Você está na página 1de 30

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO

ICS- ENFERMAGEM
CISAISCP

Intervenções Cirúrgicas Vasculares

Profª Camila Branca Venazzi


profcamilavenazzi@gmail.com
INTERVENÇÕ ES CIRÚ RGICAS

1. Derivação Femoropoplítea
2. Derivação Femorofemural
3. Endarterectomia Carotídea
4. Fístula Arteriovenosa
5. Excisão de Safena + Colaterais
6. Amputação
DERIVAÇÃ O FEMOROPOPLÍTEA
“Estabelecimento de fluxo sanguíneo para a
perna através de um enxerto (veia safena ou
enxerto sintético reto) desviando a secção
ocluída da artéria femoral.”

Indicações:

 Insuficiência arterial: Claudicação


intermitente;
 Ulceração;
 Dor em repouso;
 Agravamento dos sintomas, apesar de
tratamento médico;
DERIVAÇÃ O FEMOROPOPLÍTEA PROCEDIMENTO:
DERIVAÇÃ O FEMOROPOPLÍTEA PROCEDIMENTO:

1.Anestesia Raquidiana;
2.Antissepsia da pele;
3.Incisão vertical na face medial da coxa;
4.Localização da artéria femoral e poplítea;
5.Exposição da veia safena unindo femoral-
poplítea, múltiplas ou in situ;
6.Inversão da Safena e ligadura dos ramos
laterais da veia safena com fio de seda;
7.Anastomose proximal e distal;
8.Síntese final;
DERIVAÇÃ O FEMOROPOPLÍTEA PROCEDIMENTO:
DERIVAÇÃ O FEMOROFEMURAL

“Compreende uma derivação extra-


anatômica realizada para restabelecer o
fluxo sanguíneo para uma perna em
casos de circulação comprometida
devido obstrução em Artéria Ilíaca
anterior.”

 Enxerto vascular subcutâneo.


DERIVAÇÃ O FEMOROFEMURAL
DERIVAÇÃ O FEMOROFEMURAL PROCEDIMENTOS

1. Anestesia;
2. Antissepsia da pele;
3. Incisão sobre cada Artéria Femural;
4. Criação de túnel de enxerto entre as duas
artérias femorais – tesoura/escavador de túnel;
5. Passagem do enxerto de Dacron;
6. Clampemento das Artérias Femurais Comum,
Superficial e Profunda;
7. Anastomose das artérias com o enxerto;
8. Retirada dos Clampes;
9. Síntese final;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

1. Terapia intensiva nas primeiras 24h;


2. Avaliação circulatória: perfusão membros
inferiores, pulso, temperatura, cor;
3. Observar sinais de choque hipovolêmico;
4. Avaliação sangramentos;
5. Cuidados com curativo;
ENDARTERECTOMIA CAROTÍDEA

“Remoção de Ateroma na bifurcação da


artéria carótida para aumentar a
perfusão cerebral e < risco de
embolização”
ENDARTERECTOMIA CAROTÍDEA PROCEDIMENTO

1.Anestesia - bloqueio cervical ou geral;


2.Pacientedorsal, cabeça lateralizada,
hiperextensão;
3.Incisão longitudinal e Exposição da artéria;
4.Heparinização sistêmica;
5.Arteriotomia;

6.Separação das placas da parede arterial;


7.Sutura vascular;
8.Síntese final;
ENDARTERECTOMIA CAROTÍDEA PROCEDIMENTO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

1. Controle SSVV - 15/15 m primeira hora;


2. Avaliação neurológica - perfusão cerebral;
3. Manter posiciona// da cabeça de modo a evitar torções e
movimentação excessiva;
4. Monitorização risco de sangramento;
5. Cuidados com curativo;
6. Observar edemas/hematomas;
FÍSTULA ARTERIOVENOSA

“União arteriovenosa, realizada


cirurgicamente, como medida para
realização de hemodiálise”

Artéria/Veia de Escolha:
 Radiocefálica, braquicefálicas,
braquibasílicas;
 Enxerto externo, uso da veia safena;
FÍSTULA ARTERIOVENOSA

Enxerto:
 PTFE-politetrafluoretileno -
 apresenta > resistência à infecção;
 Tolera punções repetidas;
 Superfície passível de trombectomia
em caso de obstrução;
FÍSTULA ARTERIOVENOSA: PROCEDIMENTO
CUIDADOS DE ENFERMEGEM

1.Curativo;

2.Observar sinais de infecção;


3.Sangramento - aplicar compressa de gelo no local;
4.Não aferir PA no membro operado;

5.Evitar puncionar veia para coleta de sangue ou


infusão de medicamentos;
6.Orientação para exercícios com o membro –
traumas/necessidade;
7.Não deitar sobre o braço operado;

8.Não usar relógios e roupas apertadas no membro;


CIRURGIAS DE VARIZES: EXCISÃ O SAFENA E COLATERAIS

“Remoção de veias afuncionais a fim de evitar, dor,


fadiga, edema, ulceração do membro ”

Indicações: Varizes - obstrução fluxo venoso e


sistema valvular venoso incompetente.

