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Psicopattologia DROGAS
Psicopattologia DROGAS
Substâncias Psicoativas
2
• Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS):
4
Classificação das
Substâncias Psicoativas
• Drogas Depressoras drogas que diminuem a
velocidade neural no cérebro;
4
5
• Os efeitos de uma droga dependem de
3 elementos:
1) Propriedades farmacológicas;
6
Conceitos
(DIEHL, et al,
210211)
Drogas
“naturais” Ações mais
derivadas específicas:
da papoula analgesia e
do inibição do
oriente (Papaver reflexo da
somniferum), tosse.
sintéticas e
As drogas mais conhecidas:
semissintéticas
. morfina, heroína e codeína.
Opióides
o Histórico:
Indícios há 4.000 a.C.
1776 - Usada na Guerra civil americana – Aliviar
a dor
1814 – Morfina
1874 – Heroína
1924 – Fabricação e posse de heroína tornou-
se ilegal.
o Hoje:
Aproximadamente 1,3% da população
brasileira faz uso.
Predomínio de uso na vida por mulheres 1
3
• Efeitos dos Opióides:
Tratamento – Terapia de
substituição
Recebe diariamente um
agonista dos opiáceos
(Metadona) que é menos
intenso e vai retirando
aos poucos
1
6
• Abstinência dos Opióides:
- cãimbra; - vômitos; -
diarreia.
Barbitúricos
São substâncias Capazes de
quimicamente diminuir a
derivadas do atividade cerebral.
ácido
barbitúrico.
Era usado
inicialmente para
tratar a insônia.
Contudo teve o
uso suspenso
Barbituricos
o Histórico:
1864 – Sintetizadas artificialmente
1903 – Lançado o 1º medicamento
► No Brasil
Uso irresponsável - Vários
medicamentos continham um
barbitúrico.
O uso abusivo – Modificaram as
fórmulas
o Hoje
Alguns sedativos-hipnóticos apresentam
o barbitúrico 1
9
Destaque para o Fenobarbital
Barbitúricos
2
0
Barbitúricos
o Efeitos dos
Barbitúricos:
diminuição da capacidade raciocínio e
concentração;
de
sensação de calma, relaxamento e
sonolência;
reflexos mais lentos;
o Doses tóxicas
podem provocar:
surgimento de
sinais de
incoordenação
motora;
acentuação significativa da sonolência, 2
1
podendo chegar ao coma;
morte por parada respiratória.
Barbitúricos
• Tolerância e Abstinência:
2
Benzodiazepínicos
Indicados
terapeuticament
e – Prejudicam
Tranquilizantes funções
; Ansiolíticos; psicomotoras Exemplos:
Hipnóticos – Diazepam;
Dificultando Lorazepam;
Empregados atividades
para controlar que exijam
estados atenção Midazolam.
convulsivos –
Ex: SAA
2
3
BENZODIAZEPÍNICOS
• Histórico
1957 - Síntese do primeiro benzodiazepínico
1961 - Comercializada
1963 - Lançado o Diazepam
ᴑHoje:
No mundo: Mais de 30 tipos de
benzodiazepínicos comercializados
No Brasil: Mais de 100 medicamentos à base
desses benzodiazepínicos
Destaca o uso entre a faixa etária igual ou maior
que 35 anos
Predomínio para o sexo feminino
2
4
• Efeitos do uso regular
dos Benzodiazepínicos:
- Sonolência, vertigem e
confusão mental;
- Dificuldade de
concentração e
memorização;
- Problemas no sono;
- Ansiedade e depressão.
• Efeito Tóxico dos Benzodiazepínicos:
Hipotonia
muscular Amnésia
Leve diminuição
da pressão
sanguínea
Benzodiazepínicos
• Gravidez
Teratogenicidade = Defeito no feto
ocorrido dentro do útero
Exemplo: Lábio leporino
e, raramente, problemas
cardíacos.
• Dependência
Mais comum quando associada à outra
droga. 2
7
Solventes ou Inalantes
• Hoje:
Destaque o uso para o sexo masculino
2
9
• Efeitos Agudos dos Inalantes: Depende da
dose inalada
• Efeitos Crônicos dos Inalantes:
62
ALUCINÓGENOS
Designação dada a uma série de drogas
que podem
provocar distorções do
funcionamento do cérebro.
Alterações psíquicas,
como o as alucinações e os delírios,
sem que haja estimulação ou
depressão da atividade cerebral.
Maconha
Anticolinérgicos
Dietilamida do
Ecstasy ácido
lisérgico
(LSD).
3
Maconha
• Provoca fenômenos psíquicos tipo delírios e
do alucinações.
