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RAÇA, GÊNERO E A LEI

10.639/03 NO ÂMBITO DA
EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR: PERCEPÇÕES
Universidade do Estado de DOCENTES
Minas Gerais Ibirité
2021
Integrantes:

Ana Carolina de Souza Batista;


Ana Carolina Ferreira da Silva;
Ana Paula Barbosa de Oliveira;
Carla Alexandra Alves da Silva;
Fernanda Cristina N. A. Ferreira;
Flávia Camila Duarte;
Lara Garcia Flauzino;
Lucas Bernardo de Assis Maia;
Rúbia Araújo Goulart.

Professor:
Douglas Tomácio Lopes Monteiro

Pedagogia 3º período Noturno


Fernanda =>f SOBRE O AUTOR
 Nossa sociedade é marcada pela desigualdade, gerada pelo colonialismo e,
posteriormente, pelas teóricas racialistas, que justificaram cientificamente as ações
empreendidas pelo colonialismo.

 A divulgação das ideias de Gilberto Freyre (1900-1987) vem como tentativas de ruptura
com o positivismo impregnados nas teorias racialistas, considerando as relações sociais
entre brancos/as e negros/as.

 Brasil apontado como mito de democracia racial. Confunde-se “miscigenação”, como


fator que anularia o racismo, quando, de fato, apenas o invisibiliza.
Cartaz do acervo do Arquivo
Nacional do Brasil pelo fim da
escravidão do Brasil.
 No ano de 2003, surgiu a lei 10.639, que altera a Lei de diretrizes e Bases da Educação
Nacional 9.394 (1996):

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e


privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da


história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta
dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o
negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas
áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
(Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas
de educação artística e de literatura e história brasileiras.
.
•A Lei possibilita a desconstrução das verdades
estabelecidas, a partir dos discursos racialistas e
uma cosmovisão eurocêntrica presentes no Brasil
ainda hoje. E, também, Fomentar uma pedagogia
antirracista.

•Castro (2008) chama a atenção para necessidade de


que a escola lance um olhar voltado para a
diversidade, no sentido de se perceber como uma
instituição responsável por refletir e proporcionar
programas pedagógicos capazes de contemplar as
várias identidades estabelecidas em seu cotidiano.
•Considera-se, que há múltiplos fatores
responsáveis pelo tratamento ou pelo
não tratamento das relações raciais e de
gênero na Educação Física escolar
destacam-se:
 Necessidade de se considerar a lei
10.639/03 para seguir em busca de
Os currículos; uma Educação Física antirracista.​


 Gênero e raça são percebidos como
A formação inicial e uma possibilidade de leitura das
permanente dos/as
professores/as; relações sociais no cotidiano da
educação física escolar 

A história de vida e as
relações de poder
presentes nessas
instituições.
(CORSINO e AUAD, 2014).

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