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Clinamulte, Mauro, Rosivaldo, Sandro
Metalurgia do Pó
1-Introdução • 5- Sinterização
1.1Fluxograma para preparação • Tratamento térmicos
2-Matérias primas • Aplicação
2.1 - Métodos de fabricação de • Vantagens
pós metálicos • Desvantagens
2.1.1 – Moagem
• Comparação entre materiais
2.1.2 – Atomização
• Cerâmica
2.1.3 – Condensação
• Polímeros
3- Mistura dos pós
• Metais
3.1Matriz
4- Compactação dos pós
Introdução
A metalurgia do pó, também chamada sinterização, é o ramo da indústria metalúrgica
que se dedica à produção de peças a partir de pós metálicos e não-metálicos.
Esse processo consiste em transformar pó metálicos ou liga metálicas, também
substancias não metálicas em peças resistentes compactadas na forma desejada através
do emprego de pressão e calor.
O ano de 1829 representa um marco na história da metalurgia do pó, pois data desse
período a produção de peças de platina maleável, material que até então não podia ser
processado por fundição normal, em razão do seu alto ponto de fusão (cerca de 1.775°C).
No início do século XX, foram desenvolvidos processos para obtenção de peças de
tungstênio e de molibdênio por sinterização. Mas a produção ó se expandiu mesmo após
a Segunda Guerra Mundial, para atender à demanda da florescente indústria
automobilística.
Fluxograma
Matérias primas
Materiais que podem ser a pó por moagem:
Metais frágeis como Mn(Manganês), Cr(Cromo), Sb(Antimônio), Bi(Bismuto) e
Be(Barílio);
1) Ligas metálicas frágeis e compostos intermetálicos (Fe-Al, Fe-Si-Mn, Fe-Si, Fe-Mn,
Fe-Al-Ti, etc);
2) Materiais cerâmicos em geral (óxidos, carbetos, nitretos, boretos, outros);
3) Metais fragilizados por algum processo anterior, tais como:
a) produtos esponjosos resultantes de redução (ex. ferro esponja);
b) condensadores eletrolíticos;
c) fragilização por oxidação ou conversão
d) outro composto frágil
Métodos de Fabricação de Pós
Metálicos
• Moagem
• Atomização
• Condensação
• Decomposição
térmica
• Redução
• Eletrólise
Mistura
Pós de diferentes composições químicas sendo combinados
Oportunidade de misturar vários metais em composições difíceis ou
impossíveis por outros meios
a) Tambor rotativo
b) Misturador duplo
cone rotativo
c) Misturador de
hélice
d) Misturador de pás
Homogeneização
Pós de mesma composição
química sendo combinados
(diferentes tamanhos de
partículas)
Redução de porosidade
Compactação
Conformar o pó na forma
projetada
Conferir a densidade "a
verde"
Conferir resistência mecânica
Prensa mecânica aplicando
entre 70MPa e 700MPa
Qualidade e homogeneidade
estrutural da peça final
Compactação
• Enchimento da
cavidade da matriz
• Abaixamento do
punção superior da
matriz
• Aplicação de pressão
• Subida e retirada da
punção superior
• Subida do punção
inferior
Compactação
Sinterização
Operação de tratamento
térmico realizada no
compactado para unir as
partículas metálicas
Realizado a temperaturas
entre 0,7 e 0,9 do ponto de
fusão do metal (escala
absoluta)
Sinterização
Formação do
pescoço
Aumento do
pescoço com o
tempo e
temperatura
constante
Término da
sinterização
Microestrutura na
sinterização
Condições controladas da
sinterização
Velocidade de aquecimento
Tempo de permanência a uma certa temperatura
Velocidade do resfriamento
Temperatura
Fornos de Sinterização
Fornos a gás ou elétricos
(por resistência ou por
indução)
Nos fornos elétricos é
possível criar um vácuo
Trabalham com
atmosfera protetora com
objetivo de evitar a
oxidação das peças
Operações Complementares
Recompressão ou calibragem
Impregnação
Infiltração
Tratamentos térmicos e termoquímicos
Melhorar propriedades mecânicas
Utiliza das porosidades e operam com gases
Tratamentos superficiais
Revestimento superficial de zinco, níquel, cromo e fosfatização
Melhorar resistência à corrosão
Vantagens
Redução das perdas de material;
Bom acabamento da superfície;
Redução ou eliminação das operações de usinagem;
Facilidade de automação do processo produtivo;
Possibilidade de obter misturas que não seriam possíveis por
meio da fundição;
Produtos exclusivos da metalurgia do pó.