Quantidade absorvida;
Tipo de preparação;
A via de administração;
Sensibilidade da pessoa e;
Agudo
Efeitos
Psíquicos
Crônico
Agudo
Efeitos
Físicos
Crônico
•Efeito Físico:
Agudo
Hiperemia conjuntival (Olhos
avermelhados); Midríase ( Dilatação das
pupilas);
Secura na boca;
Aumento do
apetite;
Taquicardia.
Crônico
Problemas respiratórios;
Aumenta o risco de
Infarto;
Diminuição na produção de testosterona
podendo causar infertilidade;
•Efeito Psíquico:
Agudo
Pode estar acompanhado de bem-estar;
Redução do processamento de
informação; Risos imotivados;
Atordoamento
; Ansiedade;
Medo de perder o
autocontrole; Tremores;
Sudorese;
Delírios;
Alucinações
;
Crônico
Interfere na capacidade de
aprendizado e memorização;
Síndrome Amotivacional.
•Grupo com maior risco para apresentação
de efeitos adversos:
• Síndrome de
Abstinência
Fracamente definida;
Baixa intensidade;
Alteração comportamental mal adaptativa depois
de períodos prolongados de uso.
4
2
Maconha
• Alguns sinais de abstinência:
Agressividade; Anorexia;
Bruxismo; Irritabilidade.
• Efeitos terapêuticos:
Tratamento de glaucoma.
4
3
Dietilamida do Ácido Lisérgico (LSD)
• Sintetizada artificialmente
• Uma das mais potentes com ação psicotrópica
• Efeitos
Depende:
o Da
sensibilidade
da
pessoa
4
à
LSD
• Histórico:
1943 – Descoberto
Décadas de 50 e 60 - Uso psiquiátrico
porém pouco satisfatórios
ᴑHoje
Destaca-se nas classes mais favorecidas
4
5
• Efeito Físico do • Efeito Psicológico
LSD: do LSD:
Dilatação
das pupilas;
Alucinações (visuais
Aceleração
do pulso; ou aditivas) com
Fusão dos sensações
sentidos; agradáveis ou de
Sonolênci terror
a;
Tremores; Estados de
Perda de
apetite; “exaltação”
Boca Com muito tempo
seca; de uso:
Distorções sensação de ansiedade
perceptivas intensa
;
Perda da
depressão
discriminação quadros psicóticos
do tempo e
LSD
• Tolerância
Desenvolve muito rapidamente mas logo desaparece
com a suspenção do uso.
• Abstinência
Não há descrição de síndrome de abstinência quando
um usuário crônico deixa de consumir a substância:
4
7
ᴑTambém conhecida como MDMA
o Exemplos:
Algumas plantas como, Lírio.
E certos medicamentos, como
diciclomina e o biperideno.
5
1
o Efeitos psíquicos
Alucinações e delírios.
Comuns relatos de perseguição ou
visões
Efeitos, em geral, bastante
intensos e podem durar até dois
ou três dias
o Efeitos físicos
Dilatação das pupilas; Boca seca;
Aumento da frequência cardíaca;
Diminuição da motilidade
intestinal;
Dificuldade para urinar. 52
Droga
Estimulante
:
53
Cocaína / Crack
• O que é a cocaína?
A cocaína é uma substância
que estimula fortemente o
sistema nervoso central e é
extraída de uma planta
(Folha de Coca).
54
• Das folhas de coca ao crack e ao cloridrato
de cocaína:
55
• Histórico:
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• Possui diversas formas de uso:
Pó – Aspirada; Líquida – Injetada; Pedra
– Fumada
• Ação no organismo :
Rápidotambém
Fumada: Início = do
é o término 10-15
efeito.
segundos o poder de dependência
Fortalece
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“O Crack é a cocaína
fumada e é obtido pelo
aquecimento de cocaína
misturada a água e
bicarbonato de sódio. O
resultado dessa
mistura solidifica-se na
temperatura ambiente,
formando “pedras” de
formatos irregulares”
( CARLINI-
COTRIM, 1999).
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Composição química do CRACK:
É um produto com
muita impureza, Ex.:
“A pureza vai depender do valor
o Cal;
pago na matéria-prima pelo
o Cimento;
produtor. Se a cocaína for cara, é
o Querosene,
misturada com outras
substâncias, para render mais. o Ácido sulfúrico,
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• Forma de uso - CRACK:
Cachimbos improvisados (Latas de alumínio; Tubo
de PVC)
A pedra – pode ser misturada a cigarros de tabaco
ou maconha = Mesclado, Pitico ou Basuco.
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• Podem levar ao consumo do crack:
Curiosidade pela experiência;
influência do meio;
questões psicológicas e sociais.
