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MÓDULOS
Módulo I – Introdução ao Direito Constitucional
DEO
Sistema de Governo
Poder legislativo
Poder Judiciário
I - DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
- Direitos Individuais (art. 5º + §2, art. 5: § 2º Os direitos e garantias expressos nesta
Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados,
ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte decisão do
STF)
1 - ESTADO
- Conceito:
De forma sucinta encontra-se a conceituação formulada pelo Prof. Dalmo de
Abreu Dallari, que assim ensina:
"Estado é uma ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum
de um povo situado em determinado território".
Acrescenta-se a finalidade do Estado, a busca do bem comum.
- Monarquia
- República
- Monarquia:
Características:
- vitaliciedade
- hereditariedade
- irresponsabilidade
-Vitaliciedade
A vitaliciedade gera o exercício do poder monárquico até a morte, fazendo
com o Chefe de Estado só perca o poder em três hipóteses: falecimento, abdicação e
destituição.
- Hereditariedade
Outra característica da monarquia, a hereditariedade, gera a transferência da
titularidade da chefia de Estado do poder de pais para filho, ou melhor, dentro da
mesma família.
Caberá à Constituição de cada Estado a regulamentação da supracitada
transmissão. Normalmente o filho primogênito é o primeiro sucessor, depois os
demais filhos, respeitando a sempre a ordem de nascimento. Esgotando-se estes
surgem os netos, irmãos, sobrinhos e primos, respectivamente.
-Irresponsabilidade
Desta feita a forma republicana representa que o poder estatal não é atribuído
apenas a uma pessoa (como na Monarquia) mas a todo o povo (República
Democrática) ou a um grupo "privilegiado" (República Aristocrata)
Características:
- temporariedade
- eletividade
- responsabilidade
- Temporariedade
- Eletividade
- Responsabilidade
- Estado Unitário
- Estado Federal
- Estado Unitário
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e
doDistrito
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos;
- União
- Estados
- Distrito Federal
- Municípios
U, E, DF, M
4 – SISTEMA DE GOVERNO
Tendo em vista ao modo como se relacionam os poderes Legislativo e o Executivo, existem dois
Tendo em vista ao grau de respeito à vontade do povo nas decisões do Estado, os regimes políticos
podem ser:
a) Democrático: Governo do povo. É o regime político cujo poder emana da vontade popular. Na
clássica conceituação é o governo do povo, pelo povo e para o povo.
- Poder Executivo
- Poder Legislativo
- Poder judiciário
Poder Legislativo:
b) Fiscalização:
Poder Executivo:
Poder Judiciário:
Poder Legislativo:
CF.
Poder Executivo:
Obs. Lei Delegada não é exemplo de função atípica, mas sim de exceção ao princípio
da indelegabilidade.
Poder Judiciário:
DEPUTADOS FEDERAIS
- BICAMERAL – CN
SENADORES
- mandato: 4 ANOS
- representantes do povo
– SENADORES
- nº de SF: 3 ( 2 suplentes)
– DEPUTADOS ESTADUAIS
- mandato: 4 anos
- eleitos pelo sistema proporcional
- nº de DE = art. 27, caput
Função típica:
Função atípica:
OBS: Lei Delegada não é exemplo de função atípica, mas sim de exceção
ao princípio da indelegabilidade.
1 - ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO
FUNÇÃO TÍPICA:
- aplica o direito ao caso concreto, substituindo a vontade das partes, resolvendo o
conflito, com força definitiva.
FUNÇÃO ATÍPICA:
1 - CONSTITUCIONALISMO e NEOCONSTITUCIONALISMO
A Constituição Federal trata de diversas garantias de caráter penal nos incisos XXXVII a LXVII do
artigo 5º.
g) Direito Constitucional e Direito Privado: A Constituição trata do amparo à família, aos filhos e
aos idosos (artigos 226 a 230) e da defesa do consumidor (artigo 5º, inciso XXXII), dentre outras
normas voltadas para a regulamentação do Direito Privado.
4 – CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
- José Afonso da Silva define como sendo “considerada sua lei fundamental, seria,
então, a organização dos seus elementos essenciais: um sistema de normas jurídicas,
escritas ou costumeiras, que regula a forma do Estado, a forma de seu governo, o
modo de aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento de seus órgãos, os
limites de sua ação, os direitos fundamentais do homem e as respectivas garantias;
em síntese, é o conjunto de normas que organiza os elementos constitutivos do
Estado”.
