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O Centro Médico de Saúde Ocupacional é uma empresa especializada em

Medicina do Trabalho, Engenharia de Segurança, Assistência Técnica em Perícias


Trabalhistas, Treinamentos, Ergonomia e Enfermagem do Trabalho;
Atua a 12 anos em Rio Claro e região;
Líder de mercado na Gestão de Medicina e Engenharia de Segurança do Trabalho;
Com uma infraestrutura invejada, a empresa dispõe da mais alta modernidade no
que diz respeito à medicina do trabalho e engenharia de segurança.
• PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) 
• LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho)
• AET (Análises Ergonômicas de Postos de Trabalho)
• Assessoria Técnica
• SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidente do
Trabalho) 
• Mapa de Risco 
• PPR (Programas de Proteção Respiratória)
INTRODUÇÃO

  No mundo ocorrem cerca de 2,3 milhões de mortes por ano por acidentes
e doenças do trabalho;
 O Brasil registra mais de 700 mil acidentes de trabalho por ano, o que
coloca o país em quarto lugar no mundo nesse aspecto, segundo a
Organização Internacional do Trabalho (OIT), atrás apenas de China, Índia
e Indonésia;
 O País gasta cerca de R$ 70 bilhões com esse tipo de acidente anualmente;
 Os acidentes mais frequentes são os que causam fraturas, luxações,
amputações e outros ferimentos. Na sequência, aparecem os casos de
lesões por esforço repetitivo e Distúrbios Osteomusculares Relacionados
ao Trabalho (LER/Dort). Em terceiro lugar, aparecem os transtornos
mentais e comportamentais, como episódios depressivos, estresse e
ansiedade.

7
8
P ressa

P reguiça

A uto Confiança
9
Mortes, Acidentes com ou sem
afastamento, incidentes, etc.
E VOU COMEÇAR
MUDANDO A MIM
MESMO!
ONDE AS FALHAS OCORREM

Nos trabalhos em altura, as quedas que matam pelo menos 700


trabalhadores por ano ou deixam vítimas com graves sequelas estão de
alguma forma relacionadas a uma capacitação insuficiente ou
inexistente.
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ONDE AS FALHAS OCORREM

AS quedas com diferença de nível têm sido


uma das principais causas de acidentes de
trabalho graves e fatais do mundo, sendo que
no Brasil é a principal. Os acidentes estão
relacionados principalmente à ausência de
proteções coletivas e procedimentos que
visem a eliminação do perigo e até a
capacitação e treinamento dos trabalhadores
envolvidos na atividade, é comum
observarmos trabalhadores com capacitações
inadequadas para o desenvolvimento de
atividades com o risco de queda em altura ou
mesmo trabalhadores bem treinados, porém
com recursos insuficientes para a realização
desses serviços
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CURIOSIDADE

O 28 de Abril é o Dia Mundial em Memória das


Vítimas de Acidentes de Trabalho. A morte de 78
mineiros numa explosão na mina de Farmington, no
estado da Virgínia (EUA), em 28 de abril de 1969,
levou a Organização Internacional do Trabalho (OIT)
a estabelecer desde 2003 a homenagem nesta data.

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NOVA NORMA REGULAMENTADORA PARA
TRABALHO EM ALTURA

PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO.

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TRABALHOS EM ALTURA

Definição

Trabalhos realizados em locais elevados, que apresentam diferença de nível e risco


de queda aos trabalhadores (Acima de 2 metros), tais como:

Elevadores,

Andaimes,

Escadas,

Plataformas,

Telhados,

Montagens de estruturas, etc.


