O documento discute a abordagem geral do trauma abdominal, destacando que a hemorragia é a principal causa de descompensação no trauma abdominal. Detalha sinais clínicos de hipovolemia e locais comuns para aferição de pulso periférico. Apresenta considerações iniciais sobre a avaliação e tratamento do trauma abdominal fechado versus aberto e penetrante.
O documento discute a abordagem geral do trauma abdominal, destacando que a hemorragia é a principal causa de descompensação no trauma abdominal. Detalha sinais clínicos de hipovolemia e locais comuns para aferição de pulso periférico. Apresenta considerações iniciais sobre a avaliação e tratamento do trauma abdominal fechado versus aberto e penetrante.
O documento discute a abordagem geral do trauma abdominal, destacando que a hemorragia é a principal causa de descompensação no trauma abdominal. Detalha sinais clínicos de hipovolemia e locais comuns para aferição de pulso periférico. Apresenta considerações iniciais sobre a avaliação e tratamento do trauma abdominal fechado versus aberto e penetrante.
ABDOMINAL ABORDAGEM GERAL Fatores a se considerar: volume sanguíneo, debito cardíaco e hemorragia, sendo o trauma abdominal a maior causa na descompensação desses fatores.
Elementos clínicos que oferecem
informações sobre a hipovolemia são: • O nível de consciência • Cor da pele • Pulso Locais mais comumente usados: Tíbia (maléolo e regi]ao proximal) Úmero (região proximal) Radio (região distal) Valor de referencia normal é ate 0.5 A partir de 0.9 já é recomendado uma avaliação sobre a possibilidade de transfusão ainda no pré-hospitalar ou o mais rápido possível no intra- hospitalar ATENDIMENTO INICIAL PRÉ-HOSPITALAR 1) Mecanismo do trauma 2) Forças de lesão 3) Localização do ferimento 4) Estado hemodinâmico ANATOMIA ABDOMEN E PELVE CONSIDERAÇÕES INICIAIS: Sempre lembrar que o atendimento pré-hospitalar consiste em identificar possível lesão que pode ocasionar morte nas primeiras horas e intervir no que for possível, visando um transporte o mais rápido possível para o centro de referencia. É importante sempre a reavaliações frequentes do abdômen do paciente, de preferencia pelo mesmo examinador. Grande causa de morte evitável após trauma de tronco. Principal desafio é o dignostico e avaliação de traumas abdominais fechados. CONSIDERAÇÕES INICIAIS: Volumes significativos de sangue podem estar presentes no interior na cavidade abdominal sem que ocorram mudanças dramáticas na aparência ou nas dimensões do abdômen e sem sinais evidentes de irritação peritoneal. Qualquer doente que tenha sofrido traumatismo fechado no tronco, seja por impacto direito, seja por desaceleração brusca, ou que tenha sido vitima de ferimentos penetrantes, deve ser considerado portador de lesão vascular, de víscera abdominal ou pélvica, até que se prove o contrario. * Um exame inicial normal do abdome não exclui lesões intra-abdominais significativas. * Hemorragia externa deve ser tratada por compressão manual direta sobre o ferimento Trauma aberto x Trauma fechado x Trauma penetrante Trauma abdominal aberto x Trauma abdominal fechado x Trauma penetrante *Principais áreas de hemorragia interna são tórax, abdômen, retroperitônio, bacia e ossos longos. Em traumas abertos, é importante não tentar recolocar o conteúdo para dentro da cavidade abdominal! O atendimento inicial consiste em garantir uma hidratação constante da região e tentar manter a região protegida. No trauma fechado, os órgãos mais frequentemente acometidos são baço, fígado e o intestino delgado. É importante lembrar também dos hemorragias retroperitoniais. Ferimentos por arma branca atravessam as estruturas abdominais adjacentes e geralmente envolvem fígado, intestino delgado, diafragma e colón. Ferimentos por projeteis podem aumentar os danos ao longo do seu trajeto, frequentemente acometem mais o intestino delgado, cólon, fígado e estruturas vasculares abdominais. AVALIAÇÃO 1) História Em colisões automobilísticas é importante obter informações sobre o mecanismo do trauma; Já em traumas penetrantes é importante informações relacionadas ao tempo de lesão, ao tipo de arma, distancia do agressor, numero de facadas ou tiro e o volume de sangue perdido. 2) Exame Físico Segue sempre uma ordem sistemática: inspeção, ausculta, percussão, palpação. Seguido da analise da instabilidade pélvica, exame de uretra, períneo, reto, vagina e glúteos. 3) Medidas complementares: Sondagem gástrica e vesical LPD (Lavagem Intraperitonial) FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma) **RX e TC de abdômen. AVALIAÇÃO DA INSTABILIDADE PELVICA É uma condição que ocorre rapidamente, e por isso deve ser identificada o mais rápido possível. Hipotensão inexplicável pode ser a única indicação de ruptura da pelve. Instabilidade mecânica do anel pélvico deve ser considerada nesses casos. O controle da hemorragia é conseguido por meio da estabilização mecânica do anel pélvico e contrapressão externa. (se trata se um procedimento temporário, que necessidade de seguimento o quanto antes) NA MAIORIA DAS VEZES TRAUMAS ABDOMINAIS SÃO RESOLVIDAS A PARTIR DE LAPAROTOMIA. INDICAÇÕES IMEDIATAS DE LAPAROTOMIA Trauma fechado com paciente instável Gás livre abdominal Pneumoperitonio Peritonite FAST, LPD ou TC positivos Evisceração CONSIDERAÇÕES FINAIS: