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Secretaria de Gestão

Participativa

DIÁLOGO PÚBLICO
O TCU EM CONVERSA COM O CIDADÃO

CONTROLE SOCIAL E CIDADANIA

IDENTIFICANDO BOAS PRÁTICAS E


OPORTUNIDADES DE MELHORIA.
Controle Social na Saúde
Marcos Históricos

•Lutas pela redemocratização do Estado Brasileiro:


anistia, diretas já, Assembléia Nacional Constituinte
(1975/1988);

•Movimento da reforma sanitária: saúde é


democracia (1975/1988);

•VIII Conferência Nacional de Saúde (1986);

•SUS
Controle Social e Cidadania
Bases Legais
Constituição da República
Federativa Do Brasil
•Art. 1º: A República Federativa do Brasil formada pela união
indissolúvel dos Estados e do DF, constitui-se em um estado
de direito e tem como fundamentos:

I- A Soberania;
II- A Cidadania;
III- A Dignidade da pessoa humana;
IV- Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V- O pluralismo político.

Parágrafo único- Todo poder emana do povo que o exerce por


meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos
desta Constituição.
Controle Social na Saúde
Bases Legais
Constituição da República Federativa Do Brasil
TÍTULO VIII – Da Ordem Social
CAPÍTULO II – DA SEGURIDADE SOCIAL
Seção I – DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à
saúde, à previdência e à assistência social.

Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei


organizar a seguridade social, com base nos seguintes
objetivos:

VII – caráter democrático e descentralizado da administração,


mediante gestão quadripartite, com participação dos
trabalhadores.
Controle Social na Saúde
Bases Legais
Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988
TÍTULO VIII – Da Ordem Social
CAPÍTULO II – DA SEGURIDADE SOCIAL
Seção II – DA SAÚDE

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram


uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um
sistema único, organizado de acordo com as seguintes
diretrizes:

I – descentralização, com direção única em cada esfera de


governo;
II – atendimento integral, com prioridade para as
atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais;
III – participação da comunidade
Controle Social na Saúde
Bases Legais
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990
DOU de 20/09/1990

Dispõe sobre as condições para a promoção e recuperação da saúde,


a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá
outras providências.

TÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS


CAPÍTULO II - Dos Princípios e Diretrizes

Art. 7 – As ações e serviços públicos de saúde e os serviços


privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único
de Saúde – SUS são desenvolvidos de acordo com as diretrizes
previstas no Art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos
seguintes princípios:

VIII – participação da comunidade


Controle Social na Saúde
Bases Legais
Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990
DOU de 31/12/1990

Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do


Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá
outras providências.

Art. 1º – O Sistema único de Saúde – SUS, de que trata a Lei nº 8.080,


de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem
prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes
instâncias colegiadas:

I – a Conferência da Saúde; e
II – o Conselho de Saúde.
Controle Social na Saúde
Bases Legais
Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990
DOU de 31/12/1990
Art. 1º – § 1º - A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 4 (quatro) anos
com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a
situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de
saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou,
extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de Saúde.

Art. 1º – § 2º - O Conselho de Saúde, em caráter permanente e


deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do
governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários,
atua na formulação de estratégias e no controle da execução da
política de saúde na instância correspondente, inclusive nos
aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão
homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada
esfera do governo.
Controle Social e Cidadania
Identificando Boas Práticas e Oportunidades de
Melhoria
• Reconhecimento de grandes avanços do
Controle e Participação da Sociedade na gestão
do SUS;
• Necessidade de um permanente esforço para o
aprimoramento e consolidação da Gestão
Participativa e do Controle Social;
• Insuficiência de mecanismos de avaliação e de
indicadores que permitam delimitar os impactos
da participação da sociedade na melhoria dos
serviços prestados à comunidade.
Controle Social e Cidadania
Identificando Boas Práticas e Oportunidades de
Melhoria