4.1 CONCEPÇÕES DE CONSTITUIÇÃO (visões diferentes sobre o assunto
constitucional)
(b) a real: que é a soma dos fatores reais de poder que regem uma determinada
nação, ou seja, quem detém o poder determina as regras (é aquilo que acontece na
realidade - Exs: aristocracia, burguesia, os grandes banqueiros, detêm o poder político
do Estado).
Assim, a premissa que embasou a exposição foi a seguinte: as questões constitucionais
não são questões jurídicas, mas problemas que se resolvem pelas forças políticas existentes em
cada sociedade.
A constituição real prevalece sobre a escrita (por isso concepção sociológica), uma vez
que fundamentada nas relações sociais. Assim, segundo Lassale, a constituição escrita que não
corresponder à real não passa de “uma folha de papel”. Nesse sentido, a constituição escrita só
tem legitimidade se corresponder à real.
- Concepção Política (Carl Schmitt – 1928 – obra: Teoria da Constituição)
Segundo essa teoria, o fundamento da constituição está na política (não no direito,
nem na filosofia, nem na sociologia, etc.), ou seja, na decisão política que a antecede (que deu
origem à constituição).
Para essa concepção existem dois tipos de normas na Constituição: constituição
propriamente dita e leis constitucionais.
Formalmente são idênticas: têm a mesma forma, estão contidas no mesmo documento;
mas materialmente são diferentes.
a) a constituição propriamente dita: abrangeria apenas aquelas normas que decorrem de uma
decisão política fundamental.
1 - direitos fundamentais
Art. 242
§ 2º - O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido
na órbita federal.
A constituição propriamente dita e as leis constitucionais são formalmente iguais, mas materialmente
distintas.
- Concepção Jurídica de Hans Kelsen (1925): Teoria pura do direito.
“Hipótetica” pois é uma norma pressuposta (não posta), ou seja, que não existe na
realidade, apenas significando que: “todos devem obedecer a Constituição”, é fruto de uma
composição social.
A constituição em sentido jurídico-positivo é a norma constitucional elaborada pelo
poder constituinte.
Assim, para Hans Kelsen: A constituição é um conjunto de normas como as demais leis,
e por ser lei, ela encontra o seu fundamento no direito e não precisa se socorrer da sociologia, da
filosofia, da política ou da história.
Não tem um titular da tese e no Brasil iniciou-se com Meireles Teixeira. Remete ao
conceito de Constituição Total, que regula a todos os aspectos da vida social.
É uma reunião das três concepções anteriores. A Constituição tem um aspecto sociológico,
um político e outro jurídico. Todos seriam complementares entre si.
ASSIM:
- Sociológica – Ferdinand Lassale: A essência da Constituição
Constituição Jurídica x Constituição real
a) Quanto ao conteúdo:
- Constituição rígida: é aquela que só pode ser alterada através de um processo legislativo
mais solene e dificultoso do que o existente para a edição das demais espécies normativas.
Exemplo: Artigo 60 da Constituição de 1988.
- Constituição flexível: em regra não escrita, excepcionalmente escrita, poderá ser alterada
pelo processo legislativo ordinário.
- Constituição semi-rígida ou semiflexível: uma parte poderá ser alterada pelo processo
legislativo ordinário, enquanto outra parte somente por um processo legislativo especial e mais
dificultoso.
OBS: Para Alexandre de Moraes a Constituição Federal de 1988 pode ser
considerada como super-rígida, uma vez que em regra poderá ser alterada por um
processo legislativo diferenciado, mas, excepcionalmente, em alguns pontos é
imutável, por conta das cláusulas pétreas (artigo 60º, parágrafo 4º da Constituição
Federal).
f) Quanto à extensão e finalidade:
Nossa atual Constituição Federal possui a seguinte classificação: formal, escrita, dogmática,
promulgada, rígida e analítica. ( Seguindo ordem acima).
