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Primeiros Auxílios Básicos

1
Introdução
• Apresentação.
• Seja bem vindo !
• Visão geral do curso.
• Visão geral das aulas.

2
Primeiros Socorros Básicos
• Emergências Médicas e
Ressuscitação Cardio-
Pulmonar.

                        • Acidentes Comuns.

• Acidentes relacionados
ao mergulho SCUBA e
Administração de
oxigênio.

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Emergências Médicas e
Ressuscitação Cardiopulmonar
• Definindo uma Emergência Médica.
• Estabelecerndo Procedimentos antes de agir em uma
Emergência Médica.
• Aprendendo a proteger a vítima e a você mesmo.
• Aprendendo a avaliar o cenário do acidente e as
condições da vítima.
• Aprendendo a praticar as técnicas de RCP.

4
Emergências Médicas e
Ressuscitação Cardiopulmonar

• Avaliação do Cenário. • A vítima cosciente.


• Protejendo a você • Ressuscitação
mesmo e a vítima. Cardiopulmonar.
• Movendo a vítima. • Ataque cardíaco.
• Choque.
• Avaliação das
• Obstrução das vias
condições da vítima.
aéreas.
• A vítima incosciente.

5
Seção 1
Emergências Médicas e
Ressuscitação Cardiopulmonar

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Situações de Emergência Médica
• Avaliação do Cenário.
• Ações:
– Ação Primária.
– Ação Secundária.
• Ações a serem evitadas
.

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Avaliação do Cenário
• Esta é uma fase muito importante.
• Cuidadosamente avalie a situação em
não mais do que 10 segundos.
• Sempre chame ajuda ou peça para
alguém chamar por mais auxílio.
• Nos casos em que pode haver a
presença de fogo, seja extremamente
cuidadoso e procure por fumaça ou
odores químicos não comuns.

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Ação Primária
• Se for seguro, aproxime-se da vítima.
• Verifique o número de vítimas.
• Determine as possíveis causas do acidente
e os danos causados.
• Verifique a necessidade de imobilizar a
vítima.
• Avalie os recursos disponíveis: Assistentes,
acesso ao telefone e kits de Primeiros
Socorros.
• Use o plano de Emergência PAB.

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Ação Secundária
• Permaneça calmo, fale firme e com voz
clara, mas sem gritar.
• Pergunte às testemunhas se elas
conhecem a vítima ou sabem o que
ocorreu.
• Pergunte às testemunhas se elas tem
treinamento em Primeiros Socorros.
• Delegue responsabilidades às pessoas
com treinamento e capacidade técnica.

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Evite as Seguintes Ações
• Não permita que as testemunhas
movimentem a vítima, exceto quando a
segurança dela está em risco e será pior
se não removê-la do local.

• Não forneça assistência se a vítima tornar-


se violenta e agressiva. Nestes casos
chame a polícia para controlar a situação.

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Protegendo a você
mesmo e a vítima

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Protegendo a você mesmo
e a vítima
• Reconhecimento de Potenciais Perigos:
– Estruturas e veículos instáveis.
– Fogo, fumaça e odores incomuns.
– Cabos Elétricos.
– Condições de tráfego e trânsito.
• Ações a seguir.
• Ações a evitar.

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Protegendo você mesmo
• Do perigo presente.
• Das responsabilidades legais.
• Do contato direto com fluídos corporais.

Use os Equipamentos de Proteção.


• Luvas, Máscaras Faciais, Barreiras, etc. Se
não tiver o material disponível tente
improvisar. Por exemplo: Cubra suas mãos
com um saco plástico, coloque um lenço sobre
sua boca e nariz , etc .

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Movendo a vítima

15
Movendo a vítima
• Faça a avaliação em
não mais do que 10
segundos.
• Situações em que é
necessário mover a
vítima.
• Ações a seguir.
• Ações a evitar.

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Avaliando a Vítima

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Avaliando a Vítima
• Ações:
– Determinar o estado de
consciência da vítima.
– Verificar os sinais ABC:
• A: Vias aéreas.
• B: Respiração.
• C: Circulação.

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A: Vias aéreas
• Cuidadosamente abra as
vias aéreas.
• Se você suspeita de
danos na cabeça,
pescoço ou coluna
vertebral, levante a
cabeça lentamente
usando o queixo como
apoio.
Abrindo as vias aéreas

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B: Respiração
• Observe:
– Movimentos no abdômen da
vítima.
• Ouça:
– Coloque seu ouvido próximo
ao nariz e à boca da vítima.
• Sinta:
– Se a vítima estiver respirando
você irá sentir o ar no seu
ouvido.

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C: Circulação

• Verifique o pulso.
– Coloque seus dedos no
topo do pescoço.
– Movimente para um dos
lados.
– Não perca muito tempo
verificando se o pulso
está presente, pois numa
situação real é sempre
mais difícil.
21
A vítima Inconsciente

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Vítima Inconsciente
• Avalie no máximo 10
segundos.

• Ações:
– Ação Primária.
– Ação Secundária.

• Ações a evitar.

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A vítima Consciente

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Vítima Consciente
• Avaliação.

• Ações:
– Ação Primária.
– Ação Secundária.

• Ações a evitar.

25
Ressuscitação
Cardiopulmonar

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Ressuscitação Cardiopulmonar

• Sinais e sintomas
de uma vítima
precisando de RCP:
– Inconsciente;
– Sem Respiração;
– Sem Pulso.
• Adultos.
• Crianças.
• Bebês.

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Procedimentos para
Administrar RCP

• Se a Vítima não está respirando.

• Se a Vítima está respirando.

