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SAÚDE MENTAL

“Mens sana in corpore sano”


(Uma mente sã num corpo são).
Decimo Júnio Juvenal
SAÚDE MENTAL
► DEFINIÇÃO:
 Nível de qualidade de vida cognitiva e/ou emocional ou a ausência de uma doença

mental. Pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar um


equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica.

 Envolve: Comunicação, Autocuidados, Vida Doméstica, Habilidades


Sociais/Interpessoais, Uso De Recursos Comunitários, Autossuficiência, Habilidades
Acadêmicas, Trabalho, Lazer, Saúde E Segurança.
SAÚDE MENTAL X DOENÇA MENTAL.
▪ BREVE HISTÓRICO
 ANTIGUIDADE:
❑ O louco era considerado sábio, ser mais próximo de Deus.
 IDADE MÉDIA : - Reforma Protestante:
❑ Loucos eram tidos como seres demoníacos, associados A bruxarias e maldades.
 SÉC. XIX: Criação de Hospícios – PINEL DA FRANÇA:
❑ Deu origem as ideias que se tem da loucura: Ser irresponsável, incapaz e/ou violento.

 Paradigmas
 Doença Mental x Saúde Mental.

 DOENÇA MENTAL: Transtornos De Humor, Depressão, Transtornos Bipolares, Ansiedade, Dependência


Química, Alcoolismo.

SAÚDE MENTAL X DOENÇA MENTAL
- PONTOS SIGNIFICATIVOS
 Década de 1980 - Mobilização de usuários, familiares e trabalhadores da Saúde:

❑ Iniciada com o objetivo de mudar a realidade dos manicômios onde viviam mais de 100 mil pessoas com
transtornos mentais.

❑ Resultou - A atual política de saúde mental brasileira.

 Reforma Psiquiátrica - Movimento Social da Luta Antimanicomial.

❑ Projeto coletivamente produzido de mudança do modelo de atenção e de gestão do cuidado, modelo de


saúde mental baseado no hospital psiquiátrico por um modelo de serviços comunitários com forte inserção
territorial.

 Década de 1990 - A aprovação de leis estaduais.

 Em 2001- No Congresso Nacional, é sancionada a Lei nº 10.216 que afirma os direitos das pessoas portadoras
de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. – Política do Estado.

❑ Equipamentos substitutivos o modelo manicomial: Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os Serviços


Residenciais Terapêuticos (SRT), os Centros de Convivência (Cecos), as Enfermarias de Saúde Mental em
hospitais gerais, as oficinas de geração de renda, entre outros.
ATUALMENTE- SAÚDE MENTAL

❑ A atenção aos portadores de transtornos mentais passa a ter como objetivo o pleno
exercício de sua cidadania, e não somente o controle de sua sintomatologia. Isso implica
em organizar serviços abertos, com a participação ativa dos usuários e formando redes com
outras políticas públicas (educação, moradia, trabalho, cultura etc).

❑ As intervenções em saúde mental devem promover novas possibilidades de modificar e qualificar


as condições e modos de vida, orientando-se pela produção de vida e de saúde e não se
restringindo à cura de doenças. Isso significa acreditar que a vida pode ter várias formas de ser
percebida, experimentada e vivida. Para tanto, é necessário olhar o sujeito em suas múltiplas
dimensões, com seus desejos, anseios, valores e escolhas. Olhar o sujeito em suas múltiplas
dimensões, com seus desejos, anseios, valores e escolhas.
► Atenção Básica
❑ Desenvolvimento de intervenções em saúde mental é construído no cotidiano dos encontros
entre profissionais e usuários, em que ambos criam novas ferramentas e estratégias para
compartilhar e construir juntos o cuidado em saúde.
SAÚDE MENTAL
 No campo da Saúde Mental:

❑ temos como principais dispositivos comunitários os grupos terapêuticos, os grupos


operativos, a abordagem familiar, as redes de apoio social e/ou pessoal do indivíduo,
os grupos de convivência, os grupos de artesanato ou de geração de renda, entre
outros.

 As práticas em saúde mental na Atenção Básica - realizadas por todos os


profissionais de Saúde.

❑ O que unifica o objetivo dos profissionais para o cuidado em saúde mental: o


entendimento do território e a relação de vínculo da equipe de Saúde com os usuários,
mais do que a escolha entre uma das diferentes compreensões sobre a saúde mental
que uma equipe venha a se identificar.
SAÚDE MENTAL
Ações que podem ser realizadas por todos os profissionais da Atenção Básica,
nos mais diversos dispositivos de cuidado (CHIAVERINI, 2011):
✓ Proporcionar ao usuário um momento para pensar/refletir.
✓ Exercer boa comunicação.
✓Exercitar a habilidade da empatia.
✓Lembrar-se de escutar o que o usuário precisa dizer.
✓Acolher o usuário e suas queixas emocionais como legítimas.
✓Oferecersuporte na medida certa; uma medida que não torne o usuário
dependente e nem gere no profissional uma sobrecarga.
✓ Reconhecer os modelos de entendimento do usuário.
“ - Há dez mil modos de ocupar-se à sua vida e de pertencer a sua época.”
(Fala retirada do filme Nise da Silveira, maio – 2016)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

▪ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Básica. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 176 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 34).
▪ Assistência a saúde mental no brasil – Da Reforma psiquiátrica a construção dos
mecanismos de atenção psicossocial, disponível em: https://psicologado.com/psicologia-
geral/historia-da-psicologia/historia-da-assistencia-a-saude-mental-no-brasil-da-reforma-
psiquiatrica-a-construcao-dos-mecanismos-de-atencao-psicossocial © Psicologado.com
▪ COSTA, Adriana Cajado. Psicanálise e saúde mental: a análise do sujeito psicótico na
instituição psiquiátrica. São Luís/MA: EDUFMA, 2009
▪ Definição de Saúde Mental, disponível em : https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa
%C3%BAde_mental

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