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Como atingir sucesso no controle de

formigas cortadeiras?

Conhecimento
Formiga
s
Produtos
Métodos de
controle
Segurança no
trabalho
EUCALIPTOCULTURA
• A eucaliptocultura no Brasil abrange
mais de 6 milhões de hectares
(Siqueira, 1990).
• Segundo Oliveira (1996), a desfolha
total das árvores causa uma redução
de 11 mm no diâmetro e 0,7 metros na
altura em Eucalyptus grandis. Isso
pode totalizar uma perda de volume de
13% ao final de uma rotação de 7 anos.
PREJUÍZO
• Estima-se um prejuízo econômico de
US$ 1 bilhão de perdas, nas áreas de
Agricultura, Silvicultura e Pecuária no Brasil.
• Segundo Amante (1967), uma pastagem sem
controle de formigas, chega a 64
formigueiros/ha. O autor determinou que 10
sauveiros adultos ocupam uma área de 715
m2 e consomem cerca de 21 kg de capim por
dia, equivalente ao consumo de um boi em
regime de pasto.
CONTROLE DE PRAGAS
• As formigas cortadeiras são responsáveis por 75%
dos custos e do tempo total gasto no controle de
pragas em reflorestamento (Anjos, et al., 1993).
As formigas cortadeiras são responsáveis por 75% dos

custos e do tempo total gasto no controle de pragas em

reflorestamento. (Anjos, et al., 1993)


CONTROLE DE FORMIGAS
CORTADEIRAS

Na produção florestal, 30% dos

gastos são com formigas

cortadeiras, equivalente à 7,41 % do

preço da madeira em pé.


(Mendes Filho, 1981) Segundo Rezende et al. (1983)
DISTRIBUIÇÃO GEOGRAFICA DAS
FORMIGAS CORTADEIRAS
MAPA MUNDI
A sociedade das formigas
cortadeiras
Casta de um Formigueiro

População permanente População temporária


ápteros Aladas / sexuadas

Operárias Fêmeas Machos


Rainha sexuada
estéries Iças / tanajuras Bitus

- Jardineiras
- Generalistas
- Escoteiras
- Cortadeiras
- Carregadeiras
- Soldados
FORMAÇÃO DO FORMIGUEIRO

Primeira panela ⇒ 6 a 10 hs
Regugitação do fungo ⇒ 48 hs
FASE LARVAL
5 dias 90 dias
Primeiros ovos atividade de corte
30 dias
Primeiras larvas

52 dias
Primeiras pupas

62 dias
Primeiros
adultos
FORMIGAS CORTADEIRAS
Gênero Atta = Saúva
Das 16 espécies, 10 espécies e 3 subespécies ocorrem no
Brasil.
▪ A. sexdens rubropilosa (Forel, 1908) = saúva-limão
▪ A. laevigata (F. Smith, 1858) = saúva-cabeça-de-vidro
▪A. capiguara (Gonçalves, 1944)= saúva-parda
▪A. bisphaerica (Forel, 1908) = saúva-mata-pasto

Gênero Acromyrmex = quenquém


Das 63 espécies, 20 espécies ocorrem no
Brasil.
▪ A. crassispinus (Forel, 1909) = quenquém-de-cisco
▪ A. Subterraneus (Forel, 1893) = caiapó
▪ A. Niger (F.Smith, 1858) = quenquém-mineira
▪ A. disciger (Mayr, 1887) = quenquém-mirim
▪ A. londolti balzani (Emery, 1890) = quenquém-boca-de-cisco
DIFERENÇAS NO NÚMERO DE
ESPINHOS ENTRE quenquém
saúva Saúva e Quenquém 4 a 5 pares
3 pares
DESENHO ESQUEMÁTICO DOS NINHOS
DOS PRINCIPAIS TIPOS DE QUENQUÉM

1 2 3

4 5 6 7

Figura 1 - Acromyrmex crassispinus Figura 5 - A. striatus


Figura 2 - A. laticeps nigrocetosus Figura 6 - A. rugosus rochai
Figura 3 - A. subterraneus Figura 7 - A. laticeps
Figura 4 - A. landolti (Gonçalves, 1964)
ABERTURA DE FORMIGUEIRO
NINHOS DE SAÚVA E QUENQUÉM
Sauveiro inicial Saúva limão

