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Aula 9

Diagnóstico institucional - Parte 2


Indicadores para análise e diagnóstico institucionais
Qualidade de vida no trabalho
(visto na aula 4)

1)
A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é um aspecto importante do
Diagnóstico Institucional;

2)
Vários instrumentos e modelos de QVT criados;

3)
O modelo mais utilizado é o Modelo de QVT de Walton, 1975

–Oferece 8 dimensões (ou critérios);


–Acessado por vários questionários padronizados;
–Questionários ofereceram informações sobre validade e
confiabilidade;
O desafio: um indicador para análise e diagnósticos
institucionais que seja válido e confiável

Validade – Extensão em que um


item (ou conjunto de itens) mede
um construto (QVT).

Confiabilidade – Precisão com


que um item (ou conjunto de
itens) mede um construto (QVT).
Modelo de QVT proposto por Walton
• Modelo de QVT constituído por 8 dimensões.
• Modelo mais utilizado em pesquisas empíricas;
• Enfatiza o trabalho como um todo, não se limitando a
abordar o ambiente de trabalho em si, mas também
os aspectos presentes na vida fora do trabalho;
• A insatisfação com a vida no trabalho é um problema
que afeta a maioria dos trabalhadores, prejudicando o
trabalhador a sua capacidade de organização para
desempenho de tarefas.

FONTE: PEDROSO, Bruno. Possibilidades e limites da avaliação da qualidade de vida:


análise dos e modelos clássicos de qualidade de vida no trabalho.Campinas,SP:[s.n],2013
Critérios e sub-critérios de QVT de Walton
1. Compensação 1.Equidades interna e externa; 2. Proporcionalidade entre salários; 3. Justiça na
Justa e adequada compensação; 4. Partilha nos ganhos de produtividade

2. Condições de 1. Jornada de Trabalho razoável; 2. Ambiente físico seguro e saudável; 3. ausência


Trabalho de insalubridade
3. Uso e 1. Autonomia; 2. Qualidades múltiplas; 3. Informação sobre o processo total do
desenvolvimento das trabalho; 4. Autocontrole relativo
capacidades
4. Oportunidades de 1. Possibilidade de carreira; 2. Crescimento pessoal; 3. Perspectivas de avanço
crescimento e salarial; 4. Segurança no emprego
segurança
5. Integração Social 1. Ausência de preconceitos; 2. Igualdade; 3. Mobilidade; 4. Relacionamento; 5.
na Organização Senso comunitário
6. Constitucionalismo 1. Direitos de proteção ao trabalhador; 2. Liberdade de expressão; 3. Liberdade de
expressão; 4. Direitos trabalhistas; 5. Tratamento imparcial; 6. Privacidade pessoal

7. O Trabalho e o 1. Papel balanceado no trabalho; 2.Poucas mudanças geográficas; 3. Tempo para


espaço total de vida lazer da família; 4. Estabilidade de horários

8. Relevância Social 1. Imagem da empresa; 2. Responsabilidade social da empresa; 3.


Responsabilidade pelos produtos; Práticas de emprego
Tópico 1

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA


NO TRABALHO: exemplo de um indicador
O conceito de QVT é subjetivo e multidimensional. Depende,
em parte, (a) dos valores e crenças dos indivíduos e (b) de
seu contexto cultural e história pessoal (BALTAZAR;
SANTACRUZ; ESTRADA, 2007).

A realização das necessidades nos campos da saúde e


segurança, os aspectos econômicos, familiares, sociais, de
auto estima, de aperfeiçoamento, de conhecimento são
aspectos importantes para uma maior ou menor QVT.
Avaliações de QVT envolvem os seguintes fatores,
entendidos de forma interdependente:

1) Condições de trabalho,
2) Organização do trabalho,
3) Relações socioprofissionais de trabalho,
Reconhecimento e crescimento profissional,
4) Elo trabalho-vida social.
O quanto você está satisfeito (a):
1. com o seu salário (remuneração)?
2. com o seu salário, comparando-o com o de seus colegas?
3. com as formas de ascensão funcional e aumento da remuneração por
merecimento previstas no plano de carreira?
4. com os benefícios extras (alimentação, transporte, médico, dentista, etc.)
que a instituição oferece?
5. com a sua quantidade de horas trabalhadas por semana?
6. com a sua carga de trabalho (quantidade diária de trabalho) que tem de
realizar?
7. com os recursos materiais e tecnológicos disponíveis para realizar o seu
trabalho?
8. com a salubridade (condições de trabalho) do seu local de trabalho?
9. com os equipamentos de segurança, proteção coletiva e individual
disponibilizados pela instituição?
10. com o cansaço que seu trabalho lhe causa?
O quanto você está satisfeito (a):
11. com a sua autonomia (oportunidade em tomar decisões no seu
trabalho)?
12. com a importância da tarefa/trabalho/atividade que você faz?
13. em relação a polivalência (possibilidade de desempenhar várias tarefas
e trabalhos) no seu trabalho?
14.com a sua avaliação de desempenho (ter conhecimento do quanto bom
ou ruim está o seu desempenho no trabalho)?
15. com a responsabilidade conferida (responsabilidade de trabalho dada a
você)?
16. com a sua oportunidade de crescimento profissional?
17. com os treinamentos que você faz?
18. com os incentivos e bolsas de estudos oferecidos pela IFES para você
estudar?
19. com a existência de discriminação social, racial, religiosa, sexual, etc.
no seu trabalho?
20. em relação ao seu relacionamento com seus colegas e chefias no seu
trabalho?
O quanto você está satisfeito (a):
21. com o comprometimento da sua equipe e colegas com o trabalho?
22. com a valorização de suas ideias e iniciativas no trabalho?
23. com a [instituição] por ela respeitar os direitos do servidor?
24. com sua liberdade de expressão (oportunidade de dar opiniões) no trabalho?
25. com as normas e regras do seu trabalho?
26. com a sua individualidade (características individuais e particulares)
no trabalho?
27. com a influência do trabalho sobre sua vida/rotina familiar?
28. com a influência de seu trabalho sobre sua possibilidade de lazer?
29. com seus horários de trabalho e de descanso?
30. em relação ao orgulho de realizar o seu trabalho?
31. com a imagem que a [instituição] tem perante a sociedade?
32. com a integração comunitária (contribuição com a sociedade) que a
[instituição] tem?
33. com os serviços prestados pela [instituição]?
34. com a política de gestão de pessoas (a forma de a [instituição] tratar os
funcionários)?
Fator 1 (QVT relacionada à integração,
respeito e autonomia) Fator 2 (QVT relacionada à
‘integração social no trabalho’ (sete itens) remuneração) seis itens que
‘constitucionalismo’ (cinco itens). compõem o fator, que se referem
‘oportunidade de uso e desenvolvimento das exclusivamente à compensação
capacidades’ (dois itens) salarial.
‘compensação justa e adequada’ (um item)

Fator 3 (QVT relacionada a possibilidades


de lazer e convívio social) Fator 4 (QVT relacionada a incentivo e
‘trabalho e espaço total da vida’. Suporte para crescimento profissional)
‘condições de trabalho’ ‘oportunidade de crescimento contínuo e
(‘carga horária é adequada’). segurança’
Analisando o enunciado das frases que ‘condições de trabalho’.
compuseram esse fator, percebe-se que ‘oportunidade de uso e desenvolvimento
dizem respeito ao convívio familiar, social e das capacidades’
de lazer fora da empresa, sem que o ‘relevância social da vida no trabalho’.
trabalho ou as atividades realizadas na ‘planejamento do trabalho com
mesma interfiram antecedência’
nesse convívio. Dessa forma, considerar que ‘relevância social da vida no trabalho’
a carga horária de trabalho adequada é um
requisito fundamental para que esse
convívio possa acontecer.
Item 1 e34

