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Fisioterapia Clinica em Oncologia

Profa. Dra. Cleoneide Oliveira


Fisioterapeuta
Doutora em Saúde Coletiva

Aadaptado apresentação Gulnar Azevedo e Silva Mendonça


Coordenação de Prevenção e Vigilância
Instituto Nacional de Câncer
• INICIANDO COM RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO DA
SONDAGEM – CONHECIMENTO PREVIO

• E SOBRE O FILME? QUEM ASSISTIU?

• REFLEXÕES SOBRE O FILME!!! O QUE FICOU?

• AGORA VAMOS A “HISTÓRIA DO CANCER NO


BRASIL”

Tema da Apresentação 22 de março de 2023 2


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Histórico do Câncer no Brasil

• Como começou?

• Vamos contar uma Historinha......


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Histórico do Câncer no Brasil

• 1920 – Política anticâncer

• 1922 – “mal universal” – problema de saúde pública

• 1934 - Centro de cancerologia – embrião INCA

• 1951 – Construção do INCA

• 1988 – Constituição federal – Inca como agente diretivo


na política nacional de controle ao câncer
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•1944 – Implantação do Instituto do Câncer do Ceará(ICC)

•1957 - Inaugurado o hospital-instituto, o atual Instituto do


Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, unificando as ações
de controle do câncer,

•1967 - institucionalização da Campanha Nacional de


Combate ao Câncer no Brasil (BRASIL, 2006).

(MELO,1981; PARADA et al,2008;ICC,2017).


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CONTEXTUALIZAÇÃO

 1986
 Campanha Nacional de Combate ao câncer
 Programa para desenvolver ações de controle do câncer
 Abrangia ações de detecção precoce

 1997
 Criação do Projeto Viva Mulher, vinculado ao Pro-Onco,
Programa Nacional de Controle do câncer de Colo do Útero
 Controle do Câncer do Colo do Útero com implantação do
Projeto Piloto Viva Mulher - 5 cidades;
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• 1970 - Chegada dos primeiros mamógrafos ao Brasil. Relatos
do uso da mamografia para detectar tumores menores,
proporcionando aumento das chances de sobrevida das
pacientes;

• 1980 – Criação do programa de oncologia, objetivando o


controle do câncer no país;

• 1983 Implantado o primeiro registro hospitalar de câncer no


Brasil

• 1984- elaboração e implantação do Programa de Assistência


Integral a Saúde da Mulher (PAISM);

• 1985- o conselho de direitos da mulher , incluíram as atividades


de prevenção e controle de câncer do colo do útero no PAISM.

(PORTO; TEIXEIRA; SILVA, 2013;INCA,2014).


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•1999- Lei No 9.797- estabelece como direito à


reconstrução mamária pelas mulheres
mastectomizadas parcial ou total.
•2000 - Ministério da Saúde institui o Projeto
EXPANDE, que teve a finalidade implantar Centros de
Alta Complexidade em Oncologia (CACON),
preconizandos as ações iniciais para o controle do
câncer de mama.
• 2004 - Apresentação pelo MS do Consenso para o
controle do câncer de mama; criação da Politica
Nacional de atenção Integral à saúde da Mulher -
PNAISM
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• 2005 – Lançamento da Politica Nacional de Oncologia –
PNAO, com os princípios fundamentais, na atenção
básica, dirigidos a promoção da saúde e prevenção do
câncer, e o diagnóstico precoce e o apoio ao tratamento
e cuidados paliativos;

• Lançamento dos Parâmetros técnicos para


programação de ações de detecção precoce do
câncer de mama(CONSENSO) e o Plano de ações e
controle dos canceres do colo do Útero e da Mama;

• 2008- Lançamento do SISMAMA- Sistema de


Informação do Controle do câncer de mama e
Colo do útero – SISCOLO
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• 2012 – O MS instituiu o Programa Nacional de


Qualidade em mamografia(PNQM);
- Lei 12.732 – regula prazos para inicio do
tratamento pelo SUS do câncer, de no máximo 60 dias
após o diagnóstico da doença

• 2015 - 2016 Atualização das diretrizes para a detecção


precoce do câncer de mama

• 2017 - REALIZAÇÃO DA 2ª CONFERENCIA


NACIONAL DE SAUDE DA MULHER
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• As ações de controle do câncer de mama tiveram um


marco histórico em meados dos anos 1980, com o
lançamento do Programa de Assistência Integral à
Saúde da Mulher (BRASIL, 1984) :

 Postulava o cuidado mais amplo à mulher para além da


tradicional atenção ao ciclo gravídico-puerperal;

 Foi instalado o Pró-Onco, Programa de Oncologia do


Instituto Nacional de Câncer/Ministério da Saúde;
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Inclusão do Câncer na relação das Doenças crônicas


não Transmissíveis- DCNT

PORTARIA Nº 252/GM/MS, DE 19 DE FEVEREIRO DE


2013
Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com
Doenças Crônicas no âmbito do SUS
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DAS
PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS
PORTARIA No- 483, DE 1o- DE ABRIL DE 2014
Redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a
organização das suas linhas de cuidado.
PORTARIA Nº 252/GM/MS, DE 19 DE
FEVEREIRO DE 2013
Institui a Rede de Atenção à Saúde das
Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito
do SUS

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer na Rede
de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas PNPCC –
RAS
Objetivo: reduzir a incidência e mortalidade por câncer e as
incapacidades causadas por esta doença, bem como
contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos
usuários com câncer, por meio de ações de promoção,
prevenção, detecção precoce, tratamento oportuno e
cuidados paliativos.

