Fonética e Fonologia
palavra, sendo eles hiato, ditongo e
Dígrafo
 Encontro de duas letras que representam
apenas um som (fonema).
 Pode ser consonantal e vocálico.
 Dígrafo consonantais: encontro de duas
consonante com apenas um som
(fonema). ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs,
gu, qu.
Ex.: carro, piscina, chave, quilômetro
quinada, excelente, desenho.
Obs.: se o “u” for pronunciado em “gu”
e “qu” não é dígrafo. Ex.: quadro,
linguiça, aguentar.
 Dígrafo vocálicos: ocorre quando as
vogais “a, e, i, o, u” aparecem antes das
letras “m, n”.
Ex.: (cam-po), (am-plo), (an-ta), (tem-
pe-ra-tu-ra), (em-pe-ci-lho), (om-bro)
Obs.: a sequência precisa estar na
mesma silaba, caso contrário não será
dígrafo vocálico.
Dífono
 Uma letra que corresponde a dois sons
(fonema). Ocorre quando a letra “x”
representa na pronúncia as letras “ks”.
Ex.: Tóxico.
Encontro consonantal
 Grupo de consoantes em uma mesma
palavra, sem a presença de vogal entre
elas.
Ex.: Apto, Absoluto, Lista, Algema.
Obs.: no encontro consonantal, temos o
som (fonema) de todas as consoantes.
Enquanto no dígrafo o encontro de duas
letras representam apenas um único som.
Encontro vocálico
 Encontro de sons vocálicos em uma única
tritongo.
 Hiato: encontro de duas vogais que
aparecem em silabas diferentes.
Ex.: (Sa-í-da), (Sa-ú-de), (Ju-iz).
 Ditongo: encontro de dois sons
vocálicos (vogal + semivogal) em uma
mesma sílaba. O ditongo pode ser
crescente, decrescente, oral e nasal.
 Ditongo crescente: a semivogal
aparece antes da vogal (sv + v).
Ex.: (Qua-se), (Tran-qui-lo), (Gi-ná-sio).
 Ditongo decrescente: a semivogal
aparece depois da vogal (v + sv)
Ex.: (Pai), (Pei-xe), (He-rói).
 Tritongo: encontro de três sons
vocálicos (sv + v + sv) em uma mesma
sílaba.
Ex.: (Pa-ra-guai), (U-ru-guai), (Sa-guão).
Obs.: nos encontros vocálicos a vogal “a”
sempre vai ser a vogal e não semivogal.
Sílaba
 São fonemas ou grupo de fonemas
pronunciados em uma só emissão de voz
 O núcleo da sílaba será sempre uma vogal.
Portanto não existe sílaba sem vogal.
 A vogal sempre “rouba” a consonante na
divisão silábica, a menos que na próxima
sílaba esteja iniciado com uma vogal.
Ex.: (Pac-to), (Bis-ne-to), (Sub-li-nhar), (Su-
bo-fi-ci-al), (Rit-mo), (Su-per-pro-te-ção).
 Não se separa: os dígrafos “lh”, “ch”, “nh”,
“gu”, “qu”. E alguns encontros
consonantais como “pr”, “br”, “cl” entre
outros.
Acentuação
Sílaba tônica
 É a sílaba pronunciada com mais
intensidade na palavra. Todas as palavras
possuem sílaba tônica.
 Dependendo da posição da sílaba tônica
elas podem ser classificadas em oxítonas,
paroxítonas e proparoxítonas.
 Oxítonas: palavras cuja sílaba tônica é a
última.
Ex.: (Pa-ra-béns), (A-ca-ra-jé), (Fe-liz),
(A-vó).
 Paroxítonas: palavras cuja sílaba tônica
é a penúltima.
Ex.: (Fe-li-ci-da-de), (A-zei-to-na), (Par-
la-men-to), (Em-gra-ça-do), (Me-ni-no).
 Proparoxítonas: palavras cuja sílaba
tônica é a antepenúltima.
Ex.: (Pá-gi-na), (Lâm-pa-da), (Ma-te-má-
ti-ca), (Sim-pá-ti-co).
Acentuação em sílaba tônica
 Monossílabas que terminam com as vogais
“a, e ,i” sempre tem acento.
Ex.: Pá, pé, pó.
 Oxítonas acentuadas são todas as que
terminam em “a, e, o, em, en” seguidos ou
não de “s”. E também as terminadas em “ -
ói, -éu, -éi”.
Ex.: (Ca-fé), (He-rói), (tro-féu), (a-néis).
Obs.: quando termina em hiatos seguidos
de “s” recebem acentuação. Ex.: (Pa-ís).
 Paroxítonas acentuadas são todas as que
não terminam em “a, e, o, em, en”
seguidos ou não de “s”. Além de “ã, ão”
seguidos ou não de ”s”. E por fim,
terminados em ditongos.
Ex.: (lá-pis), (lá-tex), (e-lé-trons), (ál-bum),
(ví-rus), (ór-gão), (ré-gua), (má-goas).
Obs.: Paroxítonas com ditongos abertos
“ei, oi” não recebem mais acentos.
Ex.: (I-dei-a), (As-sem-blei-a), (Ji-boi-a).
Obs.: Quando as vogais “i” e “u”
estiverem na sílaba tônica sozinhos ou
acompanhados de “s” formarem um
hiato, não seguidos na última sílaba de
“nh”, e a sílaba anterior por um ditongo
decrescente forma acentuação.
