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Saúde do Trabalhador

Alunos: Ágatha Lizandra; Cássyo Ferreira; Jordânia Costa; Kiara Mayanne; Luelma
Karolaynne

Professora: Mayara Leal

Tema:
NR-4 SESMT
NR-5 CIPA
NR-17 ERGNOMIA
Art. 139. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do
trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou
redução da capacidade para o trabalho permanente ou
temporária.
NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA
DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO

• A NR 4 tem a finalidade de reduzir os acidentes de trabalho


e as doenças ocupacionais, exigindo que os SESMT sejam
compostos pelos seguintes profissionais:
• Médico do trabalho
• Engenheiro de segurança do trabalho
• Enfermeiro do trabalho
• Técnico de segurança do trabalho
• Auxiliar de enfermagem do trabalho.
NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA
DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO

• 4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da


administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão,
obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de
promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no
local de trabalho. A lei vai obrigar a dispor Serviços
Especializados em Engenharia de segurança e em Medicina
do Trabalho em empresas privadas e públicas, preservando a
integridade do trabalhador e promovendo saúde.
NR-4 SESMT
• 4.2.2 As empresas que possuam mais de 50% (cinqüenta por
cento) de seus empregados em estabelecimentos ou setor com
atividade cuja gradação de risco seja de grau superior ao da
atividade principal deverão dimensionar os Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho, em função do maior grau de risco, obedecido o
disposto no Quadro II desta NR. Devido um grande número de
funcionários em áreas de risco na empresa deve aumentar os
Serviços Especializados em Engenharia de segurança e em
Medicina do Trabalho, por causa de um maior risco.
NR-4 SESMT
• 4.3.2 À Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho fica
reservado o direito de controlar a execução do programa e
aferir a sua eficácia.

• 4.4 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e


em Medicina do Trabalho devem ser compostos por Médico do
Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Técnico de
Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e Auxiliar ou
Técnico em Enfermagem do Trabalho, obedecido o Quadro II
desta NR. Ou seja, diversos profissionais devem participar.
NR-4 SESMT
• 4.4.1 Os profissionais integrantes do SESMT devem possuir
formação e registro profissional em conformidade com o
disposto na regulamentação da profissão e nos instrumentos
normativos emitidos pelo respectivo Conselho Profissional,
quando existente. (NR)

• 4.7 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e


em Medicina do Trabalho deverão ser chefiados por
profissional qualificado, segundo os requisitos especificados
no subitem 4.4.1 desta Norma Regulamentadora.
NR-4 SESMT
• 4.12 Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho:
 
• a) Aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina
do trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes,
inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os
riscos ali existentes à saúde do trabalhador;

• b) Colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas


instalações físicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência
disposta na alínea "a";
 
• c) Responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao
cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades executadas
pela empresa e/ou seus estabelecimentos;
NR-4 SESMT
• d) Promover a realização de atividades de conscientização, educação e
orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e
doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de
duração permanente;

• e) Esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e


doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção;

• f) Analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos


na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença
ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da
doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as
condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou
acidentado(s);
• g) Manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de
suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR
5;
NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
• Tem como objetivo:
• Prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho;
• Preservação da vida;
• Promoção da saúde do trabalhador.
NR 5 - CIPA
• 5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial
estabelecerão, através de membros de CIPA ou designados,
mecanismos de integração com objetivo de promover o
desenvolvimento de ações de prevenção de  acidentes e
doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo,
podendo contar com a participação da administração do
mesmo. 
• Justificativa- Instalarão maneiras de prevenir acidente ou
doença causadas  na empresas com os funcionários.

• 5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e


suplentes, serão por eles designados.
NR 5 - CIPA
• 5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham
a representação necessária para a discussão e encaminhamento
das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho
analisadas na CIPA.

