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Atendimento

Personalizado

Formadora: Ana Serra

2013
Atendimento Personalizado

 Duração de 50 horas

 Diariamente das 19h às 22h

 Avaliação
Atendimento Personalizado
Cronograma
Atendimento Personalizado

Qual a sua
importância?
Atendimento Personalizado
Atendimento Personalizado
 Qual a importância desta notícia?
 Como a podemos justificar?
 O que é que acontece em
Portugal?
 São as pessoas ou o país?
Características do Público-
Alvo
Criança
Jean Piaget

 Jean Piaget (1896 – 1980)


 Fundador da psicologia e
epistemologia genética
 Estudou, sobretudo, o
desenvolvimento cognitivo
da criança e do adolescente
Desenvolvimento Cognitivo

De que forma muda o pensamento de uma


criança à medida que vai ficando mais velha?

Como se constrói o pensamento?


Desenvolvimento Cognitivo

Objetivo de Piaget:

Estudar as várias etapas da construção do


desenvolvimento cognitivo (=pensamento).
Estágios de Desenvolvimento


Para Piaget, o que é e como se constrói o
desenvolvimento?

 O desenvolvimento resulta da adaptação do

sujeito ao meio.
Sujeito
Desenvolvimento
Meio
Estágios de Desenvolvimento

Para Piaget, o que é e como se constrói o
desenvolvimento?

 O autor defende uma posição interacionista e


construtivista: o sujeito constrói o seu
conhecimento através da interação com o meio,
que decorre em quatro etapas.
Como aprendemos?
Como aprendemos?
Assimilação + Acomodação
=
EQUILÍBRIO
=
ADAPTAÇÃO
=
DESENVOLVIMENTO
Estágios do Desenvolvimento

Estágios das
Estágio Estágio das
Estágio Pré- Operações
Sensoriomot Operações
operatório Formais
or Concretas
2-7 anos + de 11/12
0-2 anos 7-11 anos
anos
Estágio Sensorimotor

 O primeiro estágio de desenvolvimento, dura até

aos 2 anos da criança (0-2), e é designado de


estágio sensoriomotor.
Estágio Sensoriomotor

 Nesta fase, os bebés contactam e aprendem sobre o

mundo que os rodeia através do uso de ações

motoras (como o gatinhar) e do uso dos cinco


sentidos (olfato, paladar, tato, visão e audição) =
INTELIGÊNCIA PRÁTICA
(não há linguagem nem a capacidade do pensamento)
Estágio sensoriomotor
 Pensar…

Sensorio Motor
sentidos ações/comportamento
Estágio Sensoriomotor

 A maior aquisição cognitiva desta estágio, é a noção

de objeto permanente (o objeto existe mesmo


que não seja visível), que só é possível devido ao

desenvolvimento do pensamento simbólico


(capacidade de criar símbolos mentais (=imagens)
para representar objetos).
Estágio Sensoriomotor
Estágio Sensoriomotor
Estágio Sensoriomotor

 É através do pensamento simbólico que se inicia

uma inteligência construída por ações

interiorizadas/intencionais de modo a
alcançar o objeto pretendido.
Estágio Sensoriomotor
Estágio Pré-operatório

 O segundo estágio de Piaget, vai dos 2 aos 7


anos de idade. A este estágio, o autor deu o
nome de estágio pré-operatório. Piaget usa o
termo operatório como um sinónimo de lógica
(=início do uso da linguagem e do pensamento).
Estágio Pré-operatório

 A aquisição da linguagem permite o

desenvolvimento de uma inteligência


representativa, ou seja, os objetos podem ser
representados, p.e., por sons verbais.
Estágio Pré-operatório

 Nesta fase, as crianças são, normalmente, muito

egocêntricas (= centradas em si mesmas e


incapazes de perceber que os outros podem pensar
de forma diferente da sua). =

EGOCENTRISMO INTELECTUAL
Estágio Pré-operatório
Estágio Pré-operatório
Estágio Pré-operatório

 Durante esta fase, o pensamento da criança é

designado de pensamento pré-operatório,


dado que a criança ainda não consegue realizar
operações mentais baseadas em conceitos, mas
somente em imagens.
Estágio Pré-operatório
Estágio Pré-operatório

 Por último, há o desenvolvimento do


pensamento mágico (ou animismo), em que
a realidade é aquilo que a criança sonha e deseja e
dá explicações com base na sua imaginação, sem
ter em conta questões de lógica. A criança
começa a brincar ao “faz-de-conta”.
Estágio Pré-operatório
Estágio das Operações Concretas

 Piaget chamou a este terceiro estágio, que acredita

caracterizar as crianças dos 7 aos 11 anos de


idade, de estágio das operações
concretas.
Estágio das Operações Concretas

 As crianças tornam-se capazes de pensar de forma


mais lógica neste estágio. Desenvolvem um

pensamento lógico (= capacidade para realizar


operações mentais. Compreende que existem ações
reversíveis).
Estágio das Operações Concretas

 A noção de reversibilidade, significa que a


criança é capaz de voltar ao ponto de origem).

20 + 10 = 30 30 – 10 = 20
Estágio das Operações Concretas

 Estas operações são sempre concretas, ou seja,


são sempre sobre objetos ou situações presentes.
Estágio das Operações Concretas

 A criança torna-se capaz de ter em conta várias


características de um objeto e não apenas uma

(descentração), começa a compreender as


noções de tempo, espaço, velocidade, ordem,
causalidade.
Estágio das Operações Concretas

 Das capacidades cognitivas adquiridas, destaca-se a

noção de conservação (= compreende a


existência de características que não variam em
função das mudanças dos objetos, mas que existem
para além deles).
Estágios das Operações Concretas
Estágio das Operações Formais

 A última fase, que vais dos 11/12 anos para a


frente, é designada de estágio das operações
formais.
Estágio das Operações Formais

 A principal conquista adquirida é o raciocínio


abstrato (= é capaz de se desprender do real e
raciocinar sem se apoiar em factos).
Estágio das Operações Formais

P.e.

«O João é mais alto que a Maria e menos alto que o


António. Qual deles é o mais alto?» ou «A é maior
que B e menor que C. Qual é o maior?»
Estágio das Operações Formais

 Desenvolve um pensamento lógico-dedutivo


(= coloca hipóteses, formulando mentalmente todo
o conjunto de explicações possíveis). Pensa no
problema de forma cientifica e não da forma mais
básica de tentativa-erro.
Estágio das Operações Formais

 O adolescente compreende que as coisas do mundo


não são pretas ou brancas e pensam mais acerca
dos valores (o bem, a liberdade, a justiça, a
moralidade…). São capazes de raciocinar sobre
coisas que não são concretas. =

PENSAMENTO FILOSÓFICO
Estágio das Operações Formais
Erik Erikson

 Erik Erikson (1902 – 1994)


 Psicanalista
 Estudou, sobretudo, o
desenvolvimento da
personalidade, baseado na
“continuidade da experiência”
Desenvolvimento Psicossocial

Como formamos a nossa identidade à medida


que crescemos e envelhecemos?

Como desenvolvemos a nossa personalidade, o


conhecimento de nós mesmos?
Desenvolvimento Psicossocial

 Para responder a esta pergunta, Erikson sugeriu 8

etapas de formação da identidade.