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NR 35 - TRABALHO EM ALTURA

1. Objetivo e Campo de Aplicação

2. Responsabilidades

3. Capacitação e Treinamento

4. Planejamento, Organização e Execução

5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de


Ancoragem

6. Emergência e Salvamento

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Objetivo e Campo de Aplicação

2011
 Estabelece medidas para
reduzir o numero de quedas.

2012
 Envolve o Planejamento e a
organização do trabalho, além
da execução.

 Estabelece como trabalho em


altura, qualquer atividade
acima de 2 metros do chão.
2 metros

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Responsabilidades - Empregador

a. Implementação das medidas de segurança;


b. Analise de risco e PT;
c. Procedimento operacional;
d. Avaliação prévia;
e. Acompanhar o cumprimento da norma;
f. Garantir informações corretas sobre os riscos;
g. Garantir que os trabalhos só comece após a adoção das medidas;
h. Suspensão do trabalho mediante risco não previsto;
i. Sistema de autorização dos trabalhadores;
j. Supervisão;
k. Organização e arquivamento dos documentos;
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RESPONSABILIDADES

35.2.2 Cabe aos trabalhadores:


a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os
procedimentos expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta
Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará
as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho.
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• Quem for menor de 18 (dezoito anos);
• Quem estiver fazendo uso de medicamentos controlados (Temporariamente ou não);
• O trabalhador que não estiver fisicamente ou mentalmente capacitado conforme
determinação médica;
• Quem não for adequadamente capacitado/instruído/treinado;

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Planejamento, Organização e Execução

Todo trabalho em altura será planejado, organizado e executado


por trabalhador capacitado e autorizado.

Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele


capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado
apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da
empresa.

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Planejamento, Organização e Execução

No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a


seguinte hierarquia:

- Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio


alternativo de execução;

- Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na


impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;

- Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o


risco de queda não puder ser eliminado.

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Planejamento, Organização e Execução

•Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão.

•Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

•Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco


poderá estar contemplada no respectivo procedimento operacional.

•As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser


previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho.

•Permissão de Trabalho deve ser emitida e aprovada pelo responsável


pela autorização, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final,
encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.

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Planejamento, Organização e Execução

A Permissão de Trabalho deve conter:

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos


trabalhos;

b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco

c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações;

A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao


turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas
situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na
equipe de trabalho.

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TODO trabalho em altura deve ser precedido de Análise de
Risco
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada e registrada a inspeção de todos os EPIs a
serem utilizados, recusando-se os que apresentem falhas ou deformações ou que tenham
sofrido impacto

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EPI, Acessórios e Sistemas de Ancoragem

Eficiência;
Conforto;
Carga aplicada.
Fator de segurança

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EPI, Acessórios e Sistemas de Ancoragem

X 30
DDS - CINTO DE SEGURANÇA FROUXO
OU FOLGADO

Cinto De Segurança mal ajustado


HSE
8 de Julho de 2008

O que aconteceu:
Um empregado estava usando o cinto de segurança muito frouxo e para piorar o talabarte não tinha
amortecedor de impactos. No momento em que sofreu a queda demorou algum tempo até que o empregado
fosse resgatado da sua posição de queda. Tendo em vista que o cinto de segurança não estava
adequadamente ajustado no corpo, o operário estava suspenso pelas pernas, e as cintas de fixação
do cinto de segurança estavam apertando o seu escroto e em consequência da queda, seus testículos
foram empurrados para fora do saco escrotal. Foi necessária una cirurgia de 4 horas para fechar o ferimento.
Menos visível nas fotos (nos dois lados) encontra-se lacerações horizontais no escroto causadas pelas cintas do cinto
de segurança. Não se sabe até o momento se o dano é irreversível, mas pode-se imaginar a dor e o sofrimento do
operário ficar pendurado com o seu cinto de segurança demasiadamente frouxo.

                                                

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SÍNDROME DA SUSPENSÃO INERTE

É a falha no sistema circulatório ocasionado pela compressão das


fitas do cinturão de segurança tipo paraquedista, devido longos
períodos em suspensão em trabalhos de Alpinismo Industrial ou
após ter a queda retida e encontrar-se suspenso pelo sistema de
segurança contra quedas, foi inicialmente chamado de Síndrome do
Boudrier, mas algumas literaturas tratam como choque ortostático e
no Brasil popularizou-se como Síndrome da Suspensão.