5.2. SINÔNIMOS DE CONSTITUIÇÃO
1824
-Monarquia
-Parlamentarismo (2º reinado)
-Estado unitário e centralizado
-Poder Moderador
-Outorgada
-Religião católica oficial
1891
- Estados Unidos do Brasil (até 1968)
-República presidencialista
-Presidencialismo
-Federalismo
-Promulgada
-Estado laico
1934
-República presidencialista
-Federalismo
-Promulgada
1937
- Polaca
- Outorgada
- Francisco Campos
1946
- Promulgada
- Parlamentarismo – 1961
1967
- Outorgada
EC/69 ou CF/69?
1988
MÓDULO IV
1 - TEORIA DA RECEPÇÃO
CF/67 CF/88
1- PODER CONSTITUINTE
Art. 1º Parágrafo único: Todo poder emana do povo, que o exerce por
meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
constituição.
ORIGINÁRIO
Espécies:
- Reformador
- Revisor
- Decorrente
A - Reformador. Altera o texto constitucional, na forma em que ela própria define.
Competência: no Brasil é do Congresso Nacional. (Emendas Constitucionais)
Existem atualmente (outubro/2020) 107 emendas constitucionais.
- Limitações:
1 - circunstanciais – proíbem a reforma constitucional durante a vigência de estado de
defesa, estado de sítio e intervenção federal.
- Estado de defesa e Estado de Sítio: são situações emergências nas quais o
Presidente da República conta com poderes especiais para suspender algumas
garantias individuais asseguradas pela Constituição. Ex: calamidades públicas de
grandes proporções, guerras, etc.
Estado de defesa (art. 136 da CF): A anormalidade ocorre em alguns pontos do
território nacional. (Ex: calamidades da natureza). Podem se restringidos os direitos
de reunião, sigilo das correspondências, e a possibilidade de prisão por crime de
Estado, determinado diretamente pelo executor do estado de defesa.
A execução do Estado de defesa durará no máximo 30 dias, prorrogável por
igual prazo.
Estado de sítio (art. 137): A anormalidade está generalizada por todo o
território nacional. (Ex: comoção grave de repercussão nacional;
ineficácia da medida tomada no Estado de defesa; declaração do Estado
de guerra). No caso de declaração do Estado de Sítio por declaração de
guerra todas as garantias constitucionais podem ser suspensas
( inclusive o direito à vida). No caso de comoção grave e ineficácia da
medida tomada no Estado de defesa, podem ser restringidos os direitos
previstos no art. 139 da CF, ex: inviolabilidade de domicílio, obrigação
de permanência em localidade determinada, requisição de bens, etc.
A execução do Estado de Sítio durará no máximo 30 dias, mas são
admitidas prorrogações por igual prazo, ou no caso de guerra, poderá
ser decretado pelo tempo que durar a guerra.
2 - materiais e substanciais – excluem do poder de reforma
determinadas matérias.
- explícitas: cláusulas pétreas - art. 60, §4º:
-Implícitas
. EXPLÍCITAS:
§4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a
abolir:
I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
Forma Federativa do Estado: Não pode ser objeto de emenda constitucional a
proposta tendente a abolir a forma federativa de Estado (matéria estipulada na CF) e
nem a tendente a modificar a auto-organização ou autonomia dos Estados (elemento
essencial de um Estado Federal).
Voto direto, secreto, universal e periódico: Não pode ser objeto de emenda
constitucional a proposta tendente a abolir ou modificar o voto e suas características.
Voto periódico: Não pode ser objeto de emenda constitucional a proposta tendente a
abolir ou modificar o direito de periodicamente renovar o poder. Não pode haver
investidura vitalícia.
Pode haver proposta de emenda constitucional para suprir a obrigatoriedade do voto,
pois se o constituinte quisesse que tal característica fosse imutável deveria tê-la
incluído no artigo 60, §4 da CF, com as demais características.
A separação dos poderes: Não pode ser objeto de emenda constitucional a proposta
de ingerência de um poder no outro, pois seria tendente a abolir a separação dos
poderes.
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às
normas da legislação especial.
1ª Corrente: Pode ser objeto de emenda constitucional, pois os princípios de direito
penal e de direito processual penal, referentes à pessoa individual, estão localizados
no artigo 5º da CF e se o constituinte não incluiu neste artigo o artigo 228, demonstra
que aquela regra não está revestida de imutabilidade.