 Para o autor, o desenvolvimento é contínuo,
ocorre ao longo da vida, e vai desde o nascimento
até à morte.
Desenvolvimento Psicossocial

 O sujeito influência a construção da sua identidade

psicossocial.
= interação entre o mundo interior

do sujeito, as suas emoções (psico), e o mundo


exterior ao sujeito, os acontecimentos de vida
(social).
Desenvolvimento Psicossocial


Cada estágio era definido por um conflito
específico (um dilema) entre um pare de estímulos ou
um pare de comportamentos opostos.
 A resolução (ou incapacidade de resolução) destes
conflitos, determinava a evolução do
desenvolvimento da personalidade.
1ª Fase: Oral-Sensorial

Fase Oral-Sensorial

Confiança vs Desconfiança
1ª Fase: Oral-Sensorial

Idade 1º ano de vida

Conflito Confiança vs Desconfiança

Nesta fase, as crianças aprendem a confiar nos seus pais. Se estes souberem
cuidar delas, desenvolve-se a confiança; se, pelo contrário, forem pais
negligentes ou abusivos, as crianças desenvolvem desconfiança.
O que o bebé quer saber é se pode confiar nas pessoas para satisfazer as suas
necessidades, ou se, pelo contrário, o mundo é um lugar perigoso e pouco
confiável.
2ª Fase: Muscular-Anal

Fase Muscular-Anal

Autonomia vs Vergonha/Dúvida
2ª Fase: Muscular-Anal

Idade 2º ao 3º anos de vida

Conflito Autonomia vs Vergonha/Dúvida

Pais que permitem aos seus filhos explorar o mundo que os rodeia e criarem
os seus próprios interesses, fomentam um sentimento de autonomia. Por
outro lado, os pais que são muito restritivos/proibitivos ou cautelosos com os
filhos, podem deixá-los com dúvidas acerca das suas capacidades.
3ª Fase: Locomotora

Fase Locomotora

Iniciativa vs Culpa
3ª Fase: Locomotora

Idade 4º ao 6º anos de vida

Conflito Iniciativa vs Culpa

Nesta fase, a criança precisa de desenvolver a sua capacidade de iniciativa,


precisar de tomar decisões, de forma independente, sobre o que quer e como
quer fazer as suas atividades. Se as crianças não forem incentivadas a fazê-lo,
ou se os seus esforços forem dispensados, elas podem sentir-se culpadas
pelo seu desejo de independência.
4ª Fase: Latência

Fase Latência

Diligência vs Inferioridade
4ª Fase: Latência

Idade 7º ao 12º anos de vida

Conflito Diligência vs Inferioridade

Durante esta fase, as crianças começam a ganhar competências de adultos,


como a leitura, a escrita e a lógica. Se são incentivadas, as crianças vão
desenvolver a diligência/iniciativa, ou a motivação para continuar a aprender
e a praticar, vão começar a ser produtivas, em vez de só quererem brincar.
Pelo contrário, as crianças que não são incentivadas a trabalhar não lutam para
aprender novas capacidades, sentem-se inferiores e desmotivadas.
5ª Fase: Adolescência

Fase da Adolescência

Identidade vs Confusão
5ª Fase: Adolescência

Idade 12º ao 20º anos de vida

Conflito Identidade vs Confusão

Os adolescentes estão, prioritariamente, preocupados em encontrar a sua


identidade pessoal, e são várias as identidades que podem experimentar
(consoante a música que ouvem, o estilo que têm, os pares com quem se
relacionam). Mas se o adolescente for incapaz de assumir uma identidade ou
lamentar a identidade que possui, podem experimentar uma confusão de
papéis, originando uma crise de identidade.
Dos 0 aos 12 meses

 Aparecimento das emoções básicas:


 a alegria (sorriso, pouco após o nascimento),
 a tristeza e a raiva (choro)
 evitamento (4/6 meses)

 Jogo emocional (“manipulação”)


 Início da autoregulação emocional
Dos 0 aos 12 meses
 Modulação das experiências emocionais: através da
exposição às expressões emocionais dos outros,
começa a apreender as relações existentes entre
emoções e comportamento e a ser capaz de se
envolver em interações diádicas sincronizadas.
Dos 2 aos 5 anos

 Nomeação das emoções (conhecimento)


 Ligações entre o sistema emocional e o cognitivo, o
que facilita a compreensão dos outros
 Aparecimento das emoções sociais (como a culpa e
a vergonha)
 Aumento dos comportamentos de raiva e oposição
Dos 2 aos 5 anos

 Aumento das conversas sobre as emoções


 A alegria promove comportamentos pró-sociais (o
jogo) e a triste promove comportamentos de
aproximação e suporte social.
Dos 6 aos 12 anos
 Refinamento da capacidade de autorregulação

 A entrada no meio escolar exige que a criança desenvolva um


sentido de autoeficácia e autoconfiança em si mesma

 Estão mais expostas ao stress

 Desenvolvimento do autoconceito e da comparação com os


outros

 Desenvolvimento de comportamentos de empatia, por oposição à


culpa e à raiva
Desenvolvimento da Criança

Brincadeira

 Provérbio chinês:
Ouço, esqueço.
Vejo, lembro.
Faço, entendo.
Idoso
Envelhecimento Ativo

“Processo de otimização de
oportunidades para a saúde,
participação e segurança, no sentido
de aumentar a qualidade de vida
durante o envelhecimento.”

OMS (2005)
Envelhecimento Ativo

Determinantes
Determinantes
Comportamentai
Pessoais
s

Serviços Sociais
Ambiente Físico
e de Saúde

Determinantes Envelheciment Determinantes


Económicos o Ativo Sociais
Envelhecimento Ativo
 Deve visar:

Independênci
Autonomia
a

Expetativa de Qualidade de
vida saudável vida
Envelhecimento Ativo

Pilares do Envelhecimento Ativo

Participaçã
Saúde Segurança
o
Envelhecimento Ativo

Cultur
a Géner
o

Fatores do Envelhecimento
Envelhecimento_Novos e Velhos
Envelhecimento_Esperança Média de Vida
Envelhecimento_Esperança Média de Vida

77,6
70,6
Envelhecimento_Esperança Média de Vida

82,4
76,5
Envelhecimento_+ de 70 anos
Envelhecimento Ativo

Cultura

… Meio

Suporte Literaci
Social a
Suporte
Familiar
Envelhecimento Ativo
 Capítulos de um envelhecimento ativo:
1. Exercício Físico

2. Comer bem

3. Estimular a mente

4. Redes sociais

5. Segurança
1. Exercitar o Corpo
1. Exercitar o Corpo
Benefícios da Atividade Física
FISIOLÓGICOS
Aumenta a quantidade de endomorfinas circulantes
Ajuda a controlar o nível de açúcar no sangue (glicemia)
Diminui a tensão arterial
Melhora o sono
Aumenta a capacidade cardiocirculatória e respiratória
Músculos treinados para atividades diárias
Permite comer maior quantidade e variedade de alimentos
Reduz a possibilidade obstipação
Reduz o risco de variadas patologias, como a obesidade, o cancro do cólon e da mama, a
osteoporose, o acidente vascular cerebral, doenças do coração
Atrasa o aparecimento de alterações corporais, dores de costas e artroses
Melhora o funcionamento do sistema imunitário (mais defesas)
Melhora a funcionalidade e minimiza a dor
1. Exercitar o Corpo
Benefícios da Atividade Física
PSICOLÓGICOS
Incrementa o sentimento de autoestima e do bem estar
Ajuda a lidar com o stress (promovendo o relaxamento e o autocontrolo)
Melhora o humor e reduz o risco de depressão
Favorece a atividade intelectual e o equilíbrio afetivo
Proporciona novas aprendizagens
SOCIAIS
Promove as relações sociais e a comunicação (favorecendo a criação de novas
amizades)
Aproxima a pessoa ao meio envolvente
Fomenta a manutenção e a aquisição de funções na sociedade
Ajuda na integração da pessoa na comunidade
1. Exercitar o Corpo

Consequências da Inatividade Física


FISIOLÓGICOS
Patologia cardiovascular e respiratória grave
Patologias metabólicas (aumento do colesterol, tensão arterial, peso e diabetes)
Patologia osteoarticular (perda de força nos músculos e ossos, descalcificação óssea, atrofia muscular e dor)
Debilitação do sistema imunitário
PSICOLÓGICOS
Baixa autoestima, apatia, confusão, insónias, ansiedade, depressão
SOCIAIS
Imagem social negativa
Isolamento
1. Exercitar o Corpo
 Muito difícil? Não nos parece! Vejamos alguns exemplos:
 Caminhar ou andar de bicicleta, em pequenas distâncias, em vez de conduzir;
 Ir pelas escadas em vez de ir pelo elevador;
 Estacionar o carro um pouco mais longe do seu destino;
 Sair do autocarro uma paragem antes da pretendida;
 Passear o cão;
 Praticar nos tempos livres atividades que requeiram atividade física (p.e. lavar o
carro, jardinagem…);
 Investigar a oferta de programas na área de residência.
1. Exercitar o Corpo

 Exercícios matinais:

 RELAXAMENTO
1. Exercitar o Corpo

 Fases do Relaxamento
queixo Face e nariz

Pescoço e ombros Braços e ombros

Mãos e braços
Estômago

Pernas e pés
1. Exercitar o Corpo

 Atividades recomendadas:
 Ginástica  Atividades aquáticas

 Dança  Atividades recreativas (torneios de cartas e dominó, marchas


populares, procissões, piqueniques…)

 Caminhada  Jardinagem

 Ioga  Tai Chi


1. Exercitar o Corpo
 Agenda semanal

Faça um plano simples das atividades que vão fazer parte do seu estilo de vida.
Assinale as que lhe parecem mais adequadas e distribua-as pelo calendário
semanal.
 Caminhar pelo menos 15 minutos
 Realizar alongamentos
 Dançar a minha música preferida
 Chamar um amigo para fazer uma atividade em conjunto
 Outras: _______________________________________
1. Exercitar o Corpo
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
15 min a 15 min a
Exercícios
Manhã caminhar a
matinais
caminhar a
pé pé
Experimen
Ir buscar
tar uma
Tarde os netos a
sessão Tai
1h passear
pé à escola
Chi
30 min
exercícios
15 min a
de 15 min a Aula de
Final do caminhar a
alongamen caminhar a hidroginás
dia to pé tica

enquanto
vejo TV
1. Exercitar o Corpo
 Planear antes executar
Ativação Parte Principal

Exercício (o que vai ser feito) Exercício (o que vai ser feito)
Objetivos que se pretendem alcançar Objetivos que se pretendem alcançar
Conteúdos Conteúdos

Retorno à calma

Exercício (o que vai ser feito)


Objetivos que se pretendem alcançar
Conteúdos
1. Exercitar o Corpo

 Recursos para uma sessão de atividade física


 Espaço
 Materiais
 Música
1. Exercitar o Corpo
 Sugestões e orientações para o profissional
 Preferir exercícios em grupo que proporcionem a comunicação e socialização;
 Ter em conta as características físicas do grupo, mas também os hábitos e
experiências;
 Tentar dedicar sempre tempo de aula à informação, explicando qual a finalidade
de cada exercício;
 Na presença de pessoas que não consigam realizar determinados exercícios, é
importante realizarem uma atividade paralela, para que não se sintam deslocadas;
1. Exercitar o Corpo

 Sugestões e orientações para o profissional


 Elogiar
 Ajudar quem tem mais dificuldade
 Permitir que as pessoas conversem entre si, se distraiam e
retomem o que estavam a fazer
 Fomentar o espírito não competitivo
1. Exercitar o Corpo

 Conclusão

Praticar atividade física não tem de ser difícil, esgotante ou


aborrecido. Qualquer oportunidade e motivo é bom para se
deslocar.

NÃO DEIXE PARA AMANHÃ O QUE PODE FAZER HOJE


1. Exercitar o Corpo

 Sugestões de leitura
 A atividade física e o desporto: um meio para melhorar a saúde e o
bem-estar (2007)
 Estilos de Vida Saudáveis (2004)
 Manter-se em forma na idade avançada (2003)

 Sugestões de páginas da internet


 www.plataformacontraaobesidade.pt
 www.dgs.pt
2. Comer bem
2. Comer Bem
 Roda dos alimentos
 Cereais e derivados, tubérculos (28%)
 Hortícolas (23%)
 Fruta (20%)
 Laticínios (18%)
 Carne, pescado e ovos (5%)
 Leguminosas (4%)
 Gorduras e óleos (2%)
 Água (1,5 litros por dia)
2. Comer Bem

 Ações de informação sobre…


 Proteínas (constroem o nosso corpo)
 Hidratos de carbono (dão energia ao nosso corpo)
 Gorduras (reservam energia no nosso corpo)
 Vitaminas e sais minerais (regulam o nosso corpo)
 Água (nunca é demais)
 Sal (prudência no tempero)
 Vinho (com moderação)
1. Exercitar o Corpo
 Sugestões de leitura
 Saúde e Bem-Estar
 Saúde & Lar
 Farmácia Saúde

 Sugestões de páginas da internet


 www.plataformacontraaobesidade.dgs.pt
 www.apdietistas.pt
 www.apn.org.pt
 www.dgs.pt ; www.portalsaude.pt
3. Revitalizar a mente
3. Revitalizar a mente

 Porquê estimular a mente?


 Assim como o corpo, o cérebro precisa de ser
exercitado para continuar a funcionar e, tal como na
atividade física é desejável que o corpo se canse
enquanto está a ser exercitado, também é desejável que
o cérebro se canse com o treino, pois a prática melhora
o desempenho cognitivo.
3. Revitalizar a mente
 Características cognitivas associadas ao envelhecimento
As boas notícias são…
 O vocabulário e a informação podem permanecer estáveis ou melhorar, decaindo apenas
muito tardiamente;
 A memória de procedimentos (que nos permite recordar como realizar algumas
atividades, tais como andar de bicicleta, escrever ao computador, conduzir com um carro) e
a memória semântica (conhecimento do mundo, fatos históricos, significado de palavras)
mantêm-se;
 A resolução de problemas familiares é realizada com maior profundidade;
 O grau de sabedoria aumenta.
3. Revitalizar a mente
 Características cognitivas associadas ao envelhecimento

No entanto…
 Aumenta o tempo e a dificuldade de aprendizagem de conteúdos novos;
 Há uma maior dificuldade na resolução de problemas não familiares e em realizar mais
do que uma tarefa ao mesmo tempo;
 É necessário mais tempo para evocar a informação memorizada a curto prazo;
 Deterioração da memória episódica ou autobiográfica;
 Verifica-se uma lentificação no processamento da informação, bem como na atividade
psicomotora (p.e. escrever no computador).
3. Revitalizar a mente
 Sinais de alerta
 Esquecer-se de onde colocou as chaves é normal, mas esquecer-se para que
servem as chaves ou de como se abre uma porta, não;
 Esquecer-se de como realizar as tarefas quotidianas, tais como lidar com dinheiro,
pagar as contas, cozinhar;
 Ter dificuldades em resolver problemas da vida diária, tais como, problemas de
trabalho e da vida doméstica;
 Não conseguir aprender coisas novas, como p.e., ir ao supermercado por uma
estrada alternativa, como funcionar com um eletrodoméstico novo…
3. Revitalizar a mente
 Sinais de alerta
 Perder-se em locais familiares;
 Sentir dificuldade em encontrar vocabulário correto para se expressar;
 Não reconhecer o nome das pessoas mais próximas, como familiares e amigos;
 Realizar várias vezes a mesma pergunta como se nunca a tivesse feito;
 Esquecer-se dos seus objetos pessoais recorrentemente e em diferentes situações;
 Não identificar ou reconhecer objetos conhecidos (p.e. utensílios domésticos)
3. Revitalizar a mente

 Fatores biológicos
 A visão e audição podem deteriorar-se com a idade
 Compensa com próteses, como aparelhos auditivos ou óculos

 Alterações neuronais (como a perda de neurónios ou o mau funcionamento dos


mesmos)

 Compensa devido à Plasticidade Neuronal Estrutural (novas conexões


neuronais) ou devido à Plasticidade Cerebral Funcional ( neurónios
adquirem novas funções)
3. Revitalizar a mente