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Técnicas de Ressuscitação
Cardiopulmonar

• Adultos.
• Crianças de 1 a 8 anos.
• Bebês com menos de 1 ano.

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Se a vítima não está
respirando:
• Abra as vias áreas
movendo a cabeça e
apoiando uma mão no
queixo.
• Use Barreiras de
Proteção pessoal
(Luvas e máscaras).
• Pince o nariz para
evitar que o ar escape
e faça 2 ventilações de
1 segundo ou até que
o peito suba.

30
• Com os dedos médio e indicador,
encontre a extremidade da última
costela.
• Deslize seus dedos em direção à
cabeça até encontrar a parte onde as Adultos
costelas se juntam e formam uma
pequena abertura. Coloque seu dedo
médio sobre essa abertura e ao lado o
dedo indicador . Este método é fácil
para localizar a posição correta.
• Continue colocando uma mão sobre a
outra e sobre o esterno (osso do
peito).Agora levante a ponta dos dedos
ainda com uma mão sobre a outra, para
que toda a pressão exercida seja
direcionada para a palma da mão sobre
o peito.
• Mantenha seus braços estendidos,
aplique uma média de 100
compressões/minuto, comprimindo
entre 4 a 5cm o peito. Faça 5 ciclos de
30 compressões e 2 ventilações e então
verifique o pulso da vítima novamente.
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Crianças de 1 a 8
• Encontre o esterno (osso do
peito) com o seu dedo anos
indicador e coloque sua outra
mão próxima ao dedo. Realize
a compressão com uma das
mãos . Certifique-se de que as
compressões comprimam o
peito entre 3 e 4 centímetros .
• Estabeleça um padrão que
resulte em cerca de 100
compressões por minuto .
Aplique 30 compressões e 2
ventilações durante 5 ciclos
antes de verificar se a vítima
recuperou a pulsação.

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Bebês com menos de 1 ano
Se o bebê não está
respirando, mas tem pulso.

• Realize 1 ventilação a
cada 3 e 5 segundos.
• Verifique se a vítima está
respirando a cada 20
ventilações.
• Continue até que o bebê
volte, até que a ajuda
chegue ou até que você
não possa mais
continuar.
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Bebês com menos de 1 ano
Se o bebê não está respirando e não tem
pulso.

• Inicie o RCP.
• Com uma das mãos na testa do
bebê, mantenha a via aérea
aberta. Posicione o dedo
indicador no meio do peito da
vítima e inicie as compressões
(com apenas 2 dedos) e
ventilações em um ritmo de 30
compressões para cada 2
ventilações. Certifique-se que as
compressões comprimem o peito
entre 2 e 3 centímetros . Conte
em voz alta e estabeleça um ritmo
(um, dois, três….) que resulte em
100 compressões por minuto.
34
Ataques Cardiácos

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Ataques Cardiácos
• O Coração é um
músculo que pode ser
prejudicado e afetado
por vários fatores.
Por Exemplo:
doenças cardiácas,
pressão alta, bloqueios
ou restrições da
artéria coronária e
falta de oxigênio.

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Sinais e sintomas de
Ataques Cardiácos
• Pressão alta e dor no peito,
algumas vezes irradiando para
o ombro e braço esquerdo.
• Dificuldades respiratórias.
• Pulso irregular ou muito fraco.
• Vertigem.
• Cor pálida da pele e lábios
arroxeados.
• Ansiedade e inquietação.
• Perda de consciência.

37
Primeiros Socorros Básicos
para Ataque Cardiáco
• Não demore no tratamento – • Mantenha a temperatura da
chame ajuda imediatamente! vítima e evite que ela perca
calor.
• Não dê bebida ou comida à
vítima . • Verifique os Sinais ABC:
Vias Aéreas, Respiração e
• Acalme a vítima. Circulação.
• Encoraje a vítima a relaxar. • Se necessário, inicie o RCP.
• Se a vítima estiver com • Continue monitorando os
dificuldade respiratória, estimule sinais ABC. Lembre-se que a
a mesma a permanecer na vítima poderá piorar a
posição ereta. qualquer momento.
• Remova qualquer roupa próxima
ao pescoço que possa estar
obstruindo a respiração.

38
Choque

39
Choque
• O Choque é causado por alterações
ocorridas no corpo causadas por
fortes emoções ou experiências
traumáticas, tais como um acidente.
O Choque pode ocorrer
imediatamente ou horas após um
incidente ou acidente ocorrido.

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Sinais e Sintomas do Choque

• Fraqueza, pulso rápido.


• Respiração acelerada.
• Frio, pele pegajosa.
• Palidez.
• Náusea.
• Respiração irregular.
• Confusão Mental.

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Primeiros Auxílios Básicos
para o Choque
• Coloque a vítima • Se a vítima vomitar
deitada de costas. vire a cabeça dela
• Remova as roupas para o lado.
em volta do • Mantenha a
pescoço. temperatura do
• Seque a testa com corpo da vítima.
panos secos e • Entre em contato
limpos. com o Serviço
Médico de
Emergência.
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Obstrução das
Vias Aéreas

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Obstrução das Vias Aéreas
• Obstrução das vias ocorre quando
um objeto ou trauma obstrui a
passagem de ar para as vias
respiratórias, impedindo a pessoa
de respirar adequadamente.

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Sinais e Sintomas de uma
Obstrução ou Engasgo
• Mãos em volta do
pescoço.
• Náusea.
• Tosse Fraca.
• Cor pálida e / ou
rosada.
• Convulsões e/ou
perda de consciência.