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PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS

São sinais e sintomas relacionados à suspensão inerte em


cintos de segurança, estes podem começar já após o
segundo minuto de suspensão:
1.Formigamento, Amortecimento;
2.Tonturas, Náuseas, Hipertermia, Inconsciência;
3.Represamento de volume circulatório nos membros
inferiores, resultando varias complicações (choque
circulatório, reações fisiológicas, entre outras)
4.Traumas irreversíveis, óbito.
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EPI, Acessórios e Sistemas de Ancoragem

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL E COLETIVO

HL005

HL009

HL012

Cinto paraquedista Talabarte em Y Talabarte de posicionamento

Téc. Posicionamento

Téc. Movimentação 1

Téc. Movimentação 2

Téc. descida
Capacete Linha de vida
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Trava quedas de corda
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
E COLETIVO

Trava quedas retrátil Trava quedas retrátil Tripé


em cabo de aço em fita

Proteção Coletiva

Polia dupla Mosquetão oval Cinta sling


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Sistema de ancoragem

O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela análise de risco

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Sistema de ancoragem

O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem


durante todo o período de exposição ao risco de queda.

¼C

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Sistema de ancoragem

Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes


providências:
a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;
b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.

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Fator de Queda

O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do


nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura
de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances
do trabalhador colidir com estrutura inferior.

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Fator de Queda

41
Fator de Queda

42
Fator de Queda

43
Fator de Queda

Estudos mostram que em um fator de queda 2, para um homem que


pesa em média 100kg, sem sistema de absorção de impacto, ou seja,
impacto estático, a força gerada durante uma queda pode chegar
próximo dos 2.000kg (o corpo humano suporta em média 1.200kg sem
que ocorram lesões), o suficiente para ocasionar ferimentos graves.
Lembrando que no caso dos escaladores, com suas constantes
quedas, todas elas são fator 0, e ainda mais, a corda utilizada é
dinâmica e absorve parte do impacto gerado pela queda.
Conclusão: sempre se ancore acima da linha do peito, pois dessa forma
você garante um fator de queda abaixo de 1!

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PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS

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PRINCIPAIS ÁREAS COM GRANDE RISCO DE QUEDA

- coberturas - rampas – silos / reservatórios - plataformas móveis - coletivo / individual

- torres / chaminés - galerias / tanques - pontes-rolantes / sacadas

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Principais áreas com grande risco de queda

– horizontal + vertical – caminhões / vagões - indústria petroquímica

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TIPOS DE TRABALHOS EM ALTURA

Áreas de Carga Estruturas em Construção

Telhados Operação
Espaços Confinados 48
• 35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de
emergências para trabalho em altura.
• 35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios
trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das
características das atividades.
– Externa: Não significa SAMU, Defesa Civil, Bombeiros ou correlatos.
• 35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos
necessários para as respostas a emergências.

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• 35.6.3 As ações de respostas às
emergências que envolvam o trabalho em
altura devem constar do plano de
emergência da empresa.
• 35.6.4 As pessoas responsáveis pela
execução das medidas de salvamento
devem estar capacitadas a executar o
resgate, prestar primeiros socorros e
possuir aptidão física e mental compatível
com a atividade a desempenhar.
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CABOS DE AÇO

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Todo dispositivo utilizado para cabo guia ou linha de vida deverá estar
em boas condições de utilização.

Cuidados com cabos de aço:


- Cabos de aço apresentando nó.  
- Cabos de aço apresentando pernas quebradas

Cabo de aço com 8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em trechos de 5 cm de


comprimento e substituído se. em um trecho, tiver 6 arames rompidos ou se, em
uma única perna, tiver 3 arames rompidos. 

Importante:
a) Havendo problemas em todo o cabo, ele deve ser retirado de operação. Havendo
problemas localizados, ele pode  ser cortado e usado em pedaços menores.
b) Ao se observar um cabo de aço, se for encontrado algum outro defeito considerado
grave, o cabo deve ser substituído, mesmo que o número admissível de arames
rompidos não tenha atingido o limite encontrado na tabela, ou até mesmo sem
ter nenhum arame rompido.

- Observar a amarração correta do cabo (sistema de colocação dos grampos)

- Para cabo de aço com diâmetro de 8 mm, usa-se 3 grampos 5/16” com
espaçamentos entre si de 48 mm.

Errado 52
Certo
CABO DE AÇO CONDENADO

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CORDAS

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CORDA DE SEGURANÇA

Componentes:

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CORDAS DE SEGURANÇA

Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada.

Inspeção externa: a capa da corda deve estar perfeita, diâmetro constante, sem
cortes, fios partidos, partes queimadas, sem desgastes significativos por abrasão e
sem suspeita de contaminação por produto químico nocivo à sua estrutura.
Inspeção interna: palpando-a em todo o comprimento, a corda não deve
apresentar caroço, inconsistência à dobra, emagrecimento da alma (parte interna),
movimentação ou folga entre capa e alma.
Importante: havendo problemas em toda a corda, ela deve ser aposentada.

Havendo problemas localizados, ela pode ser cortada e usada.

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CUIDADOS COM CORDAS DE SEGURANÇA

MANUTENÇÃO:
MANUTENÇÃO
A corda de segurança deve ser usada por um único trabalhador que é responsável pelos
seguintes cuidados:
1. Mantê-la: limpa, afastada de produtos químicos nocivos (ácidos), cantos afiados e piso
das obras. Jamais pisar com sapatos sujos: partículas de areia, terra e pó penetram nas
fibras e causam grande desgaste dos fios durante o uso.
2. Armazená-la: em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de
calor, produtos químicos, abrasivos ou cortantes. Recomenda-se armazenar a corda em
carretel para fácil manuseio, sem torção estrutural
3. Lavá-la: com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova com cerdas
macias (plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.
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TRABALHOS EM TELHADO

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CUIDADOS NOS TELHADOS

• rompimento de telhas por baixa resistência mecânica;

• tábuas mal posicionadas;

• escorregamento em telhados úmidos, molhados ou com acentuada inclinação;

• súbito do funcionário ou intoxicação decorrente de gases, vapores ou poeiras no


telhado;

• calçados inadequados e ou impregnados de óleo ou graxa;

• inadequado içamento de telhas e transporte sobre o telhado;

• escadas de acesso ao telhado sem a devida proteção;

• ofuscamento por reflexo do sol;

• falta de sinalização e isolamento no piso inferior.


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Todo serviço realizado sobre telhado exige um rigoroso  planejamento, devendo
necessariamente ser verificado os seguintes itens: 
•Tipo de telha, seu estado e resistência; 

•Materiais e equipamentos necessários à realização dos trabalhos;

•Definição de trajeto sobre o telhado visando deslocamento racional, distante de rede


elétrica ou áreas sujeitas a gases, vapores e poeiras; 
•Sinalização e isolamento da área prevista para içamento e movimentação de telhas
• Orientar os trabalhadores e proibir qualquer tipo de carga concentrada sobre as
telhas, visto que é o motivo principal de graves acidentes.

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As telhas devem ser suspensas uma a uma,
amarradas como mostra a figura. Note-se o nó
acima do centro de gravidade da carga que evitará
seu tombamento.

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Forma segura de andar em telhados e coberturas.

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LINHA DE VIDA

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O Ministério do Trabalho exige que nos telhados sejam instaladas linhas de vida de
segurança. Geralmente, são constituídas de trilho, cabo de aço, corda ou cinta, para
movimentação do sistema de proteção contra queda.