Princípios e Diretrizes Eixos


Fundamentais
•Das responsabilidades das
• Promoção da Saúde;
• Prevenção do Câncer: esferas de gestão
• Vigilância, Informação, Monitoramento •Das responsabilidades das
e Avaliação; estruturas operacionais das redes
• Cuidado Integral; de atenção à saúde
• Ciência e Tecnologia;
• Educação;
• Comunicação em Saúde.
Portaria GM/MS nº 874/2013 MINISTÉRIO DA SAÚDE
Atenção Básica

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA – PNAB - 2017


-Estabelecida no ano de 2006 e revisada no ano de 2012 -
2017- definindo as diretrizes e normas para a organização da Atenção
Básica, para a Estratégia de saúde da Família e o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde.
Interfaces Importantes e parcerias AB

E -SUS Atenção Básica


Telessaúde Brasil Definição das ferramentas de gestão da
Redes na AB clínicas e dos parâmetros de cuidado e
Protocolos de laboratoriais das doenças crônicas
encaminhamento :
PMAQ
Definição dos padrões e indicadores
das doenças crônicas e câncer

Revisão dos
CAB de
doenças
crônicas

MINISTÉRIO DA SAÚDE
• Caderno de Atenção Básica nº 13 – (2012)
Controle dos Cânceres do Colo de Útero e de Mama:
• 50 mil cadernos impressos e distribuídos para
todas as UBS do país
 Em 2014, o grupo de trabalho responsável pelas diretrizes
brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero já
iniciou sua revisão para nova publicação, previsão de
consulta pública no inicio de 2015 (jan/fev). Parceria
CGAPDC / INCA e FIOCRUZ
 Diretrizes Brasileiras de Rastreamento do Câncer de Mama
Consulta pública em outubro de 2014.

Tema da Apresentação 22 de março de 2023 17


Comitê de mobilização, de especialistas e
outubro rosa
• Com a proposta de revisão da PORTARIA Nº 1.472, DE
24 DE JUNHO DE 2011 (que institui os comitês) e o
debate dos caminhos possíveis para o controle e a
participação social no fortalecimento das ações de
prevenção e qualificação do diagnóstico e tratamento
dos cânceres do colo do útero e de mama. Carta
do
outu
bro
Rosa

Tema da Apresentação 22 de março de 2023 18


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Agenda editar o estilo
estratégica parado título mestre
o controle de câncer
de mama

• Qualidade da Mamografia
• Implementar o Programa de Qualidade da Mamografia em
todo o Brasil.
• Estruturação de serviços especializados para o diagnóstico
das lesões mamárias
• Apoio técnico e financeiramente a estruturação de serviços de
diagnóstico mamário.
• Qualificação de equipes da Atenção Primária à Saúde para a
detecção precoce
• Desenvolver ações de Educação Permanente em Saúde para
qualificação das equipes da Atenção Primária à Saúde.
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Agenda estratégica para o controle de câncer
de mama
• Garantir o acesso imediato das mulheres com lesões palpáveis para
iniciar a investigação diagnóstica e ampliar o acesso à mamografia
de rastreamento para mulheres da população alvo (50 a 69 anos).
• Comunicação e Mobilização Social
• Produzir e difundir mensagens sobre detecção precoce do câncer
de mama para públicos diversos em diferentes mídias.
• Fortalecer o comitê de mobilização social para propor ações
articuladas junto à sociedade e às instâncias de controle social no
SUS.
• Informação epidemiológica e melhoria dos sistemas de informação
e vigilância do câncer
DESAFIOS, NECESSIDADES e OBJETIVOS

o Ampliar o acesso a exames diagnósticos e tratamento

o Qualificar o cuidado / boa prática clínica

o Integrar as ações e serviços da RASPDC

o Legitimação/ Responsabilização da APS

o Integração e compartilhamento do cuidado

o “Lei dos 60 dias”

o Foco histórico (tabagismo, câncer do colo uterino e


câncer de mama)

Tema da Apresentação 22 de março de 2023 21


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“ proxima AULA

“ As ações de prevenção

e controle do câncer
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REFERÊNCIAS

• AHMED, N. U. et. al. Breast câncer knowledge and barriiers to


mammografhy in a low-income managed cade population. Journal
of Cancer Education, New York, v.24, n.4, p.261-266, 2009.
• AMERICAN CANCER SOCIETY. Cancer facts & figures 2008.
Atlanta: American Cancer Society; 2008. Disponível
em: http:<//www.cancer.org/downloads/STT/2008CAFFfinalsecured.
pdf >. Acesso em: 16 mar. 2016.
• AMERICAN CANCER SOCIETY. Cancer facts & figures 2014.
Atlanta: American Cancer Society; 2016. Disponível em: <
http://www.cancer.org/acs/groups/content/@research/documents/w
ebcontent/acspc-042151.pdf
> Acesso em: 16 mar. 2014.
• AMERICAN CANCER SOCIETY. Cancer Facts & Figures 2015.
Atlanta: American, 2015. Disponível :
em: <http://www.cancer.org/acs/groups/content/@research/docume
nts/webcontent/acspc-042151.pdf> Acesso em: 20 abr. 2015.
• BRASIL, Incidencia do cancer de mama, 2016

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