 Fatores biológicos
 Herança genética, que orienta o comportamento e a
tendência para atividades mais intelectuais, artísticas ou
motoras
 As atividades em que mais se investe durante a vida serão as
que melhor se mantêm na velhice.
3. Revitalizar a mente
 Fatores pessoais
 Dificuldades em manter a atenção
 Compensa com
 Escolaridade
 História pessoal
 Estilo de vida fisicamente ativo
 Envolvimento em atividades sócio recreativas (p.e. jardinagem, ler, jogos
de mesa, pintar, visitar amigos, dançar, tocar um instrumento musical…)
 Exercício físico
3. Revitalizar a mente
 Fatores sociais
 Reforma (perda do trabalho como fonte de estimulação
mental e relacional)
 Nível socioeconómico (pode funcionar como fator
protetor = escolaridade prolongada, recursos
intelectualmente estimulantes (como livros, internet e
atividades culturais) e melhores cuidados de saúde)
Estimulação Cognitiva

“Conjunto de técnicas e estratégias que pretendem


otimizar a eficácia do funcionamento das distintas
capacidades e funções cognitivas (perceção, atenção,
raciocínio, abstração, memória, linguagem, processos de
orientação e praxias), mediante uma série de situações e
atividades concretas que se adequam e estruturam em
Programas de Estimulação Cognitiva”.
Estimulação Cognitiva
Objetivos:
- Manter as capacidades mentais
- Evitar o isolamento
- Potenciar as relações sociais
- Aumentar a independência e a autonomia pessoal
- Reduzir o stress
- Aumentar a capacidade funcional e o desempenho nas tarefas quotidianas
- Melhorar o sentimento de bem-estar emocional, psicológico e a saúde em geral
- Melhorar a qualidade de vida dos idosos
- Melhorar a qualidade de vida dos cuidadores
Estratégias de Estimulação Cognitiva

 Prestar mais atenção e diversificar rotinas


Troque as voltas ao seu cérebro!
No café, sente-se numa mesa diferente da do costume.
De vez em quando vá a um café diferente daquele que costuma frequentar.
Opte por percursos alternativos para as viagens que faz diariamente (vá por ruas diferentes, a pé em vez
de carro; caso use transportes públicos saia numa estação antes da sua).
Atravesse a rua numa passadeira diferente da usual.
Troque ocasionalmente de jornal.
Use uma bomba de gasolina diferente da habitual.
Altere a ordem da sua rotina matinal.
Experimente novas atividades (p.e., desporto, cinema, clubes)
Vá a lojas diferentes das usuais.
Estimulação da Atenção
ENIGMAS
Resposta
Durante um minuto e meio tente responder aos seguintes enigmas, anotando as suas respostas.

1. Existe alguma lei que proíba o casamento de um homem com a irmã da viúva?

2. Existe o 25 de abril em Inglaterra?

3. Quantos animais de cada espécie conduziu Moisés à sua arca?

4. O Benfica e o Porto fazem 5 jogos de futebol. Cada um ganhou 3. Não houve empates. Como foi
possível?

5. Alguns meses têm 31 dias, outros têm 30 dias. Quantos têm 28 dias?

6. Quantas vezes podemos subtrair 5 de 25?

7. Numa prova de atletismo, o Pedro ultrapassou o colega que estava em 2º lugar. Em que lugar ficou
o Pedro?
Estimulação da Atenção
 Descubra as diferenças
Estimulação da Atenção
 Procura de letras
Procure e assinale a letra M. Procure e assinale as letras A e
C.
A M A R F A P C U F
S O L I M S O L I C
A H Q L S F H C L S
I M A R A C T L U A
E A N M P E M N Z C

Tempo: __________________ Tempo: __________________


Estimulação da Atenção
 Procura de letras
Assinale todos os o.

a a a o a a a o a a c c o c c a c c o c
a a a a a o a a a o a o o a a c o ç a a
o o a a a a a a o a o ç a c c c c o e a
a a a a a a a a a a a o o c c c a c a a
a a o a o a a a o o a c a o c a a c o c
a c a a o c a a a a a c o o c a d o ç o
a a a o a o c c a a
a o c d c o a c e o
o o c a a a a a a a
o ç e e d o d a e c
Tempo: __________________ Tempo: __________________
Estimulação da Atenção
 Procura de símbolos
Assinale o símbolo \.

/ / / / \ / / / / \ \ \ \ ( / \ / ) \ /
\ \ / / / / / / / \ / / \ / ) / / / \ /
/ / / / / / / / / / \ ( / / \ \ / ) / /
/ / / / / \ / / / / / / ) \ / ( \ \ / /
/ \ \ / / / / \ / / / / \ / ( / \ / \ /
/ / / / / \ \ / \ / \ / ) / \ \ ( \ / /
/ / / \ / / / / \ /
/ / / \ / / / / \ \
\ / / / / / / / \ /
( \ ( ) / | \ ) \ /
Tempo: __________________ Tempo: __________________
Estimulação do Raciocínio

 Tente resolver o seguinte problema, anote a resposta e


o tempo que demorou.

Estava eu a rezar na igreja quando entram 3 homens com


chapéu, acompanhados cada um deles com 3 mulheres.
Cada mulher trazia 3 cestos e cada cesto trazia 3 cães
rafeiros a dormir. Quantos seres vivos estavam na igreja?
Estimulação do Raciocínio
 Labirintos
Estimulação do Raciocínio
 Anagramas

Forme palavras alterando a ordem das letras, conforme o exemplo:

ÃIXMLEHO MEXILHÃO Ã B S OA _______________

TRAO H _______________ ARCODSEP _______________

H E R IAC LA _______________ I C M L S O AA _______________

U C A L B H AA _______________ S REVTOAI _______________

TR UMCAOD O
_______________ Ç A A R I D C A E L _______________
P
Estimular a Criatividade
 Contar uma história
Apresenta-se a primeira e última frase de uma história curta. Assim que ler a primeira frase da história deverá dar início à
contagem do tempo, evitando refletir muito. A sua tarefa será construir uma história coerente, durante apenas um minuto, em
voz alta, dizendo a última frase quando o tempo estiver a terminar. Utilize a sua imaginação, mas lembre-se que a história deve
ser coerente.

História 1

“Era uma vez uma jovem rapariga que vendia pão porta a porta…

… e assim, a cidade passou a ter mais luz nas ruas.”

História 2

“Era uma vez um homem que coxeava da perna direita…

… e foi assim que o petiz prometeu que a partir desse dia ia comportar-se sempre bem!”

História 3

“Numa casa da colina viviam três raparigas com dois cães e um piriquito…

… desta feita, o gato ganhou um lugar para viver!


Outros jogos…

 Master Mind e Batalha Naval (trabalham o raciocínio lógico)


 Tangram e puzzles (raciocínio lógico, criatividade e organização visuo-
espacial)

 Scrabble (vocabulário e memória)


 Trivial Pursuit (memória e cultura geral)
 Pictonnary e Party&Co (memória, atenção, raciocínio lógico)
 Damas e xadrez (raciocínio lógico, atenção e concentração)
Estimulando a Memória

 Estratégias de memorização
 Agrupar e associar

Leia atentamente a seguinte lista de compras durante 10


segundos: arroz, pão ralado, água, sumo de frutas, sal,
batatas, maçãs, ananás, vinho tinto, comida para os gatos,
fêveras, açúcar, areia para os gatos, guardanapos e peras.
Estimulando a Memória

 Estratégias de memorização
 Agrupar e associar
arroz – pão ralado- açúcar
água – sumo de frutas – vinho tinto
maçãs – peras – ananás
sal – batatas – fêveras
comida para gatos – areia de gatos - guardanapos
Estimulando a Memória

 Estratégias de memorização
 Elaboração semântica
arroz – pão ralado- açúcar
água – sumo de frutas – vinho tinto
maçãs – peras – ananás
sal – batatas – fêveras
comida para gatos – areia de gatos - guardanapos
Estimulando a Memória

 Estratégias de memorização
 Referências

22 127 513
Ir ao supermercado comprar arroz e pão.
Estimulando a Memória

 Estratégias de memorização
 Evocação pelo uso
4 objetos de casa de banho 4 objetos de piscina