• 5.15 A CIPA não poderá ter seu número de representantes


reduzido, bem como não poderá ser desativada pelo
empregador, antes do término do mandato de seus membros,
ainda que haja redução do número de empregados da empresa,
exceto no caso de encerramento das atividades do
estabelecimento.
Atribuições
• 5.16 A CIPA terá por atribuição:
• a) Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa
de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores,
com assessoria do SESMT, onde houver;
• b) Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na
solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;
• c) Participar da implementação e do controle da qualidade das
medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das
prioridades de ação nos locais de trabalho;
• d) Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e
condições de trabalho visando a identificação de situações que
venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
• e) Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e
saúde no trabalho;
NR 5 - CIPA
• f) Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões
promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de
alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à
segurança e saúde dos trabalhadores;
• g) Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde
no trabalho;
• h) Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a
paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco
grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
NR 5 - CIPA
• 5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios
necessários ao desempenho de suas  atribuições, garantindo tempo
suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho.
• TREINAMENTO
• 5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os
seguintes itens:
• a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos
originados do processo produtivo;
• b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do
trabalho;
• c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de
exposição aos riscos existentes na empresa;
• d) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle
dos riscos;
NR 17 - ERGONOMIA
• Visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.
NR 17 - ERGONOMIA
• A NR-17 é de grande importância pois uma das maiores doenças de
trabalho são desenvolvidas a partir da exposição ao risco
ergonômico que muitos trabalhadores passam, como por exemplo:
• Trabalhos realizados em pé durante toda a jornada;
• Esforços repetitivos (LER);
• Levantamentos de cargas;
• Monotonia.
• Além da saúde do trabalhador, o que se deve estar consciente é que
o desconforto do trabalho pode gerar também baixa produtividade
para as empresas, portanto, no final das contas, o não comprimento
desta norma não é vantajoso em nenhuma circunstância.
NR 17 - ERGONOMIA
• 17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos
relacionados ao levantamento, transporte e descarga de
materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições
ambientais do posto de trabalho e à própria organização do
trabalho.
NR 17 - ERGONOMIA
• 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho ás
características psicofisiologicas dos trabalhadores, cabe ao
empregador realizar a analise ergonômica do Trabalho,
devendo a mesma abordar no mínimo, as condições de
trabalho, conforme estabelecido nesta norma regulamentadora.
• 17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte
manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível
de comprometer sua saúde ou sua segurança.
• 17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual
regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento
ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que
deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir
acidentes
NR 17 - ERGONOMIA
• 17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.
• 17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição
sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado
para esta posição.
• 17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser
realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho,
poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao
comprimento da perna do trabalhador;
NR 17 - ERGONOMIA
• 17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito
em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem
proporcionar ao trabalhador condições de boa postura,
visualização e operação e devem atender aos seguintes
requisitos mínimos:
• a) ter altura e características da superfície de trabalho
compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida
dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;
• b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo
trabalhador;
• c) ter características dimensionais que possibilitem
posicionamento e movimentação adequados dos segmentos
corporais.
NR 17 - ERGONOMIA
• 17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico
de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte:
• a) Condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da
tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a
contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao
trabalhador;
• b) O teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo
ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem
executadas;
• c) A tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser
colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olhoteclado e
olho-documento sejam aproximadamente iguais;
• d) Serem posicionados em superfícies de trabalho com altura
ajustável.
NR 17 - ERGONOMIA
• 17.5.3. Em todos os locais de trabalho de haver iluminação adequada,
apropriada a natureza da atividade;
• 17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e
instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e
contrastes excessivos
• 17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga estática muscular ou
dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores,
e a partir da analise ergonômica do trabalho, deve ser observado:
• a) Deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos
trabalhadores;
• b) Devem ser incluídas pausas para descanso;
• c) Quando acontece retorno ao trabalho, após qualquer tipo de
afastamento igual ou superior a 15 dias, a exigência de produção deverá
permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época
anterior ao afastamento.
Referências
• https://
www.jusbrasil.com.br/topicos/11919757/artigo-139-do-decre
to-n-611-de-21-de-julho-de-1992
• https://www.sienge.com.br/blog/o-que-e-nr-4-sesmt/
• Fonte: INBEP
http://blog.inbep.com.br/saiba-mais-sobre-a-nr-17-ergonomia
/

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