Você está na página 1de 10

Técnicas de Grupos e

Relações Humanas
PROFª. MS. ANA ALVES
Psicologia dos grupos
PSICOLOGIA SOCIAL
Compreensão da função dos grupos da sociedade (mediação social)
PSICOLOGIA DOS GRUPOS
Parte da psicologia social que se questiona acerca das relações no interior dos grupos (vínculos,
papéis, função, etc), bem como a relação que o grupo estabelece com o contexto ao qual está
inserido.
Psicologia dos grupos
PRESSUPOSTO BÁSICO
O ser humano é um ser social e politico, ou seja, é um ser de relações.
Considerar os fatos, nos leva a refletir sobre os processos que ocorrem no interior dos grupos
sociais;
- Conflitos
- Choques de interesses;
- Distribuição de tarefas;
- Distribuição de papéis;
- Formação de vínculos afetivos;
-
Contribuição de autores
KURT LEWIN  PESQUISA AÇÃO E A TEORIA DE CAMPO
MORENO  PSICODRAMA
PICHON RIVIÈRE  ECRO
SCHUTZ PROCESSO GRUPAL
1. Empírica. Por contribuição de natureza empírica designamos aquela que é mais fruto de uma intuição e
experimentação do que, propriamente, de bases cientificas.
2. Psicodramática. Este método foi criado pelo médico romeno Jacobo Moreno que, em 1930, introduziu a
expressão "terapia de grupo”.
3. Sociológica. A vertente sociológica é fortemente inspirada em Kurt Lewin, criador do termo “dinâmica
de grupo”, que substitui o conceito de “classe” pelo de “campo".
4. Grupos operativos. O grande nome nessa área é o do psicanalista argentino Pichon Rivière(17) que,
partindo de seu "Esquema conceituai referencial operativo” (ECRO) aprofundou o estudo dos fenômenos
que surgem no campo dos grupos que se instituem para a finalidade não de terapia, mas, sim, a de operar
numa determinada tarefa objetiva, como, por exemplo, a de ensino-aprendizagem.
Relações Humanas
No campo das relações humanas há uma interação e comunicação entre os individuos e a totalidade grupal e
social.
O ser humano é gregário, e ele só existe, ou subsiste, em função de seus inter-relacionamentos grupais.

Um conjunto de pessoas constitui um grupo, um conjunto de grupos e sua relação com os respectivos
subgrupos se constitui em uma comunidade e um conjunto interativo das comunidades configura uma
sociedade.
Agrupamento X Grupo
Interesse comum Interesse em comum
Características de um grupo
1. Um grupo não é um mero somatório de indivíduos; pelo contrário, ele se constitui como uma nova entidade, com leis
e mecanismos próprios e específicos.
2. Todos os integrantes de um grupo estão reunidos em tomo de uma tarefa e de um objetivo comuns.
3. O tamanho do grupo não pode exceder o limite que ponha em risco a indispensável preservação da comunicação,
tanto a visual, como a auditiva, a verbal e a conceituai.
4. Deve haver a instituição de um enquadre (setttng) e o cumprimento das combinações nele feitas. Assim, além de ter
os objetivos claramente definidos, o grupo deve levar em conta uma estabilidade de espaço (local das reuniões), de
tempo (horários, férias...), algumas regras e outras variáveis equivalentes que delimitam e normatizam a atividade
grupai proposta.
5. O grupo é uma unidade que se manifesta como uma totalidade, de modo que tão importante como o fato de ele ser
organizar a serviço de seus membros é, também, a recíproca disso.
6. Apesar de um grupo se configurar como uma nova entidade, como uma identidade grupai genuína, é também
indispensável que fiquem claramente preservadas as identidades específicas de cada um dos indivíduos componentes.
7. É inevitável a formação de um campo grupal dinâmico, em que gravitam fantasias, ansiedades, identificações,
papéis, etc.
8. É inerente à conceituação de grupo a existência entre os seus membros de uma interação afetiva, a qual costuma ser
de natureza múltipla e variada.
9. Em todo grupo coexistem duas forças contraditórias permanentemente em jogo: uma tendente à sua coesão e a
outra, à sua desintegração;
7. É inevitável a formação de um campo grupai dinâmico, em que gravitam fantasias, ansiedades,
identificações, papéis, etc.
8. É inerente à conceituação de grupo a existência entre os seus membros de uma interação afetiva, a qual costuma ser
de natureza múltipla e variada.
9. Em todo grupo coexistem duas forças contraditórias permanentemente em jogo: uma tendente à sua coesão e a
outra, à sua desintegração. A coesão do grupo está na proporção direta, em cada um e na totalidade, dos sentimentos de
“pertinência" (é o "vestir a camiseta", próprio de um esprit de corps) e de "pertencência” (o indivíduo se refere ao
grupo como sendo “o meu grupo...", e implica no fato de cada pessoa do grupo ser reconhecida pelos outros como um
membro efetivo). Por outro lado, a coesão grupai também depende de sua capacidade de perder individuos e de
absorver outros tantos, assim como de sua continuidade.
10. O campo grupai que se forma em qualquer grupo, se processa em dois planos: um é o da intencionalidade
consciente e o outro o da interferência de fatores inconscientes.
11. Neste campo grupai sempre se processam fenômenos como os de resistência e contra-resistência, de
transferência e contratransferência; de actings; de processos identificatórios, etc.
12. Um exemplo dessa especificidade é o fenômeno da "Ressonância", o qual consiste no fato de que a
mensagem de cada indivíduo vai ressoando no inconsciente dos outros e produzindo o aporte de associações
e manifestações que gravitam em tomo de uma ansiedade básica comum.
13. É necessário fazermos uma distinção entre a simples emergência de fenômenos grupais e um processo
grupal terapêutico. A primeira é de natureza ubíqua, pois os fenômenos se reproduzem em todos os grupos,
independentemente da finalidade de cada um deles, enquanto o processo grupal necessita de um enquadre
apropriado e é específico dos grupos terapêuticos.
14. O grupo, com finalidade operativa ou terapêutica, necessita de uma coordenação para que a sua
integração seja mantida. Q coordenador deve estar equipado com uma logística e uma técnica definidas,
assim como com recursos táticos e estratégicos..

Você também pode gostar