e funcional e envelhecimento, Gerontologia e Geriatria Idoso vulnerável e saudável A Enfermagem Gerontológica:
Presta cuidados ao idoso, baseando-se em
diversas ciências correlatas à saúde (biológicas, psicossociais e sociológicas) no arcabouço da Gerontologica, a qual inclui o estudo do processo de envelhecimento. A Enfermagem Gerontológica: Definição A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) define envelhecimento como: "..um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, A Enfermagem Gerontológica: Definição ..de deterioração de um organismo maduro próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte" (MORAES,2012). Qual a Idade para OMS? Organização Mundial de Saúde
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define
o idoso como aquele indivíduo com 60 anos de idade ou mais, limite este válido apenas para os países em desenvolvimento, como o Brasil, pois nos países desenvolvidos admite-se um ponto de corte de 65 anos de idade. Senescência / Senilidade Senescência = Processo natural de redução da reserva funcional do idoso
Senilidade = condições de sobrecarga
relacionadas aos mecanismos fisiopatológicos do idoso Idoso Senescência / Senilidade
O processo de envelhecimento desenvolve,
no organismo humano, diversas modificações, a saber: Biológicas, psicológicas e sociais, evidenciando-se ainda mais com o avançar da idade. Idoso Senescência / Senilidade
O bem-estar da pessoa idosa depende de
fatores físicos, mentais, sociais e ambientais e pode estar relacionado a situações positivas ou negativas tanto no idoso quanto em sua família. Envelhecimento ativo É o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas, e permitir que elas percebam seu potencial para o bem-estar físico, social e mental ao longo de toda a vida. Qual as diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
3.1. Promoção do Envelhecimento Ativo e
Saudável Com a perspectiva de ampliar o conceito de “envelhecimento saudável”, a Organização Mundial da Saúde propõe Envelhecimento Ativo PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
3.1. Promoção do Envelhecimento Ativo e
Saudável Envelhecimento Ativo: Uma Política de Saúde” (2005), ressaltando que o governo, as organizações internacionais e a sociedade civil devam implementar políticas e programas que melhorem a saúde, a participação e a segurança da pessoa idosa. PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
3.1. Promoção do Envelhecimento Ativo e
Saudável Considerando o cidadão idoso não mais como passivo, mas como agente das ações a eles direcionadas, numa abordagem baseada em direitos, que valorize os aspectos da vida em comunidade, identificando o potencial para o bem-estar físico, social e mental ao longo do curso da vida. PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
3.1. Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável
Aproveitar todas as oportunidades para: a) desenvolver e valorizar o atendimento acolhedor e resolutivo à pessoa idosa, baseado em critérios de risco; b) informar sobre seus direitos, como ser acompanhado por pessoas de sua rede social (livre escolha) e quem são os profissionais que cuidam de sua saúde; c) valorizar e respeitar a velhice; d) estimular a solidariedade para com esse grupo etário; PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. 3.1. Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável Aproveitar todas as oportunidades para: e) realizar ações de prevenção de acidentes no domicílio e nas vias públicas, como quedas e atropelamentos; f) realizar ações integradas de combate à violência doméstica e institucional contra idosos e idosas; g) facilitar a participação das pessoas idosas em equipamentos sociais, grupos de terceira idade, atividade física, conselhos de saúde locais e conselhos comunitários onde o idoso possa ser ouvido e apresentar suas demandas e prioridades; PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
3.1. Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável
Aproveitar todas as oportunidades para: h) articular ações e ampliar a integração entre as secretarias municipais e as estaduais de saúde, e os programas locais desenvolvidos para a difusão da atividade física e o combate ao sedentarismo; i) promover a participação nos grupos operativos e nos grupos de convivência, com ações de promoção, valorização de experiências positivas e difusão dessas na rede, nortear e captar experiências; j) informar e estimular a prática de nutrição balanceada, sexo seguro, imunização e hábitos de vida saudáveis; k) realizar ações motivadoras ao abandono do uso de álcool, tabagismo e sedentarismo, em todos os níveis de atenção; PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