Poder ser:
•Horizontal

•Vertical

•Móvel

•Permanente

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SISTEMA MÓVEL DE TRABALHO

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SISTEMA PERMANENTE DE TRABALHO

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ESCADAS

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ESCADA DE ABRIR

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Segurança no transporte

Armazenamento
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SINALIZAÇAO DE SEGURANÇA

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SEGURANÇA NOS ANDAIMES
NBR 6494

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OBJETIVO

Esta NORMA fixa as condições exigíveis de segurança dos ANDAIMES quando


à sua utilização bem como de SEGURANÇA das pessoas que o utilizam.

Definição: Plataformas necessárias à execução de trabalhos em lugares


elevados, onde não possam ser executados em condições de segurança a
partir do piso. São utilizados em serviços de construção, reforma, demolição,
pintura, limpeza e manutenção.

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EDIFICAÇÃO SEGURA

• Os andaimes devem ser montados por mais de uma pessoa.

• Andaimes não devem conter peças de fabricantes diferentes.

• Deve suportar duas vezes o peso ao qual será submetido.

• Deve ser montado sobre superfície nivelada.

• A superfície deve ser sólida para não ceder com o peso.

• Deve ser inspecionado antes e após o uso.

• Peças danificadas devem ser reparadas ou destruídas.

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TIPOS DE ANDAIMES

Andaimes suspensos Cadeiras suspensas Andaimes tubulares

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Andaime – proibições

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ANDAIMES

Conhecendo suas Peças:

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ACESSO

Aos empregados compete prover acesso seguro aos andaimes. Os meios


de acesso podem ser escadas fixas, portáteis, rampas ou degraus.
Qualquer que seja o meio de acesso o usuário deve estar seguro de que
os mesmos estejam em boas condições e não ofereçam riscos a sua
segurança.

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ANDAIMES APOIADOS

FIXO MOVÉL
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ANDAIMES

•Possuir sapatas.
•Possuir travamentos internos – diagonais a
cada 3 metros formando X.
•Estaiamentos a cada 4 metros de andaime
montado. Estair os 4 pontos do andaime.
•Possuir escadas de acesso.
•Forramento completo do andaime: As
tábuas deverão possuir travas.
•Possuir guarda-corpo.
•Possuir isolamento de área.

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MONTAGEM DOS ANDAIMES

• Verificar os pisos a serem utilizados.

• Verificar os gabaritos antes de montar, olhar a existência de trincas,


deformações nos tubos e presença de corrosão,

• Fixar todas os pisos no suporte ou gabarito,

•Monte em local nivelado,

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Montagem de um andaime

Barra de travamento
transversal Segmentos
laterais

Pés dos
andaimes

Barra de
ligação
das bases 89
As barras de travamento devem ser
colocadas de três em três módulos, no
sentido transversal e opostas entre si de
forma a formar um X.

Terceiro módulo

Segundo módulo

Primeiro módulo

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PRANCHAS DOS ANDAIMES

As pranchas não devem ser testadas pelo usuário, pois o teste poderá produzir
rachaduras mais tarde. A fim de determinar a qualidade das pranchas deve-se
observar o seguinte:

• As pranchas têm grandes nós na madeira?

• As nervuras acompanham o sentido do comprimento?

• Existe alguma rachadura na prancha?

• Há sinais de desgaste?

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CORRIMÃO DE PROTEÇÃO

Se o andaime for erguido acima de 1,5 m acima do nível do chão,


deverá ser dotado de corrimão de proteção. Este corrimão não
deverá ter menos de 90 cm nem mais de 1 m de altura, medidos a
partir da plataforma do andaime.

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PROTEÇÃO AO NÍVEL DOS PÉS

Tais proteções são instaladas para evitar ou diminuir a possibilidade


de trabalhadores que estão em altura elevada atingirem ou chutarem
algum ítem, projetando-o para baixo.

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REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA

• Caso seja montado um equipamento para içar cargas sobre o mesmo


deve ser reforçado para suportar essa carga.
• Boa organização e limpeza da plataforma são fundamentais

para a segurança do trabalho.


