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IRMÃS TRAPISTAS DE

BOA VISTA
LEGENDA
Cisterciense
Ordem de Cister, ou Ordem Cisterciense, é uma ordem religiosa monástica católica beneditina reformada. Aos seus membros
religiosos de clausura monástica dá-se o nome de monges cistercienses, ou monges brancos, como ficaram conhecidos
devido à cor do hábito
São Bento:
São Bento de Núrsia (480-547) foi um monge italiano, iniciador da Ordem de São Bento ou Ordem Beneditina. Escreveu a
Regra de São Bento, livro que transmite as instruções para a criação dos mosteiros. 
Abade:
O termo "abade" (e o feminino "abadessa") provém do siríaco apa, "pai", abba depois em aramaico (em latim abbas).
O abade é pois o líder da comunidade, o "pai", ou Cristo à frente da comunidade dos Apóstolos.
Priorado:
Comunidade religiosa governada por prior ou prioresa
Prior ou Prioresa:
O prior é o guia, o chefe de um grupo ou o superior de uma ordem religiosa ou militar, geralmente designada "Priorado". O
termo deriva do latim prìor, óris "primeiro de dois" ou "aquele que está na frente". Pode ser designado ao pároco de uma
paróquia ou superior de uma ordem religiosa
VI 1098 1113 XVII 1789

A partir do século VI, o A Ordem Cisterciense No ano 1113 entrou em O carisma cisterciense Revolução Francesa que
movimento monástico que nasceu em 1098, em Citeaux São Bernardo, que chegou até nós através da causou a supressão de todas
seguia a Regra de São Bento, Citeaux, na França. Alguns em pouco tempo se tornou reforma do século XVII, as Ordens religiosas
evangelizou e promoveu o monges da abadia abade de Claraval, uma das iniciada por Armand de existentes na França da
desenvolvimento de toda a beneditina de Molesme primeiras fundações de Rancé, abade da época – escapou apenas um
Europa. fundaram um novo mosteiro Citeaux. comunidade cisterciense de grupo muito pequeno de
com o desejo de viver a La Trappe, de onde vem a monges de La Trappe que se
Regra de São Bento na sua origem do nome “trapistas”. refugiaram na Suíça, em La
pureza. Em tempos de decadência, Val Sainte, sob a orientação
de Rancé restaurou a vida carismática de Dom
S. Roberto, S. Alberico, S. monástica, começando pela Agostinho de Lestrange.
Estêvão foram os sua mesma comunidade.
fundadores e os primeiros Defendeu com ardor alguns
abades da Ordem. aspectos da herança
cisterciense, sobretudo a
sua identidade cenobítica,
contemplativa e ascética e
voltou também a sublinhar o
valor do trabalho manual e
de uma alimentação simples
e pobre.
A ORDEM
• As aventuras desses homens e mulheres fortes na fé e na vocação não terminaram aqui. Com a
disseminação das tropas napoleônicas por toda a Europa, eles tiveram que fugir para a Rússia,
sempre permanecendo como uma única comunidade agora composta por mais de 200 membros.
Foi uma verdadeira odisseia que durou alguns anos. Tiveram que fugir também da Rússia até que,
com a queda de Napoleão, puderam retornar à França e gradualmente reconquistar os antigos
mosteiros que tinham sido confiscados. Esse grupo é a origem da nossa Ordem composta por
mosteiros masculinos e femininos presentes hoje em todos os continentes.
A COMUNIDADE
• A história de Nossa Senhora de Boa Vista começa nos corações de duas comunidades, Nossa
Senhora de Quilvo e Nossa Senhora de Novo Mundo: a comunidade de Quilvo no Chile, a casa
fundadora, desejava há muito tempo, levar a vida trapista para outro país, e a comunidade de
Novo Mundo no Brasil, a casa masculina trapista que, faz anos, desejava ter uma casa irmã da
mesma Ordem.

• Depois de um processo de preparação que durou dois anos, as irmãs fundadoras, quatro chilenas,
uma italiana, à sua vez chegada desde Itália com o grupo de fundadoras da casa chilena, três
irmãs brasileiras, que começaram sua formação em Quilvo, chegaram ao Brasil no dia 10 de
fevereiro de 2010, festa do Batismo do Senhor e começamos a vida regular o dia 11 de fevereiro,
numa casa da cidade de Rio Negrinho SC, com uma Missa solene presidida por o então bispo de
Joinville Dom Irineu Roque Scherer.
A COMUNIDADE

Mosteiro de Quilvo, Missa de envio das fundadoras. 8/1 / 2010 Rio Negrinho 11/2/2010
A COMUNIDADE
• Vivemos três anos e meio na residência provisória da cidade, enquanto se construía o mosteiro.
Colocamos a primeira pedra o dia 12 de outubro do ano 2011 e conseguimos transladar-nos na
primeira parte terminada do mosteiro o dia 24 de junho de 2013. O dia 24 de setembro do ano
2015, solenidade de Nossa Senhora da Misericórdia, padroeira de Boa Vista, celebramos a
primeira Missa na nossa Igreja conventual e o mosteiro todo foi completado no ano 2017.