Fator 1

Fator 2

QVT

Fator 3

Fator 4

Item 34 e34
Tópico 2

A coleta de informações:
características
Características
• Ambiente natural:
– Tendência a coletar dados em ambiente
natural (no campo onde os fenômenos
ocorrem)
– Não usa laboratório nem correio
– Contato direto
Características
• Múltiplas fontes de dados:
– Entrevistas, observações e documentos
• Significados dos participantes:
– Ênfase no significado que os participantes atribuem à
vida de trabalho na instituição em questão
• Projeto emergente:
– O plano inicial pode ser alterado a qualquer momento
após o início da coleta dos dados
Características
• Relato holístico:
– Tendência a desenvolver um quadro complexo do
fenômeno estudado
– Identificação dos inúmeros fatores envolvidos
Tópico 3

Técnicas para coleta de dados:


entrevista, observação & documentos
Técnicas para coleta de dados
Entrevista

Objetivos:
averiguar fatos e opiniões sobre fatos;
 identificar sentimentos, planos de ação, condutas atuais
ou passadas e motivos conscientes para opiniões e
sentimentos;
identificar conhecimentos;
identificar valores
Técnicas para coleta de dados
Entrevista
– Tipos:
• Padronizada / estruturada: Roteiro previamente
estabelecido
• Não-padronizada / não-estruturada: Maior liberdade
de condução: semi-estruturada, clínica, não-dirigida,
etc.
• Painel: Repetição de perguntas de mesmo teor, de
tempos em tempos
Técnicas para coleta de dados
Entrevista
– Vantagens:
• Oferece acesso a qualquer pessoa
• Flexibilidade
• Pode incluir observação
• Permite quantificação dos dados
– Desvantagens:
• Dificuldades de expressão e comunicação
• Influências sobre o entrevistado
• Desconfiança
Técnicas para coleta de dados
Entrevista
– Preparação:
• Planejamento
• Conhecimento prévio do assunto
• Conhecimento prévio do campo
• Roteiro
• Planejamento do rapport
Técnicas para coleta de dados
Observação
– É científica quando:
• Origina-se de um plano de pesquisa
• É planejada sistematicamente
• É registrada sistematicamente
• Relacionada a proposições gerais
• Está sujeita a verificações e controles sobre a validade e
segurança
Técnicas para coleta de dados
Observação
– Vantagens:
• Forma direta e satisfatória de investigação
• Evidencia dados não constantes ou previstos em
entrevistas ou questionários
– Desvantagens:
• Contratransferência
• Imprevisibilidade dos fenômenos
• Fenômenos inacessíveis
Técnicas para coleta de dados
Observação
– Tipos:
• Observação sistemática: estruturada, planejada,
controlada
• Observação não-participante: sem integração com a
realidade observada
• Observação participante: participação real na
comunidade (natural ou artificial)
Técnicas para coleta de dados
Quem faz a observação?
• Observação individual: realizada por um pesquisador
• Observação em equipe: realizada por mais de um
pesquisador
• Observação na vida real: no local onde o evento ocorre
• Observação em laboratório: ambiente controlado
Técnicas para coleta de dados
Documentos
– Pesquisa documental:
• Fontes escritas ou não
• Fontes primárias (autor) ou secundárias (outros)
• Contemporâneas ou retrospectivas
– Fontes de documentos:
• Arquivos públicos
• Arquivos particulares
• Fontes estatísticas
Tópico 4

Estudo de caso
Tópicos
1. Definição de estudo de caso?
2. Objetivos dos estudos de caso.
3. Características dos estudos de caso.
4. Estudos de caso na pesquisa.
5. Critérios de amostragem em estudos de caso
O que é?
• É um processo específico para o desenvolvimento de
uma investigação

• Ao mesmo tempo, é um delineamento/desenho que


pode ser conduzido em um quadro de paradigmas
bem distintos, como o positivista ou o interpretativo
Objetivos
• Visa estudar uma entidade bem definida: uma
pessoa, um grupo, uma instituição, uma
programa, um sistema educativo, uma entidade
social, entre outros.