4 objetos de costura 4 objetos de cozinha


Estimulação Cognitiva

 Sugestões ao profissional:
 Deve procurar receber formação especializada sobre a cognição
no envelhecimento;
 Na avaliação das necessidades deve contemplar (1)
características cognitivas da pessoa; (2) avaliar hábitos e estilos
de vida; (3) avaliar o grau de motivação; (4) ser criativo;
 Deve trabalhar em equipa.
4. Relacionar-se com os outros
4. Relacionar-se com os outros

Consolidar os laços sociais


vs
Abandono e Isolamento social
4. Relacionar-se com os outros

Amigos

Família

Vizinhos
Animais de Estimação
4. Relacionar-se com os outros

 Deve promover-se:
 A manutenção de relações sociais com o marido ou a
esposa, com os familiares e, principalmente, com
amigos da mesma geração, o que favorece o bem-estar
psicológico e social dos idosos.
 A qualidade dos relacionamentos (mais importante que
a quantidade).
4. Relacionar-se com os outros

 Envolva-se, Participe!
 Atividades de lazer
 Promovem a convivência e aumentam as relações
 Melhoram a autoestima
 Promovem o bem-estar e a integração na sociedade
4. Relacionar-se com os outros

 Curso prático de Introdução à Apicultura


 Curso de Agricultura Biológica
 Curso de Condução e Poda de Fruteiras
 Plantas Aromáticas e Medicinais
4. Relacionar-se com os outros

 Envolva-se, Participe!
 Viagens em grupo
 Permite conhecer novas pessoas, logo, permite a troca de
ideias, sentimentos, conhecimentos e dúvidas.
4. Relacionar-se com os outros
4. Relacionar-se com os outros

 Envolva-se, Participe!
 Convívio Intergeracional
 Permite uma aprendizagem mútua, através da partilha de
capacidades e experiências, aumentando, deste modo, a
compreensão e o respeito entre estas gerações.
4. Relacionar-se com os outros
4. Relacionar-se com os outros

 Envolva-se, Participe!
 Novas Tecnologias
 Permite às pessoas mais velhas serem mais autónomas e independentes no
seu dia-a-dia.
 Manter-se em contacto com os seus familiares.
 Conhecer novas pessoas.
 Encontrar uma série de informações relativa a assuntos que lhe interessam.
 Viajar pelo mundo sem perder o lugar.
4. Relacionar-se com os outros

 Envolva-se, Participe!
 Novas Tecnologias
 ATENÇÃO: a utilização prolongada do computador pode
provocar alguns danos físicos.
4. Relacionar-se com os outros

 Envolva-se, Participe!
 Solidariedade e Voluntariado
 Sentimento de utilidade social
 Aumento da confiança e de sentimentos de autorealização e
satisfação.
4. Relacionar-se com os outros
4. Relacionar-se com os outros

 Envolva-se, Participe!
 Envelhecimento Produtivo
 Sentimento de utilidade social
 Aumento da confiança e de sentimentos de autorrealização
e satisfação.
4. Relacionar-se com os outros

Meio familiar Cuidar da casa e das tarefas domésticas dos filhos, bem como
acompanhar a educação dos netos;
Tratar de atividades do quotidiano que envolvem dispêndio de
tempo, como ir aos correios, pagar as contas, fazer compras para
casa, entre outros.

Promoção social Participação em programas de voluntariado sénior;


Integração e desenvolvimento de programas intergeracionais.

Trabalho sénior Trabalho no quintal, especialmente no meio rural;


Trabalho nos serviços, especialmente no meio urbano.

Participação social Participar em partidos políticos


4. Relacionar-se com os outros

 Envolva-se, Participe!
 Universidade Sénior
 Participação social
 Relações imprevistas e novas amizades
 Estimulação de capacidades intelectuais
 Aumentam a autonomia pessoal
 Desenvolvimento do autoconhecimento
4. Relacionar-se com os outros
Acompanhamento do Idoso
Acompanhamento do Idoso
Acompanhamento do Idoso
 Todos os profissionais de geriatria devem ter em consideração aspetos
deontológicos da conduta profissional e do exercício da profissão de
acordo um código que assenta em quatro princípios interdependentes:
1. Respeito pelos direitos e dignidade da pessoa
2. Competência
3. Responsabilidade
4. Integridade
Acompanhamento do Idoso
1. Respeito Geral
 Respeitar os direitos dos indivíduos à privacidade, confidencialidade, autodeterminação e
autonomia.
 Respeitar a diversidade individual e cultural, nomeadamente, decorrente da raça,
nacionalidade, etnia, género, orientação sexual, idade, religião, ideologia, linguagem e estatuto
socioeconómico dos idosos com quem se relaciona.
 Respeitar o conhecimento experiência de todos os idosos com quem se relaciona.
 Respeitar a diversidade individual resultante das incapacidades dos idosos, garantindo
igualdade de oportunidades.
 Não impor o seu sistema de valores perante as pessoas.
Acompanhamento do Idoso

2. Privacidade e Confidencialidade
 Respeitar o direito à privacidade e à
confidencialidade dos idosos,
 Em procedimentos judiciais, deve manter a
confidencialidade e fornecer apenas a informação
estritamente relevante para o assunto em questão.
Acompanhamento do Idoso

2. Limites da confidencialidade
 Informar os idosos, quando considerar apropriado, acerca dos limites legais
da confidencialidade
 Divulgar informação dos relatórios a terceiros quando tal lhe seja imposto
com legitimidade jurídica e, neste caso, informar, obrigatoriamente o idoso
 Informar, de forma compreensível para o idoso e para terceiras partes
relevantes, todos os procedimentos que vai adotar e obter destes o
consentimento explícito. Quando a relação com o idoso for mediada pela
terceira parte relevante, é a esta que compete o consentimento informado.
Acompanhamento do Idoso

3. Honestidade e Rigor

4. Franqueza e honestidade
 De modo a minimizar a ocorrência do erro
Ciclo de Vida
Ciclo de Vida
Ciclo de Vida

 A morte do século XXI:


 Tem como “casa” o hospital
 Despercebida
 Só
 A pessoa morre sem saber ou sem poder dizer que está a
morrer
 Passagem, desprovida de significado
Ciclo de Vida

 A morte do século XXI:


 O maior domínio sobre as nossas causas de morte e o aumento da especialização
em torno dos cuidados de saúde, trouxe outras consequências sem ser apenas o
aumento da saúde, a redução da mortalidade ou o aumento significativo dos anos
que vivemos… Trouxe um vazio associado ao afastamento da família e da
comunidade do ato de cuidar na vida e na morte. Trouxe uma diluição na relação
humana associada ao cuidar do outro, preenchido agora por outras formas de
comunicar em números e sons emitidos por máquinas que sondam o corpo
alheias ao pudor ou às emoções humanas.
Ciclo de Vida
“Pode clamar por repouso, paz e dignidade, mas recebe em troca infusões, transfusões, coração

artificial ou faz uma traqueostomia, se necessário. Pode desejar que alguém pare por um instante

para fazer só uma pergunta, mas o que vê é uma dúzia de pessoas atarefadas, todas muito

preocupadas com as batidas de seu coração, com o seu pulso, com o eletrocardiograma, com o

funcionamento dos pulmões, com as secreções ou excreções, mas não com o ser humano que há

em si. Pode querer lutar contra tudo, mas será uma luta em vão, pois tudo isto é feito na tentativa

de que ele viva e, se salvarem a sua vida, podem pensar em prestar atenção à sua pessoa mais

tarde. Quem dispensa atenção à pessoa em primeiro lugar, pode perder um tempo precioso para

salvar-lhe a vida! Pelo menos, este parece ser - ou é? - o motivo ou a justificação que se esconde

por trás de tudo.


