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Grupo 8

Implicações práticas no
tratamento psicoterápico
dependência química.

Alunas:
Edilene , Lucivânia e Welma
Os transtornos relacionados a
substâncias.

Abrangem dez classes distintas de drogas:


Álcool
Cafeína
Cannabis
Alucinógenos
Inalantes
Opioides
Sedativos
Hipnóticos
Ansiolíticos
Estimulantes
Características dos transtorno

Agrupamentos de sintomas ;
Cognitivo, comportamental e
fisiológicos.
COGNITIVO
Causa prejuízo para as funções cognitivas
do indivíduo, especialmente;
déficits de atenção,
concentração,
memória,
aprendizagem,
 formação de conceitos, habilidades viso-
espaciais.
Os déficits parecem perdurar por longo
prazo, podendo ser irreversíveis.
 COMPORTAMENTO 
 O comportamento da pessoa sofre alterações drásticas à
medida que o vício aumenta. Dentre os principais efeitos,
podem-se destacar:
• Depressão: a pessoa passa a sentir medo e angústia sem
explicação ou só consegue se sentir bem quando está sob o
efeito da substância, se mostrando triste e desanimada no
restante do tempo;
• Impaciência: a pessoa fica irritada com os outros e com
situações simples, foca apenas nos problemas e quer que tudo
se resolva imediatamente;
• Frustração: o usuário de substâncias fica desmotivado consigo
mesmo e com os outros, mostrando-se desanimado por não
conseguir alcançar seus objetivos;
• Euforia: a pessoa fica inquieta e agitada quando utiliza a
substância ou quando sente a necessidade de usá-la.
FISIOLÓGICO

Manifestações fisiológicas: como


náusea, vômito, insônia, falta de
apetite, fadiga, entre outras
(dependendo do tipo de droga
consumida).
O perfil do Dependente Químico:

1. Negação:
2. Projeção:
3. Racionalização
São mecanismos de defesa que os
indivíduos usam para justificar suas
atitudes.
AS CRENÇAS ATIVADAS SOBRE
USO DE DROGAS

As crenças que facilitam o uso de drogas são as chamadas


crenças aditivas e são descritas em três categorias:

 Crenças Antecipatórias: expectativa de que o uso da


droga produzirá recompensa, gratificação ou prazer.

 Crenças de Alívio: expectativa de que o uso da droga


aliviará ou afastará algum desconforto ou sofrimento.

 Crenças Permissivas ou Facilitadoras: consideram o


uso da droga aceitável apesar das consequências.
Para OMS a Dependência Química é definida como:

Crônica
 Progressiva
 Terminação fatal
Dependência Química é uma doença:
 Porque há sugestiva relação genética
hereditária
Porque responde a tratamento médico
 Porque ninguém deseja ser
dependente químico
O diagnóstico da dependência
química se dá:

Pelo DSMV onde encontraremos 7


critérios para diagnóstico da
Dependência Química,
 CID 10 (F10 a F19) encontraremos 6.
Para diagnosticar essa doença é
necessário que a pessoa tenha
no mínimo 3 critérios destes, no último
ano anterior à consulta médica.
6 critérios para diagnóstico, segundo
CID 10:
Um forte desejo ou um senso de compulsão para
consumir a substância.
Dificuldade em controlar o uso da substância no
início, no término e também, nos níveis de
consumo.
Síndrome de abstinência.
Evidência da tolerância.
 Abandono progressivo de prazeres e/ou
interesses alternativos.
Persistência do uso da substância a despeito da
clara evidência de consequências nocivas
DSM-5
Um padrão mal adaptativo de uso de substância, levando a prejuízo ou sofrimento
clinicamente significativo, manifestado principalmente pelos seguintes critérios:

Tolerância, definida por qualquer um dos seguintes aspectos: uma necessidade


de quantidades progressivamente maiores da substância para adquirir a
intoxicação ou efeito desejado , acentuada redução do efeito com o uso
continuado da mesma quantidade de substância .

Abstinência, manifestada por qualquer dos seguintes aspectos: síndrome de


abstinência característica para a substância (consultar os Critérios A e B dos
conjuntos de critérios para Abstinência das substâncias específicas); a mesma
substância (ou uma substância estreitamente relacionada) é consumida para
aliviar ou evitar sintomas de abstinência.

substância é frequentemente consumida em maiores quantidades ou por um


período mais longo do que o pretendido.
CID 10
Cada categoria (F) possui 10
subcategorias:
1 - intoxicação aguda .
2- uso nocivo para saúde .
3 - síndrome de dependência .
4 - síndrome (estado) de abstinência .
5- síndrome de abstinência com delirium .
6- transtorno psicótico .
7 - síndrome amnésica .
8 -transtorno psicótico residual ou de instalação
tardia
9 - outros transtornos mentais ou comportamentais
10- transtorno mental ou comportamental não
identificado.
Uso nocivo a saúde X Síndrome
de dependência
 Uso: Relacionado a qualquer tipo de consumo, podendo ser
frequente ou não. É o caso, por exemplo, de indivíduos que
experimentam a substância pela primeira vez, mas não são
afetados pelo uso, podendo simplesmente abandonar o consumo.
Uso nocivo a saúde X Síndrome de
dependência

 Abuso:. O abuso de substâncias ou uso indevido é


formalmente definido como o uso continuado de qualquer
substância que altera a mente, que afeta negativamente a
saúde física e mental da pessoa, situação social e
responsabilidades.
Uso nocivo a saúde X Síndrome de
dependência
 Ocorre quando não existe mais um controle
sobre o uso, causando problemas reais à saúde.
O consumo se torna uma compulsão, já que o
indivíduo passa a direcionar toda a sua vida ao
consumo das drogas ou do álcool.
Uso nocivo a saúde X Síndrome de
dependência
 As substâncias se tornam indispensáveis ao funcionamento
psicológico do indivíduo. Portanto, a dependência provém
não do desejo de consumir substâncias, mas da
incapacidade de não consumi-las.
Cérebro em recuperação da
dependência química
CÉREBRO O SISTEMA DE
RECOMPENSA
A psicoterapia é fundamental para que o
sujeito simbolize a função exercida pela
droga na sua organização psíquica e
gradativamente desenvolva habilidades
sociais e inteligência emocional que o
auxiliem a reorganizar suas práticas
cotidianas.
Acolhimento;
Exercícios físicos
Tratamento e Internação:
Alcoólicos Anônimos (A.A.);
 Narcóticos Anônimos (N.A.);
 Combate os principais mecanismos de
defesa da doença:
1. Negação
2. Racionalização
3. Projeção
4. Orgulho
Bibliografia

BECK, J. Terapia Cognitiva. Teoria e


Prática. Porto Alegre: Artmed, 1998-
1993.
 CORDIOLI, Aristides Volpato. DSM-5
- Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais . 2014. 5ª
edição, Editora : Artmed

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