Ex: (Sa-í-da), (Ra-i-nha), (Fei-u-ra).
 Proparoxítonas são todas acentuadas.
Ex.: (Lá-gri-ma), (trân-si-to), (pás-sa-ro).
Acentos diferenciais
 Há três casos de acentos diferenciais.
I. A forma verbal “Pôr” recebe acento para
não confundir com a preposição “Por”.
II. “Pôde” (passado) recebe acento para
não confundir com “Pode” (presente).
III.A 3ª pessoa do plural do presente do
indicativo dos verbos “Ter” e “Vir” e
cognatos, recebe acento.
Ex.: (Ele tem / Eles têm), (Ele vem /
Eles vêm).
 Não mais de acentua a primeira vogal dos
hiatos “oo” e “ee”.
Ex.: voo, enjoo, creem, leem, veem, etc.
Estrutura das palavras
 É a parte da gramática que estuda os
elementos mórficos, denominados como:
radical, vogal temática, tema, desinência.
 Radical: Elemento básico que contém o
significado da palavra. Para achar o
radical de uma palavra basta remover as
duas últimas letras da forma infinitiv.
 Ex.: (amar). Todas as palavras que vão
ser formadas a partir da palavra “amor”
vão conservar o radical “am”.
 Vogal temática: é o que permite a
introdução da desinências, inserida
imediatamente após o radical.
Ex.: (dente), (saco), (peito), etc. nomes.
  Tema: é a junção do radical + vagal
temática.
Ex.: (dente), (saco), (peito), etc. nomes.
 Desinência: Flexão das palavras
variáveis (nominal e verbal).
o Desinência nominal: dividem-se em
gênero (masculino e o feminino) e de
número (singular e plural).
• Desinência de gênero – Ex.: (gato -
gata).
• Desinência de número – Ex.: (gatos,
gatas).
o Desinência verbal: nos verbos indicam
tempo, modo, número e pessoa.
Ex.: cantávamos – cant: radical – á:
vogal temática – va: desinência modo
temporal – mos – desinência número
pessoal.
Derivação
 É o processo pelo qual uma palavra é
formada de um radical acrescida de algum
afixo (prefixo, sufixo, prefixo e sufixo,
parassintética, imprópria e regressiva).
 Derivação Prefixal: partícula que vem
antes do radical.
Ex.: (infeliz), (reter), (conter), (opor).
 Derivação Sufixal: elemento que vem
depois da palavra.
Ex.: (felizmente), (ferrugem), (livraria).
 Derivação Prefixal e sufixal: elemento
que vem antes e depois da palavra.
Ex.: (infelizmente), (deslealdade).
Obs.: quando retirado o prefixo ou o
sufixo a palavra ainda pode existe.
 Derivação Parassintética: similar a
derivação Prefixal e Sufixal, com um
detalhe: quando removido os afixos, a
palavra não existe mais.
Ex.: (enferrujado), (desalmado).
 Derivação Parassintética: similar a
derivação Prefixal e Sufixal, com um
detalhe: quando removido os afixos, a
palavra não existe mais.
Ex.: (enferrujado), (desalmado).
 Derivação imprópria: mudança da classe
gramatical de uma palavra, sem que
sofra alteração sua forma.
Ex.: vou cantar, “cantar” neste contexto
é verbo – o cantar, “cantar” neste
contexto vira substantivo.
Obs.: sempre que meter um artigo (a, o,
um, uma (s)) na frente do verbo, vira
substantivo.
 Derivação regressiva: ocorre a perda de
um fonema de um verbo.
Ex.: (compra – comprar), (mergulho -
mergulhar), (corte – cortar).
Obs.: sempre que meter um artigo (a, o,
um, uma (s)) na frente do verbo, vira
substantivo.
Composição
 É quando uma palavra é formada a partir
de, pelo menos, dois radicais, pode se dar
de três formas diferentes (justaposição,
aglutinação e hibridismo).
 Composição por justaposição: Não há
perda de som de nenhuma palavra.
Ex.: (pontapé – ponta + pé), (bate-papo
– bate + papo), (girassol – gira + sol).
 Aglutinação: as palavras sofrem uma
perda de som.
Ex.: (planalto – plano + alto), (embora –
em + boa + hora).
 Hibridismo : junção de radicais de
linguagens distintas.
Ex.: (Burocracia – francês + grego).
Ortografia
Uso de hífen
 O hífen aparece geralmente em:
 Prefixo: Após os prefixos “ex”, “sem”,
“além”, “aquém”, “recém”, “pós”, “pré”,
“pró”.
Obs.: Prefixos que terminam com a
mesma letra iniciada pelo radical, se
separa. Quando for diferente, se junta.
Ex.: (anti-inflamatório), (inter-racial).
 Antes de palavras iniciadas por “h” e
por “bem + vogal”.
Ex.: (super-homem), (anti-higiênico),
(bem-aventurado).
 Palavras composta por justaposição.
Ex.: (segunda-feira), (guarda-chuva).
 Palavras que perderam hífen “dia a dia”,
“pé de moleque”, “pôr do sol”.
Homônimos
 Homônimos são palavras que apresentam
igualdade fonética, igualdade gráfica mas
possuem significados diferentes, e são
divididos em: homófonos, homógrafos e
perfeitos.
 Homófonos: são palavras iguais na
pronúncia, mas diferentes na grafia e
significado.
Ex.: (Cheque – ordem de pagamento),
(Xeque – lance de xadrez).
 Homógrafos: são palavras iguais na
grafia, mas diferentes no som e
significado.
Ex.: “Quando chegar no contorno eu
contorno”.
 Perfeitos: são palavras iguais na grafia e
som, mas com significados diferentes.
Ex.: (eu cedo este lugar), (eu acordo
cedo).
Parônimo
 São palavras semelhantes na grafia e
fonética, mas com significados diferentes.
Ex.: (soar – emitir som), (suar - transpirar).
Sinônimo
 Palavras diferentes que possuem o mesmo
sentido.
Ex.: (belo – bonito).
Antônimos
 Palavras diferentes com sentidos
contrários.
Ex.: (frio – quente).
Substantivo
 Responsável por dá nome a tudo o que
existe, seja real ou irreal. Os substantivos
são classificados em simples, composto,
concreto, abstrato, gênero.
 Substantivo simples: possuí apenas um
radical ou palavra..
Ex.: (sol), (flor), (mar).
 Substantivo composto: formada a partir
de, pelo menos, dois radicais.
Ex.: (guarda-chuva), (paraquedas).
 Substantivo concreto: tem existência
própria e é independente.
Ex.: (casa), (mãe), (duende).
 Substantivo abstrato: não tem existência
própria, precisa de uma pessoa ou coisa
para existir.
Ex.: (tristeza), (amor).
 Substantivo por gêneros: são
classificados em uniformes e biforme.
o Substantivo uniforme: apresenta uma
forma comum para os dois gêneros
são classificados em: sobrecomum,
comuns de dois gêneros e epiceno.
• Sobrecomum: o artigo é o mesmo
para todos os sexos – Ex.: (A criança)
 • Sobrecomum: o artigo é o mesmo
para todos os sexos – Ex.: (A criança)
• Comuns de dois gêneros: o artigo
muda de acordo com o sexo – Ex.:
(O/A agente).
• Epiceno: aborda apenas animais, o
artigo serve tanto para macho
quanto para fêmea – Ex.: (A cobra).
o Biforme: Para cada gênero haverá uma
palavra.
Ex.: (homem – mulher), (gato – gata).
Grau dos substantivos
 Os substantivos podem se flexionar no
grau aumentativo ou no grau diminutivo.
Ex.: (muro – murinho – murão), (pai –
paizinho – paizão).
Número dos substantivos
 Na formação do plural dos substantivos, a
regra geral é o acréscimo da desinência de
número “s”.
Ex.: (cama – camas), (órgão – órgãos).
Obs.: plural do diminutivos com sufixo
“zinho”, necessita verificar a palavra
original no plural, em seguida remover a
desinência de número “s”, e depois
adicionar “zinhos”
Ex.: (bar - bares – barezinhos).
Plural metafonia
 Substantivos pluralizados, ocorre mudança
metafonia, (som fechado no singular passa
a ser aberto no plural) da vogal tônica.
Ex.: (caroço – caroços), (tijolo – tijolos).
Plural dos substantivos compostos
 O plural dos substantivos compostos varia
conforme a palavra, sem hífen, com hífen:
 Sem hífen: se faz normalmente
seguindo as regras gerais.
Ex.: (infraestrutura – infraestruturas).
 Com hífen: com hífen deve atentar-se as
regras a seguir:
o Somente o primeiro no plural: Se
houver uma preposição aparente ou
oculta. (subst. + prepos. + subst.).
Ex.: (cavalo-vapor / cavalos-vapor),
(pé-de-meia/ pés-de-meia).
o Somente o segundo no plural: ocorre
quando em – (verb. + subst.), (palavra
invariável + palavra variável),
(palavras repetidas ou onomatopeias),
(grão, grã e bel + substantivo).
Ex.: (guarda-chuva / guarda-chuvas),
(alto-falante / alto-falantes), (oba-
oba / oba-obas), (grã-cruz / grã-
cruzes).
o Duas formas: (subst. + subst.), ou o
primeiro ou ambos estão corretos.
Ex.: (banana-prata / bananas-prata /
bananas-pratas).
o Os dois termos vão para o plural:
(subst. + adjet.) ou (adjet. + subst.),
formas composto por dois ou mais
elementos, necessariamente os dois
nomes vão para o plural.
Ex.: (cavalo-marinho / cavalos-
marinhos), (gentil-homem / gentis-
homens).
o Nenhum vai para o plural: Quando
temos o encontro de duas palavras
invariáveis nenhum vai para o plural.
Ex.: (bota-fora / bota-fora).
Obs.: Palavras com variação de três ou
mais elementos o plural vai na última
palavra – Ex.: (bem-te-vi / bem-te-vis).
Adjetivo
 É responsável por modificar ou caracterizar
o substantivo, atribuindo-lhe: qualidade,
defeito, estado e modo de ser.
 O adjetivo pode ser classificado em
subjetivo e objetivo
 Adjetivo subjetivo: É subjetivo quando
trás uma subjetividade, depende de
juízo de valor.
Ex.: (ele é feio). Obs.: pode ser que
outras pessoas achem ele lindo.
 Adjetivo objetivo: é objetivo quando
não depende de opinião.
Ex.: (caneta vermelha). Obs.: a caneta é
vermelha e ponto.
 O adjetivo pode mudar de sentido,
conforme se coloquem antes ou depois do
substantivo.