Ciclo de Vida
A nossa capacidade de defesa será a razão desta abordagem cada vez mais mecânica e

despersonalizada? E será esta abordagem o meio de reprimirmos e lidarmos com as ansiedades

que um paciente em fase terminal ou gravemente doente desperta em nós? O facto de nos

concentrar-mos em equipamentos e na pressão sanguínea não será uma tentativa desesperada de

rejeitar a morte iminente, tão apavorante e incómoda, que nos faz concentrar as nossas atenções

nas máquinas, já que elas estão menos próximas de nós do que o rosto amargurado de outro ser

humano a lembrar-nos, uma vez mais, a nossa falta de omnipotência, as nossas limitações, as

nossas falhas e, por último mas não menos importante, a nossa própria mortalidade? “

(Kübler-Ross, 1989, p.20)


Ciclo de Vida

 Assiste-se a uma pressão da sociedade, no sentido de


suprimir a manifestação pública do luto, a pessoa enlutada
é votada ao isolamento social, como se estivesse sujeita a
um período de quarentena.
 Há uma recusa do tema da morte, como se fosse
contagioso, como se cada Homem, perante a morte dos
seus semelhantes, tivesse a antevisão da sua própria morte.
Ciclo de Vida

 O que é a morte?

Encontra a sua origem na palavra morrere, que


significa perder a vida, falecer, morrer, expirar,
perecer.
Ciclo de Vida

 Como se vê a morte?
 Depende da nossa evolução cognitiva, e esta é muito
condicionada pela representação do mundo envolvente
e pela situação afetiva.
 O idoso perspetiva a morte de forma diferente da
criança (que ainda não a consegue separar da vida) e
do adolescente.
Ciclo de Vida

 Como se vê a morte?
 … mas o modo como o idoso a vê depende da forma
como viveu a vida, de quem o rodeia, da fé religiosa e
da maneira como morre.
Ciclo da Vida
 Fases emocionais face à morte

Negação e
Isolamento

Aceitação Raiva

Depressão Negociação
Ciclo de Vida

 Os doentes mais idosos, que têm uma vida construída,


com filhos mais adultos, com uma situação
profissional já percorrida e que olham para o passado
com saudade mas com a sensação de ter cumprido a
sua missão, necessitam de menos ajuda para
alcançarem a fase de aceitação mais rapidamente.
8ª Fase: Idade Adulta Tardia

Fase Idade Adulta Tardia

Integridade vs Desespero
8ª Fase: Idade Adulta Tardia

Idade + 65º anos de vida

Conflito Integridade vs Desespero

O adulto sente integridade se ao olhar para trás sentir que foi produtivo e
feliz. Caso contrário, sente desespero ao perceber que tudo foi uma perda de
tempo.
Ciclo da Vida

 A aceitação da morte mais simples nos idosos:


 Mais religiosos
 Mais instruídos
 Mais velhos
Ciclo de Vida e Suporte Social

 O Suporte Social são laços sociais com outros


indivíduos, grupos e comunidade. Levando a
pessoa a acreditar que é considerado amada e
se preocupam com ela, que é estimada e
valorizada.
Ciclo de Vida e Suporte Social

 Redes de suporte social informal:


 Indivíduos (familiares, amigos, vizinhos, padre, etc.) e
os grupos sociais (Clubes, igreja, etc.) que são
passíveis de fornecer apoio nas atividades do dia.
Ciclo de Vida e Suporte Social

 Redes de suporte social formal:


 Serviços estatais de segurança social, nos quais se
incluem os lares, centros de dia ou centros de convívio,
bem como os profissionais (médicos, assistentes
sociais, psicólogos, etc.)
Ciclo de Vida e Suporte Social

 Ao longo dos últimos anos, a família tem vindo a


sofrer grandes transformações na sua estrutura e
dinâmica. Em que, antigamente era um espaço
privilegiado de solidariedade intergeracional
alicerçado no modelo da família alargada, hoje o seu
espaço está cada vez mais reduzido a duas gerações
limitando o suporte e proteção aos idosos.
Ciclo de Vida e Suporte Social

 Tem-se observado que cada vez mais é a chamada


terceira idade ( + de 65 anos) que tem a seu cargo
os mais idosos. São os idosos mais autónomos que
cuidam dos idosos mais dependentes, também
chamada de quarta idade (com 80 a 90 anos).
Ciclo de Vida e O Luto
Quando pensamos em perda pensamos na perda, por morte, das pessoas de quem gostamos. Mas a

perda é um tema bem mais presente na nossa vida. Não perdemos apenas através da morte, mas

também partindo e vendo outros partir, quando mudamos e quando nos deixamos ficar. As nossas

perdas incluem não apenas as nossas separações e partidas para longe daqueles de quem gostamos,

mas as nossas... perdas de sonhos, expectativas impossíveis, ilusões de liberdade e poder, ilusões de

segurança - e a perda do nosso próprio self da infância.(Viorst, 1986, p.2)

= Perda … ocorrência indesejada, implicando privação de alguém ou


algo, exigindo adaptação…
Ciclo de Vida e O Luto
 O redemoinho do processo de luto (R. Wilson, 1993)

A perda (queda de água) como interrupção do curso esperado ou desejado da vida (o

rio), a que se segue habitualmente desorganização emocional, comportamental,

social, traduzidos em choque, raiva, apatia, culpa ou ansiedade, dificuldade em

manter rotinas e cumprir tarefas, isolamento… (o redemoinho). É possível ser-se

atirado contra as rochas (dor, sintomas físicos e emocionais), ou ficar retido nas

margens (esgotamento, processos de luto atípicos, complicados). São necessárias

estratégias para fazer o luto, aceitando a realidade da ausência, promover a adaptação

… Este processo pode permitir a reorganização (o rio que segue o seu curso)…
Ciclo de Vida e O Luto

Luto
Lutopatológico
normal

Processo de Luto

Processo cognitivo de confrontação com a perda, de lidar com os


acontecimentos anteriores e na altura da morte e de focar-se nas
memórias do falecido, de forma a reorganizar o vínculo relacional.
Ciclo de Vida e O Luto

 “O tempo cura as feridas” (provérbio popular)


 Perigo pela passividade do sujeito implícita no
processo
 Alerta para a necessidade de tempo para que o
processo de luto decorra (é o que acontece durante esse
tempo que deve ser alvo de atenção…)
Ciclo de Vida e O Luto
 Caracterização dos Estádios do Luto (Bowlby, 1980)
Agravamento da Situação Clínica
Agravamento da Situação Clínica

 Apesar de todos os progressos da Medicina na


segunda metade do século XX, a longevidade
crescente e o aumento das doenças crónicas
conduziram a um aumento significativo do número

de doentes que não se curam.


Agravamento da Situação Clínica

 Cuidados paliativos
uma resposta ativa aos problemas decorrentes da doença
prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de
prevenir o sofrimento que ela gera e de proporcionar a
máxima qualidade de vida possível a estes doentes e
suas famílias. São cuidados de saúde ativos, rigorosos,
que combinam ciência e humanismo. 
Agravamento da Situação Clínica
Agravamento da Situação Clínica

 Cuidados Paliativos, quando?


 Doentes oncológicos, doentes de SIDA em estádio
avançado, doentes com as chamadas insuficiências de
órgão avançadas (cardíaca, respiratória, hepática,
respiratória, renal) , doentes com doenças neurológicas
degenerativas e graves, doentes com demências em
estádio muito avançado.
Agravamento da Situação Clínica
Agravamento da Situação Clínica
Agravamento da Situação Clínica
Agravamento da Situação Clínica

 Home Care
Os Cuidados Domiciliários constituem uma oferta
variada de serviços, com o objetivo fundamental de
proporcionar aos nossos clientes o acesso a todo o tipo
de apoio sem que tenham de se deslocar do conforto da
sua casa.
Agravamento da Situação Clínica
Agravamento da Situação Clínica
Agravamento da Situação Clínica
Agravamento da Situação Clínica

 Os sintomas mais comuns da doença fatal podem ser:


 dor  ansiedade
 dificuldade respiratória  confusão mental
 problemas gastrointestinais
 delírio
 úlceras de decúbito
 inconsciência
 fadiga

 depressão
 invalidez
5. Sinta-se Seguro
5. Sinta-se Seguro

 Previna as quedas
 Principal causa de acidentes nas pessoas mais velhas
 Cerca de metade das quedas ocorrem no domicílio
5. Sinta-se Seguro

Prevenção de quedas na CASA EM GERAL

Manter uma boa iluminação em toda a casa,


Optar por lâmpadas de fácil manutenção e substituição,
Manter os fios elétricos e de telefone presos à parede,
Se houver alcatifas, verificar se não têm pontas soltas,
Fixe os tapes ao chão, especialmente se tem tapetes em escadas,
Pintar de cores diferentes ou fazer letras visíveis no primeiro e último degrau das escadas,
Colocar piso antiderrapante nas escadas
Deixar o telefone num local de fácil acesso ou adquira um telefone portátil
Manter os contactos de emergência num local acessível, de preferência junto ao telefone.
5. Sinta-se Seguro

 Plano de ajuda aquando de uma queda.