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Primeiros Auxílios para
Obstrução das Vias Aéreas
• Pergunte à vítima se ela
está engasgada. Se ela não
responder, a situação é
grave.
• Informe à vítima que você
pode ajudar e peça sua
permissão para agir.
• Não interfira se a vítima
estiver tossindo. Encoraje
a vítima a tentar expelir o
objeto sozinha.

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Manobra de Heimlich
• Posicione-se atrás da vítima e coloque
seus braços ao redor do estômago com os
punhos cerrados.
• Enquanto mantém seus braços
flexionados, puxe-os contra
seu corpo, comprimindo a área
do estômago de baixo para
cima até que a vítima expulse o
objeto que está obstruindo as
vias aéreas.
• Se a vítima é obesa ou está
grávida, será necessário
realizar o aperto ao redor do
47 tórax.
Vítima Inconsciente
• Coloque a vítima de costas
no chão e tente limpar a
boca dela. Se a vítima
estiver respirando, ajude
mantendo as via aéreas
abertas e desobstruídas.
• Se ela não estiver
respirando, comece com 2
ventilações de 1 segundo
cada ou até ver o peito
subir.
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Se as ventilações não
estiverem adentrando à
vítima, posicione suas
pernas sobre as coxas da
vítima, ajoelhe-se e com
os punhos fechados,
coloque suas mãos no
estômago da vítima em
direção à cabeça da
vítima . Empurre 6 a 10
vezes continuamente em
direção à cabeça.

49
-Limpe a boca da
vítima para remover
qualquer objeto que
foi expelido.

-Após a remoção da
obstrução, continue
monitorando os
sinais ABC e se
necessário, inicie o
RCP.
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Evite as Seguintes Ações

• Tentar remover o objeto causador


da obstrução com algum utensílio
ou instrumento. Esta ação poderá
mover o objeto para um local mais
afastado e dificultar ainda mais a
extração.

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Vítima com Obstrução - Gráficos

Em estado
inconsciente.....

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Auto ajuda para Obstrução das
Vias Aéreas

• No caso de você sofrer uma obstrução de vias


aéreas e não houver ninguém presente com
treinamento para ajudar, você pode ajudar a si
mesmo usando as costas de uma cadeira
pressionando-a contra seu estômago e
desalojando o que está causando a obstrução.

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Resumo
• Emergências Médicas.
• Estabelecer Prioridades de Procedimentos para
agir em uma Emergência Médica.
• Proteção do Resgatador e da Vítima.
• Avaliação do Cenário do Acidente.
• Avaliação da Vítima.
• Técnicas de RCP.

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Seção II
Acidentes Comuns

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Acidentes cotidianos
• Como agir nos acidentes cotidianos.
• Reconhecer os sinais e sintomas dos acidentes
cotidianos.
• Conhecer os Primeiros Socorros para tratar
estes acidentes.
• Praticar o uso de bandagens, técnicas de
imobilização, controle de sangramento, etc.

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Acidentes cotidianos
• Alergias • Envenenamento /
• Quedas Intoxicação
• Hemorragias • Ferimentos oculares
• Queimaduras • Eletrocussão
• Fraturas • Afogamento
• Animais marinhos
peçonhentos

57
Alergias
Seção II

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Alergias
• Uma reação alérgica é uma reação de
defesa do corpo contra agentes
alergênicos. A vítima pode ser exposta aos
alergênicos através do contato com a pele,
insetos, inalação ou ingestão de gases,
etc.
• Reações alérgicas podem variar de nível
de severidade. Em casos severos, uma
reação alérgica pode resultar em morte em
apenas poucos segundos.
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Sinais e Sintomas de
Alergia
• Prurido, inchaço, hematomas.
• Dor nas juntas e/ou estômago.
• Inchaço no rosto, olhos, lábios, língua,
garganta, etc.
• Vertigem, vômito.
• Cor avermelhada e quente e/arrepios .
• Dificuldade de respirar.
• Pulso fraco e rápido.
• Perda de consciência.

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Primeiros Socorros para
Alergias
• Acalme a vítima.
• Faça compressas frias ou aplique loção
antialérgica.
• Se a alergia foi causada por picada de inseto,
não esprema a picada; isso poderá liberar mais
veneno.
• Verifique os sinais ABC. Em caso de reação
alérgica grave pode ser necessário iniciar a RCP.
61
Quedas
Seção II

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Quedas
• A primeira consideração ao lidar com acidentes
envolvendo quedas é a possível presença de
ferimentos na cabeça e coluna vertebral.
• A vítima não deve ser removida sem
necessidade, porque ela pode ter sofrido
fraturas e/ou outros ferimentos devido à queda.
• A vítima deverá ser observada por 24 horas,
uma vez que os sintomas podem aparecer
horas após o acidente.

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Sinais e Sintomas de Quedas
• Trauma.
• Dor forte nas costas/cabeça.
• Vômito, convulsão, respiração curta ou
pouco profunda.
• Confusão, incapacidade de saber onde está.
• Alterações na personalidade, inconsciência.
• Dificuldade na fala.
• Sede, paralisia, frio, inconsciência.

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Primeiros Socorros Básicos
para Quedas
• Chame ajuda.
• Mantenha a vítima na posição encontrada
(a menos que ela não esteja respirando).
• Cuide dos ferimentos se estiverem
sangrando.
• Verifique os sinais ABC e continue
monitorando.
• Certifique-se de que a vítima esteja
respirando e mantenha as vias aéreas
abertas, principalmente se a vítima estiver
vomitando ou sangrando através da boca.
• Cubra a vítima e mantenha-a confortável.
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• Se a vítima estiver em perigo e for
necessário movê-la, isto deverá ser
realizado como uma unidade,
sustentando a cabeça, as pernas e a
coluna vertebral para evitar mais
danos.

