
15. Horímetro – Indica o tempo acumulado em horas em que o equipamento foi utilizado.
ADESIVOS E PLAQUETAS

Os seguintes adesivos informativos são fixados no equipamento:

ADESIVOS DE ALERTA
ADESIVOS E PLAQUETAS

CAPACIDADE RESIDUAL

A plaqueta de CAPACIDADE RESIDUAL informa as cargas máximas em função da altura.

É a capacidade nominal que a empilhadeira tem para elevar com equilíbrio e


segurança a carga. Esta capacidade é alterada dependendo do peso, da dimensão e da
altura de elevação. Podemos fazer uma analogia com uma gangorra, sendo a Caixa 1 a
carga (mais leve), e a Caixa 2 a empilhadeira (mais pesada). Em uma situação normal,
em que se respeite a Capacidade Residual, a Caixa 2 que representa a empilhadeira
deverá ficar sempre embaixo para haver o equilíbrio desejado (imagem 1).
ADESIVOS E PLAQUETAS

CAPACIDADE RESIDUAL

A plaqueta de CAPACIDADE RESIDUAL informa as cargas máximas em função da altura.

Mas se você exceder o peso da Caixa 1 (carga), ela ficará embaixo e a Caixa 2 (empilhadeira) será
levantada. Resultado: um previsível tombamento da máquina.

 
ADESIVOS E PLAQUETAS

A plaqueta de CAPACIDADE RESIDUAL informa as cargas máximas em função da altura.


PLAQUETAS DE NÚMERO DE SÉRIE

Os produtos PALETRANS são associados a números de séries, tais números


representam um controle interno da fábrica.
Neste equipamento há duas plaquetas contendo números de série distintos. Uma
plaqueta com o número de série do chassi e outra com número de série da torre de
elevação.
FUNCIONAMENTO

Primeira operação

Se o equipamento foi fornecido desmontado, deve-se solicitar a entrega técnica, na qual o


equipamento será montado e testado pelo serviço autorizado do fabricante, além de serem
fornecidas todas as instruções para a utilização segura do equipamento. Uma vez que o
equipamento é montado e testado pelo serviço autorizado do fabricante, ele está pronto para a
utilização pelo usuário.
Se o equipamento estiver estacionado e desligado, é importante a seguinte sequência de
operação:

1. Inserir a tomada da bateria no conector fêmea do equipamento (1).


2. Puxar o botão de parada de emergência (14-Figura 1).
3. Girar chave de contato (8 – Figura 1).
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O painel indicativo realizará um “auto-check” e indicará a logomarca PALETRANS e, logo após,


as barras de carga da bateria. A empilhadeira está pronta para ser operada.
PARA MOVER A EMPILHADEIRA

1. Pressionar o pedal do homem morto (6-FIGURA 3).


2. Selecionar o sentido de direção (frente ou ré) pelo atuador (11-FIGURA 4). Verifique no visor (4-
FIGURA 2) o sentido de direção (indicado por uma seta).
3. Pressionar suavemente o acelerador (5-FIGURA 3).
4. Caso deseje, selecione “tartaruga” para velocidade reduzida ou “lebre” para maior velocidade de
deslocamento no atuador (12- FIGURA 4).
5. Reduzindo-se a pressão sobre o pedal acelerador, o equipamento reduz sua velocidade através
de uma frenagem eletrônica controlada. Ao se retirar o pé do acelerador, a frenagem ocorre
automaticamente.
ATENÇÃO

Pressione o botão de emergência somente em caso de extrema necessidade. Desta forma, todo o
sistema elétrico é desativado e o freio é acionado imediatamente. A natureza do piso tem influência
no espaço necessário para a parada total do equipamento.
Pressione o atuador da buzina (13- FIGURA 4) se necessário, ou para sinalizar a passagem do
equipamento por locais em uma visibilidade adequada.
Nunca pressionar o pedal de homem morto antes de puxar o botão de emergência ou acionar
chave de contato.
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA NR 12

12.56. As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de


emergência, por meio dos quais possam ser evitadas situações de perigo latentes e
existentes.
 
12.56.1. Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados como
dispositivos de partida ou de acionamento.
 
12.56.2 Excetuam-se da obrigação do item 12.56 as máquinas manuais, as máquinas
autopropelidas e aquelas nas quais o dispositivo de parada de emergência não
possibilita a redução do risco. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro
de 2015)
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA NR 12

12.57. Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em locais de fácil acesso e
visualização pelos operadores em seus postos de trabalho e por outras pessoas, e mantidos
permanentemente desobstruídos.
 