5. Sinta-se Seguro

 Evitar intoxicações
 Por intoxicação de medicamentos
 Por inalação de gás

TUDO É VENENO E NADA É VENENO, SÓ A DOSE FAZ O


VENENO
PARACELSO, SÉC. XVI
5. Sinta-se Seguro
Medidas Preventivas para Intoxicações

Por ingestão de medicamentos

Seguir sempre as instruções do médico ou farmacêutico


Ler com atenção o folheto informativo
Ligar a luz para ingerir os medicamentos durante a noite e certificar-se de que está a tomar o
medicamento certo
Manter os medicamentos dentro da embalagem original, para os identificar com facilidade
Se tomar uma quantidade elevada de comprimidos por dia, pode organizá-los numa caixa
própria para o efeito
Nunca partilhar medicamentos com outras pessoas, mesmo que sejam da sua confiança
5. Sinta-se Seguro
Medidas Preventivas para Intoxicações

Por inalação de gás

Fazer regularmente manutenção a todos os equipamentos que funcionem a gás


A manutenção, instalação e reparação deve ser feito por um técnico de gás devidamente
acreditado
Comprar somente os aparelhos que obedeçam às normas de segurança
Guardar as garrafas de gás em locais apropriados, de preferência bem ventilados e com
materiais incombustíveis
Não ter instalações a gás na casa de banho
Quando não forem necessárias, fechar as torneiras de gás
5. Sinta-se Seguro
Medidas Preventivas para Intoxicações

Por inalação de gás

Nunca colocar as garrafas de gás na posição deitada (colocá-las sempre com o redutor para
cima)
Manter as garrafas de gás a uma distância não inferior a 40 cm de radiadores, tomadas e
interruptores elétricos, e não inferior a 1,50 m de chamas
5. Sinta-se Seguro

 Como proceder em caso de intoxicação?


 Ligar para o Centro de Informação Antiveneno (CIAV)
do Instituto Nacional de Emergência Médica, através
do 808 250 143
 Contactar o INEM através do 112
 Dirigir-se ao hospital mais próximo
5. Sinta-se Seguro

 Incêndio, o que fazer?


 Causas:
 Descuidos ao cozinhar
 Cigarros mal apagados
 Aquecimento ligado
 Problemas na instalação elétrica e/ou aparelhos elétricos
 Velas, lareiras, entre outros.
5. Sinta-se Seguro

 Incêndio, o que fazer?


 Não ligar vários aparelhos elétricos na mesma tomada,
pode originar sobreaquecimento
 Desligar sempre o ferro de engomar quando interrompe
ou termina a tarefa
 Afastar os aquecedores de cortinas e móveis e nunca
colocar roupa a secar em cima dos aquecedores
5. Sinta-se Seguro

 Incêndio, o que fazer?


 Limpar com regularidade os filtros do exaustor, porque
a gordura acumulada por incendiar com facilidade
 Não cozinhar com mangas largas ou roupas soltas,
porque podem tocar nas chamas e inflamar
 Se possível, dispor de um extintor em casa e instalar
detetores de fumo
5. Sinta-se Seguro

 Aumente a sua segurança durante o incêndio


 Nunca correr perigo para tentar apagar o fogo
 Não levar nada, deixar as coisas onde estão
 De preferência, caminhar de gatas se houver fumo, perto
do chão respira melhor
 Sempre que for possível, cobrir a boca com um pano
húmido
5. Sinta-se Seguro

Aumente a sua segurança durante o incêndio


 Não correr se as roupas começarem a arder. Parar, deitar no chão sobre a


cara e rolar sobre o corpo até as chamas se apagarem. Se possível, molhar
a roupa para evitar que fique inflamada
 Antes de abrir uma porta, verificar se está quente. Se estiver quente,
encontrar outra saída porque há fogo e fumo do outro lado. Se estiver fria
também pode haver fumo e fogo a impedir-lhe a passagem. Por isso, abre-
se cuidadosamente a porta, estando preparado para o seu rápido fecho
5. Sinta-se Seguro

 Incêndio, o que fazer?


 Plano de Fuga (PF) (desenhado num papel, conter
várias formas de sair da divisão e um ponto de
encontro fora da casa).
 Treinar o PF, pelo menos, uma vez ao ano
5. Sinta-se Seguro
 Inundação, o que fazer?
 Prevenção
 Não deixar no quintal, ou jardim, objetos que possam ser arrastados pelas águas e
bloquear os sistemas de escoamento. 
 Certifique-se que coloca num lugar seguro as embalagens com produtos poluentes ou
tóxicos (exemplos: inseticidas, pesticidas, etc.). Não esquecer de selar as embalagens.
 Soltar os animais domésticos.
 Deixar o gado num local seguro.
 Colocar num saco de plástico selado os documentos e objetos pessoais que considera
essenciais.
5. Sinta-se Seguro

 Inundação, o que fazer?


 Prevenção
 Arranjar um estojo de emergência com mala de primeiros socorros, rádio e
lanterna a pilhas, pilhas de reserva, medicamentos essenciais e agasalhos.
 Ter uma reserva de água potável e alimentos enlatados, ou embalados, para três
dias.
 Avaliar a hipótese de fazer um seguro da casa e do recheio.
 Durante as inundações as famílias podem ficar separadas, pelo que deve definir
um ponto de encontro. 
5. Sinta-se Seguro

 Inundação, o que fazer?


 Cuidados Gerais
 Apoiar crianças, idosos e deficientes
 Seguir as indicações da Proteção Civil
 Desligar a eletricidade e cortar a água e o gás
 Evitar o uso do telefone
 Não utilizar o carro, pode ser arrastado
 Evitar andar em zonas cobertas de água
5. Sinta-se Seguro

 Inundação, o que fazer?


 Cuidados Gerais
 Beber apenas água engarrafada
 Não comer qualquer alimento que esteve em contacto com as
águas das cheias
 Para pedir ajuda, utilizar um pano de cores vivas, uma
lanterna a pilhas ou objetos que possam ser vistos à distância
5. Sinta-se Seguro
Medidas Preventivas para Situações de Furto no Domicílio

Segurança em casa

Logo que entrar em casa, fechar a porta e colocar as chaves num sítio seguro, perto da porta.
Não ter morada ou nome no porta chaves
Não dar as chaves a pessoas que não confia
Olhar sempre pelo ocular da porta e perguntar quem é antes de abrir
Não ter objetos de valor expostos em casa
Se contratar empregados, verificar documentos e referências antes
5. Sinta-se Seguro
Medidas Preventivas para Situações de Furto em Espaços Exteriores