PREÂMBULO
TÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
TÍTULO II – DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
TÍTULO IV – DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
TÍTULO V – DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
TÍTULO VI – DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
TÍTULO VII – DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA
TÍTULO VIII – DA ORDEM SOCIAL
TÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS
EMENDAS CONSTITUCIONAIS
1 - PREÂMBULO CONSTITUCIONAL
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
I - a soberania:
RFB x U, E, DF, M
SOBERANIA AUTONOMIA
PJ Dir. Púb. Externo – chefe de Estado PJ Dir. Púb. Interno – chefe de Governo
Art. 1º: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
Art. 18: A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição.
II - a cidadania:
Art. 43 Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo
geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais.
...
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
PRINCÍPIOS QUE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS – ART. 4º
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos
seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da
América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário.
ESTADO BRASILEIRO
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
(...)
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos,
resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos
fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas,
assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e
garantindo-lhes o direito à vida.
b) Normas constitucionais de eficácia contida (aplicabilidade imediata, porém
restringível): São aquelas "que o legislador constituinte regulou suficientemente os
interesses relativos a determinada matéria, mas deixou margem à atuação restritiva
por parte da competência discricionária do poder público, nos termos que a lei
estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nelas enunciados".
Pode ter sua amplitude reduzida, como por ex. pelo Estatuto do OAB, que exige o
exame da ordem para o exercício da advocacia.
Desta forma, tais normas também possuem aplicabilidade imediata, mas admitem
redução de seu alcance pela atividade do legislador infraconstitucional.
art. 18
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de
Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado
por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia,
mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após
divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e
publicados na forma da lei.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos,
nos termos da lei;
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;”
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os
direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII,
XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e
observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e
acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos
incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013)
(III - fundo de garantia do tempo de serviço)
INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS:
- rígida
- Quanto à estabilidade uma Constituição pode ser: - semi-rígida
- flexível
SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO: significa que a Constituição se coloca no vértice do sistema Jurídico do país,
que confere validade a todos os demais atos normativos e a todos poderes estatais que são legítimos
na medida em que ela os reconheça e na proporção por ela distribuídos.
É, enfim, a lei suprema do Estado, pois nela se encontram a própria estrutura deste e a organização de seus
órgãos; é nela que se acham as normas fundamentais de Estado, e só nisso se notará sua superioridade
em relação às demais normas jurídicas
Supremacia material
- Supremacia material:
. Não há que se falar em supremacia formal das normas constitucionais sobre as demais leis do
ordenamento em constituições costumeiras e flexíveis, uma vez que não há diferença de
“forma” (normas constitucionais e demais leis são elaboradas pelo mesmo processo
legislativo)
NORMAS CONSTITUCIONAIS
NORMAS INFRACONST.
Art. 59 da CF:
II - leis complementares NORMAS CONSTITUCIONAIS NORMAS INFRACONST.
III - leis ordinárias
IV - leis delegadas
V - medidas provisórias
VI - decretos legislativos
VII - resoluções
OBS: A Inglaterra adota uma Constituição não-escrita, costumeira, cujo processo
legislativo não é especial (dificultoso) para a elaboração das normas constitucionais.
Como se distingue uma lei ordinária de uma lei constitucional neste caso? Há
supremacia?
- Assim, todas as normas que integram a ordenação jurídica nacional só serão válidas se conformarem
com as normas da Constituição Federal.
QUESTÕES
a) Implica que as normas constitucionais estejam acima da legislação ordinária, limitando-se esta
superioridade tanto na natureza jurídica, bem como ao conteúdo das regras.
b) Baseia-se na superioridade da norma constitucional em razão da dignidade do conteúdo das normas
constitucionais.
c) É reconhecida nas constituições costumeiras e nas flexíveis.
d) A supremacia diz respeito à forma, por tratar de matéria formalmente constitucional.
- - câmara de deputados
- (representantes do povo)
- EMENDAS CONSTITUCIONAIS
- LEIS COMPLEMENTARES
- LEIS DELEGADAS
- MEDIDAS PROVISÓRIAS
- DECRETOS LEGISLATIVOS
- RESOLUÇÕES
PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO
2- Fase constitutiva
* Deliberação parlamentar
* Deliberação executiva
3- Fase complementar
* Promulgação
* Publicação
1 - Fase introdutória ou de iniciativa:
É a faculdade que se atribui a alguém ou a algum órgão para apresentar projetos de lei ao Poder legislativo.