Ex.: (grande homem = homem digno),
(homem grande = homem alto).
Locução adjetiva
 É a expressão formada de “preposição +
substantivo” ou também de “preposição +
advérbio”, sempre com valor de adjetivo.
Ex.: (aves da noite = aves noturnas),
(homem de coragem = homem corajoso).
Gênero dos adjetivos
 Os adjetivos podem ser uniformes,
biformes e composto.
 Adjetivo Uniforme: têm uma só forma
tanto para o masculino como para o
feminino.
Ex.: (homem feliz), (mulher feliz).
 Adjetivo Biforme: têm duas formas, uma
para feminino e outra para masculino.
Ex.: (homem mau), (mulher má).
 Adjetivo composto: se o adjetivo é
formada a partir de, pelo menos, dois
radicais, ele pode ser dividido em
adjetivo composto e biforme e adjetivo
composto e uniforme.
o Adjetivo composto e biforme:
flexiona-se no feminino só o último
elemento.
Ex.: (blusa verde-clara), (terno verde-
claro).
o Adjetivo composto e uniforme: fica
invariável no feminino.
Ex (conflito político-social), (desavença
político-social).
Número dos adjetivos
 O plural dos adjetivos pode variar caso ele
seja simples ou composto.
 Adjetivo simples: Os adjetivos simples
podem ser uniformes ou biformes.
o Uniforme: o adjetivo apresenta a
mesma forma para o plural e para o
singular.
Ex.: (homem simples / homens
simples).
o Biforme: o subst. e o adjet. ganham a
terminação “s” no plural.
Ex.: (olho azul / olhos azuis).
Obs.: Se o adjetivo estiver representado
por um substantivo, ficará invariável,
denominado substantivo adjetivado – Ex.:
(camisa cinza / camisas cinza) – cinza é
formado a partir da combustão de um
objeto portanto substantivo. (relógio de
parede / relógios de parede)
 Adjetivo composto: apenas o último
elemento concorda com o substantivo a
que se refere; os demais ficam na forma
masculina, singular
Ex.:(camisa verde-clara / camisas verde-
claras).
Obs.: Se o último elemento que forma o
adjetivo composto for um substantivo
adjetivado, todo o adjetivo composto
ficará invariável. – Ex.: (camisa cinza-
chumbo / camisas cinza-chumbo).
Grau dos adjetivos
 O grau dos adjetivos se divide em dois
grupos: comparativo e superlativo.
  Grau comparativo: usado para comparar
a mesma característica atribuída a dois
ou mais seres.
o Superioridade: Ela é mais exigente que
(ou do que) sua mãe.
o Inferioridade: Ela é menos exigente
que (ou do que) sua mãe.
o Igualdade: Ela é tão exigente quanto
(ou como) sua mãe.
 Grau superlativo: consiste na
intensificação do sentido do adjetivo,
sendo eles relativo ou absoluto.
o Superlativo relativo: destaca um ser
diante de outros do mesmo grupo.
• Superioridade: Ela é a mais dedicada
da turma.
• Inferioridade: Ela é a menos
dedicada da turma.
o Superlativo absoluto: destaca um ser
sem compará-lo com outros grupos.
• analítico: Você é muito sério.
• sintético: Você é seríssimo.
Artigo
 É a palavra que concorda em gênero e
número com um termo ou expressão que
será (ou terá como núcleo) um substantivo.
Pode ser definido ou indefinid
 Artigo definido: indica um ser específico
(o, a, os, as).
Ex.: (o livro), (a menina).
 artigo indefinido: confere, em geral,
caráter genérico ao substantivo a que se
refere (um, uma, uns, umas).
Ex.: (um livro), (uma menina).
 Onde houver um artigo, haverá
necessariamente (ainda que oculto) um
substantivo no mesmo gênero (masculino
ou feminino) e número (singular ou plural).
 O artigo sempre transforma qualquer
palavra em substantivo.
 O artigo vem sempre antes do substantivo,
mas nem sempre imediatamente antes.
Emprego dos artigos
 Facultativo: diante de pronome possessivo
quando os substantivos aparecem.
Ex.: (você pediu a minha opinião – certo).
(você pediu minha opinião – certo).
Obs.: Neste caso “minha” é um Pronome
possesivo adjetivo. Também é facultativo
antes de nome de pessoas.
 Obrigatório: é obrigatório o emprego do
artigo quando o substantivo está oculto.
Ex.: (você pediu a opinião dela, e não a
minha – certo).
(você pediu a opinião dela, e não minha –
errado).
 Obs.: Neste caso “minha” é um Pronome
possesivo substantivo.
 Não se usa artigo: Antes da palavra “casa”
(não determinada), antes do pronome de
tratamento e após “cuja, cujo”
 Obs.: exceção de pronomes de tratamento
– “senhor”, “senhora” e “senhorita”, o uso
do artigo é obrigatório.
Numeral
 É o termo que denota quantidade definida.
O numeral pode ter função adjetiva ou
substantiva.
 Numeral adjetivo: quando acompanha
um substantivo.
Ex.: (duas alunas saíram).
 Numeral substantivo: quando substitui
um substantivo.
Ex.: (duas saíram).
Obs.:Artigo indefinido x numeral – numera
quando houver uma clara ideia numérica
Ex.: (vi um homem estranho – artigo
indefinido), (quero dois exemplos, não um
– numeral).
