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REDE

REDEDE
DE ATENÇÃO
ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL
PSICOSSOCIAL
DECRETO Nº 7.508/11

Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de


municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e
sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados,
com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações
e serviços de saúde.

Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:
I - atenção primária;
II - urgência e emergência;
III - atenção psicossocial;
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V - vigilância em saúde.

Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em


níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da
assistência à saúde.
RAPS - REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Portaria 3.088 de 23 de dezembro de 2011

•Rede de saúde mental integrada, articulada e efetiva nos diferentes pontos


de atenção para atender as pessoas em sofrimento e/ou com demandas
decorrentes dos transtornos mentais e/ou do consumo de álcool, crack e
outras drogas;

•Deve-se considerar as especificidades loco-regionais;

•Ênfase nos serviços com base comunitária, caracterizados por plasticidade


de se adequar às necessidades dos usuários e familiares e não os mesmos se
adequarem aos serviços;

•Atua na perspectiva territorial, conhecendo suas dimensões, gerando e


transformando lugares e relações.
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
DIRETRIZES

•Respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das


pessoas;
•Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;
•Combate a estigmas e preconceitos;
•Garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e
assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;
•Atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;
•Diversificação das estratégias de cuidado;
•Desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a inclusão social
com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;
•Desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos;
•Participação dos usuários e de seus familiares no controle social ;
•Organização dos serviços em rede de atenção à saúde, com estabelecimento
de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;
•Promoção de estratégias de educação permanente;
•Desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com transtornos mentais
e com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas,
tendo como eixo central a construção do Projeto Terapêutico Singular.
Componentes da Rede de Atenção Psicossocial

Atenção Básica em Saúde

Atenção Psicossocial Estratégica


Unidade Básica de Saúde,
Núcleo de Apoio a Saúde da Família,
Consultório na Rua,
Apoio aos Serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório
Atenção de Urgência e Emergência
Centros de Convivência e Cultura

Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades;


Atenção Residencial de Caráter
Transitório
SAMU 192,
Sala de Estabilização,
UPA 24 horas e portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro, Unidades Básicas de Saúde
Portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro em Hospital Geral
Unidades Básicas de Saúde
Atenção Hospitalar
Unidade de Acolhimento
Serviço de Atenção em Regime Residencial
Estratégias de
Desinstitucionalização
Leitos de psiquiatria em hospital geral
Serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades
Estratégias dedoReabilitação
decorrentes uso de crack, álcool e outras drogas (Leitos de Saúde Mental em Hospital Geral)
Psicossocial

Serviços Residenciais Terapêuticos


Pontos de atenção nas Estratégias de
Desinstitucionalização
•Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT): são moradias inseridas na
comunidade, destinadas a acolher pessoas egressas de internação de longa
permanência (dois anos ou mais ininterruptos), egressas de hospitais
psiquiátricos e hospitais de custódia, entre outros.
•O componente Estratégias de Desinstitucionalização é constituído por
iniciativas que visam a garantir às pessoas com transtorno mental e com
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação
de internação de longa permanência, o cuidado integral por meio de
estratégias substitutivas, na perspectiva da garantia de direitos com a
promoção de autonomia e o exercício de cidadania, buscando sua
progressiva inclusão social.
•O hospital psiquiátrico pode ser acionado para o cuidado das pessoas com
transtorno mental nas Regiões de Saúde enquanto o processo de implantação
e expansão da Rede de Atenção Psicossocial ainda não se apresenta suficiente,
devendo estas Regiões de Saúde priorizar a expansão e qualificação dos
pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial para dar continuidade ao
processo de substituição dos leitos em hospitais psiquiátricos.
Pontos de atenção nas Estratégias de
Desinstitucionalização
•Serviços Residenciais Terapêuticos:

Portaria GM 3090 de 23/12/2011 – altera a portaria 106 de 11/02/2000 e


dispõe no âmbito da RAPS, sobre o repasse de recursos de incentivo de
custeio e custeio mensal para implantação e funcionamento dos S.R.Ts

•Tipo I para até 08 moradores com custeio de até 10 mil/mês

•Tipo II para até 10 moradores (pessoas com maior grau de dependência que
necessitam de cuidados intensivos específicos com apoio técnico diário e
pessoal, de forma permanente) com custeio de até 20 mil/mês
•O Programa de Volta para Casa (PVC),
enquanto estratégia de desinstitucionalização, é
uma política pública de inclusão social que visa
contribuir e fortalecer o processo de
desinstitucionalização, instituída pela Lei nº
10.708, de 31 de julho de 2003, que provê
auxílio reabilitação para pessoas com transtorno
mental egressas de internação de longa
permanência.
Programa de Volta para Casa (PVC)

•Lei 10708 de 31/07/2003:


Institui o auxílio reabilitação psicossocial para pacientes
acometidos de transtornos mentais, egressos de
internação

•Valor: 320,00 (Trezentos e vinte reais)


Estratégias de Reabilitação Psicossocial
•Este componente é composto por iniciativas de geração de trabalho e
renda, empreendimentos solidários e cooperativas sociais.
• As ações de caráter intersetorial destinadas à reabilitação
psicossocial desenvolvidas em iniciativas de geração de trabalho e
renda, empreendimentos solidários e cooperativas sociais têm como
objetivo a inclusão produtiva, a formação e a qualificação para o
trabalho de pessoas com transtorno mental, incluindo aquelas com
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
•As iniciativas de geração de trabalho e renda, empreendimentos
solidários e cooperativas sociais devem articular sistematicamente as
Redes de saúde e de economia solidária com os recursos disponíveis
no território para garantir a melhoria das condições concretas de vida,
ampliação da autonomia, contratualidade e inclusão social de usuários
da rede e seus familiares.
Estratégias de Reabilitação Psicossocial

•Cooperativas Sociais:
•Lei 9867 de 10 de novembro de 1999
Dispões sobre a criação e funcionamento de cooperativas Sociais,
visando à integração social dos cidadãos conforme especifica...
•Muitos artigos vetados

•Em 2004 foi feito um mapeamento das iniciativas de geração de


trabalho e renda pela Coordenação Nacional de SM e no mês de
novembro de mesmo ano realizado um Encontro das primeiras
experiências integrantes do mapeamento: 78 iniciativas que resultou
na Publicação do caderno Saúde mental e economia solidária:
inclusão social pelo trabalho

•Portaria 353 de 07/03/2005 instituindo o GT Saúde Mental e


Economia Solidária
Estratégias de Reabilitação Psicossocial
•Em 2006 foi publicado o relatório final do GT: Saúde Mental e
Economia Solidária
•Eixos Trabalhados:
•I: Mapeamento, articulação, redes, comercialização e produção
•II: Formação, Capacitação, assessoria, incubagem
•III: Financiamento
•IV: Legislação

•27 e 28 de maio/2010: Conferência Temática de Cooperativismo


Social

•Portaria 132 de 26 de janeiro de 2012


•Institui incentivo financeiro de custeio para desenvolvimento do
componente reabilitação psicossocial da RAPS no SUS através de
iniciativas de geração de trabalho e renda, empreendimentos
solidários e cooperativas sociais: 15 mil de 10 a 50 usuários; 30 mil de
51 a 150 usuários e 50 mil acima de 150 usuários;
“A VERDADEIRA VIAGEM DE
DESCOBERTA NÃO CONSISTE
EM PROCURAR NOVAS
PAISAGENS, MAS EM TER
NOVOS OLHOS”
CHARLES BROOKS

“Quem tem muitas redes


não precisa de tantas camas”

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