• Visa conhecer em profundidade os “como” e


“porque”, preservando sua unidade e identidade
próprias

• Visa descobrir o que há de mais essencial e


característico na situação em estudo
Características

• Utiliza uma grande variedade de


instrumentos e técnicas de coleta de dados

• Forte cunho descritivo


Estudo de caso como
estratégia de avaliação e diagnóstico

Vantagens e desvantagens dependem de


algumas condições

– Controle que o investigados possui sobre os eventos


– Foco em fenômenos históricos ou contemporâneos
Estudo de caso ...

Indicado como estratégia de pesquisa quando:

– As questões de pesquisa são do tipo ‘como’ e


‘por que’.
– Quando o pesquisador tem pouco controle
sobre os acontecimentos.
– Quando o foco se concentra em fenômenos
contemporâneos inseridos em algum contexto
da vida real
Estudo de caso como
estratégia de pesquisa
• Uso na pesquisa = desafio
• Desejo de compreender fenômenos
complexos
• Permite uma investigação que preserva as
características do fenômeno
Estudo de caso ...

• Estratégia escolhida para examinar


acontecimentos contemporâneos sem a
manipulação de comportamentos relevantes

• Técnicas: observação direta e entrevista,


documentos e outras evidências
Estudo de caso ...

Críticas/preconceitos

– Forma menos desejável (preferência por


experimentos ou levantamentos)
– Preocupação com a falta de rigor
– Ensino ≠ pesquisa
– Pouca base para generalizações (Generalizáveis para
proposições teóricas, e não para populações ou universos)
– Muito tempo para ser realizado
Estudo de caso ...

Críticas/preconceitos
– Poucas vezes é bem feito: habilidades necessárias
ainda não foram muito bem definidas
– Confundido com estudos etnográficos ou observação
participante
– Considerado como o estágio exploratório de alguma
outra estratégia de pesquisa
Estudo de caso ...

Planejamento
– Fenômeno contemporâneo em seu contexto da
vida real
– Limites entre fenômeno e contexto não estão
claramente definidos
– Muitas variáveis de interesse
– Várias fontes de evidências
– Beneficia-se do desenvolvimento prévio de
proposições teóricas que conduzam a coleta e a
análise dos dados
Estudo de caso ...

Variações
– Estudo de caso único
– Estudos de casos múltiplos
Amostragem
• Casos extremos ou desviantes
• Casos típicos
• Casos confirmados e desconfirmados
• Amostragem por variação máxima
• Amostragem homogênea
• Casos críticos
• Amostragem por ‘bola de neve’
Amostragem (cont.)
• Amostragem por critério
• Casos importantes politicamente
• Amostragem por conveniência
• Casos extremos – Casos ricos em informação porque são
incomuns quanto à determinadas características. Lógica em
considerar tais casos: ‘lições’ podem ser aprendidas a partir de
resultados extremos ou condições incomuns. Ex. sobreviventes
de desastres

• Casos típicos – Casos identificados a partir das médias das


variáveis demográficas, ou médias de outras variáveis
consideradas importantes que apresentem distribuição normal
ou relativamente normal. Ex. casos de inadimplência entre
sujeitos aposentados

