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São sinartrose:
as suturas (por exemplo na circunferência crânica da criança), nas quais os ossos, entre os quais existe tecido
conectivo, entram em contato por meio das suas margens sutis, sem presença de ligamentos;
as sincondroses (por exemplo a união das costelas às cartilagens costais), nas quais os ossos são unidos por uma
porção de cartilagem hialina (óssea transparente);
as sínfises (por exemplo entre os corpos vertebrais), caracterizadas pela presença de cartilagem fibrosa entre os
segmentos ósseos (é um tipo de articulação normalmente reforçada por numerosos ligamentos).
São diartroses:
Nosso corpo é capaz de realizar muitos movimentos, contudo, estes movimentos ocasionam
atrito. Para amenizar este atrito, nosso sistema articular conta com as bolsas sinoviais.
Estas bolsas agem como amortecedores do impacto entre as articulações. Elas estão
localizadas entre a pele e o osso (nas regiões onde ocorre atrito entre estas partes), entre os
tendões e os ossos, entre os músculos e os ossos e também entre os ligamentos e os ossos.
Envelhecimento
Com o avanço da idade, a produção de sinóvia nas articulações é diminuída, a partir daí,
começam a surgir os efeitos do envelhecimento nas articulações, que podem ser aumentados
tanto por fatores genéticos quanto pelo seu desgaste
Os músculos são os órgãos dinâmicos do sistema locomotor. Possuem forma muito
variável, mas são todos constituídos por numerosas fibras estriadas e por extremidades
de inserção de tecido conectivo: os tendões e as aponeuroses (faixas fibrosas que
envolvem o músculo).
O citoplasma destas fibras é estruturado em modo de poder se contrair e relaxar,
portanto também o músculo adquire esta propriedade; obviamente quanto maior será o
número das fibras, tanto maior será a força contrátil do músculo.
No sistema locomotor distinguem -se músculos esqueléticos e músculos cutâneos.
as bainhas fibrosas, invólucros completos ao redor dos tendões, acomodadas no plano ósseo no qual
são firmemente conectadas;
as bainhas ósteo-fibrosas dos tendões, arcos fibrosos que vão de uma extremidade à outra dos canais
ósseos nos quais deslizam os tendões;
as bainhas sinoviais dos tendões, membranas sutis, semelhantes às articulares, com a função de
favorecer o deslizamento do tendão nas bainhas fibrosas ou ósteo-fibrosas.
A motilidade “involuntária” das vísceras, enfim, é garantida pela musculatura lisa presente, em medida
variável, nos órgãos cavos, nos vasos sanguíneos e nos ductos glandulares; exceto o coração que,
embora tendo motilidade involuntária, é constituído por tecido muscular particular: o tecido muscular
cardíaco estriado (miocárdio).
O esqueleto constitui o pilar de sustentação de todo o organismo, protege dos traumas os
órgãos particularmente vulneráveis (encéfalo, coração, pulmões, etc.) e fornece
alavancas rígidas e pontos de inserção aos músculos, que se fixam através dos tendões e
das aponeuroses.
As articulações possuem a função de aproximar as cabeças articulares tornando
possíveis os movimentos dos vários segmentos do esqueleto; onde o esqueleto possui
também funções de proteção, as articulações apresentam reduzidíssima liberdade de
movimento (suturas, sincondrose, etc.).
Cada fibra muscular compõe-se de uma estrutura cilíndrica em cujo citoplasma estão
presentes fibrilas, dispostas paralelamente ao seu eixo.
As fibrilas tem a propriedade de contrair-se se estimuladas, provocando o encurtamento
da fibra muscular; o encurtamento de numerosas fibras pertencentes ao mesmo músculo
provocam o encurtamento de todo o músculo.
O encurtamento das fibrilas requer um dispêndio de energia que lhe é fornecida por uma
molécula muito complexa, o ATP (adenosina trifosfato), que possui ligações “altamente
energéticas”. Estas últimas são capazes de ceder às fibrilas a energia possuída, fazendo-
as assim contrair. A molécula de ATP se reconstitui cada vez, readquirindo o potencial
energético, mediante a assunção de energia que lhe é cedida pela combustão dos
açúcares e das gorduras ingeridas com os alimentos.
Durante a contração o músculo possui uma eficiência (relação entre
trabalho executado e consumo da energia necessária) igual a 20%, uma
vez que 80% da energia liberada pela contração muscular é cedida sob a
forma de calor.
Durante o exercício físico o músculo cede ao sangue uma notável
quantidade de calor que é posteriormente dispersa através da pele
(função termo-reguladora).
no aumento do fluxo cardíaco, cuja função é a de fornecer mais sangue aos músculos em atividade;
no aumento do consumo de oxigênio por parte do músculo ativo (este último é o parâmetro mais importante
para medir a carga de trabalho do indivíduo).
O trabalho muscular
Existem instrumentos através dos quais é possível medir com extrema facilidade o trabalho muscular externo
executado.