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LINGUAGEM

LÍNGUA
FALA

v ais
na No
Adr ia
r ofª
P
Linguagem
A linguagem é um sistema de signos ou símbolos usados na
transmissão de uma mensagem.

É a capacidade de comunicação de ideias, pensamentos,


opiniões, sentimentos, experiências, desejos, informações,…

LINGUAGEM VERBAL, NÃO VERBAL


OU MISTA
Quando as pessoas interagem por meio da linguagem, há
sempre uma intenção, explícita ou implícita, de modificar
o pensamento ou o comportamento do interlocutor. Não
existe texto neutro .
Não há fala ou escrita vazia de sentido.
Assim, toda situação comunicativa é pautada em uma
intenção comunicativa.
Linguagem verbal Linguagem não verbal

Palavras faladas gestos desenhos imagens

Palavras escritas sinais sons cores

expressões
faciais
Código
Conjunto de sinais que é adotado por um grupo específico
a fim de estabelecer comunicação
Língua

A língua é um conjunto de palavras organizadas por regras gramaticais específicas.


É uma convenção que permite que a mensagem transmitida seja sempre
compreensível para os indivíduos de um determinado grupo.
tem caráter social e cultural, sendo usada por uma comunidade específica:

Língua portuguesa;
Língua de sinais;
Língua inglesa;
Língua francesa;
Língua alemã;
Língua chinesa;
Fala
• A fala é a forma pessoal de expressão de cada indivíduo, que possui
uma organização própria de pensamentos, ideias, opiniões,… A fala
segue as regras gramaticais da língua, mas deixa margem para a
criatividade e diferenciação na comunicação em função de quem
fala.
• É influenciada pelo contexto, vivências, personalidade e
conhecimentos linguísticos do falante, apresentando diversos níveis,
desde o mais informal ou coloquial, até o mais formal ou culto.
LÍNGUA x FALA

A fala é individual e se efetiva no momento em que o


falante a concretiza se expressando através da língua.
Comporta muitas variantes, dialetos e idioletos, porém,
não alteram a língua, que é um sistema social,
independente dos indivíduos.
Níveis da fala

• Nível formal ou culto;


• Nível informal, coloquial ou popular;
• Nível regional;
• Nível vulgar;
• Nível técnico ou profissional;
• Nível literário ou artístico.
As variações observadas na utilização da língua recebem o nome de
variantes linguísticas ou dialetos.
São os diversos modos de falar uma língua. Essas variantes podem
ser atribuídas a diversas influências:

contextuais
sociológica
geográfica (assunto,
(classe
(regiões) público
social)
alvo)
PADRÃO OU CULTA

O dialeto culto corresponde à língua-padrão, empregada em situações


formais, em oposição ao dialeto popular, que é empregado em situações
informais.
As características que diferenciam o dialeto culto do dialeto popular não
são rígidas, uma vez que o dialeto sofre influência do contexto em que o
falante está inserido.

M , p o r
no ENE .
p lo ..
exem
COLOQUIAL OU POPULAR

• A linguagem coloquial, informal ou popular é a


linguagem popular, usada no cotidiano;
• Não exige a observância total da gramática, o
que importa é facilitar a comunicação;
• Pode ser utilizada em jornais, revistas e
principalmente num diálogo;
• Na linguagem informal, é comum utilizar gírias
e expressões regionais.
OUTROS NÍVEIS DE FALA

nível técnico ou profissional

nível regional

nível literário ou artístico


TIPOS DE VARIAÇÃO

Temporal ou diacrônica
Regional ou diatópica
Social ou diastrática
• Diamésica ou modal

"Você vai?” "Cê vai?"


"Vamos embora" "Bora”
“Não é?” “Né?”
“agora entendi” “ah, tá!”
E a í ,
j o u?
ma n
Uma variante é melhor que a outra?
PRECONCEITO LINGUÍSTICO

O preconceito linguístico atinge as variantes linguísticas de


uma maneira como o próprio nome já o define,
preconceito.

