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Tópico 1 – Vetores
Exemplo: para um vetor , este, por conter três elementos em sua lista,
trata-se de um vetor contido num plano de três dimensões, ou seja, em .
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 1 – Vetor: definição e representações
Como comentado anteriormente, um vetor pode ser relacionado com sistemas de
eixos cartesianos, referíamos a vetores em ² e ³.
São vetores contidos do plano e no espaço que obedecerão às coordenadas dos
eixos x, y e z nos seus respectivos elementos.
As representações destes vetores devem ser apresentadas por:
Dado um vetor:
(exceto o nulo).
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 1 – Vetor: vetor unitário e normalização
Exemplo: Determine um vetor unitário que esteja na direção de .
Resolução: A primeira coisa a ser feita é descobrir seu comprimento.
Fazendo a distributiva em todos os coeficientes do vetor
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 1 – Vetor: operações
• Multiplicação por um escalar:
Como todos os elementos do vetor serão multiplicados pelo escalar, o
resultado será um vetor que apresentará as características geométricas abaixo:
• Sempre terá mesma direção (exceto quando multiplicado por 0, pois teremos
um vetor nulo).
• Pode mudar seu sentido quando multiplicado por um número negativo.
• Será alterado seu comprimento quando multiplicado por um número
diferente de 1 ou -1
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 1 – Vetor: operações
• Multiplicação por um escalar:
Exemplo:
Dado o vetor determine
Resposta:
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 2 – Operações Vetoriais
• Introdução:
Com os conceitos estudados no tópico anterior, começamos agora o estudo de
outras operações envolvendo vetores.
Estas operações nos ajudarão a dar entendimento do comportamento dos
vetores no que se refere às suas relativas posições.
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 2 – Operações Vetoriais
• Produto Escalar:
O produto escalar (ou produto interno) é a multiplicação entre dois vetores
cujo resultado é um escalar (um número real), podendo ser denotado por:
Sendo:
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 2 – Operações Vetoriais
• Produto Escalar:
Exemplo: Dado o vetor determine
Resposta:
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 2 – Operações Vetoriais
• Ângulo entre Vetores:
A utilização do produto escalar está ligada à parte geométrica dos vetores,
mais precisamente ao cálculo do ângulo formado entre eles.
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 2 – Operações Vetoriais
• Ângulo entre Vetores:
O produto escalar entre vetores pode nos trazer algumas visões geométricas
do seu resultado, analogamente se:
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 2 – Operações Vetoriais
• Ângulo entre Vetores:
Exemplo: Verifique se os vetores são perpendiculares.
Resposta:
Para que dois vetores sejam perpendiculares, basta que o produto escalar
entre eles seja zero.
Paralelepípedo Tetraedro
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 2 – Operações Vetoriais
• Paralelismo de dois Vetores:
Dois vetores serão paralelos (ou colineares) quando existir um número k tal
que
Ou seja, quando suas coordenadas forem proporcionais, teremos a condição
de paralelismo, que podemos denotar por
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 2 – Operações Vetoriais
• Paralelismo de dois Vetores:
Exemplo: Verifique se os vetores e são paralelos.
Resposta:
Ou seja:
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Definição:
Espaços como e estão bem definidos e podemos facilmente entender sua
dimensão em operações que realizamos.
Estas operações, como igualdade, soma, multiplicação por escalar, se
aplicarão também para espaços em dimensões em .
Seja um conjunto V, não vazio, sobre o qual estão definidas duas operações:
adição e multiplicação por escalar, isto é:
(Para todo vetor u e v pertencente ao conjunto V, a soma dos vetores u e v
deve pertencer ao conjunto V).
(Para todo escalar pertencente aos números reais, para todo vetor u
pertencente ao conjunto V, o escalar multiplicado pelo vetor deve
pertencer ao conjunto V).
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Definição:
Para os conjuntos que obedecerem a estas duas operações e seus axiomas,
chamaremos de Espaço Vetorial Real.
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Subespaços Vetoriais:
Podemos pensar nos subespaços vetoriais como os subconjuntos.
Os subconjuntos possuem elementos que estão contidos num determinado
conjunto; por outro lado, subespaços vetoriais são espaços contidos num
determinado espaço.
Por esse motivo, os subespaços devem seguir a regra dos oito axiomas para serem
definidos como espaços vetoriais, mas sendo eles Subespaços, haverá a
necessidade de verificar apenas as condições:
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Subespaços Vetoriais:
De fato: Seja um vetor qualquer em .
Pela condição II, para todo .
Fazendo vem ou seja, (axioma ).
Fazendo segue (axioma ).
Os demais axiomas , de espaço vetorial são verificados em pelo fato de ser
um subconjunto não vazio de .
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Combinações Lineares
Determinar novos vetores a partir de vetores dados é uma das características
mais importantes de um Espaço Vetorial.
Portanto:
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Dependência e Independência Linear:
Um Espaço Vetorial em (por exemplo) pode ser gerado por três, quatro,
cinco ou mais vetores.
Para este exemplo o número mínimo de vetores geradores do seria três, os
demais vetores seriam combinações vetoriais dos outros.
É de grande serventia para nossos estudos identificar a quantidade mínima
de geradores.
O estudo da dependência ou independência linear nos ajudará a determinar
o menor conjunto gerador de um Espaço Vetorial verificando a dependência
de vetores.
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Dependência e Independência Linear:
Definição: Sejam um Espaço Vetorial e
Considere a equação
Sabemos que essa equação admite pelo menos uma solução:
chamada solução trivial.
(Única resposta possível é zero)
O conjunto diz-se linearmente independente , ou os vetores são caso a
equação admita apenas a solução trivial.
Se existirem soluções , diz-se que o conjunto é linearmente dependente , ou
que os vetores são .
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Dependência e Independência Linear:
Exemplo: No Espaço Vetorial , os vetores
e - mostre que é um conjunto linearmente dependente.
Resolução:
Como já aprendemos em combinação linear, verificamos que há uma solução
além da trivial:
Portanto
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Subespaços Gerados:
Definição: Seja um Espaço Vetorial e um subconjunto
,.
O conjunto de todos os elementos de que são combinação linear dos vetores
de é um Subespaço Vetorial de .
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Subespaços Gerados:
Todos os vetores que podem ser escritos como combinação linear dos vetores
formam também um Espaço Vetorial que é chamado Subespaço gerado. Os
vetores são chamados geradores do Subespaço de, enquanto é o conjunto
gerador de .
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Subespaços Gerados:
Pode-se perceber que o vetor de possui duas letras. Por esse motivo
escreveremos ele como sendo a soma de dois vetores, uma em função de e a
outra em função de .
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Dimensão de um Espaço Vetorial:
Seja um Espaço Vetorial:
Pela igualdade:
Isto é:
Como todos os vetores são ortogonais uns com os outros, é uma base
ortogonal de .
Unidade 2: Espaços Vetoriais
Tópico 3 – Espaços Vetoriais
• Base Ortonormal:
Uma base de um Espaço Vetorial euclidiano é ortonormal se é ortogonal e
todos os seus vetores são unitários , isto é:
• Um vetor multiplicado por outro é sempre igual a zero.
• Um vetor multiplicado por ele mesmo é um.
Caso necessitemos que uma base, além de ser ortogonal, seja ortonormal,
basta pegar os vetores encontrados no processo de ortogonalização de Gram-
Schmidt e normalizar, como visto anteriormente.
“ Obrigado