Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Roberto Dumas
Crise do México
Crise do México: Case Study
A. Apreciação Cambial
D. Acontecimentos Políticos
HISTÓRICO 1982-1992
A. Crise de 1982 (Petrodólares, offshore banks, etc)
jan/83
jan/85
jan/86
jan/87
jan/88
jan/89
jan/91
jan/92
jan/94
jan/95
jan/80
jan/82
jan/84
jan/90
jan/93
Fonte: Banco Central do Mexico.
Prof. Roberto Dumas
Crise do México: Case Study
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
-
Prof. Roberto Dumas
Crise do México: Case Study
30,0 Em US$ bn
20,0
10,0
-
0
81
82
83
84
85
86
87
88
89
91
92
93
(10,0)
8
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
(20,0)
90
19
(30,0)
(40,0)
(50,0)
Balança Comercial Conta Corrente
Prof. Roberto Dumas
Crise do México: Case Study
Fonte: Rudiger Dornbusch e Alejandro Werner: “Mexico Stabilization, Reform and No Growth”, Brookings papers on
Economic Activity, vol.1 (1994).
Prof. Roberto Dumas
Crise do México: Case Study
(S – I) + (T – G) = X - M
Y Y
Prof. Roberto Dumas
Crise do México: Case Study
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
-
1989 1990 1991 1992 1993 1994
Cetes Others Tesobonos
Prof. Roberto Dumas
Crise do México: Case Study
Balanço do BACEN
ATIVO PASSIVO
Emp. aos Bancos Comerciais Papel Moeda em Poder do Público
(PMPP)
Emp. ao Governo Reservas Bancárias (Rb)
Reservas Internacionais (RI)
BASE MONETÁRIA (BM) = PMPP + Rb
CRÉDITO DOMÉSTICO (CD) = Emp. aos B. C. + Emp. Ao Governo
Portanto, temos que:
BM = RI + CD,
Se assumirmos CD = 0, então uma fuga de capitais levaria necessariamente a uma
redução da base monetária e um aumento das taxas de juros.
Prof. Roberto Dumas
Crise do México: Case Study
BM = RI
portanto,
A perda de reservas internacionais deve obrigatoriamente ser acompanhada de um decréscimo de Base Monetária e um aumento das taxas de juros,
juros que eventualmente levaria a um decréscimo do déficit em conta corrente (via absorção). Ou seja,
maior poupança (S) e menor investimento (I).
No caso Mexicano, a queda de reservas internacionais foi acompanhada de um aumento do Crédito Doméstico (CD) ou esterilização, com conseqü
conseqüente manutenção da Base Monetária e taxas de juros em níveis aquém do requerido pelos investidores
internacionais.
Os agentes econômicos antecipando esse aumento do Crédito Doméstico pelo Banco Central e conseqüente exaustão das Reservas Internacionais, antecipam a especulação contra a moeda local.
Prof. Roberto Dumas
Crise do México: Case Study
Reservas
Internacionais
Base Monetária