• Casos des/confimatórios – Sujeitos que apresentam


informações em questionário padronizado que desconfirmam /

5)
confirmam informações prévias obtidas em estudo

la
au
exploratório. Ex. Sujeitos aderentes ao tratamento, que não

na
o
passaram por intervenção motivacional

ist
(v
• Amostragem por variação máxima – ... Para descrever /
identificar temas centrais envolvendo ‘grande’ no. de
participantes.
• Amostragem homogênea – característica oposta à amostragem
por variação máxima. Em grupos de grande variação de
características, identificar um grupo com características comuns
e pesquisá-lo poderá ser uma vantagem (conforme a pergunta
da pesquisa).
• Casos críticos – Sujeitos que, provavelmente devido à
intensidade ou tipo de experiência vivida (foco do estudo),
apresentam posicionamento dramático. Ex. sujeitos favoráveis à
pena de morte
• Amostragem por ‘bola de neve’ – Semelhante ao caso crítico,
porém um sujeito é indicador do próximo a ser entrevistado.
• Amostragem por critério – A lógica da amostragem é
estudar os casos que satisfazem certos critérios
previamente estabelecidos.
• Casos importantes politicamente – Uma particularização
dos casos críticos, quando o sujeito desfruta de
influência política na comunidade.
• Amostragem por conveniência – ...simplesmente fazer o
que é mais rápido e conveniente!!!
Referências
1) ALBUQUERQUE, L. G.; LIMONGI-FRANÇA, A. C. Estratégias de recursos humanos e gestão da qualidade de vida
no trabalho: o stress e a expansão do conceito de qualidade total. Revista de Administração, 33(2), 40-51. 1998.
2) Arrindell, W. A., & van der Ende. J. (1985). An empirical test of the utility of the observations-to-variables ratio in
factor and components analysis. Applied Psychological Measurement, 9, 165 - 178.
3) BALTAZAR, R. G., SANTACRUZ, G. H. ,& ESTRADA, J. G. S. Calidad de vida em el trabajo: um término de moda
com problemas de conceptuación. Psicología y Salud, 17(1), 115-123. 2007.
4) COLE, D. C. et al. Quality os working life indicators in Canadian health care organizations: a tool for heaalthy,
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5) Everitt, B. (1975). Multivariate analysis: The need for data, and other problems. British Journal of Psychiatry. 126,
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6) FERNANDES, E.C. Qualidade de Vida no Trabalho: como medir para melhorar. Salvador: Casa da Qualidade, 1996.
7) FERREIRA, M. C. Qualidade de Vida no Trabalho. Uma Abordagem Centrada no Olhar dos Trabalhadores/Mário
César Ferreira - Brasília, DF : Edições Ler, Pensar, Agir, 2011. 320 p.
8) Garson, D. G. (2008). Factor Analysis: Statnotes. Retrieved March 22, 2008, from North Carolina State University
Public Administration Program. Disponível em: <http://www2.chass.ncsu.edu/garson/pa765/factor.htm>. Acesso
em: 12 set. 2014.
9) LIMONGI-FRANÇA, A.C. Qualidade de Vida no Trabalho: conceitos e práticas na sociedade pós-industrial. 2 ed.
São Paulo: Atlas, 2004.
Referências
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11) Miles, M.B., & Huberman, A.M. (1994). Qualitative data analysis (2nd ed.). Thousand Oaks, CA:
Sage.
12) PEDROSO, B. Possibilidades e limites da avaliação da qualidade de vida: análise dos instrumentos
WHOQOL e modelos clássicos de qualidade de vida no trabalho - Campinas, SP: [s.n], 2013.
13) RUEDA, F. J. M.et. al. Construção e Validação de uma Escala de Avaliação da Qualidade de Vida
no Trabalho. Avaliação Psicológica, Universidade de São Francisco, Itatiba-SP, Brasil. 12(1), p. 43-
50. 2013.
14) SIRGY, M. J. et al. A new measure of quality of work llife (QoWL based on need satisfaction and
spillover theories. Social Indicators Research, New York, v. 55, n.3, p. 241-302, july/sep. 2001.
15) Tabachnick B. G. & Fidell L.S. Using Multivariate Statistics. 4th ed. Boston: Allyn and Bacon. 2001.
16) TIMOSSI, L.S. et al. Adaptação do Modelo de Walton para Avaliação da Qualidade de Vida no
Trabalho, R. da Educação Física/UEM, Maringá,v. 20, n. 3, p. 395-405, 3. Trim. 2009
17) Velicer, W. F., & Fava, J. L. (1998). Effects of variable and subject sampling on factor pattern
recovery. Psychological Methods, 3, 231-251.
18) WALLANDER, J. L.; Schimitt, M. Quality of life measurement in children 99 and adoslescents: issues,
instruments and aplications. Journal of clinical psychology. n.57, v.4, 571-585, 2001.
19) WALTON, R.E.. Improving the quality of work llife. Harvard Busines Review, Boston, v. 12 no. 155,
p. 12-19, 1974.

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