Segurança fora de casa

Andar acompanhado e evitar atalhos, principalmente se sozinho


Caminhar de frente para os carros e com a mala do lado oposto à circulação
Trazer a bolsa junto de si e espalhar os objetos (chaves no bolso e telemóvel no casaco)
Não trazer muito dinheiro e objetos de valor
Trazer os números de emergência gravadores no telemóvel
Não aceitar nem dar boleias a desconhecidos
Caso um estranho esteja na estrada com uma avaria no carro, não parar e pedir ajuda
posteriormente
5. Sinta-se Seguro
 Cartão de bolso
SERVIÇO NACIONAL DE EMERGÊNCIA (SOS) 112
CENTRO DE INFORMAÇÃO ANTIVENENO 808 250 143
APAV 707 20 00 77
LINHA TELEFÓNICA DE INFORMAÇÃO ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA 800 202 148
DOMÉSTICA
SAÚDE 24 808 24 24 24
PROTEÇÃO CIVIL 214 165 100
BOMBEIROS LINHA VERDE 800 202 425
LINHA DE APOIO AO TURISTA 808 781 212
LINHA DO CIDADÃO IDOSO 800 203 531
NOME
5. Sinta-se Seguro

 Aumente a sua segurança durante o incêndio


 Se não se conseguir sair em segurança, deve-se
procurar uma janela ou varanda de onde se possa ser
visto
 Usar sempre as escadas, nunca os elevadores
 Quando em segurança, ligar para o 122
Atendimento Personalizado

SATISFAÇÃO Cli Se

E ent
e
rvi
ço

QUALIDADE
Tenho o DIREITO a … Tenho o DEVER de…
Atendimento Personalizado
 Há qualidade quando:
 Satisfação
 Expetativas foram alcançadas
Atendimento Personalizado

Como podemos saber as


expetativas do outro?
Atendimento Personalizado

R Dar Sempre Mais


G
RE Do que as Pessoas
A
Esperam Receber
Atendimento Personalizado

Como posso dar mais do que a outra


pessoa espera receber? Como sei o quanto
a outra pessoa espera receber?
Atendimento Personalizado
 Sejamos práticos…

Relação
Cli
ent
Se
rvi

Interpessoal
e ço

Onde há
Direitos e Deveres
Relação Interpessoal

= interação entre duas ou mais pessoas.

São importantes?
Enquanto seres sociais, é através das relações
interpessoais que nos desenvolvemos/construímos
enquanto sujeitos.
Relação Interpessoal

Maria Isabel
A Menina Galinha
Relação Interpessoal

“Vemos o mundo não como ele é, mas como nós


somos.”

(Stephen R. Covey)
Relação Interpessoal

Perceção Emoções
Autoconceito Papel
Desempenhado
Contexto
De Vida Primeira Impressão
Perceção
= significado que damos às nossas sensações.

O que
vemos
aqui?
Perceção

O que é
isto
Perceção

 A perceção que cada pessoa tem da realidade que a


rodeia depende das suas experiências e
aprendizagens ao longo da sua vida.
Primeira Impressão

= primeira informação que temos de alguém.

E temos a perceção de toda a informação?

Não! Somente percecionamos o que vai de encontro


aos nossos interesses.
Primeira Impressão

1. Alguma vez cometeu erros na avaliação que fez


de outras pessoas?

2. Como e quando descobriu que tinha errado?

3. Quando está com outra pessoa o que lhe parece


indicativo de que ela o está a enganar?

4. Como chegou a essa conclusão?


Primeira Impressão

 Não há uma segunda


oportunidade para uma
primeira impressão, MAS
devemos reconhecer as
suas limitações.
Autoconceito e Autoestima

= o que conhecemos e avaliamos de nós mesmos.

Autoconceito Positivo Autoconceito Negativo

QUEM SOU
EU?
Autoconceito e Autoestima

O caso de Teresa
Relações Interpessoais

Conclusão: ter consciência dos fatores que


influenciam as relações interpessoais, permite uma
maior disponibilidade para a REFORMULAÇÃO
das nossas ideias e representações e,
simultaneamente, uma maior COMPREENSÃO
das ideias e dos pontos de vista dos outros.
Atendimento Personalizado

1. Definir objetivos

2. Ver qual o comportamento ideal

3. Anotar cada um dos seus objetivos numa única folha de papel


utilizando menos de 250 palavras

4. Reservar um minuto do seu dia, de vez em quando, para


observar o seu desempenho

5. Ver se o seu comportamento corresponde ou não ao seu objetivo


Atendimento Personalizado

MOTIVAÇÃO
=
MOTOR +
AÇÃO
Motivação

 É importante porque…

 Promove o equilíbrio interno

FUNÇÃO HOMEOSTÁTICA

 Evita a FRUSTRAÇÃO
Motivação
1. Necessidade

2. Impulso
Satisfação
3. Comportamento

1. Sede / Fome

2. Impulso
Saciedade
3. Comer / Beber água
Motivação

BrainWriting
Motivação

Exercício Do Balão
Atendimento Personalizado

A Família
A Família

 A palavra família serve para designar a união entre dois

indivíduos e tem de possuir pelo menos 3 características:

a) ter origem no casamento

b) ser formada por marido, esposa e filhos

c) Os membros da família serem unidos por: laços legais; direitos e

obrigações; direitos e proibições sexuais, bem como diversos

sentimentos, como o amor, o afeto, o respeito, etc.


Conceito
  Em quase todas as sociedades podemos identificar a
 família nuclear, constituída por dois adultos de sexo diferente
que vivem maritalmente, numa relação reconhecida e aprovada
socialmente, com os seus filhos biológicos e/ou adoptados.
 família extensa, quando com estes elementos vivem outros
parentes (tios, sobrinhos, avós…).
Tipos contemporâneos de família

Monoparentais

Homossexuais Recompostas

Coabitação
Novos comportamentos da família

Criança = valorização da educação

Mulher = valorização da carreira

Homem = valorização do papel familiar


Comunicação Interpessoal
Comunicação Interpessoal

 Comunicar é…
Trocar ideias, sentimentos e experiências

“Pôr em comum”, “entrar em relação com”


Comunicação Interpessoal

Emissor Mensagem Canal

Feedback Receptor
Comunicação Interpessoal
Linguagem Verbal Linguagem Não Verbal
Comunicação Interpessoal

 Barreiras à comunicação
 Quem conta um conto…
Comunicação Interpessoal

Assertivo Passivo

Agressivo Manipulador
Comunicação Interpessoal

 Assertividade
 Transmite os seus sentimentos e
pensamentos sem ir contra os direitos dos
outros.
 Respeita as diferenças e não as rejeita.
Comunicação Interpessoal

 Passividade
 Não consegue exprimir as suas necessidades,
opiniões, emoções ou pensamentos.
 Evita os conflitos a todo o custo.
 Ignora os seus direitos e é desrespeitado pelos
outros.
Comunicação Interpessoal
 Agressivo
 Transmite as suas necessidades, opiniões, emoções ou
pensamentos de forma hostil e ameaçadora.
 Defende os seus direitos à custa da violação dos direitos dos
outros.
 Necessidade de se mostrar superior aos outros e alguém sem
falhas.
 Humilha o outro.
Comunicação Interpessoal

 Manipulador
 Satisfaz as necessidades e interesses dos
outros em seu próprio benefício.
 Teatral.
Comunicação Interpessoal

 Comunicar de forma assertiva


O Sr. A descreve o comportamento do Sr. B de uma
D Descrever forma tão precisa e objectiva quanto possível, sem
emitir juízos de valor. É factual.
O Sr. A transmite ao Sr. B o que pensa e sente em
E Expressar relação ao seu comportamento. Revela os seus
sentimentos, preocupações e desacordos.
O Sr. A propõe ao Sr. B uma forma realista de
E Especificar
modificar o seu comportamento.
O Sr. A tenta interessar ao Sr. B pela solução proposta,
C Consequência indicando-lhe as possíveis consequências benéficas do
novo comportamento que lhe é proposto.
Comunicação Interpessoal
Expressões Negativas Expressõe

• H
• Hoje estou muito m
triste • N
p
• Não consigo fazer o • P
trabalho e
• Sinto-me muito em • I
baixo t
• Não posso ir agora • G
e
ter contigo • G
• Estou desiludido c
• És um mentiroso • E
s
Comunicação Interpessoal
GRATOS PELA VOSSA
PRESENÇA
Atendimento Personalizado | 2013

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