12.58. Os dispositivos de parada de emergência devem:
a) ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar as condições de operação
previstas, bem como as influências do meio;
b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a medidas adequadas de proteção
ou a sistemas
automáticos de segurança;
c) possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou outros que possam necessitar
da sua utilização;
d) prevalecer sobre todos os outros comandos;
e) provocar a parada da operação ou processo perigoso em período de tempo tão reduzido quanto
tecnicamente possível, sem provocar riscos suplementares;
f) ter sua função disponível e operacional a qualquer tempo, independentemente do modo de
operação; e (Alterada pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
PARA ELEVAR, ABAIXAR E DESLOCAR LATERALMENTE OS GARFOS.

 Puxar o fingertip de elevação (7-FIGURA 4) para elevar os garfos. Empurrar para


abaixar os garfos. O controle de velocidade de elevação e descida é decorrente do
deslocamento do fingertip (quanto maior deslocamento, maior velocidade).
PARA AVANÇAR OU RECUAR A TORRE DE ELEVAÇÃO.

Empurrar o fingertip de avanço para avançar a torre. Puxar para recuar a torre.

PARA INCLINAR OS GARFOS.

Puxar o fingertip de inclinação para elevar a ponta do garfo (inclinar para cima). Empurrar para
abaixar a ponta do garfo (inclinar para baixo).

PARA DESLOCAR OS GARFOS LATERALMENTE.

 Puxar o fingertip do deslocador para deslocar os garfos para a direita. Empurrar para
deslocar os garfos para a esquerda.

ATENÇÃO: Nunca acionar fingertip antes de puxar o botão da chave geral ou chave de contato.
PARA ESTACIONAR A EMPILHADEIRA.

Retirar o pé do acelerador. O freio atua automaticamente e imobiliza o equipamento mesmo em


rampas até 10%
Retornar o atuador selecionador de sentido de direção para a posição “neutra”.
Desligar a chave de contato. Não mantenha a chave de contato no equipamento enquanto o
mesmo estiver fora de uso.
Retirar a tomada de bateria do equipamento.

ATENÇÃO: Por medida de segurança, não estacione o equipamento com os garfos elevados.
TROCAS DA BATERIA

 A bateria está localizada sob o painel de comando e repousa sobre os roletes.


Para a sua remoção é necessária a utilização de um carro suporte de bateria
específico para tal uso.
TROCAS DA BATERIA

Para remoção da bateria

Desligar a chave de contato.


Pressionar o botão de emergência.
Retirar a tomada de bateria do equipamento (A).
Para tirar a trava da bateria (b), basta puxá-la para cima.
Encoste o carro suporte da bateria até que a trava do carro encaixe no rasgo existente no chassi.
Certifique-se que a trava tenha encaixado no rasgo (C), tentando afastar o carro suporte da
empilhadeira.
Puxe a bateria em direção ao carro suporte e role a bateria até que a mesma tenha sido
totalmente removida da empilhadeira.
TROCAS DA BATERIA

Para recolocação da bateria

Seguir o inverso das instruções anteriores.


Assegure-se de repor uma bateria de mesmo peso, capacidade e dimensões da original.
Após voltar a bateria para o suporte, recoloque a trava imediatamente (B).
OPERAÇÃO E TRANSPORTE DE CARGAS.

ATENÇÃO: Diariamente o operador deve verificar os seguintes itens antes de iniciar a operação do
equipamento:

O funcionamento dos freios de serviço e estacionamento.


Examinar visualmente os garfos.
Examinar visualmente as rodas.
O estado de carga da bateria.
O nível do eletólito da bateria.
Verificar todos os dispositivos de segurança.
OPERAÇÃO E TRANSPORTE DE CARGAS.

Transporte de cargas

ATENÇÃO: A pressão de trabalho do equipamento é de 140 a 180bar desconsiderando picos.

Antes de elevar ou abaixar uma carga, ajuste a abertura entre os garfos adequadamente. Quanto
maior a distância entre eles, maior a estabilidade da carga. O porta garfos é dotado de rasgos (A)
para o encaixe dos garfos.