3.1. Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável
Aproveitar todas as oportunidades para: l) promover ações grupais integradoras com inserção de avaliação, diagnóstico e tratamento da saúde mental da pessoa idosa; m) reconhecer e incorporar as crenças e modelos culturais dos usuários em seus planos de cuidado, como forma de favorecer a adesão e a eficiência dos recursos e tratamentos disponíveis; PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
3.1. Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável
Aproveitar todas as oportunidades para: n) promover a saúde por meio de serviços preventivos primários, tais como a vacinação da população idosa, em conformidade com a Política Nacional de Imunização; o) estimular programas de prevenção de agravos de doenças crônicas não-transmissíveis em indivíduos idosos; PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
3.1. Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável
Aproveitar todas as oportunidades para: p) implementar ações que contraponham atitudes preconceituosas e sejam esclarecedoras de que envelhecimento não é sinônimo de doença; q) disseminar informação adequada sobre o envelhecimento para os profissionais de saúde e para toda a população, em especial para a população idosa; r) implementar ações para reduzir hospitalizações e aumentar habilidades para o auto-cuidado dos usuários do SUS; PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
3.1. Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável
Aproveitar todas as oportunidades para: ;
s) incluir ações de reabilitação para a pessoa idosa na atenção primária de modo a
intervir no processo que origina a dependência funcional; t) investir na promoção da saúde em todas as idades; e u) articular as ações do Sistema Único de Saúde com o Sistema Único de Assistência Social – SUAS. ENVELHECIMENTO FUNCIONAL “Todo mundo está envelhecendo. Desde o dia em que você nasceu você tem estado envelhecendo - a cada momento, a cada dia” (OSHO INTERNATIONAL FOUNDATION, 2010, p. 110). ENVELHECIMENTO FUNCIONAL Envelhecer significa também menor fertilidade, um novo equilíbrio demográfico na sociedade, uma sociedade predominantemente adulta (LITVOC; BRITO, 2004, p. 60) ENVELHECIMENTO FUNCIONAL Envelhecer é uma dádiva, uma conquista da humanidade e motivo especial para celebrar. Envelhecer significa prolongar a vida, vencer a morte precoce, superar os enormes desafios da pobreza extrema, das doenças infecciosas e da falta de acesso a cuidados adequados de saúde. ENVELHECIMENTO FUNCIONAL O envelhecimento não é simplesmente um efeito do tempo, mas refere-se a muitas mudanças no funcionamento biológico, psicológico, funcional e social ao longo do tempo, e, portanto, tem um efeito sobre os níveis pessoal, econômico, organizacional e social. ENVELHECIMENTO FUNCIONAL O processo de envelhecimento normal tem características próprias e esperadas, porém estas características podem modificar-se devido à atividade laboral. Ao exercer uma atividade com grande exigência física e/ou mental, o organismo do trabalhador sofre alterações decorrentes do trabalho e da forma como ele o realiza (ODEBRECHT; GONÇALVES; SELL, 2002). ENVELHECIMENTO FUNCIONAL Segundo Ilmarinen (1994, 2006, 2009); o principal problema do envelhecimento e trabalho é o desequilíbrio entre as capacidades funcionais e as exigências do trabalho. O envelhecimento é usualmente combinado com um declínio na capacidade funcional. ENVELHECIMENTO FUNCIONAL Por outro lado, quando o trabalhador tem mais experiência nas tarefas que executa, as exigências do trabalho, especialmente as mentais, tendem a aumentar, podendo levar ao envelhecimento funcional precoce. ENVELHECIMENTO FUNCIONAL O tempo cronológico é capaz de mostrar por quanto tempo você habita a Terra, desde o dia do seu nascimento. No entanto, como um índice de envelhecimento, ele pode falhar. Já a idade cronológica se refere ao tempo real de um ser humano, enquanto a idade biológica refere-se a quantos anos parece que a pessoa tem. IDADE BIOLÓGICA
Idade biológica A idade biológica é definida pelas
modificações corporais e mentais que ocorrem ao longo do processo de desenvolvimento e caracterizam o processo de envelhecimento humano, que pode ser compreendido como um processo que se inicia antes do nascimento do indivíduo e se estende por toda a existência humana. As mudanças e as perdas fazem parte do envelhecimento. IDADE BIOLÓGICA
A partir dos 40 anos, a estatura do indivíduo diminui cerca
