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A DISTRIBUIÇÃO

ESPACIAL DAS
REDES DE
TRANSPORTE
A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE TRANSPORTE

A qualidade e a organização da rede rodoviária são fundamentais para


o desenvolvimento sustentável de um país ou região, sobretudo tendo
em conta que ela desempenha um importante papel de
complementaridade relativamente às restantes redes (portos, aeroportos e
terminais ferroviários).

Fig. Rodovia.

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REDE RODOVIÁRIA NACIONAL

Segundo o Plano
Rodoviário Nacional – PRN
2000, a rede rodoviária
nacional é constituída pela
rede fundamental e pela
rede complementar, que
são complementadas pelas
Fig. Rede
estradas regionais e Fig. Estrutura da rede rodoviária nacional no
rodoviária
nacional, PRN Continente, 2012.
municipais.
2000.

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A rede rodoviária nacional tem sido objeto de grandes investimentos, o


que se reflete não só na sua extensão, mas também na qualidade, em
parte, devido à construção de novas infraestruturas como túneis,
viadutos e pontes, que permitem ultrapassar barreiras físicas, tornando
os trajetos mais rápidos, seguros e cómodos.

Fig. Ligação à cidade do Funchal.

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A rede
As desigualdades
rodoviária, verificam-se
no continente, é
mais densa
também na oferta
ao longo
do serviço
do litoral,
de
onde se localiza
transporte rodoviário
também
de a maior
parte da extensão da rede
mercadorias.
fundamental.

Fig. Extensão da rede rodoviária nacional, por


Fig. Transporte rodoviário de mercadorias intra e inter-regional, por regiões, 2012.
distritos, prevista no PRN.

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REDE FERROVIÁRIA NACIONAL

A extensão da rede
ferroviária nacional
era, em 2011, de
cerca de 3619 Km e,
no seu todo,
encontra-se ainda
pouco
Fig. Características da rede ferroviária nacional, 2012.
modernizada.

Fig. Estação de São Bento, Porto.

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Os melhoramentos efetuados e os projetos de renovação previstos


visaram, principalmente, a modernização das vias de ligação
internacional e de circulação norte-sul.

ALFA-PENDULAR

Fig. Alfa Pendular, Faro.

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Em Portugal, a rede ferroviária tem vindo a sofrer melhoramentos, em


consonância com a Política Europeia de Transportes.

Fig. Ponte S. João (ferroviária), Porto.

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REDE NACIONAL DE PORTOS MARÍTIMOS

Nos portos portugueses, a principal função é a comercial. Consoante o


volume de carga movimentada e a sua capacidade, estes classificam-se
como principais ou secundários.

Fig. Porto de Lisboa.

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O porto que movimenta,


São considerados portos
anualmente, maior volume
principais os de Leixões,
de mercadorias é o de
Aveiro, Lisboa, Setúbal e
Sines, onde se destacam os
Sines.
granéis.
Nas Regiões
Lisboa Autónomas
é o primeiro porto no
destacam-se
movimento deosgranéis
portos do
Funchal
sólidos ee Setúbal
de Pontano de
Delgada.
carga geral e Ro-Ro.

Fig. Movimento de mercadorias nos


portos comerciais nacionais, 2012.

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Portugal situa-se numa posição central em relação ao Atlântico, no


cruzamento das principais rotas marítimas, beneficiando de portos de
águas profundas capazes de receber navios de grandes dimensões
usados no tráfego de mercadorias de longo curso.

Aproveitar as potencialidades da costa nacional como fachada


atlântica de entrada na Europa é um objetivo da Política Geral de
Transportes.

Fig. Porta-contentores.

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POLÍTICA GERAL DE TRANSPORTES.

 Desenvolver os serviços de transporte marítimo de curta distância.


 Desenvolver as infraestruturas logísticas e intermodais nos portos e
investir na logística e na distribuição.
 Continuar a exploração do terminal de contentores do porto de
Sines.
 Melhorar as infraestruturas e ligações ferroviárias de tráfego de
mercadorias.
 Estimular a complementaridade e a cooperação entre portos, por
forma a aumentar a eficiência e atrair carga.

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O tráfego marítimo de passageiros tem pouco significado no nosso país,


embora nas Regiões Autónomas seja alternativa ao transporte aéreo na
ligação entre ilhas e como componente turística.

No Continente, assume
algum relevo o tráfego
fluvial de passageiros.

Fig. Tráfego fluvial de passageiros em Portugal


Continental, 2012.

Fig. Transporte de passageiros entre as Ilhas da Madeira e Porto Santo.