• Projeto Perfil do Funcionamento dos


Conselhos de Saúde;
• Seminários Metropolitanos de Gestão
Participativa e Controle Social;
• Projeto Rádios Comunitárias: integração dos
comunicadores no processo de participação
da sociedade;
• Política Nacional de Ouvidoria.
Projeto Perfil do Funcionamento
dos Conselhos de Saúde
• Realizar estudos voltados para o
desenvolvimento dos Conselhos de Saúde
como instrumento da participação social na
gestão de políticas públicas.
• Considerar as prerrogativas legalmente
atribuídas aos Conselhos de Saúde, como
inovação singular na legislação brasileira.
• Avaliar os desvios sofridos pelos Conselhos
de Saúde, ao longo do seu tempo de
existência.
Projeto Perfil do Funcionamento
dos Conselhos de Saúde
Projeto "Acompanhamento dos Conselhos de Saúde"
Distribuição por Segmento Representado pelos Presidentes dos CMS -
BRASIL
N = 2.844
Profissionais de Saúde Prestadores de Serviço
(51,16%)
Usuários 99 (3,48%) 55 (1,93%)
151 (5,31%)

Gestores
2.539 (89,28%)

Gestores Usuários Profissionais de Saúde Prestadores de Serviço


Projeto Perfil do Funcionamento
dos Conselhos de Saúde

Projeto "Acompanhamento dos Conselhos de Saúde"


Média de Conselheiros por porte populacional dos municípios

29,5

N = 2.850 25,33
24,37
22,36

19,58
17,63

14,88
12,89
11,46

Até 5.000 hab. 5.001a 10.000 10.001a 20.000 20.001a 50.000 50.001a 100.000 100.001a 500.001a 1.000.001a mais de
hab. hab. hab. hab. 500.000 hab. 1.000.000 hab. 2.000.000 hab. 2.000.000
Projeto Perfil do Funcionamento
dos Conselhos de Saúde

Relação Habitante por Conselheiro Titular- Distribuição pelo Porte Populacional

175.187
18 0 0 0 0

16 0 0 0 0

14 0 0 0 0

12 0 0 0 0

10 0 0 0 0
52.252
80000
30.558
60000

3.585 8.578
40000 280 551 949 1706
20000

0
Até 5.000 5.001 a 10.000 10.001 a 20.001 a 50.001 a 100.001 a 500.001 a 1.000.001 a ma is de
ha b. ha b. 20.000 ha b. 50.000 ha b. 100.000 ha b. 500.000 ha b. 1.000.000 ha b. 2.000.000 2.000.000
ha b.
Aplicação dos Princípios e Diretrizes do SUS
no Sistema Nacional de Ouvidoria do SUS

• Universalidade – Todo cidadão tem o direito de ser ouvido gratuitamente


pelo poder público, quanto ao sistema de saúde. Compete ao poder
público colocar serviços de ouvidoria à disposição da população de modo
a facilitar o uso desse direito.

• Integralidade – Toda demanda feita por um cidadão a um serviço de


ouvidoria, e que tenha relação com o sistema de saúde, deve ser
processada e receber tratamento que abranja os aspectos de promoção,
proteção e recuperação da saúde.

• Equidade – Todo cidadão deve ter, ao menos, um meio de acesso


gratuito a um serviço de ouvidoria, seja por telefone, fax, carta, e.mail,
pessoalmente ou pela imprensa.
Compete aos níveis de direção do SUS divulgar e difundir as formas e
meios de acesso disponibilizados para os cidadãos.
Aplicação dos Princípios e Diretrizes do SUS
no Sistema Nacional de Ouvidoria do SUS

• Descentralização – Física/Geográfica – Devem ser


implantados serviços de ouvidoria em SES, SMS,
unidades de saúde e órgãos e entidades públicas.

• Participação da comunidade – Deve ser prevista a


participação de representante dos usuários, da
comunidade onde estiver inserido o serviço de
ouvidoria, na gestão desse serviço.
Quadro comparativo de serviços de
telefonia de relacionamento com a população
Ministério da Banco do Brasil Ponto Frio (2)
Saúde (1) (1)
Total de 398.961 711.926 120.000
ligações/mês
Total 285.290 698.181 não informado
atendimentos/mes
Número de 190 422 126
operadores
Período de 10 hs/ dias úteis ininterrupto 12 hs/ 6 dias
atendimento
Tempo médio de 2,11 2,4 3,11
atendimento
Tempo médio de 1,1 27 seg 9 seg
espera

(1) mês de maio (2) média mensal em 2004

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