Interjeição
 É a expressão que denota um estado
emotivo, passageiro normalmente. A
interjeição sempre está ligado a “!”
Ex.: (dor: ai!),
Preposição
 São palavras que conectam os termos de
um enunciado, de modo que o segundo
termo complementa o sentido do primeiro.
As preposições se dividem em: essenciais e
acidentais.
 preposições essenciais: a, ante, após,
até, com, contra, desde, de, em, entre,
para, per, perante, por, sem, sob, sobre
e trás.
 preposições acidentais: são palavras de
outras classes gramaticais usadas
acidentalmente como preposições.
Ex.:(tenho que estudar / tenho de
estudar).
Locuções prepositivas
 É o grupo de palavras com valor de
preposição. Essa locução sempre termina
em preposição.
 Ex.: (ao lado de, em torno de, apesar de).
Combinação e Contração
 As preposições podem se juntar com
outras palavras, formando combinações e
contrações.
 combinação: não ocorre perda de
fonema. Ex.: (a + onde = aonde), (a + o =
ao).
 contração: ocorre perda de fonema Ex.:
(de + ele = dele), (de + a = da).
Advérbios
 É a palavra invariável que, de certa forma,
interfere no sentido de um verbo, de um
adjetivo e de um advérbio ou mesmo de
uma declaração inteira. A interferência
ocorre por expressar alguma circunstância
(tempo, lugar, modo, intensidade,
afirmação, negação, dúvida).
 Adverbio de tempo: ideia de tempo e
período dos verbos a que se refere.
Ex.: (Lucas costuma dormir tarde), (vou
te encontrar na escola amanhã).
 Adverbio de lugar: caracteriza o local ao
qual o verbo se refere.
Ex.: (Meu lápis está ali), (o lápis está
perto do caderno).
 Adverbio de modo: indica a maneira
como a ação dos verbos foi feita.
Ex.: (Joana escreve devagar), (fui bem
na prova).
 Adverbio de intensidade: ajuda a
entender a intensidade da ação.
Ex.: (comi demais no almoço), (Lucas
correu bastante).
 Adverbio de afirmação: traz consigo
uma afirmação.
Ex.: (claro que nós estudamos!), (eu
vou, sim!).
 Adverbio de negação: traz consigo um
sentido de afirmação.
Ex.: (Amanda nem estudou ontem), (não
me convenci).
 Adverbio de dúvida: traz consigo uma
dúvida.
Ex.: (Talvez João vá ao cinema),
(provavelmente caminharei amanhã).
 Um adverbio nunca estará ligado a um
substantivo.
 Grau do advérbio
 O grau dos advérbios se divide em dois
grupos: comparativo e superlativo
absoluto.
 Grau comparativo: usado para comparar
a mesma característica atribuída a dois
ou mais seres.
o Superioridade: Falou mais alto que
(ou do que) o colega.
o Inferioridade: Falou menos alto que
(ou do que) o colega.
o Igualdade: falou tão alto quanto (ou
como) o colega.
 Grau superlativo absoluto:
o Analítico: Você é muito sério.
o Sintético: Você é seríssimo.
Conjunção
 Conjunção é a palavra quem tem como
função unir orações ou termos (dentro da
mesma oração).
 Unir orações: conecta duas orações
independentes.
Ex.: (chamei a família e fizemos uma
reunião) – existe dois verbos “chamei” e
“fizemos”, portanto existe também duas
orações.
 Unir termos: conecta termos
semelhantes da mesma oração.
Ex.: (comprou laranja e abacate).
 As conjunções são invariáveis (não sendo
flexionada em gênero e números).
 As conjunções podem ser classificadas
como coordenativas ou subordinativas.
 Orações coordenativas: liga orações
independentes, ou seja com sentido
completo e podem ser entendidas
separadamente. São divididas em
aditivas, adversativa, alternativa,
conclusiva e explicativa
o Conjunção aditiva: transmitem uma
ideia de adição, ou seja, um acréscimo
de informação – Ex.: (eu vou ao
cinema e meu irmão vai comigo), (não
estuda nem trabalha) – e, não só, mas
também, nem, bem como, etc.
o Conjunção adversativa: estabelecem
uma oposição, um contraste – Ex.:
(deveria estudar, mas fui dormir) –
porem, contudo, entretanto, no
entanto, todavia, etc.
o Conjunção alternativa: escolha de
pensamento – Ex.: (ou você estuda, ou
você trabalha), (talvez a fruta esteja
madura, talvez esteja verde) – ou, ou...
ou, ora... ora, já... já, quer... quer,
seja... seja.
o Conjunção conclusiva: introduz uma
conclusão de pensamento – Ex.:
(choveu bastante, portanto as flores
estão felizes) – logo, por isso, assim,
portanto, então, por conseguinte.
o Conjunção explicativa: estabelecem o
fecho conclusivo de um raciocínio –
Ex.: (Estude com atenção, assim
conseguira passar de ano) – que,
porque, pois, porquanto...