• Finalmente, na solenidade da Anunciação do Senhor do ano 2018, a nossa comunidade foi


elevada do estado de fundação, como casa dependente da casa madre, ao rango de Priorado
autônomo, com a eleição da sua primeira Priora.
A COMUNIDADE

Boa Vista, colocação da primeira pedra. 12/10/2011 Voto de estabilidade das irmãs. 9/4/2018
A COMUNIDADE

• Hoje são 11 Irmãs que integram a Comunidade de Boa Vista

• 200 Comunidades espalhadas nos 5 Continentes do Mundo

• As Irmãs de Boa Vista estão aprendendo a fazer Cerveja, para ter um novo produto.
A VIDA
• A vida trapista é vida monástica contemplativa. “Escola de caridade”, na expressão mais querida
aos Padres da nossa Ordem, é busca absoluta do Rosto de Deus e da comunhão entre irmãs, por
sobre todo outro fim.

• Não é uma vida eremítica, como a mais conhecida do Carmelo, ao menos no Brasil, uma vida
sobretudo de cela, de trabalho e oração em solidão. A nossa é vida cenobítica, quer dizer
comunitária em todos seus aspectos. Melhor, poderíamos dizer que os nossos Padres Fundadores
quiseram juntar as vantagens da vida cenobítica e eremítica em um só estilo de vida, então: vida
fraterna e silencio juntos fazem o tecido de nossos dias, na oração do Ofício divino, na lectio e
oração pessoal, no estudo, no trabalho manual.
A VIDA
• Com o trabalho de nossas mãos nos ganhamos a vida, em comunhão com todos os operários da
terra. O trabalho manual, aspecto fundamental de nosso voto de pobreza, é escola eminente de
comunhão fraterna e crescimento humano.
• Temos 5 horas de trabalho manual diário. Para as jovens em formação são 4 horas e uma de aulas
ou estudo ou dialogo, no noviciado. Além de todos os trabalhos da casa, uma pequena fabrica de
chocolates, junto com geleias e vários produtos de artesanato, estão pensados para o sustento da
comunidade.
A LOJA
www.trapistasboavista.com.br
HOSPEDARIA
• Hospitalidade como um dos valores fundamentais do seu carisma. “O hospede seja acolhido
como Cristo”, é um dos lemas principais da Regra de São Bento, vivido de coração em cada
mosteiro beneditino e trapista.

• P
​ ara nós Monjas é uma necessidade e uma alegria partilhar com todos os nossos irmãos do povo
de Deus a riqueza de nossa vida: A oração litúrgica sete vezes no dia; o silêncio, a paz e beleza do
lugar; a participação no nosso Carisma de intercessão por todo o gênero humano.

• Nossa hospedaria contém todo o necessário para uma estadia máxima de cinco ou seis dias. Sua
estrutura arquitetônica se inspira na mesma estrutura do Mosteiro, construído ao redor do
claustro, para que os visitantes, que não tem acesso aos lugares de clausura, possam ter uma
visão do Mosteiro.
HOSPEDARIA
CAMINHO VOCACIONAL
1 ano de aspirantado:
• Prevê uma semana de experiência na hospedaria, partilhando o trabalho da comunidade na
clausura, e uma experiência de um a três meses no noviciado, partilhando plenamente a vida do
mosteiro.
1 ano de postulantado:
• A pessoa vai identificando-se com a vida da comunidade e faz, na Igreja monástica à qual é
chamada, pelo conhecimento de si mesma e da misericórdia divina, a experiência de nascer de
novo como filha de Deus e da Igreja.
2 anos de noviciado:
• A noviça amadurece a decisão de entregar-se totalmente a Deus pelos votos, nessa forma de vida
e nessa comunidade concreta à qual Ele a chamou.
5 anos de profissão simples:
• A professa aprofunda a pertença à comunidade, assumindo pouco a pouco, responsabilidades
comunitárias e descobre a sua missão pessoal, nesta vida trapista, que será o meio da sua
conformação a Cristo, durante toda a vida.

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