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ESTRUTURAS DE CONCRETO 1

PROF. ENG. RAPHAEL MOTA


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AULA 1 - Introdução
NBR 6118/2014 “PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO –
PROCEDIMENTO”.
NBR – 6118/2014 3

 Aplica-se a estruturas com concretos normais, com


massa específica seca maior que 2.000 kg/m3, não
excedendo 2.800 kg/m3, do grupo I de resistência
(C20 a C50), e do grupo II de resistência (C55 a
C90), conforme a NBR 8953.
Outras normas importantes: 4

 MC-90- COMITÉ EURO-INTERNATIONAL DU


BÉTON (CEB)
 Eurocode
2/2005 - EUROPEAN COMMITTEE
STANDARDIZATION
 ACI 318/11 - AMERICAN CONCRETE INSTITUTE
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COMPOSIÇÃO DO
CONCRETO ARMADO
Pasta =
cimento + água
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Argamassa =
pasta + agregado
miúdo
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Concreto armado =
Concreto Simples +
armadura
Elementos de concreto simples estrutural 8

NBR-6118/2014:
“Elementos estruturais elaborados com
concreto que não possui qualquer tipo de
armadura ou que a possui em quantidade
inferior ao mínimo exigido para o concreto
armado.”
Primeiros materiais empregados nas 9

construções
 Pedra  resistência à compressão e durabilidade muito
elevadas.
 Madeira  razoável resistência, mas durabilidade
limitada.
 Ferro  resistências elevadas, mas requer produtos
protetores para apresentar durabilidade.
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Concreto Armado
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Qualidades da pedra (resistência à compressão


e durabilidade)
Resistências do aço
Com as vantagens de poder assumir qualquer
forma com rapidez
Facilidade e proporcionar a necessária
proteção do aço contra a corrosão.
CONCEITO DE CONCRETO ARMADO 12

 Alta resistência às tensões de compressão;


 Baixa
resistência à tração (cerca de 10 % da resistência
à compressão);
 Obrigatório juntar uma armadura (aço) ao concreto.

 Nota:O concreto absorve as tensões de compressão e as


barras de aço, convenientemente dispostas, absorvem
as tensões de tração.
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Porém, é imprescindível a aderência entre os dois


materiais: real solidariedade entre o concreto e o aço,
para o trabalho conjunto, tal que:

s = c
Concreto Armado 14

concreto simples
+
armadura
+
aderência
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Vergalhão de aço
inserido no concreto.
Elementos de Concreto Armado 16

“Aqueles cujo comportamento estrutural


depende da aderência entre concreto e
armadura, e nos quais não se aplicam
alongamentos iniciais das armaduras antes da
materialização dessa aderência”
Armadura Passiva 17

“Qualquer armadura que não seja usada para


produzir forças de protensão, isto é, que não seja
previamente alongada”.
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Viga de Concreto Simples


(a) e Armado (b). CONCRETO COMPRESSÃO

TRAÇÃO
FISSURAS ARMADURA
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CONCRETO PROTENDIDO
Ideia básica 20

 Aplicar tensões prévias de compressão nas regiões da peça


que serão tracionadas pela ação do carregamento externo
aplicado
 Diminuir ou anular as tensões de tração
Elementos de concreto protendido 21

 Aqueles nos quais parte das armaduras é


previamente alongada por equipamentos especiais
de protensão, com a finalidade de, em condições
de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os
deslocamentos da estrutura, bem como propiciar o
melhor aproveitamento de aços de alta resistência
no estado-limite último (ELU)
Armadura ativa (de protensão) 22

“Armadura constituída por barras, fios isolados ou


cordoalhas, destinada à produção de forças de
protensão, isto é, na qual se aplica um pré-
alongamento inicial.”
Sistema de pós-tensão 23

Sistema de pré-tensão
a) Peça concretada
duto
vazado

b) Estiramento da armadura de protenção

fôrma Ap
cilindro hidráulico armadura da peça ancoragem
("macaco") de protensão passiva

c) Armadura ancorada e dutos preenchidos


com nata de cimento

pista de Ap
protensão

bloco de
reação
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FISSURAÇÃO NO Estribo

CONCRETO ARMADO Armadura


longitudinal
Diagrama de
deformações

(10 ‰ = 1 % = 10
dez fissuras com
+

sd,máx = 10 ‰

mm/m)
abertura de 1 mm
1m
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 As fissuras devem ser limitadas a aberturas aceitáveis ( 0,3 mm) em função do


ambiente, e que não prejudiquem a estética e a durabilidade.
 Retração também origina fissuras. Fazer cuidadosa cura nos primeiros dez dias de
idade do concreto e utilizar armadura suplementar (armadura de pele) quando
necessário.
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ASPECTOS POSITIVOS DO CONCRETO ARMADO 28

a) Custo: especialmente no Brasil, os seus componentes são facilmente


encontrados e relativamente a baixo custo;
b) Adaptabilidade: favorece à arquitetura pela sua fácil modelagem;
c) Resistência ao fogo: As estruturas de concreto, sem proteção externa,
tem uma resistência natural de 1 a 3 horas.
d) Resistência a choques e vibrações: os problemas de fadiga são
menores;
e) Conservação: em geral, o concreto apresenta boa durabilidade, desde
que seja utilizado com a dosagem correta. É muito importante a
execução de cobrimentos mínimos para as armaduras;
f) Impermeabilidade: desde que dosado e executado de forma correta.
ASPECTOS NEGATIVOS DO CONCRETO ARMADO 29

CONCRETO I – Prof. Eng. Raphael Mota


A. Baixa resistência à tração;
B. Fôrmas e escoramentos dispendiosos;
C. Baixa resistência por unidade de volume
D. Peso próprio elevado relativo à resistência:
conc = 25 kN/m3 = 2,5 tf/m3 = 2.500 kgf/m3
E. Alterações de volume com o tempo;
F. Reformas e adaptações de difícil execução;
G. Transmite calor e som.
PRINCIPAIS NORMAS BRASILEIRAS PARA CONCRETO
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ARMADO

CONCRETO I – Prof. Eng. Raphael Mota


 NBR 6118/2014 - Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. 
 NBR 6120/80 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações -
Procedimento;
 NBR 7480/07 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto
armado - Especificação;
 NBR 8681/03 - Ações e segurança nas estruturas – Procedimento;
 NBR 8953/09 - Concreto para fins estruturais - Classificação pela
massa específica, por grupos de resistência e consistência;
 NBR 9062/06 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-
moldado;

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