• Qualquer trabalhador que execute tarefas em uma plataforma

deverá ser treinado no uso correto dos equipamentos.


• Em trabalhos sobre andaimes acima de 2 metros é obrigatório

o uso do cinto de segurança.

Obs: O cinto de segurança não pode ser fixado na estrutura do andaime.

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DESMONTAGEM DOS ANDAIMES

A desmontagem é tarefa de maior risco que a montagem, logo, necessita maior


cuidado.

• Verifique a existência de restos de materiais sobreas tábuas dos andaimes.

• Verifique a existência de tábuas soltas.

• Realize a desmontagem sempre de cima para baixo.

• Utilizar equipamento auxiliar sempre que possível, como MUNCK,


GUINDASTE, ETC...

• Usar cinto de segurança durante toda desmontagem com dupla ancoragem,

• Nunca ficar no piso que está sendo desmontado, ficar no andar de baixo ou fora
do andaime.
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CADEIRAS SUSPENSAS

96
 Nos trabalhos onde não for possível a instalação de Andaimes
Suspensos Mecânicos ou Balancins ou os de curta duração, como as
inspeções de tanque verticais de grande altura é permitida a
utilização de Cadeiras Suspensas

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98
Exemplos de áreas com grande risco de queda e
principais equipamentos e acessórios para
proteção do trabalhador

Cadeira Manual

Cadeira Motorizada
Trava-queda para cabo de aço
ou corda
Trava-queda para trilho inox

Trava-queda retrátil para áreas de


carga, telhados e andaimes

Escadas para telhados


Equipamentos manuais para áreas
confinadas
Equipamentos motorizados para
áreas confinadas
Sistemas de Segurança para
movimentação horizontal 99
Cinturões de segurança e acessórios para ancoragem
O que treinar?

• Regras de segurança
• Uso de equipamentos
• Responsabilidades
• Procedimentos
• Comunicação
• Reconhecimento dos riscos presentes
• Simulados

100
TRABALHAR EM ALTURA SEM ESTAR
UTILIZANDO DEVIDAMENTE OS EQUIPAMENTOS
DE SEGURANÇA PODE SER FATAL.
O MAIOR RESPONSÁVEL POR SUA SEGURANÇA
É VOCÊ!!!
UTILIZE TODOS OS EQUIPAMENTOS PARA
TRABALHAR EM ALTURA!!!

101
“O melhor trabalhador é
aquele que respeita
cuidadosamente as normas
de segurança”.

102
PERGUNTAS?

Quais os equipamentos de proteção individual são necessários para


trabalho em altura?

Uma capa para quanto sofrer queda,


1
é possível voar

2 Uma corda é suficiente para ficar pedurado

Capacete, cinto de segurança tipo


33 paraquedista com talabarte em (Y), etc...

4 Não sigo esta Norma.


PERGUNTAS?

É Considerado trabalho em altura toda atividade realizada à partir de


quantos metros?

1 Todo trabalho realizado em cima de banquetas

22 Trabalhos realizados à partir de 2 m de altura

3 Trabalhos realizados à partir de 1 m de altura

4 Não sigo esta Norma.


PERGUNTAS?

Sobre o sistema de ancoragem, são verdadeiros afirmar

O sistema de ancoragem deve ser estabelecido


1 pela analise de risco

O Trabalhador deve permanecer conectado


2 todo momento ao sistema de ancoragem

Ser selecionado por profissional legalmente


3 habilitado, ter resistência para suportar carga máxima

44 Todas as alternativa anteriores estão corretas.


PERGUNTAS?

Cite 3 condições impeditivas para realizar trabalho em altura

Não possuir treinamento não ser apto para função, não


1 possuir EPI adequado

Ventos fortes, chuvas e ausência de


2 dispositivo de ancoragem

33 Alternativa 1 e 2 estão corretas

4 Nenhuma alternativa esta correta.


PARABÉNS
E
OBRIGADO!

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