Pode ser:
- COMUM: Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara
dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal
Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos
nesta Constituição.
- CONCORRENTE: pertence a vários legitimados. (EX. art 61 §1 c/c art.128, §5 – iniciativa do PR e PGR).
E ainda:
- Iniciativa popular de Lei: É a possibilidade do eleitorado nacional deflagrar o processo legislativo de leis ordinárias
e leis complementares. (Instrumento de exercício de DEMOCRACIA SEMIDIRETA)
- Iniciativa popular de Lei: É a possibilidade do eleitorado nacional deflagrar o processo legislativo de leis
ordinárias e leis complementares. (Instrumento de exercício de DEMOCRACIA SEMIDIRETA)
- Art. 1º par. Único e art. 14, III regulamentado pela Lei 9709/98.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
(...)
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição.
(...)
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos,
e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular
Art. 61:
§ 2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo,
um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos
eleitores de cada um deles.
(...)
OBS: a iniciativa popular serve somente para iniciar, dar o “start” da lei, sendo que o legislativo poderá rejeitá-la.
Assim:
- iniciativa: popular de LO e LC
- procedimento de apresentação: 1% do eleitorado nacional
- distribuição do 1% do eleitorado: em pelo menos 5 Estados, e em cada Estado, não pode ter menos do que 3/10%
dos eleitores daquele Estado.
- Lei 8.930/94: Projeto Glória Perez, que incluiu o homicídio qualificado na lei de crimes hediondos. Todavia, quem
enviou o projeto foi o Presidente da Republica. (No site da CD ele aparece como de coautoria do PR e de inciativa
popular. No site do Senado aparece de autoria o PR).
- Lei 9.840/00: captação de sufrágio. Todavia, como faltavam assinaturas, o projeto foi subscrito por alguns
deputados.
- Lei da ficha limpa: LC 135/2010 (mais de 1,3 milhões de assinaturas).
- OBS: Art. 29 XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de
bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado
2 – FASE CONSTITUTIVA
Poder legislativo – bicameral: CD e SF. Assim, todos os projetos de lei serão analisados nas 2
casas, sendo que uma será a INICIADORA e a outra a REVISORA, e depois pelo Poder Executivo.
O projeto de lei seguirá na respectiva casa legislativa e será analisada pelas comissões,
que discutirá os projetos e elaborará pareceres.
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias,
constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar
sua criação.
I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do
Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa .
OU
-quórum de instalação de sessão:
-quórum de aprovação:
Depois deste procedimento na Casa Iniciadora passa-se à Casa Revisora que realizará o
mesmo procedimento.
Na casa revisora o projeto poderá:
- ser aprovado
- ser rejeitado: a matéria nele constante não poderá constituir objeto de novo projeto na nova
sessão legislativa, SALVO no caso de reapresentação mediante proposta da maioria absoluta dos
membros de qualquer das casas.
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de
qualquer das Casas do Congresso Nacional.
- receber emedas: caso o projeto seja aprovado com alterações na casa revisora, deverá retornar à
casa inicial para análise e votação. Na casa inicial as alterações passarão novamente pela Comissão
e Constituição e Justiça e a comissão temática.
Após a aprovação do projeto de lei pelo Congresso Nacional, o projeto seguirá para AUTOGRÁFO
que é o texto formalmente aprovado pelo poder legislativo. É a cópia autêntica da aprovação
parlamentar.
PROCESSO LEGISLATIVO SUMÁRIO OU REGIME DE URGÊNCIA
A fase de deliberação parlamentar não possui prazo. Todavia, nos projetos de iniciativa do
presidente da República, este poderá solicitar o regime de urgência constitucional. Assim, cada
uma das Casas terá o prazo de 45 dias para analisar o projeto de lei.
Em caso de emenda da casa revisora (senado) a casa iniciadora (câmara de deputados)
deverá analisar em 10 dias.
Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais
Superiores terão início na Câmara dos Deputados.
§ 1º - O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.
§ 2º - Se, no caso do parágrafo anterior, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem, cada qual, sucessivamente, em
até quarenta e cinco dias, sobre a proposição, será esta incluída na ordem do dia, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais
assuntos, para que se ultime a votação.
§ 3º - A apreciação das emendas do Senado Federal pela Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de dez dias, observado quanto ao mais o
disposto no parágrafo anterior.
