Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Intervalo de tempo ou
sequência de movimentos
que ocorrem entre dois
contatos iniciais
consecutivos do mesmo pé
CICLO DA MARCHA
% DO MEMBRO
PERÍODO FUNÇÃO
CICLO CONTRALATERAL
Desaceleração do membro
Apoio sobre um único
Balanço terminal 85-100 inferior, preparação para a
membro
transferência de peso
FASE DE APOIO
Cadência normal:
90 a 120 passos/minuto
Mulheres 6 a 9 passos/minuto a mais que homens
PRÉ-REQUISITOS PARA A MARCHA
1.Estabilidade no apoio
2.Passagem livre do pé no balanço
3.Pré‐posicionamento adequado do pé no balanço inicial
4.Comprimento do passo adequado
5.Conservação de energia
TIPOS DE MARCHA PATOLÓGICA
PACIENTE NEUROLÓGICO
MARCHA CEIFANTE OU HELICOIDAL
MI em extensão
Pé equino (padrão adotado ou fixo)
Pododáctilos flexionados
Assimetria entre o período de balanço e de apoio
Há aumento do tônus muscular durante a marcha
Movimento de circundunção ao redor da articulação
coxofemural do MI espástico na fase de oscilação
Redução do período de apoio e do comprimento do passo do MI
afetado
Contato inicial feito com o antepé devido ao padrão plantiflexor
do tornozelo do lado plégico
Aumento do gasto energético
Movimentos compensatórios: alteram o CG
MARCHA CEIFANTE OU HELICOIDAL
Desvios da marcha hemiplégica:
Anormalidades biomecânicas e cinesiológica
Perda de mecanismos de controle motor
Padrão patológico:
Flexão plantar no contato do calcâneo
Perda da combinação dos padrões de movimento no
final do apoio:
Extensão de quadril
Flexão de joelho
Extensão do tornozelo
Final do balanço:
Flexão do quadril com extensão do joelho
MARCHA CEIFANTE OU HELICOIDAL
Ataxia sensorial
Causas: neuropatia diabética ou alcóolica; tumor na medula espinhal
que afeta a coluna dorsal
Interrompe o input proprioceptivo aferente do SNC
Input proprioceptivo das pernas é essencial para iniciar e regular os ajustes
corporais na posição em pé
Características:
Marcha de bater o pé – déficit sensorial
Base de apoio ampla
Olhos fixos no chão para feedback visual
MARCHA DO ÉBRIO OU ATÁXICA
Ataxia vestibular
Causas: distúrbios vestibulares periféricos ou centrais
Função do sistema vestibular: ajustes posturais e estabilização do olhar
Características:
Distúrbios de equilíbrio em pé e sentado
O paciente tende a cambalear quando caminha
Base de apoio ampla
Pode inclinar-se para trás ou para o lado da lesão
Movimentos da cabeça, tronco e braços diminuídos
Ataxia Cerebelar
Causas: lesões no cerebelo ou suas conexões aferentes ou eferentes
Lesão no lobo anterior:
Maior oscilação postural em direção antero-posterior – aumentada ao fechar os olhos
Perda de coordenação principalmente nos membros inferiores
Marcha infantil
Característica de pacientes que apresentam talipes equinovarus (pé
torto)
Características:
Descarga de peso sobre a borda dorsolateral ou lateral do pé
Fase de sustentação sobre o pé afetado é diminuída
Caudicação
Pelve e fêmur em rotação externa para compensar a torção medial da
tíbia e do pé
MARCHA NA PARALISIA CEREBRAL
DIPLÉGICA
Equino verdadeiro
Jump gait
Equino aparente
Crouch Gait
Marcha em tesoura
Tornozelo dorsiflexão
excessiva durante
todo o apoio
Joelhos e quadris
excessivamente
fletidos
Pelve normal ou
retrovertida
MARCHA EM TESOURA
Doença de Parkinson
Características:
Pescoço, tronco e joelhos flexionados
CG anteriorizado devido à projeção da cabeça e tronco para frente
Arrasta os pés e a base de apoio é diminuída
Padrão estereotipado com movimentos pobres
Passos curtos e rápidos (marche à petits pas)
Perda da oscilação de MMSS e dissociação de cinturas
Festinação = incapacidade de parar
MARCHA ANSERINA