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EMERGÊNICAS CLÍNICAS – ANAMNESE E EXAME FÍSICO

ENF. GABRIEL VIEIRA ROSA


EMERGÊNCISTA
ENFERMEIRO
GABRIEL VIEIRA ROSA
• Bacharel em Enfermagem pela Universidade Paulista (UNIP)
• Especialista em Urgência e Trauma (PUC)
• Especialista em Unidade de Terapia Intensiva (Anhanguera)
• Certificação em ACLS - Advanced Cardiac Life Support
• Certificação em ATCN - Advanced Trauma Care for Nurses
• Certificação em SBV - Basic Life Support
• ERCS - Emergency Room Chain of Survival
• Instrutor de Atendimento Pré-Hospitalar
• Instrutor de Urgências e Emergencias

ENF. GABRIEL VIEIRA


ROSA
EMERGÊNCISTA
COLETA DE DADOS
Trata se de uma avaliação com a coleta da história clinica e exame físico direcionado. Associada a exames
complementares indicados de acordo com a necessidade.

• Anamnese
• Anamnese se trata de uma entrevista realizada para obter dados sobre o paciente;
• É dinâmica e varia de acordo com cada individuo;
• Devemos ter um olhar clínico, sem julgamentos e tentar compreender de forma técnica o que ocorre com a
vítima;
• Devemos ter uma visão holística com o ocorrido;

ENF. GABRIEL VIEIRA


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EMERGÊNCISTA
COLETA DE DADOS
Trata se de uma avaliação com a coleta da história clinica e exame físico direcionado. Associada a
exames complementares indicados de acordo com a necessidade.

• Histórico
• Alguns fatores podem ser modificados de acordo com o habito de vida de cada paciente;
• Sexo, idade, altura e peso;
• Passado familiar ou pessoal;
• Fatores de risco – HAS/DM/DLP/CA/Tabaco/Estresse
• Medicações em uso
• O PACIENTE CONSEGUE MODIFICAR OS FATORES DE RISCO DO SEU HISTÓRICO?

ENF. GABRIEL VIEIRA


ROSA
EMERGÊNCISTA
COLETA DE DADOS
O exame físico consiste em analisar o paciente, observando sinais e
sintomas clínicos, além de manobras com o intuito de diagnosticar
doenças ou alterações fisiológicas afim identificar os problemas de saúde
e as necessidades de cuidado dos pacientes.

• Exame físico
• Exame físico geral – Estado Geral, Dados vitais, dados
antropométricos, estado de hidratação, nível de consciência, fáscies,
estado nutricional, mucosas, pele e anexo...
• São dados fundamentais para elaborar o diagnóstico médico;
• São fundamentais pra realizar diagnósticos de enfermagem, onde a
enfermeira faz uma analise do paciente, buscando alterações fisiológicas
e/ou social que necessitem intervenções de enfermagem;
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ROSA
EMERGÊNCISTA
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ROSA
EMERGÊNCISTA
EXAME FÍSICO – CARDIOVASCULAR
O exame físico direcionado é uma parte importante da avaliação, pois permite examinar de forma mais
detalhada uma área específica do corpo do paciente e coletar informações importantes sobre sua saúde.

• Ausculta cardíaca nos quatro focos principais


• Avaliação do ritmo, de sopros, B 3 e de abafamento de bulhas

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ROSA
EMERGÊNCISTA
EXAME FÍSICO – CARDIOVASCULAR
O exame físico direcionado é uma parte importante da avaliação, pois
permite examinar de forma mais detalhada uma área específica do
corpo do paciente e coletar informações importantes sobre sua saúde.

• Ausculta cardíaca nos quatro focos principais


• Avaliação do ritmo, de sopros, B 3 e de abafamento de bulhas
• Procura de estase jugular

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ROSA
EMERGÊNCISTA
EXAME FÍSICO – CARDIOVASCULAR
O exame físico direcionado é uma parte importante da avaliação, pois permite examinar de forma mais
detalhada uma área específica do corpo do paciente e coletar informações importantes sobre sua saúde.

• Ausculta cardíaca nos quatro focos principais


• Avaliação do ritmo, de sopros, B 3 e de abafamento de bulhas
• Procura de estase jugular
• Simetria e perfusão dos pulsos

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ROSA
EMERGÊNCISTA
COMO AVALIAR A DOR TORÁCICA?
Precordialgia
 Aperto, Queimação, opressão, peso

Associações
 Palpitações, náusea, sudorese, dispneia

Inicio
 Inicio súbito, após esforço físico, estresse, tempo?

