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NEONATOLOGIA

IVENS – evolução do ensino


PROF. ANDRÉ ASSIS
NEONATOLOGIA

CONCEITO
A Neonatologia (do latim: ne(o) -
novo; nat(o) - nascimento e logia -
estudo), é o ramo da Pediatria que
se ocupa das crianças desde o
nascimento até aos 28 dias de
idade (quando as crianças deixam
de ser recém-nascidos passam a
ser lactentes)
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A história da Neonatologia é indissociável da história da Pediatria

A Pediatria é a especialidade
médica que atende a criança
desde o seu nascimento até o fim
da adolescência.
A Neonatologia é um ramo da
Pediatria que significa
conhecimento do recém-nascido
humano.
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Faz parte da Pediatria a prática da puericultura e também o


diagnóstico e tratamento clínico das doenças que afetam a criança.
A Neonatologia ficou com os cuidados intensivos com o recém-
nascido:
• Inúmeros problemas que a criança que acabou de nascer herda;
• Singularidade de sua fisiologia e as rápidas modificações;
• Anomalias congênitas;
• Pacientes que o neonatologista cuida são frutos do nascimento
precoce ou imaturo.
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A Civilização Mesopotâmica
A crença era generalizada, na
demonologia, na magia e na
adivinhação. As malformações
congênitas eram um sinal
irrefutável de um mau presságio
quanto ao bem estar do rei e da
família real, bem como quanto
aos desígnios do país.
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Índia (500 a.C.)


Os escritos apresentam a primeira
indicação histórica do exame médico
perinatal e que assinalam a importância
da higiene infantil.
No “Corpus Hippocraticum” existem
descrições sobre malformações e
luxações congênitas.
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No século II, Sorano de Éfeso (98-117):


Livro sobre aleitamento;
• A higiene da criança;
• Sobre algumas doenças frequentes, bem como importantes
noções de natureza ortopédica;
• Descreveu pela primeira vez o teste da gota do leite materno
sobre a unha como forma de avaliar a sua consistência;
• Desaconselhou o aleitamento materno nas primeiras três
semanas dado o estado debilitado da mãe e o caráter indigesto
do colostro para o recém-nascido
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Nos primórdios.
Foi unanimemente aceito que
desde os primórdios da existência
humana a assistência ao parto era
da responsabilidade de uma
mulher pelo êxito da sua prática, o
resultado de uma experiência
adquirida e transmitida ao longo
de gerações por mulheres.
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O PARTO
• Embora nenhum homem
pudesse assistir, o parto não era
íntimo.
• Estavam presentes, amigas,
matronas e parteiras;
• Importante era a presença de
mulheres “experientes” que
sobreviveram a muitos partos.
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Drogas e Forceps
Séc. XVII - introdução do fórceps obstétrico
Séc. XIX - introdução das drogas anestésicas, bem como
do ensino da Obstetrícia nas Escolas de Cirurgia e nas
Faculdades de Medicina
Parteira- durante a intervenção do médico ou do cirurgião
a parteira acompanhava essa assistência prestando
cuidados ancestrais no que se refere à higiene, à
nutrição e à proteção do recém-nascido.
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Séc. XIX
A partir deste século há uma melhoria das condições socioculturais e
de higiene das populações, da qualificação dos profissionais
médicos e das parteiras e do desenvolvimento das técnicas e dos
instrumentos cirúrgicos disponíveis.

Nas primeiras páginas da história da assistência hospitalar pediátrica


figuraram instituições onde a localização das crianças, bem como
o seu tratamento não se diferenciavam da população adulta aí
existente.
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Pierre Budin
Pierre Budin (1846-1907) foi considerado o
criador da Neonatologia moderna,
termo que viria a ser introduzido na
nomenclatura médica somente em 1963
por Alexander Schaffer.
Budin era obstetra no Hospital La Charité
em Paris. Os nascidos de parto
prematuro eram classificados apenas
como crianças pequenas ou grandes
para a idade gestacional.
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O tempo passou...
Em 1914, o Dr. Julius Hess e o Dr. Evelyn Lundeen implantaram
unidades de cuidados para recém-nascidos prematuros no
Michael Reese Hospital em Chicago;
Em 1924 o pediatra Albert Peiper interessou-se pela maturação
neurológica dos prematuros;
Em 1940 foram unificados os critérios para manejo dos recém-
nascidos prematuros e foram inventadas as incubadoras para que
se pudesse controlar a temperatura dessas crianças.
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Em 1953 a Dra. Virginia Apgar divulgou no


meio científico a sua escala para avaliação
do grau de asfixia neonatal e de adaptação á
vida extra uterina (Escala de Apgar).

Na década de 60 começaram a ser utilizados


os monitores eletrônicos, as gasometrias
arteriais tornaram-se possíveis e surgiram
antibióticos apropriados para tratar a sepse
neonatal.
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Na década de 70 houve progressos


importantes na nutrição, alimentação
por sondas e na alimentação parenteral.
Tornou-se rotina o uso de cateteres
umbilicais.

Em 1971 Gregory, Kitterman e Phibbs


introduziram a Pressão Positiva Continua
nas vias aéreas (CPAP).

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A Neonatologia avançou
muito nos últimos tempos,
conseguindo menores
índices de mortalidade e
de morbidade graças a
uma maior compreensão
das particularidades dos
recém-nascidos, melhores
equipamentos e
medicamentos.
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Isso era uma incubadora...

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Modernidade!

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Isso é invenção

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CONCLUSÃO DE HOJE

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