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Absolutismo e mercantilismo

numa sociedade de ordens


Mafalda Carvalho
EB 2,3 do Caramulo
8º Ano – 2090/2010
Antigo Regime
• Antigo Regime – período da história europeia entre os séculos XVI
e XVII.

Apesar do predomínio da agricultura nota-se já uma intensificação dos


tráficos comerciais. A partir da segunda metade do séc. XVII
começaram a circular tantos produtos coloniais que ocorreu uma
crise Comercial:

A oferta é maior do que a procura logo há uma diminuição dos


preços

Para responder a esta crise os estados europeus desenvolveram


uma nova teoria económica: o Mercantilismo.
Mercantilismo
O mercantilismo defende que a riqueza
de um país de baseia na acumulação de
metais preciosos (ouro e prata). Para
acumular estes metais era necessário ter
uma balança comercial favorável, isto é,
vender mais do que comprar, logo era
preciso diminuir as importações (que eram
pagas com aqueles metais) e aumentar as
exportações.
Colbert
O país tem que ser o mais auto-
suficiente possível e torna-se necessário
fomentar as actividades manufactureiras e
comerciais.
O Mercantilismo

Principais características:
• interferência dos reis na economia
• valorização do comércio
• o Metalismo (acumulação de metais preciosos)
• a Balança Comercial favorável
• Proteccionismo alfandegário
• Exploração das colónias
• Responde às seguintes questões:
a) Identifica o principal objectivo do
Mercantilismo no que diz respeito à balança
comercial.
b) Indica duas medidas mercantilistas para
diminuir as importações.
c) Indica duas medidas mercantilistas para
aumentar as exportações.
Absolutismo
• O absolutismo foi um sistema político que
vigorou nas monarquias europeias durante os
séculos XVI e XVII. As suas características
básicas eram a concentração de poder nas
mãos dos reis, uso da violência pelo governo,
falta de liberdades e total controlo social.
• O poder do rei é de origem divina (teocrático), e
por isso ele não pode ser contestado, nem
desobedecido. O rei só tinha que prestar contas
do seu governo a Deus.
• QUANDO: aproximadamente entre os séculos XV e XVIII.
• ONDE: sobretudo na FRA, ING, POR e ESP.
• TEÓRICOS ABSOLUTISTAS:
TEORIA DO
– JEAN BODIN (A República).
DIREITO DIVINO
– JACQUES BOSSUET
(Política Segundo a Sagrada Escritura)

JEAN BODIN

JACQUES BOSSUET
– NICOLAU MAQUIAVEL (O Príncipe).
• Ética = política.
• “razão de Estado” acima de tudo.
• “os fins justificam os meios”.
– THOMAS HOBBES (Leviatã).
• Poder do Estado acima de tudo. MAQUIAVEL
HOBBES
• Estado serve para livrar a humanidade do caos e
da anarquia.
• “o homem é o lobo do homem”.
– HUGO GROTIUS (Do Direito da Paz e da Guerra).
• Poder ilimitado do Estado para manter a ordem.
HUGO GROTIUS
“O ESTADO SOU EU”
“É
exclusivamente na
minha pessoa que
reside o poder
soberano... É só de
mim que os meus
LUÍS XIV sua existência e a sua
tribunais autoridade;
recebem a
(...) a ordem pública inteira emana de mim, e
os direitos e interesses da Nação (...) estão
necessariamente unidos com os meus e
repousam unicamente nas minhas mãos.”
Palácio de Versalhes
Principais Reis Absolutistas:
Henrique VIII –
• Para além de Luis Dinastia
XIV – Dinastia dos Tudor :
Bourbons – governou a
conhecido como Rei
Sol – governou a Inglaterra no
França entre 1643 e século XVII
1715.

D. João V –
governou Fernando e Isabel – governaram a
Elizabeth I – Dinastia Stuart –
Portugal Espanha no século XVI.
rainha da Inglaterra no século
entre 1707 e
XVII
1750
Absolutismo
• O rei concentrava todos os poderes:
 Legislativo: fazia as leis;
 Executivo: Executava as leis;
 Judicial: julgamento de quem não cumpre as leis;
 Militar: chefe máximo dos exércitos.

• Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade.

• Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses económicos.

• Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.

• Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente,
pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar.

• Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo
matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.

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