de um centímetro por década, principalmente devido à diminuição da altura vertebral ocasionada pela redução da massa óssea e outras alterações degenerativas da coluna vertebral. A pele fica mais fina e friável, menos elástica e com menos oleosidade. A visão também declina, principalmente para objetos próximos. IDADE BIOLÓGICA
A audição diminui ao longo dos anos, porém normalmente
não interfere no dia-a-dia. Com o envelhecimento, o peso e o volume do encéfalo diminuem por perda de neurônios, mas, apesar desta redução, as funções mentais permanecem preservadas até o final da vida (Costa & Pereira, 2005). IDADE CRONOLÓGICA A idade cronológica, que mensura a passagem do tempo decorrido em dias, meses e anos desde o nascimento, é um dos meios mais usuais e simples de se obter informações sobre uma pessoa. IDADE CRONOLÓGICA Porém, o conceito de idade é multidimensional e, por isso, a idade cronológica não se torna uma boa medida da função desenvolvimental (Hoyer & Roodin, 2003). Para Schroots e Birren (1990), a idade cronológica pode ser entendida como algo absoluto e nela são fixadas propriedades que podem ser medidas. IDADE CRONOLÓGICA
Ela é medida pelo tempo, empregando-se um padrão
absoluto ou escalas de medida. Dada a comparação do tempo com medida, esta definição tende a obscurecer o fato de que o tempo não é fundamentalmente absoluto ou objetivo, mas relativo e subjetivo. Diferentes variáveis de tempo, como tempo histórico, idade (nascimento), coorte podem reduzir o mesmo conceito de tempo físico clássico. IDADE CRONOLÓGICA
Entretanto, este modelo não apresenta necessariamente
concomitância com a idade biológica no processo de envelhecimento. Andrews (2000) afirma que é absurdo insistir que a idade cronológica deve fazer parte da identidade. Ela, assim como outros aspectos de identidade, compreende dimensões objetivas e subjetivas. IDADE CRONOLÓGICA
A idade cronológica refere-se somente ao número de anos
que tem decorrido desde o nascimento da pessoa, portanto não é um índice de desenvolvimento biológico, psicológico e social, pois ela por si só não causa o desenvolvimento. Segundo Hoyer e Roodin (2003), a idade é meramente um marcador aproximado do processo que influencia o comportamento ao longo do tempo. Saúde do Idoso – Relacionada Funcionalidade Global
Funcionalidade Global = atividades diária
Auto cuidado = atividade diária SAÚDE DO IDOSO
As atividades da vida diária (AVD) são as relacionadas ao
autocuidado e que, no caso de limitação de desempenho, normalmente requerem a presença de um cuidador para auxiliar a pessoa idosa a desempenhá-las. SAÚDE DO IDOSO
As atividades da vida diária (AVD) necessitando um
cuidador para auxiliar a pessoa idosa a desempenhá-las. São elas: Alimentar-se = deambular = banha-se = mobilizar-se = vestir-se = ir ao banheiro = manter-se o controle sobre suas necessidades fisiológicas. SAÚDE DO IDOSO
A saúde do idoso será atingida por diversos fatores nesse
período da vida, sendo evidenciadas alterações no passar do tempo.
A cognição, o humor, a comunicação e a mobilidade serão
alteradas, gerando déficit em diversas dimensões do indivíduo em idade avançada, podendo acarretar sérios danos à sua integridade física. SAÚDE DO IDOSO
Síndromes Geriátricas incapacidades no idoso,
que deverão ser analisadas pelo profissional de saúde no intuito de instituir terapêutica adequada tanto ao indivíduo quanto à sua família. Abordagem dos Transtornos Mentais frente à Assistência Psiquiátrica Atuação da Enfermagem
É comum que a grande maioria
dos enfermeiros reconheça como ações dentro de um tratamento de saúde mental apenas a administração de remédios e o encaminhamento do paciente para serviços especializados. Atuação da Enfermagem
No entanto, o atendimento da
enfermagem deve ir muito além, acolhendo e escutando o paciente com atenção e cuidado. Atuação da Enfermagem
O enfermeiro que está tendo o primeiro
contato com um paciente que sofre de transtornos mentais deve aprender a direcionar a sua atenção em primeiro lugar no paciente e nas suas necessidades. Atuação da Enfermagem
Como esse primeiro contato pode ser
estressante, uma assistência humanizada e diferenciada será de grande valia para o sucesso do tratamento. Atuação da Enfermagem
Escutar o paciente com atenção e interesse e,
principalmente, valorizar a comunicação não verbal, devem ser peças-chaves em todos os atendimentos. Atuação da Enfermagem
Para o enfermeiro que nunca teve nenhum
contato com a área de saúde mental, a falta de procedimentos invasivos parece incoerente. No entanto, a comunicação é um poderoso instrumento transformador nas relações entre profissionais e pacientes. A construção de um vínculo de confiança entre enfermeiro e paciente é a melhor ação terapêutica para esses casos.