 Orações subordinativas: liga orações
que dependem de complemento. São
divididas em causais,
o Conjunção causais: introduz uma ideia
de causa ou motivo – Ex.: (como fiquei
de castigo, não pude ir a festa), (ele
não veio, porque está doente) –
porque, visto que, pois que, uma vez
que, já que, desde que...
o Conjunção concessiva: estabelecem
orações que indicam contradição –
Ex.: (é melhor para todos, embora não
gostem), (ainda que ligue, não
atenderei) – ainda que, mesmo que, se
bem que, posto que, por mais que,
apesar de que, embora...
o Conjunção comparativa: estabelece
uma ideia de comparação – Ex.: (meu
carro é maior do que o seu) (filha é tão
bonita quanto a mãe) – do que, como,
assim como, tal, qual, tanto como...
o Conjunção conformativa: introduz
uma conformidade – Ex.: (Vamos
nadar pela manhã conforme havíamos
combinado), (treinei como determinou
o mestre) – como, segundo...
o Conjunção condicionais: introduz
hipótese ou condição – Ex.: (A menos
que aconteça algum imprevisto estarei
lá amanhã), (se você estudar, você
será aprovado) – Se, caso, desde que,
contanto que, salvo se, a não ser que..
o Conjunção consecutiva: ideia de
consequência iniciada na oração
principal – Ex.: (Falou tanto, que ficou
roco), (Ele bebeu tanto, que ficou
bêbado.) – Tão, tal, tanto, tamanho.
Seguidos de que.
o Conjunção proporcionais: ideia de
proporcionalidade iniciada na oração
principal – Ex.: (as matérias ficam
mais complicadas à medida que os
anos passam) – A proporção que, ao
passo que, quanto menos, quanto
menor, quanto maior, quanto melhor..
o Conjunção temporais: introduz ideia
de tempo iniciada na oração principal
– Ex.: (quando você passar de ano,
viajaremos), (mal ela cegou, João saiu)
– assim que, logo que, antes que,
depois que, sempre que, mal...
o Conjunção finais: ideia de finalidade –
Ex.: (comprei-lhe um presente para
que ficasse alegre, - a fim de que, para
que...
 As conjunções podem aparecer em uma
única palavra – Ex.: (segundo o site), ou em
várias palavras com o sentido de uma
conjunção, também chamado de “locução
conjuntiva” – Ex.: (de acordo com o site).
Pronomes
 Pronome a palavra que substitui ou
acompanha um substantivo. Há sete tipos
de pronomes: pessoais, de tratamento,
demonstrativos, relativos, interrogativos,
indefinidos e possessivos.
Obs.: Além dos 7 tipos de classificação dos
pronomes, eles ainda podem ser
classificados como, “adjet. e subst.”.
• Será adjetivo: quando estive ao lado de
um substantivo – Ex.: (Minha aluna saiu
– “minha” = Pp, “aluna” = subst.).
• Será substantivo: quando ficar no lugar
do substantivo – Ex.: (Esta saiu – “esta”
substitui o subst. “aluna”).
 Pronomes pessoais: os pronomes
pessoais podem ser do caso reto ou
oblíquos.
o Caso reto: pronome que possuí a
função de sujeito ou predicativo do
sujeito – Ex.: (Luana foi até a
biblioteca para estudar – Ela é uma
garota muito estudiosa) – O sujeito
“Luana” foi substituído por “Ela” na
segunda oração.
Obs.: Não se contraem as
preposições “de” e “em” com
pronomes retos quando estes
exercem função de sujeito – Ex.: (Em
vez de ele falar - certo), (em vez dele
falar – certo).
• Os pronomes do caso reto são: Eu,
tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas.
o Caso oblíquos: possuí a função de
objeto de um verbo. O pronome é
dividido em átono e tônico:
• Os pronomes oblíquo átono: não
traz consigo a preposição.
Os pronomes oblíquo átono são:
me, te, se, nos, vos. Esses
pronomes podem funcionar como
objetos direitos ou indiretos
 Ex.: (A professora me viu – objeto
direto), (A criança me obedeceu –
objeto indireto).
Os pronomes oblíquos átonos
podem ter valor reflexivo (a ação é
praticada e sofrida pelo mesmo ser)
– Ex.: (Ela se olhou no espelho –
“ela” e “se” são a mesma pessoa),
(Eu me cortei – “eu” e “me” são a
mesma pessoa).
Os pronomes oblíquos átonos: me,
te, lhe, nos e vos, às vezes, podem
ter sentido possessivo – Ex.:
(Cortou-me o cabelo = Cortou o
meu cabelo)
• Os pronomes oblíquo tônico: traz
consigo a preposição.
Os pronomes oblíquo tônico são:
mim, comigo, ti, contigo, si, ele, ela,
consigo, nós, conosco, convosco,
vós, si, consigo, eles, elas.
Os pronomes oblíquos “o, a, (s)”
quando complementos verbais,
sempre serão objetos direto – Ex.: (A
professora encontrou o material => Ela
encontrou-o – objeto direto).
Obs.: se o verbo terminar com as
letras “r, z, s”, precisa cortar essas
letras e adicionar “lo, la, (s)” – Ex.:
(fiz o exercício => Fi-lo).
Obs.: se o verbo terminar com as
letras “m” ou “~”, ou seja, sons
nasalizados, precisa adicionar as
letras “na, no, (s)” – Ex.: (cantaram a
música – contaram-na), (põe o livro
aqui – põe-no aqui).
Os pronomes oblíquos “lhe (s)”
quando complementos verbais,
sempre serão objetos indiretos – Ex.:
(Dei a prova aos alunos => Dei-lhes a
prova – “lhes” objeto indireto).
Uso do Mim x Eu: “mim” não conjuga
verbo. Casa existe a preposição
“entre” usa “mim”.
