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DEFINIÇÕES
CONCEITO
FATORES QUE INFLUENCIAM O
SURGIMENTO DA DOR
COMPONENTES DA DOR
Comportamento
de dor
sofrimento
dor
nocicepção
Percepção :
A interpretação consciente das
sensações
Compreensão do significado da
sensação
Houaiss
REATIVIDADE EMOCIONAL À DOR
MECANISMOS
NEUROPÁTICOS FATORES
ESTÍMULOS
PSICOLÓGICOS
NOCIGÊNICOS
NOCICEPÇÃO
FATORES
ESTADOS OU SOCIAIS,
TRAÇOS CULTURAIS
PSICOLÓGICOS EXPERIÊNCIAS E AMBIENTAIS
PRÉVIAS
IMPACTO DA DOR
FÍSICA PSICOLÓGICA
• Habilidade funcional • Ansiedade
• Fadiga/fraqueza • Depressão
• Sono e descanso • Lazer
• Náusea • Aflição
• Apetite
• Constipação DOR • Felicidade
• Dor
SOCIAL
TOTAL • Atenção/Cognição
• Cuidador ESPIRITUAL
• Papel • Sofrimento
• Aparência • Significado da dor
• Função afetiva/sexual • Religiosidade
Adaptado de Ferrell et al. Oncol Nurs Forum. 1991;18:1303–9.
DOR – O.M.S.
PULSO
PRESSÃO
5o. SINAL
VITAL
RESPIRAÇÃO TEMPERATURA
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
PREVALÊNCIA DE DOENÇAS ASSOCIADAS
COM DOR SIGNIFICATIVA
60 Dor lombar
54.6
Artrite
Prevalência E.U.A. (milhões)
50 Enxaqueca
43
40 Osteoporose
40
Osteoartrite
Diabetes
30 25 Artrite reumatóide
Fibromialgia
20 16 15.7
10
2.5 2
0
Falta de energia
Sonolência
Dificuldades em
concentração
Depressão
Ansiedade
Apetite diminuído
0 10 20 30 40 50 60 70
Ativação receptores NMDA coluna Aumento condutância de Ca +2, ativação de quinases, 5HT, BDK, PGs Ativação da NOs
CLASSIFICAÇÃO DA DOR –
ORIGEM
DOR NOCICEPTIVA
IASP (1994)
DOR NEUROPÁTICA
Dor que surge como uma consequência direta de uma lesão ou doença que
afeta o sistema somatosensitivo
IASP NeuPSIG (2011)
Fibromialgia
Estímulo Lesão Lesão
nociceptivo inflamatória nervosa Cefaléias
COEXISTÊNCIA DE
DOR NOCICEPTIVA E NEUROPÁTICA
Exemplos
Cervicobraquialgia e Lombociatalgia
Radiculopatia cervical, torácica e lombar
Dor oncológica
Neuropatia compressiva (ex. Síndrome do túnel do carpo)
DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DA DOR
DIAGNÓSTICO DA DOR
Observação Expressão
Facial
Fatores
socioculturais Reações
fisiológicas
Choro
AVALIAÇÃO DA DOR Escalas
Idade
Auto-avaliação
Questionamento
Reações
comportamentais
AVALIAÇÃO DA DOR
• ESCALA VERBAL
AVALIAÇÃO DA DOR
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 1 2 3 4
0 1 2 3 4
(CLARO, 1993)
CLARO (1993)
(WHALEY; WONG, 1989)
WHALEY;WONG (1989)
AVALIAÇÃO DA DOR
• ESCALA DE FACES
McGrath (1984)
AVALIAÇÃO DA DOR
• ESCALA DE COPOS
AVALIAÇÃO DA DOR
• COMBINAÇÃO DE ESCALAS ou ESCALA HÍBRIDA
ou ESCALA VISUAL ANALÓGICA (EVA)
AVALIAÇÃO DA DOR
• ESCALAS MULTIDIMENSIONAIS
• Questionário de dor MCGILL (Melzack, 1975; Stein & Mendl,
1988).