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EMERGÊNCISTA
COMO AVALIAR A DOR TORÁCICA?
O sintoma mais comum e típico do infarto agudo do miocárdio
(IAM) é a dor torácica. Porém, estes grupos de pacientes
podem apresentar outros sintomas, denominados de
equivalentes anginosos:

epigastralgia, náuseas, vômitos, dispneia

1. Idosos
2. Mulheres
3. Diabéticos
4. Pacientes com doença renal crônica
5. Pacientes com quadros demenciais

Pacientes com miocardiopatia dilatada e portadores de marca


passo definitivo também estão entre os com sintomas atípicos

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EMERGÊNCISTA
COMO AVALIAR A DOR TORÁCICA?
A: DEFINITIVAMENTE ANGINOSA
• Dor ou desconforto por estresse, irradiante, com melhora após
repouso ou vasodilatadores em 10 min.
• Independe de exames para considerar SCA

B: PROVAVELMENTE ANGINOSA
• Apresentam alguns dos tipos de dor da classificação A
• Precisam de exames complementares para confirmar SCA

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EMERGÊNCISTA
COMO AVALIAR A DOR TORÁCICA?
C: PROVAVELMENTE NÃO ANGINOSA
• Dor atípica (epigastralgia; dorso)
• SCA não é a principal hipótese diagnóstica

D: DEFINITIVAMENTE NÃO ANGINOSA


• Dores em parede torácica com exacerbação ao toque,
relacionados com traumas musculares.
• SCA não é a hipótese diagnóstica

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ROSA
EMERGÊNCISTA
PRIORIDADES NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA
1) Rebaixamento agudo do nível de consciência
Queda na escala de coma de Glasgow > 2 pontos

2) Alterações importantes dos sinais 2) Pacientes com achados


vitais: potencialmente
1. Frequência respiratória (FR) > 36 ou < 8 ipm ou
2. uso de musculatura acessória
emergenciais:
• Precordialgia ou dor torácica
3. Saturação arterial de oxigênio (Sat O2) < 90%
• Febre com suspeita de neutropenia
4. Frequência cardíaca (FC) > 130 ou < 40 bpm
• Suspeita de obstrução de via aérea
5. Pressão arterial sistólica (PAS) < 90 mmHg
• Alterações neurológicas agudas: déficits motores,
6. Enchimento capilar (EC) > 3 segundos
• afasias, convulsões, delirium
• Intoxicações agudas
• Hematêmese, enterorragia ou hemoptise
• Dor intensa ENF. GABRIEL VIEIRA
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EMERGÊNCISTA
VAMOS FACILITAR?
Existe uma forma mais fácil de avaliar a hemodinâmica do paciente. A metodologia se
baseia nos 4D da instabilidade hemodinâmica.

1. Diminuição da pressão arterial;


2. Dor precordial;
3. Dispneia (CONGESTIVA);
4. Diminuição do nível de consciência;

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EMERGÊNCISTA
PRIORIDADES NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA
Uma vez identificado o agravo e realizada a solicitação de ajuda, o atendimento inicial deve seguir as mesmas
recomendações do Suporte Básico de Vida(SBV) ou Suporte Avançado de Vida (ACLS):

C – Checar pulso carotídeo Caso não se constate pulso em no máximo 10 segundos, iniciar as compressões
torácicas e seguir os protocolos estabelecidos pelo ACLS

Se houver a presença de pulso, realizar a sequência “M O V E”

A – Checar e permeabilizar a via aérea


B – Checar respiração Caso não haja respiração espontânea, fazer duas ventilações de resgate

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EMERGÊNCISTA
MOVE (Monitorização, Oxigênio, Veia, Exames)
• Monitorização cardíaca, de pressão arterial e de oximetria de pulso

• Oxigênio suplementar deve ser oferecido a todo paciente em potencial emergência (Se saturação
de oxigênio menor do que 90 oxigênio deve ser ofertado em alto fluxo)

• Providenciar um acesso venoso de grosso calibre (jelco calibre 16 ou 18 com preferência


pelas veias antecubitais

• Exames ECG de 12 derivações, Glicemia Capilar

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EMERGÊNCISTA
BIBLIOGRAFIA
1. American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care
Science; Dallas, Texas USA. 2015

2. American College of Surgeons; Advanced trauma Life Support –ATLS/NAEMT (9º ed.)

3. Azevedo JMR, Barbosa MA. Triagem em serviços de saúde: percepções dos usuários. Rev enferm UERJ. 2007

4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 -Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2a edição, 2016

5. BRUNNER&SUDDARTH’S; Tratado de enfermagem médico-cirúrgica, 13ªed. Guanabara Koogan, 2016

6. Calil AM, Paranhos WY, organizadoras. O enfermeiro e as situações de emergência. São Paulo: Editora Atheneu; 2010

7. Circulation September, 2017; American Heart Association Guidelines for CPR and Emergency Cardiovascular Care
Science

8. Dubin, D. M.D.; Interpretação Rápida do ECG, EPUC, 2001

9. Figuinha, F.R.S; et al, 1ª ed. Manual Cardiopapers, ed Atheneu, 2017


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10. GUYTON; A. C; Tratado de fisiologia médica, 9ª ed. Guanabara Koogan ROSA
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