Ajuste da distância entre os garfos:

Elevar a alavanca de travamento (B), deslocar o garfo para a posição desejada e soltar a alavanca,
assegurando-se que a trava encaixou em um dos rasgos. Certifique-se que os dois garfos estão
travados tentando movê-los para os lados.
Certifique-se da existência do parafuso topador nas extremidades laterais do porta garfos (C).
OPERAÇÃO E TRANSPORTE DE CARGAS.
OPERAÇÃO E TRANSPORTE DE CARGAS.
OPERAÇÃO E TRANSPORTE DE CARGAS.
OPERAÇÃO E TRANSPORTE DE CARGAS.
OPERAÇÃO E TRANSPORTE DE CARGAS.
OPERAÇÃO E TRANSPORTE DE CARGAS.
MANUTENÇÃO

Observações:

Para garantir que sua empilhadeira opere em segurança e por um longo período, é
obrigatória a manutenção periódica.
A frequência com que a manutenção é realizada depende da quantidade de horas e das
condições ambientais que o equipamento fica sobre operação, deste modo, a utilização em
múltiplos turnos ou em um ambiente de trabalho com poeiras, requer manutenções mais
frequentes.
Se, em geral, a inspeção e a manutenção não são realizadas, os problemas precisam ser
descobertos e solucionados no momento adequado.
Utilize peças sobressalentes originais da Paletrans.
Para troca de óleo consulte tabela de lubrificantes,
MANUTENÇÃO

Não jogue fora o óleo ou o líquido eletrolítico residual sem levar em consideração a
legislação de proteção ambiental local.
A manutenção deve seguir a programação, conforme tabela do grafico.
Depois da realização da manutenção, elabore um registro com relatório.
A empilhadeira não deve ser consertada por pessoal sem treinamento.

ATENÇÃO: Antes de iniciar qualquer manutenção no equipamento certifique-se que:

1.A tomada de bateria não está conectada ao equipamento.

2. O sistema hidráulico está despressurizado. Para despressurizá-lo abaixe os garfos até


o piso e mantenha nesta posição por alguns segundos. Libere a alavanca de controle de
elevação/descida.
PRIMEIRA INSPEÇÃO

É recomendável que se realize a primeira inspeção após 50 e 100 horas de uso.


Verificar nível de óleo do reservatório hidráulico através do visor de nível (1) – foto abaixo.
Verificar nível de óleo do redutor da tração através do bujão (2).
Examinar torque de aperto das porcas da roda de tração. Deve-se encontrar 140Nm.
Examinar todas as vedações hidráulicas quanto à vazamento.
Examinar todos os conectores elétricos.
Verificar funcionamento do sensor de proximidade (3)
BATERIA

É recomendável seguir o procedimento do fabricante da bateria quanto a manutenções


preventivas e corretivas.
LUBRIFICANTES UTILIZADOS NO EQUIPAMENTO OPERANDO EM AMBIENTES COM TEMPERATURAS
POSITIVAS

 Fluido de freio
ATÉ DOT 3

 Óleo do sistema hidráulico


Óleo mineral, viscosidade 68cSt @ 40°C, DIN 51524

 Óleo do redutor de tração


Óleo multiviscoso 75W80, 75W85 ou 75W90

 Correntes – Spray para correntes


Fluido lubrificante semi-sintético, viscosidade 215mm2/s @ 40°C, temperatura de serviço – 15°C a 150°C

 Perfis da torre de elevação e das patolas (pistas de rolamento)


Graxa de lítio, classe NLGI 2

 Rolamento de giro do redutor de tração


Graxa de lítio, classe NLGI 3
TABELA DE LUBRIFICANTES
PRINCÍPIO BÁSICOS
PRINCÍPIO BÁSICOS

Como operar empilhadeira


• Até este ponto, já foi mostrado como o operador deve agir para
manter a estabilidade e quais as partes da máquina e seu
funcionamento.
•Quatro regras básicas para operar uma empilhadeira :

1. A empilhadeira é dirigida pelas rodas traseiras.

2. A empilhadeira é mais facilmente manobrável com carga, que sem


carga.

3. A empilhadeira trabalha tanto para frente como para trás,


indistintamente.

4. Muitas vezes a empilhadeira é dirigida com uma só mão, ficando a


outra para manejar os controles.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Dirigida pelas rodas traseiras


O conhecimento desta regra, é fundamental na operação da máquina,
pois o fato de ter as rodas de direção na parte posterior, faz da
empilhadeira um veículo que executa manobras com mais facilidade
que os outros.

Para tornar as manobras ainda mais


fáceis, além da direção na traseira, as
rodas de direção fecham muito mais, o
que exige maior cuidado na
aplicação, pois se uma curva for
tomada em excesso de velocidade, a
empilhadeira pode “sair” de traseira,
ou então o operador pode perder seu
controle.
PRINCÍPIO BÁSICOS

A carga facilita as manobras

Lembrando o princípio de equilíbrio frontal da empilhadeira, é fácil


entender esta regra, pois no momento em que a empilhadeira
estiver carregada, corresponderá à colocação, na extremidade da
gangorra, oposta ao contrapeso, ao peso necessário para
equilibrar o sistema.