• Dependência:
5% a 12% dos que experimentam pela
primeira vez.
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• Danos físicos:
Intoxicação
A ação do crack dura entre 5 e 10 minutos.
Sintomas:
Euforia; Agitação;
Dilatação das pupilas; sudorese; tremor muscular
Sensação de prazer; Irritabilidade;
Alterações da percepção e do Pensamento;
Alterações cardiovasculares e motoras, como
taquicardia e tremores.
62
• Abstinência
Iniciam após 5 a 10 minutos após o uso
Auge da abstinência: 2 a 4 dias após o
uso
Sintomas:
o Fadiga; Desgaste físico; desânimo;
o Tristeza; depressão intensa;
o inquietação; Ansiedade;
o Irritabilidade; Fissura
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• Efeitos do Crack no organismo
64
Vias Aéreas:
Tosse com produção de
escarro Dor no peito
Presença de sangue no
escarro Piora de Asma
Coração:
Isquemias (Interrompe/diminui fluxo
sanguíneo) Arritmias cardíacas
Infartos
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Sistema Nervoso Central:
Dor de cabeça
Tonturass
Atrofia cerebral
Convulsões
Acidente
Vascular
Cerebral (AVC)
Danos
Psíquicos:
66
Prejuízo nas
habilidades
cognitivas
• SINAIS DE DEPENDÊNCIA
Como saber se uma pessoa próxima está usando
crack
Mudanças evidentes de hábitos, comportamentos e
aparência física;
Redução drástica do apetite mês de uso
(1 contínuo pode emagrecer até 10
Kg);
Fraqueza;
Desnutrição e
Aparência de cansaço físico. 67
Cocaína / Crack
68
Cocaína / Crack
69
Cocaína / Crack
70
• Crack e DST:
Comportamento de Risco:
Vulnerabilidade social
71
• Crack e Gravidez:
73
• Histórico
1887 - Sintetizada
Década de 30 - Comercializada sob forma
de inalante
Uso cresceu na IIGM
1971 – EUA iniciou um controle pela exigência
de receita para sua aquisição
ᴑHoje:
Brasil é um dos maiores consumidores
de medicamentos anfetamínicos
Destaca-se o sexo feminino 105
• Efeitos da Anfetamina:
Fala acelerada;
Dilatação de pupilas;
Taquicardia;
Doses elevadas: 75
Delírios persecutórios
Anfetamina
• Tolerância
Consumo induz a
tolerância.
• Abstinência
São frequentes os
sintomas:
o Depressão
o Falta de energia
o Desânimo
o Perda de motivação 76
Esteroides Anabolizantes
o Hoje:
Destaca o sexo masculino.
Faixa etária entre 18 e 34 anos de idade
78
• Efeitos do Anabolizante:
Doenças cardiovasculares
Alteração no fígado, inclusive câncer
Alteração musculoesquelética indesejável
Ruptura de tendões,
interrupção do
crescimento
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DIAGNÓSTICO
Uso Nocivo
Dependência
Resulta em
tolerância e
síndrome
Padrão de
de
consumo
abstinência.
compulsivo, Interfere na execução
voltado para o de atividades e
alívio ou compromissos
evitação de sociais os quais são
sintomas de abandonados ou
abstinência; negligenciados em
função do uso; 124
• DSM-V
Lançado em 2013
O que modificou:
84
DIAGNÓSTICO
Avaliaçã Critérios de
o Diagnóstico para uso
Inicial nocivo/dependência
Sem
apresenta
r
problemas
Usuário pode Apresentand
estar em o problemas
uso Apresentand
o
dependência 85
DIAGNÓSTICO
• Estabelecido o diagnóstico do paciente é
necessário:
Informá-lo do resultado;
BRASIL, Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Tratamento de dependência de crack,
álcool e outras drogas: aperfeiçoamento para profissionais de saúde e assistência social. Brasília: SENAD, 2012.
DIEHL, A et al. Dependência Química: Prevenção, Tratamento e Políticas Públicas. Porto Alegre: Artmed, 2011.
LARANJEIRA, R. Usuários de substâncias psicoativas: abordagem, diagnóstico e tratamento. São Paulo: Conselho
Regional de Medicina do Estado de São Paulo/Associação Médica Brasileira, 2003.
Laranjeira R & Jerônimo C. Dependência e uso nocivo do álcool. Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas Departamento
de Psiquiatria São Paulo s/d. [http://www.psicosite.com.br/tra/drg/alcoolismo.htm#tolerancia].
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação de transtornos mentais e de comportamento (CID-10).
Porto Alegre: Artmed; 1993.
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