O procedimento acima descrito também se


aplica a traumas de acidentes automobilísticos.

66
Hemorragias

Seção II

67
Hemorragias
• Hemorragias severas são uma ameça
de morte e devem ser controladas o
mais rápido possível. Mesmo perdas
menores de sangue podem levar a
vítima ao estado de choque.

68
Hemorragias

• Externas
• Internas 

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Sinais e Sintomas de
Hemorragia Externa

• Sangue
fluindo do
corpo.  

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Primeiros Socorros para
Hemorragias Externas

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Hemorragias leves
• Coloque equipamentos de proteção
(luvas, óculos, etc.)
• Exponha e olhe o ferimento.
• Lave o ferimento com água e sabão.
• Coloque uma gaze esterilizada e/ou um
substituto limpo sobre o ferimento.
• Eleve o ferimento a um nível mais alto do
que o coração da vítima.
• Se a gaze ficar coberta de sangue, não a
remova do ferimento, e sim coloque outra
sobre a já existente.
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Hemorragias Graves
• Chame a unidade médica de emergência.
• Coloque equipamentos de proteção (luvas, etc.)
• Verifique os sinais vitais ABC; hemorragia grave
pode causar choque.
• Não remova qualquer objeto estranho que esteja
aderido à vítima.
• Coloque uma gaze esterilizada ou um substituto
limpo sobre o ferimento e faça pressão.
• Faça pressão sobre a artéria femoral ou braquial
dependendo da situação.
• Eleve o ferimento a um nível mais alto do que o
coração da vítima.

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Sinais e Sintomas de
Hemorragias Internas
• Hemorragia não é visível.
• Sangue na boca.
• Pulsação rápida.
• Pele fria e úmida.
• Pupilas dilatadas.
• Palidez.

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Primeiros Socorros para
Hemorragias Internas
• Chame o serviço
médico de
emergência.
• Avalie as condições
da vítima e seus
sinais vitais. Realize
os procedimentos
para choque, se
necessário.
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Queimaduras
Seção II

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Queimaduras

• Queimaduras são classificadas


como solar, químicas, elétricas e
de fogo. Atividades externas
expõem os participantes ao sol e
por isso, queimaduras solares
são bastante comuns.

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Queimaduras causadas
pelo fogo e pelo sol
• Estas queimaduras são avaliadas pelo tipo de dano
causado aos tecidos do corpo.
• Queimaduras de primeiro grau são aquelas que
afetam a camada externa da pele.
• Queimaduras de segundo grau são aquelas que se
estendem além da camada externa da pele, e
atingem a camada interior.
• Queimaduras de terceiro grau são as mais graves e
se estendem além da camada externa e interna da
pele para outros tecidos, como músculos e ossos.

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Queimaduras de Primeiro
Grau
• Aplique água fria.
• Cubra com gaze
esterilizada ou
substituto limpo.
• Aplique uma loção
para queimaduras.

79
Queimaduras de Segundo Grau

• Irrigue e esfrie a área afetada com água


limpa (soro fisiológico, se disponível).
• Seque a ferida com material esterilizado.
Não estoure nenhuma bolha.
• Transporte a vítima ou chame a unidade
médica de emergência.

80
Queimaduras de Terceiro Grau

• Cubra o ferimento com um elemento


esterilizado.
• Controle os sinais ABC.
• Transporte a vítima ou chame a
unidade médica de emergência.

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Queimaduras Químicas
• Coloque equipamentos de proteção,
incluindo óculos para proteger o rosto,
se possível.
• Lave abundantemente com água limpa.
• Remova roupas e acessórios. Não os
remova se estiverem aderidos à pele.
• Transporte a vítima ou chame a unidade
médica de emergência.

82
Queimaduras Elétricas

• A exposição a correntes
elétricas pode causar danos
graves: interromper o ritmo
cardíaco, causar parada
cardíaca, queimaduras e outros
ferimentos.

83
Primeiros Socorros para
Queimaduras Elétricas
• Avalie a cena do acidente.
• Desconecte (desligue) a corrente.
• Não toque os cabos ou a vítima.
• Aproxime-se da vítima somente quando
verificar que não há risco presente.
• Use elementos que não conduzem
eletricidade para tocar a vítima.
• Controle os sinais ABC.
• Transporte a vítima e/ou chame a unidade
médica de emergência
84
Evite as seguintes ações
• Aplicar manteiga, margarina ou
outros óleos comestíveis.
• Estourar bolhas.
• Remover a pele queimada.
• Remover roupas queimadas que
estejam aderidas ao ferimento.
• Colocar gelo.

85
Fraturas
Seção II

86
Fraturas
• Fraturas ocorrem quando o osso é
exposto a uma pressão maior do que a
que pode suportar e, consequentemente,
se quebra (fratura). Podem ocorrer como
resultado de um trauma ou de uma
pancada direta .

87
Classificação das Fraturas
• Fratura simples:
– Você pode ver a deformidade.
• Fratura exposta ou composta:
– O osso penetra no tecido, podendo romper a
pele externamente.
– O osso tem múltiplas fraturas e pontos de
quebra e pode também penetrar nos tecidos.
• Luxação:
– O osso sai da articulação, perdendo contato
com a cápsula articular. Quando isto ocorre,
os ligamentos também são afetados.

88
Sinais e Sintomas de uma
Fratura
• Dor concentrada na área específica
onde foi sofrido o golpe.
• Inchaço e deformidade.
• Osso penetrando a pele.
• Incapacidade de mover o membro
afetado.

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Primeiros Socorros para
Fraturas
• Chame ajuda.
• Verifique os sinais ABC. Se
necessário, inicie a RCP.
• Não mova a vítima até que o
ferimento tenha sido imobilizado.
• Imobilize a área onde há suspeita de
fratura .