Saúva cabeça-de-vidro Quenquém


ESTRUTURA DE UM SAUVEIRO

- Panelas para criação de fungo e prole

- Panela para lixo

- Canais de ligação

{
Abastecimento
- Olheiros Limpeza
Ventilação
FEROMÔNIO
Tanajura (fêmea) Bitu ( macho)
- ATRAÇÃO SEXUAL
- COMUNICAÇÃO
- ALARME
- DEFESA
- MARCAÇÃO DE TRILHAS
DIFERENÇAS ENTRE
Saúva e Quenquém
SAÚVA QUENQUÉM

CARACTERÍSTICAS

Tamanho das operárias 1,2 a 1,5 cm 0,8 a 1,0 cm

Espinhos dorsais 3 pares 4 a 5 pares

Coloração avermelhada marrom clara ou preta

Formação do Ninho Grande com Terra Pequenos, coberto


com folhas
Fonte: Della Lucia, 1993 citado por Wilcken & Forti, 1999
Saúva

DIFERENÇA NO FORMATO DO
CORTE DAS FOLHAS
ENTRE

Saúva e Quenquém
Quenquém
TEMPO DE VIDA DA FORMIGAS
CORTADEIRAS
FASES TEMPO

Adulto 120

Bitu 2 a 3 dias

Rainha 15 a 20 anos
SAÚVA
Atta sexdens rubropilosa - saúva limão
Ocorrência:
Todo o Brasil, exceto
semi árido
nordestino

O murundu é espalhado
com ondulações. Quando
esmagada a formiga exala
odor semelhante ao de
limão
QUENQUÉM
Acromyrmex subterraneus

Ocorrência:
RS, SC, PR, SP, MG
MT, AM, BA, RN e CE

Ninho subterrâneo com


até 4 câmaras grandes e
normalmente próximo
ao
sistema radicular das
plantas
QUENQUÉM
Acromyrmex crassispinus

Ocorrência:
Região Sul,
Sudeste e
Goiás

Ninhos superficiais e
cobertos
com folhas

Cabeça pouco
alargada
ESTIMATIVA DA DESFOLHA
EVOLUÇÃO DA ISCA FORMICIDA

O controle de formigas com isca tóxica


surgiu por volta de 1957, utilizando-se
Aldrin como princípio ativo.
O dodecacloro foi usado de 1964 até a
proibição dos clorados em 1992, sendo
substituído pelo Sulfluramida.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA
DOS AGROTÓXICOS

Classe Toxicológica Cor da Faixa

I Extremamente Tóxico Vermelha

II Altamente Tóxico Amarela

III Medianamente Tóxico Azul

IV Pouco Tóxico Verde

Obs. Para conhecer o grau de risco dos Agrotóxicos, observar as


informações do rótulo que indicam a classe toxicológica dos
produtos.
TROFALAXIA

Processo de dispersão do Sulfluramida por trofalaxia


MÉTODOS DE CONTROLE
- CONTROLE NATURAL
É o controle mais eficiente, chegando ao índice
de 99,95% (1/2.000) (Autuori 1940).
- TERMONEBULIZAÇÃO
Atividade realizada eventualmente em formigueiros com
baixa atividade.
- FORMULAÇÃO EM PÓ
Usado em períodos de chuva, nas áreas de
reforma ou implantação.
- CONTROLE COM ISCA GRANULADA
Aplicação localizada nos formigueiros:
Método tradicional
Método DU “dose única”

- CONTROLE COM MIPIS


“Micro Porta Iscas”
Aplicação sistemática / localizada
NOVOS EQUIPAMENTOS
SILO “depósito de isca” ISQUEIRA “Iciadec”
MIPIS
“Micro Porta Iscas”
Em embalagens de 5 e 10 gramas, tendo como atrativo uma camada
externa de extrato vegetal. Pouco atrativo para animais não alvos,
associado à baixa toxicidade para o aplicador e para o ambiente.
Para o uso do MIPIS é necessário que se tenha um sistema que ajuste a
distribuição de MIPIS à infestação de formigas ”monitoramento”.

Outras vantagens:
- Sistematizar e equalizar a execução do controle durante o ano;
- Proporcionar controle preventivo, protegendo o plantio de formigueiros
que possam entrar em atividade, dentro de um determinado período.
- Maior velocidade no controle.
- Maior rendimento operacional.

Atrativo
EXCESSO DE ISCA
EXCESSO DE ISCA

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