Desta forma, vai ser aliviado o peso


sobre as rodas de direção,
tornando mais fáceis as
manobras.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Trabalha para frente e para trás

A caixa redutora reversora, permite que a empilhadeira tenha a


mesma quantidade de marchas para frente e para trás.

Quando a carga a ser


transportada, não permitir perfeita
visibilidade ao operador, o
deslocamento deve ser feito em
ré, seja qual for a distância a ser
percorrida.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Dirigindo com uma das mãos

Como além das alavancas


normais de um automóvel, a
empilhadeira é dotada de
alavanca de mudança de
direção, alavancas de
controle hidráulico, etc. , o
operador deve saber
conduzir seu equipamento
utilizando uma só mão,
deixando a outra livre para
manejar os comandos.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Principais pontos de sua máquina


- Verificar nível do óleo do motor;
- Verificar nível do óleo hidráulico;
- Verificar nível da água do radiador;
- Abastecimento;
- Verificar pneus, retirando pregos, cavacos, lascas e quaisquer
materiais estranhos;
- Verificar funcionamento de freios, direção, luzes e buzina;
- Verificar funcionamento dos instrumentos: amperímetro, lâmpada
de pressão de óleo, etc.

Depois de examinados todos os pontos, o operador estará pronto


para começar sua jornada de trabalho.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Colocando o equipamento em operação

Seja qual for o tipo de combustível usado, o operador deve verificar


se a alavanca de câmbio está em ponto morto.

A seguir, deve dar a


partida no motor e
deixar esquentar o
equipamento.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Se for movida à GLP?


Em se tratando de empilhadeira movida a GLP, as providências
a serem tomadas são:

- Abrir o registro do cilindro de gás;


- Acionar o afogador pelo tempo máximo
de 5 segundos;
- Comprimir totalmente o pedal do
Acelerador;

- Dar a partida no motor. Não conseguindo a partida, após a


terceira tentativa, fechar o registro de gás e comunicar à
manutenção.
Obs.: Os intervalos entre uma partida e outra, deve ser de no
mínimo 30 segundos, para com isso evitar o acúmulo de gases.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Indicações de operação mal feita

Um forte indício de que a


operação está sendo mal
feita, é a constante parada
da máquina, para reparos
em partes que trabalham
engraxadas e as marcas
de pneus deixadas no
chão, seja por arrancadas
rápidas ou por freadas
bruscas.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Mudanças de marcha

Depois de iniciar o movimento, o operador deve procurar


mudar as marchas de força para as de velocidade, sempre
que isto for possível.

Para evitar trocas de marchas


desnecessárias, que cansam
o operador e desgastam a
máquina, antes de iniciar seu
caminho, o operador deve
imaginar o percurso que vai
fazer, e mentalmente
programar as trocas de
marcha.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Mudança de sentido de deslocamento

Se for necessário mudar o


sentido de deslocamento de
frente para ré, ou vice-versa,
o operador deve esperar a
empilhadeira parar
totalmente, para depois
engatar o sentido desejado.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Rampas

Para subir ou descer uma rampa, o operador deve


sempre manter a carga apontada para o alto da rampa,
ou seja deve subir de frente e descer de ré.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Estacionar o equipamento
Quando for estacionar a empilhadeira, o operador deve baixar os
garfos, tomando o cuidado de incliná-los levemente para
frente, para fazer com que aponta dos garfos, que são chanfrados,
fiquem bem rentes ao chão.

Depois disso, deve desligar o motor, engatar uma marcha


baixa e puxar o freio de mão.

Sendo a empilhadeira a gás,


colocar em ponto morto, puxar o
freio de mão, fechar o registro
do cilindro de gás e, após
“morrer” o motor, desligar a
chave, engatar uma marcha baixa.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Altura do garfo em operação

Deve-se lembrar
também que a altura
de levantamento dos
garfos, para a
operação, não deve
ser maior que 15 cm,
a não ser que as
condições do piso
exijam algo diferente.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Operador Responsável

De tudo que foi visto, pode-se chegar à conclusão que o


operador da empilhadeira, deve ser alguém responsável
pelo seu equipamento e pelas cargas que transporta.

Deve possuir bons


reflexos e bom senso
de distância e altura,
bem como deve
sempre aumentar sua
experiência, como
profissional que é.
PRINCÍPIO BÁSICOS

Encerramento do módulo

Qualquer pessoa tem condições de operar uma


empilhadeira, mas somente pessoas treinadas podem
fazê-la com segurança.

