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Rochas

Sedimentares
Arquivos históricos da terra

Leonor condado, nº14


Margarida Gomes, nº15
Fósseis e a reconstituição do passado

→ Os fósseis são restos de seres vivos ou de evidências das suas atividades biológicas preservados em
diversos materiais, que fornecem dados importantes quanto a evolução biológica, datação e
reconstituição da história geológica da Terra. Essa preservação ocorre principalmente em rochas, mas
pode ocorrer também em materiais como sedimentos, gelo, resina, solo e cavernas, exemplos deste tipo
de fósseis são ossos e caules fossilizados, conchas, ovos e pegadas. Os paleontologistas examinam o
registro fóssil para entender o processo de evolução e a forma como as espécies em particular
evoluíram.

Ovo fossilizado

Fósseis
Pegadas
Processos de fossilização

Conservação: A conservação é um processo de fossilização que consiste no envolvimento dos cadáveres, através de
materiais naturais, que os conservam totalmente (o que pode ser o caso do gelo ou da resina).

Conservação de um
Conservação de um mamute através
mosquito através da resina.
do gelo
Processos de fossilização

Moldagem: A moldagem consiste na gravação ou impressão dos organismos, nos sedimentos que os preenchem
ou envolvem. Posteriormente o organismo até pode não ser preservado, mas o seu molde permanece .
Existem dois tipos de molde, interno ou externo .
O molde interno, é o caso do interior das conchas por exemplo, que é quando a gravação é da suprefície interna
dos organismos.
Pelo contrário o molde externo, que é por exemplo o caso das trilobites, é quando a gravação é da suprefíssie
externa dos organismos.
No caso de organismo achatados, como é o caso das folhas de plantas ou asas de insetos, a sua moldagem é
designada por impressão.

Moldagem externa de uma


trilobite
Moldagem interna de
um gastrópode Impressão de folh
as
Processos de fossilização

Mineralização: Trata-se da substituição da matéria orgânica (partes duras) que constitui o ser vivo, por matéria
mineral (calcite, sílica) transportada e precipitada em soluções aquosas.
Pode ocorrer também a transformação dos minerais existentes nas partes duras, a que se dá o nome de
recristalização.

Mineraliz
o por ação da c
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-
Processos de fossilização

Icnofósseis: Chamamos de icnofósseis a vestígios de atividade biológica que viveram no passado e foram
preservados de alguma forma, como pegadas, ovos, rastos, marcas de raptação, que constituem indícios de atividade
biológica, significando assim que a formação rochosa não foi destruída.

Rasto icnofóssil de pegadas de dinossauro.


Processos de fossilização (síntese)
Envolvimento/mumificação de organismos em substâncias
fossilizantes.
01 Conservação Ex: conservação dos mamutes da Sibéria (gelo), insectos
conservados na resina.

Reprodução da morfologia interna (moldagem interna) ou


02 Moldagem externa (moldagem externa) de um resto de organismo, através
do sedimento consolidado que o envolve.

A fossilização ocorre por transformações químicas, onde a


03 Mineralização matéria orgânica é substituida por matéria mineral.

São marcas/vestigios de atividades vitais dos seres vivos, que


04 Icnofósseis também podem ser fossilizadas.
Datação relativa das rochas

→ A datação relativa de rochas é a ciência de determinar a ordem relativa de eventos passados ​(ou
seja, a idade de um objeto em comparação com outro), através de vários princípios, sem
necessariamente determinar a sua idade absoluta (ou seja, idade estimada). Em geologia, rochas ou
sedimentos superficiais, fósseis e litologia podem ser usados ​para relacionar uma coluna
estratigráfica a outra. Assim, a idade relativa determina a ordem em que as formações geológicas
são formadas onde estão localizadas.
Princípios estatigraficos
Princípio da
horizontaldade 01
Os estratos sedimentares
são depositados
horizontalmente.

Princípio da sobreposição de
estratos 02
Os estratos mais recentes
sobrepõe-se a um estrato
mais antigo.

Princípio da identidade
peleontologica
Dois estratos têm a mesma 03
idade, se contiverem o
mesmo fóssil de idade
Principios estratigráficos(continuação)

Príncpio da intreceção
Qualquer estrutura que
interseta vários estratos se 04
formou depois deles, logo, é
mais recente.

Príncipio da inclusão
Os fragmentos de rocha
incorporados num dado 05
estrato são mais antigos do
que ele.
Príncipio da
continuidade lateral
Permite estabelecer correlação
de idades e de posição entre
06
estratos localizados em lugares
eventualmente distanciados.
Princípio da horizontaldade

O principio da horizontalidade estabelece que camadas de sedimentos são originalmente depositados


horizontalmente.
O estrato, aquando da sua formação, é horizontal e paralelo à superfície de deposição.
Ou seja, os sedimentos depositam-se na horizontal á medida que vão chegando á bacia de
sedimentação.
Princípio da sobreposição de estratos

O princípio da sobreposição, um princípio geológico muito simples, que estabelece que


numa série de estratos sedimentares cuja disposição é aproximadamente horizontal, e que não
sofreu alterações de posição, cada camada é mais moderna que a camada que recobre, mas
mais antiga que a camada que a cobre.
Este princípio de estratigrráfico pode levantar algumas dúvidas. É o caso de quando os
estratos ou camadas teem dobras durante a atividade tectónica, como ocorre vulgarmente
em intensas deformações dos estratos de tal maneira que as camadas superiores são mais
antigas que as inferiores, por isso temos que ter em atenção esse fator.
Princípio da identidade peleontologica

O princípio da identidade paleontológica admite que, nos estratos, os grupos de fósseis surgem
numa ordem definida, podendo reconhecer-se um determinado período de tempo geológico
pelas características dos fósseis. Às camadas que possuem o mesmo conjunto de fósseis de
idade pode ser atribuída a mesma idade.
Príncipio da intreceção
O princípio da interseção diz que qualquer estrutura que cruza vários estratos se formados depois
deles, logo é mais recente. São exemplos: as fraturas, as falhas e as intrusões magmáticas. Assim
sendo, analisando a figura, concluímos que a intrusão magmática é mais recente que os estratos A, B,
C, D e E e que o filão como interseta todas as formações é o mais recente.
Príncipio da inclusão

O princípio da inclusão diz-nos que os fragmentos de rochas incorporados ou incluídos num dado
estrato são mais antigos que o estrato que os engloba. São exemplos: os fragmentos de rochas
antigas em rochas sedimentares mais recentes e as porções de rochas mais antigas no seio de
intrusões ou extrusões magmáticas. Assim sendo, observando a figura, reparamos que a camada F
contém fragmentos dos estratos anteriores, concluindo então que a camada F é a mais recente.
Príncipio da continuidade lateral

O princípio da continuidade lateral define que uma camada tem sempre a mesma idade
ao longo da sua extensão, e em todos os seus pontos, isto implica que os limites superior
(tecto) e inferior(muro) representem superfícies com a mesma idade.
Este princípio completa o princípio da sobreposição, na medida que possibilita a
extensãolateral das observações na mesma bacia sedimentar.

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