• Escala muito complexa para ser usada no atendimento primário
à saúde
Sensorial-discriminativa •Discrimina e
Motivacional-afetiva •Mensura
– 4 grandes grupos
• Sensorial, Afetivo, Avaliativo e Miscelânea
– 20 subgrupos
• os componentes sensorial (subgrupos de 1 a 10),
• os componentes afetivo (subgrupos de 11 a 15),
• os componentes avaliativo (subgrupo 16) e
• os componentes miscelânea (subgrupos de 17 a 20)
INVENTÁRIO PARA AVALIAÇÃO DA DOR McGILL
1 5 9 13 17
1-vibração 1-beliscão 1-mal 1-castigante 1-espalha
2-tremor 2-aperto localizada 2-atormenta 2-irradia
3-pulsante 3-mordida 2-dolorida 3-cruel 3-penetra
4-latejante 4-cólica 3-machucada 14 4-atravessa
5-como batida 5-esmagamento 4-doída 1-amedrontadora 18
6-como 6 5-pesada 2-apavorante 1-aperta
pancada 1-fisgada 10 3-aterrorizante 2-adormece
2 2-puxão 1-sensível 4-maldita 3-repuxa
1-pontada 3-em torção 2-esticada 5-mortal 4-espreme
2-choque 7 3-esfolante 15 5-rasga
3-tiro 1-calor 4-rachando 1-miserável 19
3 2-queimação 11 2-enlouquecedora 1-fria
1-agulhada 3-fervente 1-cansativa 16 2-gelada
2-perfurante 4-em brasa 2-exaustiva 1-chata 3-congelante
3-facada 8 12 2-que incomoda 20
4-punhalada 1-formigamento 1-enjoada 3-desgastante 1-aborrecida
5-em lança 2-coceira 2-sufocante 4-forte 2-dá náusea
4 3-ardor 5-insuportável 3-agonizante
1-fina 4-ferroada 4-pavorosa
2-cortante 5-torturante
3-estraçalha
Reabilitação bio-psico-social
ESCADA DA PRESCRIÇÃO - OMS
Dores Fortes
Dores Fortes
Dores Moderadas Prescrição feita
FARMACÊUTICO somente pelo médico
pode prescrever opióides de livre (retenção de receita):
dispensação: Atroveran® (cloridrato
de papeverina + dipirona sódica +
morfina, petidina ou
Dores fracas Atropa beladona), dextrometorfano meperidina
(Trimedal Tosse® dose de 120mg a
FARMACÊUTICO 180mg por dia; Ben Abraham et al, (Dolantina®,
prescrever dipirona ou 2002), loperamida (Imosec®) ou
opiáceos sob prescrição médica como
Piperosal®, Dolosal®,
acetaminofeno (paracetamol)
ou aspirina ou outros anti- Elixir Paregórico® (extrato de Papaver Demerol®), fentanil,
somniferum). E também vitaminas B6
inflamatórios não esteroidais
(AINES) sem interrupção; e B12 (Metadoxil®, Alginac®, metadona.
Citoneurin®, Rubranova®).
TRATAMENTO DA DOR
Analgésicos , AINEs
Corticosteroides
Dor Nociceptiva Opiácios
Psicotropicos
Interupção das vias
Estimulação do SNP e SNC
Anticonvulsivantes
Dor Neuropática Opiácios
Psicotropicos
Interupção das vias
Estimulação do SNP e SNC
Psicoterapia
Dor Psicogénica Psicotropicos
Psicocirurgia
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DOR
Dor Dor Dor
Nociceptiva Neuropática Mista
Acetaminofeno e AINHs
Tramadol e Opióides
Neuromoduladores
(Antidepressivos e
Antiepilepticos)
Galler BS. The clinical handbook of neuropathic pain. Educational program syllabus. American Academy
of Neuroloy meeting. San Diego, Califórnia, Abril 29 - Maio 6, 2000
ANALGÉSICOS
- Paracetamol
- Efeitos adversos hepáticos
- Dose teto 4 gr/dia
- (fator limitante nas formulações associado ao Tramadol ou
Codeina)
- Dipirona
- COX-3
- Efeito adverso Aplasia de medula
- Opióides
- Fracos (Codeina, Tramadol)
- Fortes (Morfina, Metadona, Oxicodona, fentanila. )
CASCATA DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
Ácido araquidônico
Inibidores
COX-1 AINEs COX-2
especificos da
(Constitutiva) (Induzivel) COX-2
X X
Estômago Doenças – alvo
Intestino Atrite
Rins Dor
Plaquetas Câncer de Cólon
D.de Alzeimer
AÇÃO PERIFÉRICA E CENTRAL DAS
PROSTAGLANDINAS E COX-2
Periféria Central
Expressão da COX-2
Liberação de acido araquidonico
COX-2 Prostaglandinas na
medula espinal
Prostaglandinas na periféria
Sensibilização central
Sensibilidade do nociceptor
periférico (hiperalgesia Sensibilidade anormal a dor
primaria)
Baba H, et al. J Neurosci. 2001;21:1750-1756.
Ek M, et al. Nature. 2001;410:430-431.
Dor
AINEs
Ade Adebajo Treatment of Pain and Immobility-associated Osteoarthritis Consensus Guidance for Primary Care BMC Fam Pract. 2012;13(23)
AINES - CONTRA INDICAÇÕES
Gastrointestinal
- Duplica a cada década acima dos 55 anos
- 2 x maior no sexo masculino
- Histórico de sangramento gástrico /ulcera
- Uso anticoagulantes, corticoides
- Infecção por Helicobacter pylori
Comorbidades
- Cardiovasculares (COX-2)
- Hepáticas
- Insuficiência renal
Uso prolongado
Doses tetos
Fumantes e abuso de álcool
Ade Adebajo Treatment of Pain and Immobility-associated Osteoarthritis Consensus Guidance for Primary Care BMC Fam Pract. 2012;13(23)
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
DA DOR NEUROPÁTICA PERIFÉRICA
Primario:
DOR ZERO ?
Realidade = a 30% a 40% de redução da DOR
Secundários:
Melhora nas capacidades funcionais
Na qualidade de vida
5-HT
NA
Figure adapted from: Fields HL and Basbaum AI. Central nervous system mechanisms of pain modulation. In: Wall PD and Melzack R, eds. Textbook of Pain, 4th
ed. Churchill Livingstone: London, UK;1999,310.
ANTIDEPRESSIVOS
Farmacêutico Médico
Paciente/Família
Enfermeiro
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
• Educação ao Paciente
Dworkin et al,2007