Portanto, só operadores
treinados, qualificados e
responsáveis, devem dirigir os
equipamentos da empresa.
REGRAS DE SEGURANÇA
REGRAS DE SEGURANÇA

Qualificação profissional

• O operador de empilhadeira deve possuir CNH, com


exame médico válido.

• Deve passar por exame médico completo, anualmente.

• Deve passar por treinamento de


qualificação inicial e anuais de
reciclagem.

• Deve portar, visivelmente,


cartão que o identifique como
operador de empilhadeira.
REGRAS DE SEGURANÇA

Abastecimento da máquina
As empilhadeiras devem ser abastecidas nos locais e por pessoas
previamente designados. Nesta operação, são imprescindíveis
procedimentos de segurança:

- Não trocar botijão de gás ou transferir


gás para o botijão, com o motor ligado.
- É rigorosamente proibido fumar.
- Não usar fósforo ou isqueiro para
verificar vazamentos.
- Se for necessário manusear
conexões de mangueiras, utilize luvas de raspa.
- Se for necessário manusear cilindro de gás, não faça esforço físico em
posição inadequada ou em excesso. Solicite ajuda para elevar o cilindro
até seu suporte.
REGRAS DE SEGURANÇA

Elevação de transporte de cargas


Evite levantar ou transportar qualquer carga que ultrapasse a
torre da máquina, que possa cair sobre o operador ou
qualquer outra pessoa.

A empilhadeira tem protetor


para o operador, que o protege
contra quedas de objetos, mas
não o protege contra todos os
acidentes.
REGRAS DE SEGURANÇA

Passageiros à bordo

Nunca leve passageiros na empilhadeira.


Se for necessário elevar pessoas, deve
ser usada uma plataforma de
segurança, com protetores laterais, a
qual deverá estar bem presa aos garfos.
REGRAS DE SEGURANÇA

Posição do operador na máquina

Mantenha os braços e pernas


dentro do compartimento do
operador. Principalmente, ao
operar em espaços apertados,
isso pode tornar-se extrema-
mente perigoso.
REGRAS DE SEGURANÇA

Estacionamento da empilhadeira

Quando deixar a empilhadeira,


desligue o motor, chave geral
e feche a válvula de gás,
engate uma marcha, abaixe
completamente os garfos e
puxe o freio de mão.
Quando estacionar numa
rampa, calce as rodas.
REGRAS DE SEGURANÇA

Descida frontal de rampas

Não desça rampas de frente


com a máquina carregada.
A carga, além de escorregar
dos garfos, pode também
tombar a máquina.
Mantenha sempre a carga
voltada para o alto da rampa.
REGRAS DE SEGURANÇA

Abastecimento com motor ligado

Pelo alto risco que trás, mais


uma vez lembramos que não
deve ser abastecida a máquina,
com o motor em
funcionamento.
Incêndios e explosões
podem ocorrer, por não
observar esta simples regra.

Lembre-se: desligue o motor, abaixe completamente


os garfos e não fume.
REGRAS DE SEGURANÇA

Partidas e freadas bruscas

Devem ser evitadas.

Freadas bruscas, podem


ocasionar a queda da
carga.

Lembre-se: marcas de pneus no piso, são sinais de uma


má operação.
REGRAS DE SEGURANÇA

Espaços para circulação

Observe cuidadosamente
o espaço que você deverá
usar, para evitar batidas.

Especialmente, com os
garfos, torre de elevação,
protetor de operador e
contrapeso.
REGRAS DE SEGURANÇA

Espaços para circulação

- Observe cuidadosamente a
aproximação de pedestres.
- Nunca eleve a carga se
outras pessoas estiverem
próximo à área de operação.
- A segurança delas depende
de você.
REGRAS DE SEGURANÇA

Uso da buzina e evoluções

- Não dirija pregando sustos


em seus companheiros ou
fazendo evoluções a título de
exibição.
REGRAS DE SEGURANÇA

Capacidade nominal da máquina

Não transporte cargas superiores


à capacidade da máquina.

Não movimente cargas instáveis


ou desequilibradas.

Não transporte cargas apoiadas


em um só garfo.
REGRAS DE SEGURANÇA

Centralização da carga transportada

Centralize bem a carga sobre


os garfos, de maneira que
não fique muito peso para um
lado só, especialmente para
cargas largas.
REGRAS DE SEGURANÇA

Encoste a carga a ser transportada

Toda carga a ser transportada,


deve ser encostada no carro de
elevação do equipamento.

Transporte de carga elevada

Nunca transporte uma carga elevada.