90
Imobilizando o braço
• Quando fizer uma
imobilização, lembre que
você pode usar qualquer
elemento rígido, fixando a
tala com um pedaço de
tecido ou peça de roupa.

– Qualquer movimento
desnecessário pode aumentar
a gravidade do ferimento.

91
Imobilizando as pernas
• Uma perna fraturada pode
ser imobilizada amarrando-
a à outra perna que não
está ferida.
• Um papelão rígido ou um
pedaço de madeira são
alguns dos ítens que
podem ser usados para
imobilizar uma perna
fraturada.

92
Evite as seguintes ações
• Mover a vítima antes de imobilizar o
ferimento.
• Tentar colocar no lugar o osso ou o
membro afetado.
• Dar comida ou bebida para a vítima.

93
Envenenamento ou
Intoxicação
Seção II

94
Envenenamento ou Intoxicação
• Os venenos podem ser introduzidos no
corpo humano através da ingestão
(comida), inalação (gases), plantas, insetos
venenosos ou picadas de animais.
• Em geral, a maioria das embalagens que
armazenam substâncias tóxicas são
claramente identificadas e trazem o número
de telefone a ser contatado em caso de
emergência (envenenamento). Você deve
estar familiarizado com os procedimentos
do país onde estiver, e dos protocolos para
casos de envenenamento.
95
Sinais e Sintomas de
Envenenamento / Intoxicação
• Odores químicos.
• Frio ou febre.
• Vertigem, fraqueza, dor de cabeça.
• Dores no estômago.
• Perda de coordenação, visão escurecida.
• Dor no tórax, palpitação, garganta inchada (dor).
• Inchaço na face, lábios e língua.
• Dificuldade para respirar e/ou falar.
• Perda de consciência.

96
Primeiros Socorros para
Envenenamento / Intoxicação
• Chame ajuda.
• Acalme a vítima.
• Tente identificar o veneno. Pergunte à vítima.
Colete uma amostra do veneno e contate o
Centro de Referência de Toxicologia no país
onde você se encontra ou contate um médico
especialista.
• Se a vítima vomitar, colete uma amostra e envie
junto com a vítima ao hospital mais próximo.
• Verifique os sinais ABC, prestando atenção
especialmente às vias aéreas se a vítima estiver
vomitando.
97
Evite as seguintes ações:
• Forçar a vítima a vomitar (a não ser que
você tenha sido orientado por um médico
para fazer isso).
• Administrar antídoto (a não ser que você
tenha sido orientado por um médico para
fazer isso).
• Neutralizar o veneno com remédios
caseiros, vinagre, limão ou leite (a não ser
que você tenha orientação médica para
fazer isso).
98
Picadas de animais
peçonhentos
• Não faça torniquete.
• Não eleve a área da picada a um
nível mais alto que o coração da
vítima.
• Não permita que a vítima se
agite.

99
Cobras peçonhentas
• Não utilize torniquete.
• Não faça incisões na picada.
• Não aplique compressas frias.
• Não administre nenhuma medicação (a menos
que tenha orientação médica para fazê-lo)
• Lave a picada com água e sabão antisséptico.
• Tente prevenir a distribuição do veneno
acalmando a vítima. Se a vítima estiver
agitada, o sangue irá fluir mais rapidamente,
causando a distribuição do veneno pelo corpo.

100
Ferimentos nos Olhos
(traumas oculares)
Seção II

101
Os olhos
• Os olhos são muito complexos e
sensíveis. Por isso, os ferimentos
nos olhos merecem atenção especial
para não causarem dano adicional,
podendo resultar em perda parcial
ou total da visão.

102
Sinais e Sintomas de
Ferimentos nos Olhos
• Arranhões, contusões, olhos
vermelhos.
• Dor nos olhos.
• Olhos lacrimejantes, sensíveis e/ou
doloridos quando expostos à luz.
• Visão enfraquecida, dor de cabeça.
• Pupilas de tamanhos diferentes e/ou
não respondendo à luz.
103
Primeiros Socorros para
Ferimentos nos Olhos
• Chame ajuda.
• Lave suas mãos com sabão
antisséptico antes de tocar a área
ferida nos olhos.
• Se for algum tipo de irritação como
uma poeira, lave os olhos
abundantemente com água limpa.

104
Se o objeto não sair após os olhos serem
abundantemente lavados com água, se o
objeto está penetrado nos olhos ou se tiver
sofrido queimadura (fogo ou produto
químico) e o enxágue não aliviar, será
necessário cobrir ambos os olhos (mesmo
que apenas um esteja machucado) com
bandagem limpa (não utilizar algodão, pois
pode irritar ainda mais) e transportar a
vítima para uma unidade médica ou hospital.
Cobrindo-se ambos os olhos, previne-se a
vítima de movimentá-los e causar maiores
danos .

105
Evite as seguintes ações:
• Deixar a vítima esfregar os olhos.
• Remover objetos que tenham
penetrado no olho.
• Usar objetos metálicos como pinças
próximo aos olhos.
• Usar materiais como trapos para
remover objetos dos olhos.

106
Eletrocussão
Seção II

107
Eletrocussão
• A Eletrocussão é uma das situações
mais perigosas para o socorrista,
devido à possibilidade de presença
de corrente elétrica. Se você
suspeita que a vítima está recebendo
corrente de alta voltagem, não se
aproxime, pois ela pode correr da
vítima para você. Mantenha uma
distância de 7 a 8 metros.