§ 4º - Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aos projetos de código
§ 4º - Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam
aos projetos de código.
- SANCIONAR
O PR PODERÁ
- VETAR
1 - SANÇÃO:
- TOTAL
- PARCIAL
1- Expresso
2- Motivado ou formalizado
3- Total ou parcial
4- Supressivo: não pode adicionar nada, somente suprimir artigo, parágrafo, inciso ou alínea. ( Não pode ser uma
palavra)
5 - Superável ou relativo
DERRUBADA DO VETO: - sessão conjunta (DF e SF), dentro de 30 dias, pelo voto da maioria absoluta, em
escrutínio secreto.
Promulgação: atesta a existência válida da lei e sua executoriedade. Apesar de ainda não estar em vigor e não ser
eficaz, pelo ato da promulgação certifica-se o nascimento da lei. Para JAS: “ o ato da promulgação tem, assim,
como conteúdo a presunção de que a lei promulgada é válida, executória e potencialmente obrigatória”.
- será feita pelo PRESIDENTE DA REPÚBLICA em 48 hs. Se não o fizer a lei será promulgada pelo PRESIDENTE DO
SENADO e se este não o fizer em igual prazo será feita pelo VICE PRESIDENTE do SENADO FEDERAL.
Assim:
- PRESIDENTE DA REPÚBLICA
- PRESIDENTE DO SENADO
- VICE-PRESIDENTE DO SENADO
Publicação: com a publicação a lei é levada ao conhecimento de todos. Com ela tem-se o momento em que o
cumprimento da lei deverá ser exigido. (vacation legis)
REGRA GERAL: - 45 DIAS após a publicação (art. 1, caput da LICC) se não houver disposição expressa em
contrário.
EXERCÍCIOS:
1. O projeto de lei submetido ao Presidente da República poderá:
A) ser vetado, no todo ou em parte;
B) ser vetado relativamente a apenas parte de artigo;
C) ser sancionado somente depois de decorrido o prazo de 15 (quinze) dias;
D) ser vetado relativamente a apenas parte de parágrafo.
2. O veto do Presidente da República a projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional pode ser:
A) oposto com base na relevância e na urgência da impugnação ao projeto de lei;
B) derrubado por qualquer das Casas do Congresso;
C) apresentado com base na inconstitucionalidade do projeto de lei;
D) derrubado apenas pelo voto nominal de todos os parlamentares.
3. Se o Presidente da República vetar projeto de lei cuja votação foi concluída na Câmara dos Deputados,
o veto:
A) será apreciado pela Casa em que a votação do projeto teve início, no prazo de quinze dias contado do seu
recebimento;
B) será apreciado em sessão da Casa onde a votação foi concluída, no prazo de quinze dias contado do seu
recebimento;
C) será apreciado pelo Senado Federal, no prazo de trinta dias contado do seu
recebimento;
D) será apreciado em sessão conjunta das duas Casas do Congresso Nacional, no prazo de trinta dias
contado do seu recebimento.
ESPÉCIES NORMATIVAS – art. 59 CF
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das lei
OBS: LC nº 95/1998, regulamenta o processo legislativo.
- EMENDAS CONSTITUCIONAIS:
- formais ou procedimentais
- limitações explícitas: - circunstanciais
- materiais
FORMAIS OU PROCEDIMENTAIS:
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela
maioria relativa de seus membros.
§ 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada
se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o
OBS 1: A proposta de emenda rejeitada não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
(DIFERENTE das leis, pois se houver proposta da maioria absoluta dos membros do CN, poderá ser novamente
reproposta.)
CIRCUNSTANCIAS (art. 60, §1º)
§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio
-INTERVENÇÃO FEDERAL
-ESTADO DE DEFESA SISTEMA CONSTITUCIONAL DAS CRISES
-ESTADO DE SÍTIO
MATERIAIS (ART. 60, §4º): não será objeto de deliberação proposta de emenda
tendente a ABOLIR:
- Diferenças:
1 - CF define expressamente as situações que serão regulamentadas por LC;
2 - Quórum de aprovação. (OBS: quórum de instalação da sessão é o mesmo: art. 47 e art. 69
da CF)
- Hierarquia?
R: A doutrina se divide. O STF entende que não há.
- LEIS DELEGADAS:
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso
Nacional.
