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Faculdade Anhanguera

Unidade Sorocaba

Sistema Esquelético: Histologia dos Ossos e


Cartilagens
 
Curso de Odontologia

Prof. Ma. Mariana Beraldi Rigonato


Introdução

O osso compacto é denso e


forte, enquanto o osso esponjoso
tem muitos espaços abertos,
dando uma aparência esponjosa.
São nesses espaços que a medula
óssea pode ser encontrada.
As Células do Osso Maduro

Osteócitos

São as células maduras;


Mantêm e monitoram o conteúdo de proteínas e minerais
da matriz circundante.
Comanda tanto a liberação do cálcio do osso para o sangue
quanto a deposição dos sais de cálcio na matriz circundante.
Ocupam pequenas câmaras, denominadas lacunas, limitadas
por duas camadas de matriz óssea calcificada (lamelas).
Canais denominados canalículos irradiam-se através da
matriz de uma lacuna a outra e em direção às superfícies livres
e a vasos sangüíneos adjacentes.
As Células do Osso Maduro

Osteoblastos

Células de formato cubóide encontradas nas superfícies


interna ou externa do osso
Secretam os componentes orgânicos da matriz. Este
material, denominado osteóide, posteriormente torna-se
mineralizado por um mecanismo ainda desconhecido.
São responsáveis pela produção de novo osso  processo
denominado osteogênese
Se um osteoblasto se torna circundado por matriz, ele se
diferencia em um osteócito.
As Células do Osso Maduro

Osteoclastos

São células grandes e multinucleadas;


Originam-se na medula óssea;
Secretam ácidos que dissolvem a matriz óssea e
liberam aminoácidos, o cálcio e o fosfato armazenados.
Este processo de erosão, chamado de osteólise, aumenta
a concentração dos íons cálcio e fosfato nos líquidos
corporais.
Os osteoclastos estão constantemente removendo
matriz e liberando minerais, e os osteoblastos estão
sempre produzindo matriz que rapidamente agrega esses
minerais.
As Células do Osso Maduro

Osteoprogenitoras

São encontradas nas camadas mais profundas do periósteo e no endósteo que reveste as
cavidades medulares;
As células osteprogenitoras podem dividir-se para produzir células-filhas que se diferenciam
em osteoblastos.
Substância compacta e
esponjosa dos ossos

A composição da matriz na
substância compacta é a mesma
da esponjosa. A diferença entre
elas está no arranjo tridimensional
dos osteócitos, dos canalículos e
das lamelas

A substância esponjosa reduz o


peso do esqueleto e facilita a
movimentação dos ossos pelos
músculos.
Desenvolvimento e Crescimento Ósseo

Durante o desenvolvimento embrionário, mesen̂quima ou cartilagem são


substituídos por osso = ossificação.
Calcificação = deposição de sais de cálcio no interior dos tecidos.
Qualquer tecido pode ser calcificado, mas somente a ossificação resulta na
formação de osso.

Existem duas formas principais de ossificação.


Ossificação intramembranácea = o osso se desenvolve a partir do mesênquima
ou do tecido conectivo fibroso.
Ossificação endocondral = o osso substitui um modelo cartilagíneo existente.
Os ossos dos membros e outros ossos que suportam peso, como a coluna
vertebral, desenvolvem ossificação endocondral. Os ossos planos do crânio, as
clavículas e a mandíbula apresentam ossificação intramembranácea.
Ossificação intramembranácea

Tem início quando células mesenquimais se


diferenciam em osteoblastos no interior do tecido
embrionário ou do tecido conectivo fibroso.
Normalmente ocorre nas camadas mais profundas da
derme, e os ossos que dele resultam são chamados de
ossos dérmicos, ou ossos membranosos.
Exemplos: ossos da calvária (frontal e parietais), a
mandíbula e a clavícula. Os ossos sesamóides formam-se
no interior dos tendões. O osso membranoso também
pode se desenvolver em outros tecidos conectivos
submetidos cronicamente a estímulos mecânicos.
A ossificação intramembranácea começa
aproximadamente na oitava semana do desenvolvimento
embrionário.
Ossificação Endocondral

Começa com a formação de um modelo de cartilagem


hialina.
Por volta da sexta semana de desenvolvimento do embrião,
tanto o úmero (membro superior) quanto o fêmur (membro
inferior) estão formados e são constituídos de cartilagem.
Etapas:
1 - Os condrócitos se hipertrofiam e morrem na diáfise
iniciando a calcificação;
2 – No local forma-se uma cavidade (morte dos condrócitos)
e os vasos do periósteo começam a invadir este local (trazem
células indiferenciadas);
3 – Aparece um anel de tecido ósseo no centro da futura
diáfise;
4 – A cavidade irá originar a medula óssea

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