Limitações
Grandes peças exigem máquinas de
elevada potência de compactação
Alto custo das matrizes e prensas,
viabilidade técnica e econômica apenas
para as peças relativamente pequenas
(até 15Kg).
Dificuldade de produzir algumas
características geométricas.
Aplicação
Filtros sinterizados • Metal duro ou carboneto metálico
Aplicação
Engrenagens
Mancais auto
lubrificantes
Buchas
Aplicação
Indústria automobilística
Discos de fricção
metálicos, à base de
cobre ou ferro
Peças de forma não
muito complexas e
grande precisão
dimensional de ferro e
aço, cobre, alumínio e
outros metais e ligas
Certos tipos de imãs
permanentes
Comparação entre materiais
Comparação entre materiais
Grupos de materiais Tradicionalmente os materiais são classificados em quatro grupos: metais, cerâmicos,
polímeros e compósitos.
1. Metais São elementos químicos sólidos a temperatura ambiente (23 °C) e pressão atmosférica de 1 atm (com
a única exceção do mercúrio). Caracterizam-se por brilho, opacidade, dureza, ductilidade (permitem ser
esticados em arames finos) e maleabilidade (possibilitam sua redução a lâminas delgadas). Outras
propriedades físicas são sua elevada densidade, boa fusibilidade e, principalmente, os altos coeficientes de
condutividade térmica e elétrica.
2. Cerâmicos A palavra cerâmica é derivada do termo grego Keramus com significado Argila. São compostos
sólidos formados pela aplicação de calor, algumas vezes calor e pressão, constituídos por ao menos um metal e
um sólido elementar não metálico (isolante ou semicondutor) ou um não-metal. Propriedades tais como
facilidade de conformação, baixo custo e densidade, resistência à corrosão e a temperaturas elevadas. Podem
ser citados como exemplos os carbonetos (carboneto de silício, SiC), os nitretos (nitreto de silício, Si3N4),
óxidos (alumina, Al2O3), silicatos (silicato de zircônio, ZrSiO4) etc
Comparação entre materiais
. 3. Polímeros A palavra polímero tem origem no grego: poli (muito) + mero (parte), e é exatamente isso, a repetição de
muitas (poli) unidades (mero) de um tipo de composto químico. Polimerização é o nome dado ao processo no qual as
várias unidades de repetição (monômeros, de móno: só, único, isolado) reagem para gerar uma cadeia de polímero.
Os tipos de polímeros mais consumidos atualmente são os polietilenos, polipropilenos, etc.
4. Compósitos Compósito é um material em cuja composição entram dois ou mais tipos de materiais diferentes, por
exemplo, metais e polímeros, metais e cerâmicas ou polímeros e cerâmicas.
O fiberglass (plástico reforçado com fibra de vidro) é um exemplo familiar, no qual as fibras de vidro são adicionadas
a um material polimérico. Esse compósito foi desenvolvido para combinar as melhores propriedades dos materiais
que o constituem, ou seja, a dureza do vidro e a flexibilidade do polímero.
Outro exemplo de compósito é a fibra de carbono, amplamente utilizada na construção civil em estruturas de concreto
para aumentar sua resistência. A indústria automobilística também se beneficia dessa tecnologia na construção de
chassis de veículos leves para melhora de desempenho, por causa do baixo peso.
Bibliografia
http://www.metallum.com.br/22cbecimat/anais/PDF/105-055.pdf
http://pavanati.com.br/doc/metalurgiadopo.pdf
https://www.youtube.com/watch?
v=MgukjCT9o80&ab_channel=TheEngineeringScience
https://www.youtube.com/watch?v=ldP1sQnjWcc&ab_channel=Erasteel1
https://www.youtube.com/watch?v=lANRHlT75t4&ab_channel=StanleyZhan
g
http://www.mecanicaufrj.educacao.ws/util/b2evolution/media/blogs/joselu
is/5-Metalurgia-do-Po-2016-1.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=RWbh5Qdonm0
https://www.youtube.com/watch?v=T1K_KJICf2w
https://www.youtube.com/watch?v=Qiz6VW0xymI