Zoologia
Amphibia
Bernardo Teixeira de Castro
Ana Rosa de Almeida Castro dos Reis
Renato Eduardo Pereira Garcia de Moraes
Amphibia - Lissamphibia
Monof Réptei
ilético : s,
Sinapomorfias:
mamíferos e aves associadas a
uma ocupação efetiva do
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Isso esta atribuído a eles possuírem pernas traseiras alongadas
e músculos bem desenvolvidos, o que lhes garante uma
grande eficiência na locomoção.
Esses animais apresentam também um corpo curto e
inflexível, que não se dobra quando caminham, e uma pélvis
conectada firmemente à coluna, a qual é bastante rígida.
Além disso, esses animais não possuem cauda na fase adulta,
por isso seu nome anura, que significa “sem cauda”.
Algumas espécies de Anuros desenvolveram a tanatose como
forma de defesa de alguns predadores, como exemplo temos a
Perereca-de-folhagem (Phyllomedusa burmeisteri) que como
ultimo recurso, se finge de morta quando sente que foi
capturada por um predador.
Os anuros não bebem água (pelo menos como nós, humanos).
Eles absorvem a água de que precisam através da pele.
Eles são encontrados em todos os continentes, com exceção
da Antártida, e, como exemplo desses animais, podemos citar
sapos, rãs e pererecas.
Os sapos são geralmente espécies da família dos bufonídeos
(Família Bufonidae).
Visualmente, podemos distinguir o sapo dos outros anuros
analisando sua pele, mais seca, grossa e rugosa.
Além disso, os sapos, em geral, são mais volumosos e
possuem patas curtas que impedem saltos a grandes
distâncias.
Eles ainda apresentam glândulas paratóides, onde é produzido
veneno. Esses animais são encontrados em áreas mais secas,
procurando ambientes aquáticos apenas no momento da
reprodução para a desova.
O sapo-cururu é um anfíbio grande, venenoso e com verrugas
nativo da América do Sul e América Central. É considerado uma
das piores espécies invasoras do mundo. Foram introduzidos em
muitos países com a esperança de ajudar a controlar pragas
agrícolas. Os sapos fracassaram no controle de insetos, mas
foram notavelmente bem-sucedidos em se reproduzir e se
proliferar.
Existem espécies de rãs em inúmeras famílias, mas podemos
destacar Leptodactylidae, Leiuperidae, Cycloramphidae e
Ranidae.
Esses animais são de tamanho médio a grande, possuem a pele
mais fina, úmida, lisa, uma cintura robusta e corpo curto e
inflexível.
Rã-quatro-olhos Rã verdadeira
Leptodactylidae Ranidae
As rãs de forma geral possuem quatro dedos nas patas
dianteiras e cinco dedos nas patas traseiras.
As rãs apresentam um hábito mais aquático e gostam de viver
em lugares úmidos, perto de corpos d’água, principalmente
lagos e lagoas.
Assim como os sapos, as rãs se caracterizam por especializações
da pélvis e das patas traseiras, que são longas e que possibilita
utiliza-las para obter um impulso forte utilizado na natação e no
salto, sendo capazes de darem saltos longos que podem atingir
mais de 1 metro de comprimento. Além de habilidade para a
natação por causa da presença de membranas entre os dedos, que
funcionam como pés de pato.
O Brasil é o segundo maior criador de rãs do mundo, perdendo
apenas para Taiwan. A carne de rã tem valor comercial e é
considerada mais saudável em valor nutricional quando
comparada com a de frango e a bovina, por conter menos
colesterol e ser rica em proteína.
Praticamente todas as espécies de pererecas brasileiras estão
agrupadas nas famílias Hylidae, Centrolenidae e
Hemiphractidae.
Perereca-Cabrinha Perereca-Marsupial
Pseudotriton Ruber
A maioria dos anfíbios têm fecundação externa, com
exceção das salamandras que tem fecundação interna
usando o espermatóforo para a transferência
dos espermatozoides.
A maioria dos indivíduos deste
grupo tem hábitos aquáticos.
Nestes casos, seu
desenvolvimento é indireto.
Sua cloaca está posicionada
de forma longitudinal em
relação ao plano do tronco.
algumas espécies apresentam
veneno.
Diversos caudados tendem a manter algumas de suas
características larvais durante a vida adulta, como as
brânquias - fenômeno este chamado de pedomorfose.
A pedomorfose, ou seja, a retenção de caracteres
larvais, em salamandras sexualmente maduras, é
difundida entre as salamandras e várias famílias de
salamandras aquáticas são constituídas
exclusivamente por formas pedomórficas.
