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A Mesa da Sala de Jantar e a Relação com a Luz

Circundante

O texto, relata um jantar onde o Anfitrião


prepara para um hospede, cinco pratos que
ele mais gosta e quantidade exata para não
sobrar nenhuma migalha, isto é, nada além do
que o anfitrião gostaria de dar e hospede
desejava receber.

Seguindo mais adiante na leitura


pudemos notar uma analogia em relação as
fases da luz circundante.

Fase da Luz Circundante - Shóresh – é o


pensamento do criador em relação as
criaturas:

O pensamento do Anfitrião em dar o prazer de


um jantar para seu hospede, sem nada em
troca, fazendo todo o possível para agradá-lo.

A Mesa da Sala de Jantar 1


Fase 1 da Luz - Chochmá

O Anfitrião - prepara a mesa com todo cuidado


e atenção e serve os pratos na mesa.

O Hospede: fica encantado com o que vê,


admira, com recato, porque sabe que a comida
(luz) é para ele.
Quanto mais ele comia/recebia, o prazer que ele
sentia ia diminuindo o qual estava lá enquanto
tinha fome. Assim, o desejo de receber foi embora
já que ficou cheio de toda a comida/luz que havia
recebido.

Neste momento, ele sentiu vergonha por tudo


que ele havia recebido e ele não deu nada em
Vaso de troca e a partir deste despertar ele tem vontade de
Recepção devolver ao criador o prazer recebido.

A Mesa da Sala de Jantar 2


Fase 2 da Luz - Chassadin

No dia seguinte na mesma sala, o anfitrião preparou a mesma


comida, as mesmas delícias do dia anterior e umas pizzas do
Robinson
.
O Anfitrião: Estava esperando você. Estou tão contente de vê-lo!
Sente-se

O Hospede: Isso tudo é para mim? Obrigado mas na verdade não o


desejo tanto. Não desejo receber toda esta comida.

O Anfitrião: Neste momento você não está recebendo apenas


comida, também está fazendo um favor desfrutando tudo que
preparei, disse ele ficando verdadeiramente feliz em doar. Também
me agrada que você desfrute minha comida .

O Hospede: Abstevese de sentir alegria por considerar que o criador


se beneficiaria, rejeitando de tal modo que não poderia aceitar por
Vaso de vergonha de recebê-la e disposto a passar fome, apenas para evitar
a sensação de vergonha de ser o receptor.
Doação
Então o hóspede convenceu a si mesmo que não estava recebendo
para si mesmo mas para o benefício do criador e assim desfrutou
tanto da comida (Luz) quanto ao prazer que dava ao criador. Poderia
então livrar-se da vergonha e orgulhar-se ao dar prazer e beneficiar o
anfitrião.

A Mesa da Sala de Jantar 3


Fase 3 da Luz – Chochmá e Biná

No segundo Ato

O Hospede: neste momento o hospede está retribuindo a alegria e


prazer ao criador. Como posso saber se o que estou desfrutando é
somente porque assim você o deseja?

Anfitrião: simples, você recusava completamente minha oferta até


ter a certeza de que fazia isso pelo meu prazer.

O Hospede: Como posso continuar desejando mais e mais?

Anfitrião: Para conseguir isso, você precisa de uma fonte diferente


de desejo e de diversos meios de satisfação. Ao usar a sua fome
para receber tanto de comida quanto a satisfação de comê-la, você
elimina ambas.

O Hospede: Porém não é suficiente receber de você, sabendo que


Vaso de você tem prazer de fazê-lo por mim. Do que depende meu prazer?
Depende de você, a quem estou dando prazer. Isso significa que o
Recepção meu prazer depende da magnitude de meu desejo de dar-lhe prazer;
e Doação isto é, o grau em que percebo a sua grandeza.

Por isso é importante a revelação do criador, para que crie dentro de


cada um uma impressão maior dele.

A Mesa da Sala de Jantar 4


Fase 3 da Luz – Chochmá e Biná

Fase 1 Fase 2

Receber Doar
Ação Intenção

Doação

Fase 3

A Mesa da Sala de Jantar 5


Fase 4 da Luz – Malchut
Malchut Foi o criador que nos colocou a vontade egoísta, e continua
desenvolvendo para nós percebermos que perseguir o prazer nunca
Recebe tudo, de acordo com o nos satisfará por completo
desejo de doar que sente nas fases
anteriores e de acordo com o desejo É justamente a razão pela qual você desenvolve o sentido de si
receber que sente na sua própria próprio e se torna consciente da inutilidade desse tipo de existência.
fase. Ela deseja que todos os
estados se revelem ante dela, para Nada é criado desnecessariamente. Tudo que existe está aí com o
poder desfrutar deles ilimitadamente. único propósito de revelar às criações uma forma diferente de
Não tem limites na recepção da existência.
abundância, e portanto é chamada
“Malchut de Ein Sóf” (Infinito) Então porque o criador se oculta?

Com o propósito de criar em nós condições de livre escolha, pensar e


agir independente da Sua presença.

Cada nível de revelação é um mundo, desde o nível mais oculto até


ao mais exposto.

Antes de realizarmos qualquer esforço, qualquer ação, devemos


perceber que não podemos esperar que forças superiores, sorte ou
qualquer outro tratamento do Alto intervenha em nosso favor. Pelo
contrário, devemos começar reconhecendo completamente que, se
não agirmos, não conseguiremos o que desejamos.

Todos os nossos atos podem ser divididos em bons, neutros ou


maus. Nossa tarefa consiste em elevar os atos neutros ao nível dos
bons, agradecendo ao criador pela cura e por converter um ato meu
em um ato espiritual.

A Mesa da Sala de Jantar 6


Experiência Jantar 29/06/2022 – Grupo Guimel

Contar como foi o nosso jantar.

A Mesa da Sala de Jantar 7

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