Fisiopatologia:
 Estase venosa - edema – ulcerações
CIRURGIAS DE VARIZES: EXCISÃ O SAFENA E COLATERAIS
CIRURGIAS DE VARIZES:  PROCEDIMENTO
CIRURGIAS DE VARIZES:  PROCEDIMENTO

1.Marcação das varizes;


2.Anestesia raquidiana;
3.Antissepsia;
4.Incisão da parte superior da coxa e tornozelo;
5.Identificação e isolamento da Safena;
6.Introdução removedor de veia;
7.Sutura e fixação da veia Safena;
8.Tração do removedor sentido proximal ;
9.Compressão externa;
10.Sintese inguinal e distal;
11.Curativo e faixa de compressão circular;
12.Retirada das tributarias -múltiplas incisões;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
  Repouso nos 2 primeiros dia;
 Uso de meias elásticas de compressão
graduada;
 Calçar os pés da cama =~ 10cm;
 Não há restrição alimentar e o banho é
liberado no primeiro dia após a cirurgia;
 Trocar o curativo da virilha 2 vezes por dia;
 Evitar longos períodos em pé ou sentado;
 Após 7 dias da cirurgia poderá fazer
exercícios leves;
AMPUTAÇÃ O

“Retirada parcial ou total de algum


membro, processo reconstrutivo de uma
extremidade sem função ou com função
limitada”

Indicações:
 70 a 80% - pacientes com DVP e/ou
diabetes;

Infecção e toxemia grave pode exigir a


amputação como preservação da vida.
AMPUTAÇÃ O: PROCEDIMENTO

1.Anestesia raquidiana;
2.Determinação do nível de amputação;
3.Incisão;

4.Corte de músculos;
5.Cortedos ossos: cortados e biselados com Rugina
e Raspador;
6.Irrigação da ferida;
7.Hemostasia;

8.Introdução de dreno SN;


9.FECHAMENTO com suturas interrompidas;
10.Curativo;
AMPUTAÇÃ O: NÍVEIS DE AMPUTAÇÃ O
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
1.Valorizar
queixas de dor excessivamente forte
no membro já amputado;
2.Avaliar perfusão no membro, coloração e
temperatura da pele;
3.Observar características das secreções na
incisão cirúrgica;
4.Enfaixar o membro sem compressão
exagerada;
5.Não deixar o membro residual pendurado;
6.Elevar os pés da cama - elevação do coto;
7.Não colocar almofadas na região poplítea;
8.Incentivar á mobilização do coto
precocemente;
REFERÊ NCIAS
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CIRÚRGICO - ALEXANDER-
MARGARETH HUTH MEEKER. JANE C. ROTHROCK

CUIDADOS CRITICOS DE ENFERMAGEM. UMA ABORDAGEM HOLISTICA –


PATRICIA GONCE MORTON. DORRIE K. FONTAINE

FISTULA ARTERIOVENOSA PARA HEMODIALISE


http://lava.med.br/livro/#ivc

LESÕES COMBINADAS AORTOILÍACA OU AORTOFEMORAL E FEMOROPOPLÍTEA


OU FEMORODISTAL NA ISQUEMIA CRÔNICA CRÍTICA
http://www.lava.med.br/livro/pdf/jcbaptista_revascularizacao.PDF

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO AO CLIENTE RENAL CRÔNICO COM


INFECÇÃO DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA
http://
189.75.118.68/cbcenf/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/assistencia%20de%20
enfermagem%20no.pdf
REFERÊ NCIAS
http://
www.fag.edu.br/tcc/2007/Fisioterapia/investicacao_de_sintomas_em_pacientes_
amputados_de_membro_inferior.pdf

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 0 PACIENTE CIRÚRGICO


http://
hansen.bvs.ilsl.br/textoc/livros/OPROMOLLA_DILTOR_prevencao/membros%20inf
eriores/PDF/cuidados_enferm.pdf

DERIVAÇÃO ARTERIAL EXTRA-ANATÔMICA NO SEGMENTO AORTO-ILÍACO:


EXPERIÊNCIA DE 15 ANOS
http://www.scielo.br/pdf/jvb/v6n3/v6n3a02.pdf
A educação é a arma mais poderosa que você pode usar
para mudar o mundo.
Nelson Mandela

Você também pode gostar