108
Sinais e Sintomas da
Eletrocussão (Choque Elétrico)
• Queimaduras onde a corrente
elétrica “entrou e saiu” da vítima;
odor de pele ou roupa queimada.
• Dor de cabeça, dores nos músculos
e/ou extremidades, vertigem.
• Sensação de ter sido fortemente
sacudido, fadiga.
• Respiração curta .

109
Primeiros Socorros para
Vítimas de Eletrocussão
• Chame ajuda.
• Desligue ou desconecte a eletricidade
antes de tocar a vítima.
• Verifique os sinais ABC. Determine o
estado de consciência antes de agir.
• Lembre-se de que a vítima pode estar
ferida em conseqüência da queda.
• Trate primeiro o ferimento mais grave.
• Cubra a vítima para evitar choque.

110
 Evite as seguintes ações:
• NÃO mova a vítima, a não ser que
seja necessário salvá-la e/ou
proteger-se.
• NÃO se aproxime da vítima antes de
desligar ou interromper a fonte de
eletricidade.

111
Afogamento
Seção II

112
Afogamento
• É comum acreditar que as pessoas
se afogam devido à presença de
água em seus pulmões . A razão do
afogamento é a falta de oxigênio. O
sistema respiratório precisa obter,
processar e levar o oxigênio até o
sistema circulatório para manter a
vida.

113
Sinais e Sintomas
de uma Vítima de Afogamento
• Pânico na superfície.
• Incapacidade de gritar ou pedir ajuda.
• Cor azulada na pele, nos lábios e/ou
orelhas.
• Pele pálida e fria.
• Impossibilidade de respirar.

114
Primeiros Socorros para
• Chame ajuda.
Afogamento
• Remova a vítima da água .
• Verifique os sinais ABC , se necessário inicie RCP.
• Se não encontrar nenhum ferimento, coloque a
vítima de bruços e a encojare a tossir a água.
• Se a vítima está respirando, remova a roupa
molhada e cubra-a para que retorne à temperatura
corporal normal.
• Encoraje a vítima a cuspir a água salgada e a
continuar respirando até a ajuda chegar.

115
• NOTA: Se a vítima de um afogamento
recente recuperar-se e estiver
sentindo-se bem, será necessário que
ela receba cuidados médicos o mais
rápido possível. É possível que a
vítima sofra um “afogamento
secundário”. Se a vítima não quiser
cooperar, fale com a família dela ou
amigos e explique a importância da
recomendação.

116
 Animais Marinhos
Venenosos
Secão II

117
Animais marinhos
venenosos
• Assim como na terra, o ambiente
aquático possui plantas e animais
venenosos. Há antídotos para alguns
venenos, mas não para todos. Cada
veneno pode reagir de forma
diferente em cada pessoa.

118
Sinais e Sintomas
de Animais Marinos Venenosos
• Ferimentos sangrando.
• Inflamação.
• Alterações no sistema
respiratório.
• Dor, calor, frio.

119
Primeiros Socorros para
Animais Marinhos Venenosos
• Chame ajuda imediatamente .
• Mantenha a vítima relaxada.
• Remova anéis ou outros objetos similares que
possam restringir a circulação e causar
inflamação.
• Verifique os sinais ABC.
• Se a vítima está com dificuldade para respirar,
mantenha as vias aéreas desobstruídas .
• Execute os procedimentos necessários para
prevenir choque .
120
Ferimentos com Ferrões
• Para picadas que deixam ferrões,
eles devem ser removidos com
esparadrapo e limpos com álcool ou
solução feita com 4 partes de água e
1 de amônia.

121
Conchas

• Alguns moluscos com conchas


injetam veneno através de uma
perfuração. Nestes casos, o
ferimento deverá ser lavado com
água quente durante 30 minutos .

122
Corais

• Os ferimentos causados por corais


devem ser tratados como
recomendado anteriormente, tendo
em mente que eles também podem
ser venenosos.

123
Água viva
• Águas-vivas podem injetar veneno através
de seus tentáculos.
• O socorrista deve tomar cuidado para não
tocar nos tentáculos, pois eles podem
causar danos mesmo após separados do
animal. Remova os tentáculos com um
pente ou com uma faca, raspando
cuidadosamente o local afetado; após a
retirada dos resíduos, lave o machucado
com água salgada, vinagre ou álcool
durante 30 minutos ou até que a dor
cesse.
124
Evite as seguintes ações

• NÃO eleve o ferimento acima da


altura do coração.
• NÃO aplique nenhum medicamento,
a não ser se instruído por um
médico.
• NÃO deixe que a vítima fique
agitada.

125
RESUMO
• Alergias • Envenenamento
• Quedas • Ferimentos nos olhos
• Hemorragias • Eletrocussão
• Queimaduras • Afogamento
• Fraturas • Animais Marinhos
Venenosos

126
Acidentes relacionados
ao mergulho SCUBA e
Administração de
Oxigênio
Seção III

127
Acidentes no mergulho SCUBA
e Administração de Oxigênio
• Reconhecer os acidentes relacionados ao
mergulho SCUBA.
• Aprender a administrar Oxigênio nos
acidentes de mergulho SCUBA e acidentes
em geral.
• Entender por quê a administração do
Oxigênio é a melhor medida na maioria dos
acidentes de mergulho SCUBA.
• Listar os diferentes tipos de aparelhos de
oxigênio disponíveis.

128
Acidentes no mergulho SCUBA
e Administração de Oxigênio

• Doença descompressiva.
• Embolismo aéreo e
pulmonar devido à
expansão do ar.
• Barotraumas.
• Acidentes térmicos .
• Administração de Oxigênio

129
Doença Descompressiva
(DD)
• Este tipo de acidente está diretamente
relacionado ao planejamento e
habilidades do mergulhador, antes,
durante e após o mergulho. Durante o
mergulho não há manifestações de
sinais e sintomas que possam alertar
a vítima da possibilidade de
apresentar uma DD.