Algumas características retidas nos adultos incluem
padrões larvais de dentes e ossos, ausência de
pálpebras, retenção de um sistema de linha lateral
funcional e, em alguns casos, retenção de brânquias
externas. Em situações adversas, podem entrar em
metamorfose.
Algumas espécies vivem toda a vida na água,
outras, no entanto, vivem nesse ambiente apenas
durante a fase larval. Além disso, existem espécies
terrestres. A retenção de características larvais
(pedomorfose) é comum em salamandras, sendo
esse o caso do axolote.
O axolote (Ambystoma mexicanum) é uma espécie
aquática de salamandra encontrada no México.
Trata-se de uma espécie que mantém as
características larvais no indivíduo adulto,
apresentando brânquias externas e barbatanas
caudais que auxiliam na natação
Machos e fêmeas podem ser diferenciados
observando-se a região da cloaca. Machos possuem
cloaca alargada, enquanto as fêmeas possuem uma
cloaca menor. Fêmeas apresentam ainda corpo mais
redondo.
Os axolotes são conhecidos por sua grande
capacidade regenerativa, sendo capazes de
regenerar órgãos, tecidos e extremidades
amputadas. Essa espécie é classificada, na Lista
Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN,
como “criticamente em perigo”.
.
Os tritões são caracterizados por um corpo
semelhante ao dos lagartos, com quatro membros
de tamanho idêntico e uma cauda distintiva. As
larvas aquáticas possuem dentes verdadeiros em
ambas as maxilas, e guelras externas.
Têm a capacidade de regenerar membro, olhos,
medula espinhal, coração. Notophthalmus viridescens
.
Muitos produzem toxinas nas secreções da pele como
mecanismo de defesa. Os tritões Taricha do oeste da
América do Norte são particularmente tóxicos;
o Taricha granulosa do noroeste do Pacífico
produz tetrodotoxina mais do que suficiente para
matar um ser humano adulto. Para provocar danos, as
toxinas têm que penetrar no organismo sendo
ingeridas ou através de um lesão da pele.
Gymnophiona
Audição
A audição dos anfíbios é única entre os animais, por possuírem estruturas
que funcionam na transmissão das vibrações do substrato e especialmente
em anuros, do som vindo do ar.
Seus ouvidos são formados membrana timpânica e o estribo que detectam
as vibrações do ar
Os anuros possuem um ouvido mais complexo que tem o som externo
ampliado pela membrana timpânica e o estribo.
Por conta dos machos vocalizarem durante o período reprodutivo
atraindo as fêmeas. Cada fêmea consegue reconhecer o som feito pela sua
espécie sendo uma parte muito importante na grande maioria das espécies
Sentidos
Sistema de linha lateral
Esse sistema é formado por sensores na
pele distribuídos ao longo da cabeça e
do corpo das larvas aquáticas,
salamandras adultas aquáticas e
membros da família Pipidae. Funciona
como mecanorreceptor(respondem a
estímulos como pressão e som) e é
sensível ao movimento da água,
ajudando na movimentação e percepção
do ambiente.
Métodos de defesa por
aparência em anuros
Nos anfíbios existem três métodos de
defesa visuais
Camuflagem
Aposematismo
Mimetismo
Camuflagem
A imagem da esquerda mostra um anuro da espécie Lithodytes lineatus que faz a mímica da espécie da imagem a
um Phyllobates fermoralis a qual é uma espécie tóxica
Aposematismo
A fecundação de cecílias
é interna, é interna e após isso as
mães botam ovos e os guardam
nas dobras do seu corpo até que
eles eclodam
Diversidade
Aparecem normalmente em
áreas tropicais do sudeste
brasileiro existindo 36
espécies e 4 famílias no brasil
Sistema circulatório anfíbios
O coração apresenta três cavidades: dois
átrios (um direito e um esquerdo) e um
ventrículo. O sangue venoso, pobre em O2, vindo
dos pulmões, penetra no átrio esquerdo. Os dois
tipos de sangue passam para o único ventrículo
onde se misturam, ainda que parcialmente. Do
ventrículo, o sangue é bombeado para um tronco
arterial (conjunto de vasos) que distribui sangue
para a cabeça, tronco e pulmões.
A circulação é dupla e incompleta: dupla, porque
o sangue passa duas vezes pelo coração a cada
ciclo de circulação, incompleta, porque o
ventrículo é único e nele o sangue arterial e
venoso se misturam.
Sendo seu sistema de respiração fechado com
circulação dupla
(o sangue faz um circuito completo 2 vezes pelo
coração)
Bibliografia
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