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Introdução a base de dados

Princípios Fundamentais de Base de Dados


Programa da aula
− Modelagem de dados
− Modelo Entidade Relacional
− Normalização de dados
Modelagem de dados
Conceitos
Projecto de base de dados
• Modelagem conceitual, representação dos conceitos e características
observadas no ambiente para o qual se deseja projectar o banco de dados,
ou seja, a empresa para o qual o sistema está sendo desenvolvido. Nesta
etapa, devemos ignorar as particularidades de implementação.
• Modelagem lógica, buscamos transformar o esquema conceitual para
informações técnicas que possam ser compreendidas e utilizadas por
desenvolvedores e administradores de banco de dados.
• Modelagem física, são consideradas características específicas do SGBD
onde está sendo implementada a base de dados.
Modelo Entidade Relacional
Conceitos
Entidade
Corresponde a tudo aquilo que
se deseja guardar dados,
Código
podendo ser concreto ou Nome
abstracto, e que é composta Nº do BI
pelas características ou atributos Telefone
que deverão ser armazenados no
banco de dados.
Atributo
Entidade Cliente O atributo corresponde a todas
as características ou dados
Código Nome Nº do BI Telefone relacionados com a entidade e
(atributo 1) (atributo 2) (atributo 3) (atributo 4) que se deseja guardar.
Registo 1 001 Ivan 009890KN047 911001002
Registo 1 002 João 009900KN047 911881002
… … … … …
Registo 90 090 Marcos 008364KN093 920384902
Relacionamento
Corresponde à representação que indica qual é a relação entre uma entidade e
outra. Por exemplo, indicamos que teríamos a entidade cliente e a entidade
venda para o exemplo da loja. O relacionamento indica justamente que a
entidade cliente tem alguma relação com a entidade venda. Neste ponto, faz-se
necessário o entendimento de outro conceito importante em banco de dados: o
conceito de Cardinalidade.
cardinalidade
Corresponde ao grau de relação entre duas entidades. No exemplo, pode-se
definir que um cliente pode ter várias vendas relacionadas com ele e que uma
venda é realizada para um único cliente. Perceba que a cardinalidade se baseia
na seguinte questão: uma linha (registro) de uma tabela (Cliente) está
relacionada com quantas linhas da outra tabela (Vendas). Como se pode
verificar, dado que cada venda é registrada em uma linha da entidade Vendas,
então pode-se dizer que um cliente está relacionado com várias vendas.
Exemplo

1 N
Cliente Possui Venda

cod nome num_bi (atributo telef cod valor cod_cli (atributo


(atributo 1) (atributo 2) 3) (atributo 4) (atributo 1) (atributo 2) 3)
001 Ivan 009890KN047 911001002 001 5000 001
002 João 009900KN047 911881002 002 3050 001
… … … … … … …
090 Marcos 008364KN093 920384902 090 2090 090
Tipos de cardinalidade
• Um para Um (1:1)
0:1 0:1
Homem Casado Mulher

• Um para Muitos (1:N)


1:1 0:N
Cliente Possui Venda

• Muitos para Muitos (N:M)


1:N 1:N
Aluno Matriculado Disciplina
Normalização dos dados
1ª, 2ª e 3ª forma normal
CHAVES
O conceito básico para estabelecer relações entre linhas de tabelas de um banco
de dados relacional é o da chave. Em um banco de dados relacional, há ao menos
três tipos de chaves a considerar: a chave primária, a chave alternativa, e a chave
estrangeira.
• Uma chave primária é uma coluna ou uma combinação de colunas cujos valores distinguem
uma linha das demais dentro de uma tabela.
• Uma chave estrangeira é uma coluna ou uma combinação de colunas, cujos valores aparecem
necessariamente na chave primária de uma tabela.
• Em alguns casos, mais de uma coluna ou combinações de colunas podem servir para distinguir
uma linha das demais. Uma das colunas (ou combinação de colunas) é escolhida como chave
primária. As demais colunas ou combinações são denominadas chaves alternativas.
Exemplo – CHAVE PRIMÁRIA
Exemplo – Chave Estrangeira
Exemplo – CHAVE ALTERNATIVA
1FN
Uma relação está na
primeira forma normal se
e somente se todos os
seus atributos contêm
apenas valores atómicos
(simples e indivisíveis).
2FN
Uma relação está na
segunda forma normal
se e somente estiver na
primeira forma normal e
não contem
dependências parciais.
2FN
Uma relação está na
segunda forma normal
se e somente estiver na
primeira forma normal e
não contem
dependências parciais.
3FN
Uma relação está na
terceira forma normal se
e somente se estiver na
segunda forma normal e
nenhum atributo primo
for transitivamente
dependente da chave
primária.
Como fazer relacionamento?
Exercício
Empresa TMF, LDA
Habilitações
Nome Completo BI ou NIF Categoria Local de Trabalho Função Salario Liquido
Literárias

Gestor de
João Baptista 001002003LA019 LA1 Luanda, Viana Licenciatura 120 000,00 kz
Marketing
Cuanza Norte,
Ana Rosa 002933988KN021 MA1 Mestrado Contabilista 315 000,00 kz
Ndalatando
Cuanza Norte, Director
António Gabriel 009021021BA091 PA2 PhD 480 000,00 kz
Cambambe Administrativo
Freitas João 109158890KN0981 MA2 Luanda, Viana Mestrado Director Financeiro 380 000,00 kz
Cuanza Norte,
Marta José 199150020KS0711 LA2 Licenciatura Secretária 80 000,00 kz
Ndalatando
Cuanza Norte,
Carla António 009150011KS001 LA2 Licenciatura Secretária 80 000,00 kz
Ndalatando
… … … … … … …
Estrutura de CHAVE estrangeira e
Referencias
CREATE TABLE formandos (
num_bi VARCHAR(14) NOT NULL,
nome_completo VARCHAR(100) NOT NULL, 
data_ini DATETIME NOT NULL DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP, 
computador INT NOT NULL, 
PRIMARY KEY (num_bi),
FOREIGN KEY (computador) Nome do atributo
REFERENCES computador (MAC)
);
Nome da tabela Nome da Chave Primária

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