Não há certo ou errado, o falante é respeitado de acordo


com sua língua natural, admitindo, inclusive, deturpações
da língua e da gramática desde que haja outros falantes
compartilhando do mesmo desvio de linguagem.
Treinando
1. Que variedade linguística  (culta ou coloquial) podemos ou devemos usar nas seguintes situações:
a)    Falando em público sobre política.________________________________
b)    Numa pequena mensagem de celular para um amigo próximo. __________________________
c)    Numa pequena mensagem de celular para o seu professor de português.___________________
d)    Numa carta de reclamação para a presidente Dilma. ________________________________
e)    Numa conversa na praça entre amigos._________________________________
f) Um debate numa conferencia nacional sobre meio ambiente.__________________________
g)    Um bilhete para irmã explicando que você foi à padaria comprar pão._____________________
h)  Um bilhete para a diretora da sua escola explicando o porquê da sua falta de
hoje.______________
i)  Uma redação solicitada pelo professor de português.______________________________
Esmola

Uma esmola pelo amor de Deus 2. Leia a música ao lado e marque a única
Uma esmola, meu, por caridade alternativa correta:
Uma esmola pro ceguinho, pro
menino A música registra um pedido de esmola, em
Em toda esquina tem  gente só que o eu - lírico utiliza uma linguagem:
pedindo. a)            Pouco compreensiva, já que contém
Uma escola pro desempregado
vários erros de gramática.
Uma esmola pro preto, pobre,
b)           Coloquial, crítica, compreensiva,
doente
Uma esmola pro que resta do Brasil
comunicável.
Pro mendigo, pro indigente (...) c)            Imprópria para os poemas da
(Samuel Rosa/Chico Amaral) literatura brasileira.
d)           Crítica, porém não-coloquial.
e)           Descuidada e cheia de repetições.
“Quando oiei a terr’ ardeno
Na fogueira d’san João
Eu preguntei a Deus do céu ai
Pro que tamanha judiação (...)”

3.Analise as proposições com relação à música “Asa Branca” de Luiz Gonzaga e


marque V ou F:
(    ) Este trecho, em uma análise linguística, está correto, pois, apesar dos desvios
da norma culta, o trecho não apresenta dificuldades para a compreensão.
(  ) Por se tratar de expressões regionais este trecho não pode ser considerado
como erro gramatical.
(    ) A música regional tem grande aceitação, principalmente, na região do
compositor, mas, podemos dizer que as falhas linguísticas prejudicam a aceitação
da música Asa Branca.
4. Coloque C para afirmações corretas e E para afirmações erradas.
a(    ) A linguagem não é exclusiva do homem, uma vez que outros seres podem
utilizá-la.
b(    ) A língua é estática, isto é, não evolui com o processo de desenvolvimento
da comunidade.
c(    ) Quando nos comunicamos por meio de palavras (oral ou escrita), estamos
utilizando a linguagem verbal.
d(    ) Se fazemos uso de gestos e sinais em nossa comunicação, estamos
utilizando a linguagem não verbal.
e(    ) Fala é a utilização individual da língua; é um fenômeno fonético (sons).
f(    ) A língua está sempre atualizada com novas palavras, por isso move-se
rapidamente.
g(    ) A linguagem verbal é mais rápida e eficaz que a linguagem visual, uma vez
que transmite a mensagem de forma completa e objetiva.
5. Língua e Linguagem: (ENEM – 2009)

Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?


Cliente – Estou interessado em financiamento para compra e veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você
inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.

Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente,


observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido:
a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.
b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).
d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.
e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.
6. Sobre a tirinha de Garfield, é
correto afirmar que:
a) A linguagem verbal é o elemento
principal para o entendimento da
tirinha.
b) O uso da linguagem verbal não faz
diferença para a compreensão da
tirinha.
c) O uso simultâneo das linguagens
verbal e não verbal colabora para
o entendimento da tirinha.
d) A sequência cronológica dos fatos
relatados nas imagens não
influencia na compreensão da
tirinha.

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