Quando as cargas são transportadas
em posição elevada, a estabilidade da
máquina fica reduzida.
REGRAS DE SEGURANÇA

Visibilidade de segurança

Para melhor visibilidade e


segurança, transporte as cargas
grandes em marcha ré, mas
sempre olhando na direção do
movimento, mantendo a carga
normalmente inclinada para trás,
especialmente em rampas.
REGRAS DE SEGURANÇA

Posição da torre para elevação de carga

Eleve ou abaixe a carga, sempre


com a torre na posição vertical,
ou um pouco inclinada para trás.

Incline para frente cargas


elevadas, somente quando elas
estiverem sobre o local de
empilhamento.
REGRAS DE SEGURANÇA
Não reboque com seu equipamento ou deixe
ser rebocado

Não use sua empilhadeira para empurrar ou rebocar


outra; não permita também que ela seja empurrada ou
rebocada por qualquer outra.
REGRAS DE SEGURANÇA

Reparos nas empilhadeiras

Somente a equipe de manutenção


poderá realizar reparos nas
empilhadeiras.

Quando o operador notar


qualquer irregularidade, deverá
comunicar à chefia e levar o
equipamento até a oficina, se o
veículo estiver funcionando.

Caso não esteja funcionando a


máquina, chamar o mecânico no
local.
REGRAS DE SEGURANÇA

Segurança Pessoal

Por que usar o cinto de Segurança??


• Empilhadeira é um veículo instável, mesmo em
velocidade baixa por força de alguma manobra
arrojada, ou buracos ela pode tombar e
esmagar o operador.
• O cinto prende o operador no assento, e isso
evita que o mesmo tente sair, ou que caia
embaixo da empilhadeira e seja esmagado
como acontece em alguns dos acidentes.
• O mais seguro é sempre ficar amarrado ao
equipamento. E assim, depois do tombamento
o operador pode se soltar o cinto e sair em
segurança. O tombamento tem o risco elevado
com a possibilidade de esmagamento do
operador.
REGRAS DE SEGURANÇA

O uso do cinto é obrigatório segundo a legislação de segurança – NR

- NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos


Anexo II, Item 1.1
• 1.1. A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou
autopropelidas, deve ser constituída das etapas teórica e prática e
possuir o conteúdo programático mínimo descrito nas alíneas do item 1
deste anexo e ainda:
a) noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde
no trabalho;

• NR 12 Anexo XI Item 9
9. As máquinas autopropelidas devem possuir Estrutura de Proteção na
Capotagem – EPC e cinto de segurança, exceto as constantes do Quadro II
deste anexo, que devem ser utilizadas em conformidade com as
especificações e recomendações indicadas nos manuais do fabricante.

Vídeo NAPO – Movimentos Seguros


REGRAS DE SEGURANÇA

EPI´s

• Quais EPIs devem ser usados na sua área?

E também!!!!
REGRAS DE SEGURANÇA

Não esqueça

- Dirija com cuidado.


- Observe as regras de trânsito
e mantenha sempre o controle
da máquina.
- Respeite as normas e dirija
com segurança.
- Operador eficiente é aquele
que dirige com cuidado.
1 – Frear gradualmente, tendo cuidado
especial em rampas.
Se não for possível evitar rampas, a
carga deverá estar virada para o lado
da rampa.

2 – Coloque os garfos bem centralizados


sob o palete.
3– Arrancar, frear e girar demasiada-
mente rápido não economiza tempo
e nem espaço.

4 – Se o comprimento dos garfos


exceder ao do palete, um bom
conselho : trace uma marca nos
garfos que indique até onde
introduzí-los, deixando os rodízios
livres. Estes últimos, quando
bloqueados, podem danificar o
palete quando da elevação.
5– Concentre-se na condução.
Qualquer pessoa pode sair
correndo da primeira esquina.
Seja igualmente prudente
como que conduzindo um
automóvel.

6 – Comprove a estabilidade da
carga sobre a paleteira ou
transpaleteira. Se for frágil,
baixe-a suavemente.
7– As baterias descarregadas
reduzem a velocidade da trans-
paleteira. Para economizar
esforço físico, comprove a
carga total das baterias.

8 – Nas descidas, coloque-se


sempre atrás da transpaleteira.
Esteja preparado para usar o freio
de mão e baixar a carga rapida-
mente.
Lembre-se que também poderá
frear com o motor.
9– Preste atenção ao dar marcha
à ré perto de uma parede ou
coluna. Só as transpaleteiras
possuem dispositivo automático
de segurança para evitar que tal
situação provoque acidentes.

10 – Verifique a capacidade do
equipamento para movimentação
e elevação sem forçar os mecanis-
mos, antes de baixar a carga.
Evitará esmagar alguns pés!
11 – Não utilize o equipamento
como patinete.