Ex.: (Para mim, você é charmosa),
(Para eu sair, preciso de dinheiro),
(Tudo bem entre mim e você).
 Pronomes de tratamento: tratamento
usado quando se faz uma referencia a
alguém. Muda dependendo de com
quem se fala e de quem se fala. Mas o
verbo fica sempre na 3ª.
Ex.: (Vossa Excelência está melhor? –
“Vossa Excelência” com quem se fala),
(Sua Excelência já está melhor? – “Sua
Excelência” de que se fala).
Principais pronomes de tratamento:
“você”, “senhor (a)” e “vossa”.
Antes dos pronomes de tratamento Famílias
não se usa artigo, exceto antes de
“senhor”, “senhora” e “senhorita”.
este(s)
 Pronomes possesivos: fazem referência estas(s)
às pessoas do discurso, apresentando-
as como possuidoras de algo,
concordando em gênero e número com
a coisa possuída.
São pronomes possessivos da língua
portuguesa as formas: 1ª pessoa:
meu(s), minha(s) nosso(s), nossa(s); 2ª
“QU”
pessoa: teu(s), tua(s), vosso(s), aquele(s) distantes
vossa(s); 3ª pessoa: seu(s), sua(s). aquela(s)
 Pronomes indefinidos: Referem-se à
terceira pessoa do discurso quando
considerada de modo vago, impreciso
ou genérico, representando pessoas,
coisas e lugares. Alguns também podem
dar ideia de conjunto ou quantidade
indeterminada.
Os pronomes indefinidos podem ser
Invariáveis ou variáveis – Invariáveis:
algo, alguém, cada, nada, ninguém...; -
variáveis: algum, bastante, certo,
muito...
Os pronomes indefinidos, algumas
vezes, passa a adjetivo quando posto a
frente de um substantivo – Ex.: (A
pessoa certa me chamou – Adjet.),
(Certa pessoa me chamou – Pron. Ind.)
 Pronomes pessoais: pronome indefinido O pronome relativo “que” pode se
que está dentro de uma interrogação. referir a coisas e a pessoas, podendo ser
Ou seja usados em perguntas – Ex.: substituído por “o qual” (e flexões) –
(Quantos livros você tem?). Ex.: (O livro que li é excelente – O livro o
 Pronomes demonstrativos: são usados qual li é excelente).
para apontar a relação de distância (de O relativo “quem” só pode referir-se a
lugar ou de tempo) entre o nome ao pessoas, podendo ser substituído por “o
qual se referem e as pessoas do qual” (e flexões) – Ex.: (A mulher com
discurso. Os pronomes demonstrativos quem me casei é linda – A mulher com a
podem ser variáveis ou invariáveis. qual me casei é linda).
Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), Os relativos “cujo” e “cuja”, vincula um
essa(s), aquele(s), aquela(s) termo antecedente possuidor a um
termo posposto possuído, concordando
Invariáveis: isto, isso, aquilo
com este em gênero e número – Ex.: (O
Sentido Referência aluno cujo material foi roubado –
Sentido espacial “aluno” = termo possuidor “material” =
temporal Textual
Antecipam um termo possuído).
“T”
Presente – Perto de quem termo – Esta
Viajarei fala – Esta palavra me Obs.: o “cujo” não pode ser substituído
neste ano minha cabeça intriga: e não apresenta artigo.
isto(s)
saudade
Passado Os relativos “como”, “quando” e “onde”
Retomam um
“SS” ou futuro Perto de com termo – têm semânticas circunstanciais, de
esse(s) próximos – quem se
Saudade: essa modo, tempo e lugar, respectivamente.
essa(s) Nessa noite, Fala – Essa sua
palavra
Isso tive um sonho cabeça Obs.: Precedido da preposição “a” o
me intriga
esquisito
“t”, retoma o pronome “onde” a ela se junta, dando
Passado
ou futuro
Distante de mais próximo – origem à forma “aonde” – Ex.: (A casa
quem fala Pai e filho aonde vou é aconchegante).
Naquela
– e de
com quem discutiram; este
Posição do Pronome
época, se fala – Aquela (filho)
aquilo mulher é desrespeitou
eu era muito
jovem estranha aquele
(pai).
Oblíquo Átono
 Pronomes obliquo átono: me, te, se, nos,
vos, o(s), a(s), lhe(s).
 Pronome relativo: substituem um termo
 Em relação ao verbo, o pronome oblíquo
da oração anterior e estabelecem
átono pode aparecer em três posições:
relação entre duas orações. Os proclítico, enclítico ou mesoclítico.
pronomes relativos podem ser variáveis
 Próclise: o pronomes obliquo átono
ou invariáveis.
aparece antes do verbo. Não usa hífen –
Variáveis: (o qual, a qual, os quais, as
Ex.: (Não me dê a resposta).
quais), (cujo, cuja, cujos, cujas),
(quanto, quanta, quantos, quantas) Próclise Obrigatória: Com palavras de
sentido negativo – Ex.: (Nada me
Invariáveis: quem, quem onde, como,
perturba), (Não me acordou). Com
quando.
pronomes indefinidos – Ex.: (Tudo me
alegra), (Todos se comunicaram).