§ 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência
privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação
sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º - A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu
conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º - Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada
qualquer emenda.
- INICIATIVA SOLICITADORA: PR
- APROVAÇÃO: pelo CN, através de RESOLUÇÃO (art. 68, §2º). Após o CN receber a solicitação do PR a
matéria é posta em votação. Será decidida pela maioria simples (art. 47);
- O PR promulga e publica a Lei delegada;
- O CN pode estabelecer na Resolução que concedeu a delegação o retorno do projeto ao CN que
apreciará o projeto em VOTAÇÃO ÚNICA, vedada qualquer emenda (art. 68, § 3º). Se o projeto for
aprovado o PR promulga e publica. Se for rejeitado será arquivado.
OBS 1: Há matérias que são indelegáveis (art. 68, §1º)
OBS 2: REGIME DE URGÊNCIA CONSTITUCIONAL – se a MP não for apreciada em 45 dias, contados de sua
publicação, entrará em REGIME DE URGÊNCIA CONSTITUCIONAL, em cada casa do CN, sobrestando todas as
demais deliberações legislativas na casa em que estiver tramitando (ar. 62, §6º). TRANCAMENTO DE PAUTA.
OBS:
§1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I – relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado
o previsto no art. 167, § 3º;
II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;
III – reservada a lei complementar;
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do
Presidente da República.
5 – O CN poderá:
Teorias:
- extremada
- dualista
- moderada
. Teoria Monista - O DIP (Direito Internacional Público) e o DI (direito interno) fazem parte da
mesma ordem jurídica. Por isso, o tratado internacional é aplicável internamente de forma
automática.
. Teoria Dualista Extremada - O DIP e o direito interno têm alcances diferentes: o DIP trata das
relações externas e o DI, das relações internas. O tratado internacional tem que ser internalizado
por lei formal para ter aplicação interna.
. Teoria Dualista Moderada: O tratado internacional não tem aplicação automática, mas também
não precisa ser internalizada por lei. Basta um procedimento específico (aprovação do CN –
decreto legislativo e um decreto do Presidente da República). É o caso do Brasil. O STF se refere
expressamente a “dualista moderada.
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
- resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos
gravosos ao patrimônio nacional.
2º) analise da VIABILIDADE, COVENIÊNCIA pelo CN - referenda e aprova a decisão do PR por meio de DECRETO
LEGISLATIVO
3º) após a aprovação pelo CN, o Presidente da República RATIFICA o tratado, confirmando perante a ordem
internacional que aquele Estado, definitivamente, obriga-se perante o pacto firmado. Se dará pela TROCA OU
DEPÓSITO. (assegura a obrigatoriedade no âmbito internacional)
4º) o PR PROMULGA o tratado por meio de DECRETO e PUBLICA em português – dará vigência no âmbito interno (a
partir daí vincula e obriga o ordenamento interno - STF).
STATUS DOS TRATADOS INTERNACIONAIS NO DIREITO INTERNO:
2 - Tratados internacionais que tratam de Direitos humanos e foram aprovados com quorum de
3/5
Art. 5º: § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos
dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
3 - Tratados internacionais que tratam de Direitos humanos e não foram aprovados em cada casa
com
- Art. 5º da CF
(...)
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável
de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.
- Pacto de São José da Costa Rica (Convenção Americana sobre Direitos Humanos, aprovada pelo Dec. Legislativo
nº 27 de 25/9/1992 e decreto 678 de 6/11/1992):
Art. 7º
7- Ninguém deve ser detido por dívida. Este princípio não limita os mandados de autoridade judiciária
competente expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar
Existe portanto, um conflito entre os dispositivos: uma norma constitucional X tratado internacional que trata de
direitos humanos (e não foi aprovado com quorum de Emenda Constitucional).
O STF entendeu que estes tratados internacionais que versam sobre direitos humanos têm status de
SUPRALEGALIDADE, ou seja, estão acima das normas infraconstitucionais, mas abaixo da Constituição. (RE
349703/RS (rel. orig. Min. Ilmar Galvão, rel. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes, 3.12.2008) e no RE 466343/SP e
informativo 498 STF)
NORMAS CONSTITUCIONAIS – ART. 1º ao 250 + TIDH
APROVADOS COM QUORUM DE EMENDA (ex. Tratado de
Nova York)