12 – No corredor deve caber a


paleteira e o operador.
13 – Deixe a largura de um
sapato entre paletes.

14 – Gire quando a ponta do


garfo estiver justamente em
frente ao bloco ou viga do
palete.
Operador!!!!
Lembre-se:
“Você é o único
responsável”
REGRAS DE SEGURANÇA

O PALLET
REGRAS DE SEGURANÇA

O PALLET

O que é o Pallet
É o instrumento de movimentação mais usado no
mundo.
Consiste de uma estrutura sobre a qual
podemos colocar materiais para que sejam
movimentados e armazenados.
Podem ser feitos de diversos materiais e
em diversas formas.
REGRAS DE SEGURANÇA

O PALLET

Benefícios
- Com a paletização, as empresas conseguem
economizar, em média, de 40% a 45% do custo
de manuseio.
- O tempo de manuseio é reduzido, resultando
em economia de homens/horas/trabalhadas.

- Simplifica o recebimento das mercadorias e


diminuem as imprecisões de contagem e
controle de estoque.
- Permite uma redução considerável das perdas
por avarias dos produtos.
REGRAS DE SEGURANÇA

O PALLET

Benefícios
- Permite uma redução do tempo de carga e
descarga :

• aumenta a capacidade de carregamento


das docas e terminais ;

• reduz o custo de veículos parados ;

• aumenta gradualmente a utilidade dos


equipamentos ;

• aumenta o número de viagens por


veículo.
REGRAS DE SEGURANÇA

O PALLET

Movimentação
- Os princípios mais importantes, relativos a
manuseio de cargas, os quais se aplicam a todos
os programas de movimentação são :

• manusear unidades tão grandes quanto


possíveis, dentro dos limites de segurança,
ergonomia e praticidade;
• manusear os materiais, o mínimo de vezes
possível;
• utilizar equipamentos mecânicos ao invés
de movimentação manual.
REGRAS DE SEGURANÇA

O PALLET

O Pallet danificado
O Pallet danificado é aquele
inadequado para armazenar
e movimentar nossos
produtos, matéria-prima e/ou
material de embalagem.

- Qualquer estrutura que possa causar algum


dano aos produtos ou funcionários é conside-
rado danificado, devendo ser separado.
- São considerados danificados os pallets que
apresentarem os seguintes problemas:
REGRAS DE SEGURANÇA

O PALLET

O Pallet danificado

• tábua solta • prego exposto

• tábua quebrada • toco solto

• tábua lascada • toco faltando

• tábua faltando • pallet sujo


REGRAS DE SEGURANÇA

O PALLET
Separação
A qualidade dos Pallets só pode ser checada por
pessoas que os manuseiam um a um.
Cada empresa, deve ter seu procedimento próprio
para efetuar a separação.

Recuperação
A recuperação corretiva é feita
individualmente, de acordo com a
necessidade de cada pallet.
E é importante este procedimento,
visto que o custo médio unitário do
pallet é de US$ 25,00.
REGRAS DE SEGURANÇA

O PALLET

Cuidados especiais
Devem ter cuidados especiais as pessoas cujo
trabalho está diretamente envolvido com o pallet:
• não arrastar o pallet no chão com o equipamento;
• não usar o pallet como guia de garfos do equipamento;
• não ao entrar em carretas ou elevadores, não utilizar a
lateral do veículo como guia;
• transportar pilhas adequadas;
• não jogar o pallet de quina do alto da pilha no chão;
• não arrastar o pallet pela lateral;
• não suspender o pallet segurando nas tábuas.
SEGURANÇA DO TRABALHO

CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE A
PAPEL, BORRACHA, TECIDO, MADEIRAS, PLÁSTICOS E ETC.

CLASSE B
GASOLINA, ALCOOL, ÉTER, GAÁS DE COZINHA, ACETONA E ETC.

CLASSE C
MATERIAIS ENERGIZADOS

CLASSE D
MATERIAISPIRÓFORICOS
SEGURANÇA DO TRABALHO

TIPOS EXTINTORES

A B/C B/C A/B/C

ÁGUA CO2 PQS PÓ QUÍMICO


ACIDENTE DE TRABALHO

Por que a empresa deve


treinar os colaboradores?