 Com expressões interrogativas – Ex.: Colocação do POA na Locução Conjugação (DMT)
(Quem me chamou?), (Onde te
encontraram?). Com os advérbios em Verbal Modo Tempo
Conjugaçã Conjugaçã Exemplo da 1ª Exemplo da 2ª e 3ª
geral, desde que não haja vírgula – Ex.: o 1ª o 2ª e 3ª conjugação conjugação
 Locução verbal é um conjunto de dois ou
(Hoje me promoveram), (Hoje, mais verbos, o verbo principal é sempre o Presente do 2ª e 3ª -
promoveram-me). Com conectores (não existe) --- ---
último – Ex.: (vou-lhe falar), (vou falar-lhe), indicativo (não existe)
subordinativos – Ex.: (O gerente que (vou lhe falar).
me chamou é aquele), (Quando a vi, Pretérito Vendia, vendíeis, partias,
-va (-ve) -a, (e) Amava, amáveis.
chorei). Com a expressão “em + POA +  O POA quando ligado ao atrativo de imperfeito partíeis.
gerúndio” – Ex.: (Em se tratando de próclise não pode formar hifén na locução Pretérito
política, nada declaro). Em orações do verbo auxiliar – Ex.: (Não te havia (não existe) (não existe) --- ---
optativas ou exclamativas – Ex.: (Bons ajudado – certo), (Não havia-te ajudado – perfeito
Indicativo
ventos o levem!), (Que Deus o errado), (Não havia te ajudado - certo). Pret. mais- -ra (re) -ra, (-re), Venderas, vendêramos, partira,
abençoe!). Amara, amáreis.
que-perfeito (átono) (átono) partíreis.
Não se usa: O POA nunca inicia uma Verbo Futuro do -ra (-re) -ra, (-re), Amará, amareis. Venderá, venderemos, partirás,
oração. presente (tônico) (tônico) partireis.
Estruturas dos verbos
 Ênclise: o pronomes obliquo átono Futuro do Amaria, Venderias, venderíeis,
aparece depois do verbo. Usa hífen pra  A estrutura do verbo é composta por -ria, -rie -ria, -rie
pretérito amariámos. partiríamos, partiríeis.
ligar o verbo ao pronome – Ex.: (Dê-me radical (RD) + vogal temática (VT) +
a respostar). desinência modo-temporal (DMT) + Catemos,
Presente -e -a Vendas, cantais, partas, partam.
desinência número-pessoal (DNP). cantem.
Ênclise obrigatória: Em períodos
iniciados por verbos – Ex.: (Amo-te),  Radical: é o único morfema essencial a Subjuntiv Pretérito Cantasses, Vendesses, vendêssemos,
-sse -sse
(Encontrei-a no saguão). qualquer verbo, pois é a parte o imperfeito cantássemos. partisses, partissem.
portadora de significado. É obtido Cantares, Vender, vendermos, partires,
Não usa: com verbo flexionado no remover as duas últimas letras da forma Futuro -r -r
futuro – Ex.: (). Com o particípio infinitiva – Ex.: (cantávamos). cantaremos. partirdes, devermos.
verbal - Ex.: (Concedida-me licença,
sairei –errado), (Concedida a mim  Vogal temática: é a vogal que liga o
licença, sairei – certo). radical à terminação A vogal temática
define a que conjugação pertence o Conjugação (DNP)
 Mesóclise : o pronomes obliquo átono verbo – Ex.: (cantávamos).
aparece no meio do verbo. Usa dois Presente Pretérito Futuro do
hífen pra ligar o verbo ao pronome – Obs.: Não há VT na primeira pessoa do Futuro do presente Infinitiv Outros
Número Pessoa do perfeito do Subjuntiv
Ex.: (Dar-me-á resposta). singular do presente do indicativo e em Indicativo indicativo
do indicativo
o
o Pessoal tempos
todo o presente do subjuntivo.
Mesóclise obrigatória: No futuro do 1ª -o -i -i --- --- ---
presente no futuro do pretérito,  Desinência modo-temporal: é a Singula
quando não há palavra atrativa de desinência que indica o modo 2ª -s -ste -s -es -es -s
r
próclise – Ex.: (Amar-te-ei sempre), (indicativo, subjuntivo e imperativo) e o 3ª --- -u --- --- --- ---
(Falar-te-ia meus segredos). tempo (presente, passado e futuro) do  O verbo pode ser classificado como: do indicativo na primeira pessoa do
verbo (ver quadro DMT). regular, 1ª
irregular,-mosanômalo, -mos
defectivo, -mos
singular ocorre-mosmudança -mos -mos –
no radical
Apossínclise  Desinência número-pessoal: é a unipessoal,
Plural 2ªimpessoal.
-is -stes Ex.:
-is (sentir – eu-des
sinto). -des -is
 Dupla possibilidade de colocação do POA, desinência que indica o número  Verbo 3ª
regular: -mquando conjugado
-ram no  Verbo
-ão anômalo: -emapresenta
-em profundas
-m
ocorre quando aparece a palavra “não” (singular e plural) e a pessoa (1ª, 2ª e presente do indicativo na primeira irregularidades. São classificados como
seguida de uma atrativo de próclise – Ex.: 3ª) do verbo (ver quadro DNP). pessoa do singular e não houver anômalos em todas as gramáticas os
(O que se não deve dizer), (O que não se mudança no radical – Ex.: (cantar – eu verbos ser e ir.
deve dizer). Estruturas dos verbos canto), (vender – eu vendo).
 Verbo irregular: ao contrario do regular
quando conjugado o verbo no presente