130
Causas da
Doença Decompressiva
• A causa primária está relacionada à
violação dos padrões estabelecidos
para um mergulho com segurança,
que foram desenvolvidos pela
indústria internacional do mergulho.

131
 Sinais e Sintomas da DD
• Manifestação entre 15 minutos e 12 horas
após o mergulho.
• Dor nas articulações.
• Dor de cabeça.
• Dormência nos músculos, vergões,
coceira.
• Fadiga extrema.
• Perda de coordenação.
• Paralisia.
• Colapso, perda de consciência .
• Tosse excessiva .
132
Primeiros Socorros para
DD
• Acalme e conforte a vítima, deitando-
a se possível .
• Administre oxigênio imediatamente. .
• Transporte a vítima para uma câmara
Hiperbárica ou Centro Médico.

133
Minimizando os Riscos
da DD
• Fique dentro dos limites da tabela
“Doppler” .
• Faça uma parada de segurança de 3
a 5 minutos aos 5 metros.
• Mantenha uma velocidade de subida
de 9 metros por minuto.

134
Nota Importante
• A vítima manifestando uma DD
não deve ser transportada para a
altitude de carro ou em
helicópteros ou aviões, a não ser
que estas sejam as únicas
opções disponíveis.

135
Embolia Aérea
• Os sintomas de uma embolia aérea
aparecem imediatamente após o
mergulhador atingir a superfície.
• A embolia aérea pode aparecer
inesperadamente em mergulhadores
que subiram normalmente, mas
devido a condição de seus pulmões,
o ar ficou preso.

136
Sobrepressão Pulmonar -
Acidentes
• Embolia Aérea: Bolhas de ar que circulam na
corrente sanguínea.
• Pneumotórax: O ar escapa dos pulmões e fica
aprisionado entre a cavidade torácica e os
pulmões, resultando em colapso pulmonar.
• Enfisema Mediastinal: O ar encontra-se
aprisionado entre os pulmões e o coração.
• Enfisema Subcutáneo: O ar fica aprisionado
abaixo do tecido da pele, geralmente próximo
ao pescoço, perto da clavícula

137
Sinais and Sintomas de
Embolia Aérea
• Vertigem . • Convulsões.
• Visão borrada. • Perda de consciência.
• Dores no tórax. • Interrupção da
• Alterações na respiração e do
personalidade. sistema respiratório.
• Paralisia e fraqueza. • Perda de
• Sangue espumoso na coordenação.
boca e/ou nariz. • Alterações na voz e
tosse.

138
Primeiros Socorros para
Embolia Aérea
• Chame ajuda. 
• Administre oxigênio a 100 %.
• Faça RCP, se necessário.
• Faça o exame neurólico de 5 minutos.
(Veja o exame no Apêndice)
• Verifique se há ferimentos secundários
• Proteja o mergulhador do calor, frio e
ferimentos adicionais.

139
• Nota: Além do tratamento em uma Câmara
Hiperbárica, o oxygênio é o tratamento
imediato mais importante para um
mergulhador acidentado. Ele pode ter
resultados espetaculares e aliviar os
sintomas da DD, incluindo os sintomas de
paralisia. Mas note que o oxigênio não é
um substituto para o tratamento
descompressivo em uma Câmara
Hiperbárica.

140
Barotraumas

• São acidentes que estão diretamente


relacionados com as alterações de
pressão, e podem ocorrer enquanto
o mergulhador sobe ou desce.

141
Barotraumas de Ouvido
• A audição se dá através da membrana
timpância, que capta as mudanças de
pressão.
• Se as mudanças de pressão não forem
compensadas nas trompas de Eustáquio,
a membrana pode se romper. Este tipo de
ferimento pode ocorrer quando o
mergulhador força a equalização quando
os ouvidos estão congestionados.

142
Sinais e Sintomas
do Barotrauma de Ouvido
• Desconforto no canal auditivo.
• Dor.
• Perda de audição.
• Tontura, náusea e vômito.
• Sangue no canal auditivo, nariz e
boca.

143
Primeiros Socorros para
Barotrauma de Ouvido
• Administre algum analgésico que
não interfira na coagulação
• Administre um descongestionante.
• Não force a equalização.
• Transporte para um centro médico.

144
 Barotrauma dos
Seios Nasais
• Existem espaços dentro da cavidade
craniana, interligados através de
pequenos condutos, que permitem a
equalização nas mudanças de
pressão. Quando não conseguem
equalizar devido à congestão, esse
tipo de ferimento pode acontecer.

145
Sinais e Sintomas do
Barotrauma dos Seios Nasais
• Dor leve durante as alterações de
pressão.
• Dor aguda na região.
• Pequena hemorragia nasal

146
Primeiros Socorros para
Barotrauma de Seios Nasais

• Administre analgésico.
• Administre um descongestionante.
• Consulte um médico.

147
Acidentes Térmicos

• Estes acidentes estão relacionados a


mudançãs extremas na temperatura
corporal.

148
Hipotermia

• Ocorre quando a temperatura


corporal está significantemente
baixa.

149
Sinais e Sintomas de
Hipotermia

• Tremores.
• Cãimbras, cofusão mental.
• Perda do movimento ou do desejo de
mover-se.

