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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Aval e treinamento desportivo

Ângelo Jerônimo da Silva Dantas

Efeito de diferentes programas de exercícios físicos sobre a


composição corporal e a autonomia funcional
de idosas com risco de fraturas.
Joana Mynarski, Leandro dos Santos, Alessandro Verffel, Damiana Mello, Mônica warckem,
Mabel Michelin.

Rev. Educ. Fis/UEM, v.25, n.4, p 609-618. Trim, 2014.


OBJETIVO DA PESQUISA (DO ARTIGO)
 

Avaliar as evidências dos benefícios da


atividade física e dos exercícios físicos
sobre a composição corporal e autonomia
funcional de idosas com risco de fratura.
Síntese da Fundamentação teórica do artigo (Introdução)

O envelhecimento favorece a perda de massa óssea e, consequentemente, no


aumento do risco para o desenvolvimento de osteoporose, predispondo o
idoso a risco de quedas e possíveis fraturas.
Dado o envelhecimento a prática de exercícios físicos de forma regular tem
sido apontado como uma solução não farmacológica, de baixo custo e boa
efetividade, tendo em vista a capacidade de controle em medidas
antropométricas, como o IMC, circunferência da cintura, além da manutenção
e aumento da massa muscular e óssea.
Metodologia

• Metodologia utilizada
• Busca em plataformas usando a combinação de palavras-chave:
cognição, memória, exercício ou atividade física. Foram
selecionados apenas artigos na língua inglesa publicados entre
1970 e maio de 2009.
Principais resultados a que chegou do artigo

Estudos prospectivos:
- Entre os anos de 1980 e 2001, Verghese et al. (2003),
acompanharam a freqüência em atividades físicas e de lazer em
idosos com idade igual ou superior a 75 anos e demonstraram que
àqueles com maior participação em atividades recreacionais e
físicas apresentavam menores probabilidades de desenvolverem
processos demenciais.

- - Estudos ainda sugerem que os benefícios da ATF sobre a memória


sejam mais evidentes após a 5ª década de vida.
Principais resultados a que chegou do artigo

Estudos prospectivos:
- Larson et al. (2006) acompanharam a freqüência de ATF de 1.740
voluntários com 65 anos ou mais durante 9 anos os resultados
revelam que pessoas que se exercitavam 3x por semana ou mais ,
comparadas com aquelas que se exercitavam menos de 3x por
semana, apresentavam menores incidência de demência.
Principais resultados a que chegou do artigo

- As diversas variáveis nos estudos transversais demonstram que os benefícios da


ATF sobre a memória podem estar relacionados com a manutenção da saúde
cardiovascular, estilo de vida (Gallucci et al., 2009), ou com a funcionalidade
- Nieto, Albert, Morrow e Saxton (2008) observaram que os voluntários com os
menores índices de memória e funções executivas apresentavam valores até 4x
menores de função dos membros inferiores.
- No estudo de Newson e Kemps (2006) foram aplicados testes cognitivos de
complexidade diferentes e os pesquisadores observaram que o bom desempenho
nas tarefas mais complexas estavam associadas às maiores freqüências de ATF e de
atividades cognitivas.
Principais resultados a que chegou do artigo

Aeróbio e memória
Principais resultados a que chegou do artigo

- Exercício Resistido e memória

- Em outro ensaio clínico, os exercícios resistidos foram realizados 1x por semana


em oito aparelhos durante 8 semanas. Após o protocolo, os idosos de ambos os
gêneros apresentaram aumento na força muscular e uma melhora na memória,
mantida por até um ano após o início do estudo ((Perrig-Chiello, Perrig, Ehrsam,
Staehelin & Krings, 1998).
- Após o exercício, o desempenho dos voluntários nos testes que avaliam habilidades
executivas como a memória foram superiores, independente da complexidade da
tarefa realizada, porém, não foi observada melhora de desempenho nos testes para
flexibilidade cognitiva, sugerindo indícios de que pode haver um efeito específico
do exercício agudo sobre a cognição. (Chang e Etnier, 2009)
  CONCLUSÃO

Pode-se concluir que os exercícios de musculação parecem ser


mais eficientes que treinamento funcional e ginástica aeróbica
na manutenção e melhora da autonomia funcional de idosas
com risco para fraturas.
Referência
🠶 Chiari, Helder: Exercício Físico, Atividade Física e os Benefícios Sobre a
Memória de Idosos:Revista Psicologia e Saúde, VOL 2, NO 1, (2010),
pp. 42-49

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