Por que os colaboradores


devem prestar atenção no
treinamento e aplicar no seu
dia à dia?
PORQUE OCORREM ACIDENTES

P ressa

P reguiça

A uto Confiança
PARA PREVENIR ACIDENTES
A que ponto chega a imaginação do homem ...
ACIDENTE DE TRABALHO

REALIDADE
OU
FICÇÃO ?
ACIDENTE DE TRABALHO

“É aquele que ocorre pelo


exercício do trabalho a serviço
da empresa, provocando lesão
corporal ou perturbação
funcional, que cause a morte, ou
perda, ou a redução permanente
ou temporária da capacidade
para o trabalho”.
ACIDENTE DE TRABALHO

“ É toda ocorrência não programada, que


interfere no andamento normal do trabalho e
que tenha risco potencial para o homem ” .

CONSEQUÊNCIAS

- Lesão ao trabalhador
- Danos materiais
- Perda de tempo
ACIDENTE DE TRABALHO

Pelo conceito
prevencionista, esta
situação pode ser
considerada como
acidente ?
ACIDENTE DE TRABALHO

E esta situação, como pode ser


considerada ?
ACIDENTE DE TRABALHO

E esta outra situação, como deve


ser considerada ?
ACIDENTE DE TRABALHO

Porém, tem a mesma causa básica.


ACIDENTE DE TRABALHO

Os acidentes acontecem por acaso?

?
ACIDENTE DO NÃO ACONTECEM
TRABALHO SÃO CAUSADOS

• Perda de tempo PRESENÇA


• Danos materiais DO HOMEM
• Lesão ao homem
ACIDENTE DE TRABALHO

ACIDENTES CAUSAS CAUSAS


DO TRABALHO IMEDIATAS BÁSICAS

FATORES
ATO INSEGURO PESSOAIS
- PERDA DE TEMPO
- DANOS MATERIAIS FATORES DE
- DANOS PESSOAIS CONDIÇÃO TRABALHO
INSEGURA
ACIDENTE DE TRABALHO

SÃO TODOS AQUELES PRATICADOS PELOS


INDIVÍDUOS, QUE ANTECEDEM IMEDIATAMENTE O
ACIDENTE :

- OPERAR MÁQUINA OU EQUIPAMENTO SEM AUTORIZAÇÃO.


- NÃO OBSERVAR POR ONDE ANDA.
- DEIXAR DE USAR O EPI OU USÁ-LO INCORRETAMENTE.
- NÃO OBSERVAR O AVISO OU SINAL .
- BRINCAR OU CORRER NO AMBIENTE DE TRABALHO.
- REALIZAR IMPROVISAÇÃO.
- COLOCAR O CORPO OU PARTE DESTE EM EXPOSIÇÃO A
RISCO ASSUMIDO.
ACIDENTE DE TRABALHO

SÃO TODOS OS FATORES MATERIAIS QUE


CONCORREM PARA A OCORRÊNCIA DO ACIDENTE :

- MÁQUINA OU EQUIPAMENTO DEFEITUOSO.


- MÁQUINA OU EQUIPAMENTO SEM PROTEÇÃO.
- VENTILAÇÃO DEFICIENTE OU INADEQUADA.
- ARRANJO FÍSICO INCORRETO.
- RUÍDO EXCESSIVO.
- PISO INSEGURO (ESCORREGADIO, ESBURACADO,
DESNIVELADO, MOLHADO, ETC.).
ATITUDE IMPRÓPRIA :

NÃO SEGUIR AS INSTRUÇÕES


NÃO COMPREENDER
NERVOSISMO

FALTA DE CONHECIMENTO OU HABILIDADE

CONHECIMENTO OU TREINAMENTO INSUFICIENTE

MOTIVAÇÃO INADEQUADA NA TENTATIVA DE :

ECONOMIZAR TEMPO OU ESFORÇO


EVITAR DESCONFORTO
AFIRMAR INDEPENÊNCIA
PROCURAR APROVAÇÃO DO GRUPO
EXPRESSAR HOSTILIDADE

MÁ INTERPRETAÇÃO DO PERIGO
(DESCONHECIMENTO DO RISCO)
PROJETO DEFICIENTE

MANUTENÇÃO DEFICIENTE

PADRÕES INADEQUADOS

HÁBITOS DE TRABALHO INADEQUADOS

QUALIDADE INFERIOR DE PEÇAS, FERRAMENTAS ...

DESGASTE DECORRENTE DE USO NORMAL

OUTRAS PESSOAS QUE :


- NÃO SEGUIRAM INSTRUÇÕES
- POSSUEM POUCA HABILIDADE
É
POSSÍVEL,
SIM!
Operação Segura!

O grande
motivo para
segurança no
trabalho pode
ser um BEM
pequeno!
Segurança do trabalho depende de
todos NÓS!!!
Agradecemos
sua presença
e participação
O aguarmos
para o módulo
prático.

VOCÊS FAZEM A DIFERENÇA !

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