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REDE NACIONAL DE AEROPORTOS

Na rede nacional de
aeroportos, destacam-se, em
movimento de passageiros,
os de Lisboa, Porto e Faro.
Nas Regiões Autónomas, os
do Funchal e de Ponta
Delgada.

Fig. Movimento de passageiros nos aeroportos


portugueses e localização dos principais
aeródromos civis, 2012.

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ATIVIDADE:

1 - Identifique qual o fator responsável pelo volume de tráfego


internacional de passageiros no aeroporto de Faro e do Funchal.

Fig. Aeroporto da Madeira.

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Verificar resposta
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A rede de aeroportos serve sobretudo o tráfego internacional de


passageiros e de carga.

Fig. Aeroporto Sá Carneiro, Porto.

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POLÍTICA GERAL DE TRANSPORTES.

SUSTENTABILIDADE
COMPLEMENTARIDADE
COMPETITIVIDADE
DISPONIBILIDADE
SERVIÇOS
SEGURANÇA

 Operar
Atingir
osníveis
Desenvolver
Prestar
Integrar
Assegurar
em superiores
serviços
asas
aconformidade
execução àcom
infraestruturas média
infraestruturas
requeridos
dos europeia
aeroportuárias
investimentos
pelos
e os
os serviços
mais
clientes relativamente
elevados
com
racionalmente
aeroportuários
para:
aspadrões àdeoutras
redes de
facilitar
satisfação
necessários
segurança, dos
infraestruturas
necessários. clientes
a competitividade
para
garantindo
dar ocom
de transporte
resposta
das
bomàas infraestruturas
empresas
nacional
duplicação
estado das e osdoserviços
e portuguesas;
internacionais.
prevista
infraestruturas
tráfego
do a 20
contribuir
aeroportuários.
anos.
sistema.
Respeitarpara
os requisitos
o desenvolvimento
do meio ambiente
do setor do
e os
turismo;
direitos dos
apoiar
Assegurar a flexibilidade
passageiros.
a ordenação para fazer faceterritorial
e o desenvolvimento à variabilidade
do paíse
especificidade
(mobilidade, da procura.
emergências, etc.).
 Melhorar a eficiência e a otimização de custos de todo o sistema.
 Melhorar o posicionamento face aos aeroportos concorrentes.

Fig. Aeroporto Sá Carneiro.

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REDES NACIONAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

O traçado das redes de distribuição de energia depende:


dos locais de origem e de consumo;
do tipo de energia transportada.

Fig. Rede de transporte de Gás.

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A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE TRANSPORTE

Em
O gás
Portugal,
naturala entra
distribuição
em Portugal
de gás
natural
através e
dode
gasoduto
derivados
dodo
Magrebe
petróleo
e,
édesde
feita a2003,
partirtambém
dos pontos
pelode
terminal
entrada
de
no
gásterritório
liquefeito
nacional.
do porto de Sines.

O petróleo chega a Portugal por via


marítima e, através de oleodutos, às
refinarias petrolíferas de Leça da
Palmeira e de Sines.

Fig. Rede nacional de gasodutos, 2013.

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A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE TRANSPORTE

A distribuição da eletricidade é feita através da Rede Elétrica Nacional –


REN, com cerca de 8 mil quilómetros de linhas, com potências de 440 kV
(alta tensão), 220 kV e 150 kV.

As linhas de maior potência encontram-se no litoral, onde se localizam


as centrais termoelétricas e as áreas de maior consumo, e nos trajetos de
ligação às áreas de maior produção hidroelétrica (vale do Tejo e vale
superior do Douro).

Fig. Rede de transporte de energia.

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MELHORAR AS REDES DE TRANSPORTE – UMA APOSTA NO FUTURO

A crescente necessidade de fácil acesso a bens e serviços provocou


um aumento significativo da procura de transportes.

Contudo na maioria dos


casos continua a predominar
a utilização do automóvel
particular.

Fig. Taxa de motorização de veículos ligeiros de


passageiros (número de automóveis de
passageiros/1000 hab.).

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MELHORAR AS REDES DE TRANSPORTE – UMA APOSTA NO FUTURO

Para o desenvolvimento do país e para a sua integração plena nas


redes europeias é fundamental proceder à modernização das
infraestruturas e da logística do setor dos transportes.

PRINCIPAIS DESAFIOS DO SETOR DOS TRANSPORTES EUROPEU

 Congestionamento.
 Dependência do petróleo.
 Emissões de gases com efeito de estufa.
 Infraestruturas.
 Concorrência.

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FIM DA
APRESENTAÇÃO

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