150
Primeiros Socorros para
a Hipotermia
• Não cause alterações bruscas na
temperatura corporal da vítima, nem
administre bebidas alcoólicas ou cafeína.
• Remova a roupa molhada.
• Cubra a vítima com um cobertor, certifique-
se de que a cabeça e o pescoço estão
protegidos.
• Dê líquidos mornos.
• Monitore os sinais ABC.
151
Esgotamento pelo Calor
Pode ser causado por um aumento
na temperatura corporal e
desidratação. No mergulho, este
cenário pode acontecer quando o
mergulhador fica exposto ao sol por
períodos longos enquanto está com
a roupa de neoprene ou roupa em
excesso.

152
Sinais e Sintomas do
Esgotamento pelo Calor
• Transpiração.
• Vermelhidão na pele.
• Respiração rápida.
• Pulsação elevada.
• Cãimbras.
• Tontura.
• Fraqueza.

153
Primeiros Socorros para o
Esgotamento pelo Calor
• Evite qualquer mudança repentina na
temperatura.
• Coloque a vítima na sombra e verifique os sinais
ABC.
• Se o mergulhador estiver com a roupa de
mergulho, ajude a retirá-la.
• Faça compressas frias atrás do pescoço e na
testa.
• Dê muita água para beber.
• Se necessário, transporte para um centro médico.

154
Administração de
Oxigênio

155
Administração do
Oxigênio
• Conheça as técnicas básicas de
administração de O2 nos casos de
acidente de mergulho.
• Saiba porquê a aplicação do oxigênio a
100% é muito importante no tratamento de
acidentes de mergulho.
• Identifique acidentes de mergulho e
quando é necessário administrar oxigênio.

156
Administração do
Oxigênio
• Benefícios da Administração do
Oxigênio .
• Sistemas de Administração de oxigênio.
• Vítimas com paradas respiratórias.
• Tipos de máscaras de oxigênio.
• Técnicas de Administração.
• Recomendações Gerais.

157
Benefícios da Administração do
Oxigênio em Acidentes de Mergulho
• Ajuda a eliminar o excesso de nitrogênio no
corpo, que foi adquirido por respirar ar
comprimido na profundidade.
• Reduz o tamanho das bolhas de nitrogênio
no sistema circulatório no caso de elas
existirem.
• Reduz o inchaço nos tecidos.
• Aumenta o nível de oxigênio nos tecidos.
• Ajuda para que a respiração seja mais
eficiente.
158
Benefícios da Administração
do Oxigênio em Acidentes em
Geral

• Aumenta o nível de oxigênio nos


tecidos.
• Melhora na recuperação da
respiração.
• Relaxa a vítima.

159
• Administre oxigênio somente
após permissão da vítima, irá
melhorar suas condições gerais.
Em atividades SCUBA, deve
haver um kit de oxigênio
disponível no ponto de
mergulho.

160
Sistemas de Administração de
Oxigênio

• Sistema por Válvula de Demanda . 


• Sistema de Fluxo.
• Sistemas Múltiplos

161
Vítimas com Parada
Respiratória
• Para ajudar uma vítima de parada
respiratória, devemos utilizar uma
máscara que tenha uma conexão para
administração de oxigênio
• Recomenda-se fazer essa manobra com
dois socorristas caso a vítima necessite
de RCP.

162
Vítimas SEM Parada
Respiratória

• O fluxo de Oxigênio é contínuo e


pode ser ajustado através de um
regulador. Existem vários tipos de
máscaras disponíveis para
administrar oxigênio.

163
Tipos de Máscaras de O2

• Máscaras Simples .
• Máscaras com bolsa reservatório.
 

164
• Nota: Devido aos vários sistemas de
administração de oxigênio
disponíveis, é extremamente
importante que o socorrista esteja
familiarizado com o sistema usado e
que possa verificar o fluxo.

165
Técnicas
• Técnica depende da posição da mão e
do número de socorristas, a vedação
da máscara e a profundidade e tempo
de cada inalação. Recomendam-se 12
inalações por minuto. A DAN
recomenda administrar oxigênio a
100% Oxygen até que o mergulhador
seja transportado para um Centro
Médico de Emergências.

166
Uso do Sistema de Oxigênio
• Antes de usar um sistema de oxigênio é
muito importante conhecer seu
funcionamento .
• Não perca tempo tentando saber como
funciona em uma emergência!
• Lembre-se: se a vítima estiver
consciente, devemos obter seu
consentimento para administrar Oxigênio

167
Recomendações
• Verifique o conteúdo e pressão do sistema de
oxigênio.
• Mantenha o cilindro de oxigênio sempre cheio.
• Mantenha a unidade de oxigênio montada, mas
com a válvula fechada.
• As máscaras de oxigênio devem estar sempre
limpas.
• O unidade de O2 deve ser inspecionada e
mantida de acordo com as recomendações do
fabricante.

168
Passos para Administrar
Oxigênio
• Mantenha as vias aéreas abertas.
• Deite a vítima de costas ou de lado
se há suspeita de que vá vomitar.
• Continue administrando oxigênio até
que a vítima chegue a um centro de
emergências médicas ou que o
fornecimento se esgote.

169
Passos para Administrar o
Oxigênio

– Nota: se a vítima apresentar


convulsões, remova a máscara de
oxigênio e mantenha as vias aéreas
desobstruídas; quando as convulsões
pararem, continue administrando
oxigênio.

170
Recomendações Gerais
• Nunca deixe a vítima sozinha enquanto
recebe oxigênio.
• Mantenha o oxigênio longe do foto.
• Nunca combine oxigênio com produtos
inflamáveis.
• Previna-se quando for administrar oxgiênio.
• Armazene o equipamento sem pressão e com
a válvula fechada.
• Verifique as considerações locais legais,
padrões e leis relativas ao oxigênio.  

171
RESUMO

• Básico da Administração de
Oxigênio
• Material de leitura recomendado.

172

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