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Biomecânica do Joelho

Biomecânica do Joelho
 Os eixos da articulação do joelho

 Primeiro grau de liberdade

- Flexo-extensão no plano sagital e


atravessa horizontalmente os côndilos
femorais
- O eixo da diáfise femoral não está situado
exatamente no prolongamento do eixo do
esqueleto da perna
- Forma um ângulo obtuso aberto para fora
de 170-175º (valgo fisiológico do joelho)
- Os três centros articulares do quadril (H),
joelho (O) e do tornozelo (C) estão
alinhados na mesma reta e formam o eixo
mecânico do membro inferior
Biomecânica do Joelho
 Os eixos da articulação do joelho

- Devido ao afastamento maior dos quadris em relação aos tornozelos, o


eixo mecânico do MI é ligeiramente oblíquo para dentro e forma um
ângulo de 3º com a vertical
- Este ângulo é tanto mais aberto quanto a pelve é mais larga
Biomecânica do Joelho
 Os eixos da articulação do
joelho

- O eixo de flexão-extensão é mais


horizontal que a bissetriz do ângulo de
valgo
- Na flexão completa, o eixo da perna
não vem pra trás do eixo do fêmur,
mas sim para trás e um pouco para
dentro
- Na flexão extrema  calcanhar em
contato com a nádega ao nível da
tuberosidade isquiática
- Variações fisiológicas (homem x
mulher) e patológicas (genu varum e
genu valgum)
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 Os eixos da articulação do joelho

 Segundo grau de liberdade


- Rotação em volta do eixo YY’ da perna, estando o joelho fletido
- Movimento impossível quando em extensão completa

 Terceiro grau de liberdade


- Movimentos de lateralidade quando o joelho está fletido
- Considerados patológicos em extensão completa
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 Os movimentos de Flexão e Extensão

- Movimento principal do joelho


- Sua amplitude se dá a partir da posição de referência (eixo da perna situado no
prolongamento do eixo da coxa) (fig 06)
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- A extensão define-se como o movimento que afasta a face posterior da
perna da face posterior da coxa. É possível efetuar, sobretudo,
passivamente, um movimento de extensão de 5 a 10º, a partir da
posição de referência (“hiperextensão”)
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 Os movimentos de Flexão e Extensão
- A extensão ativa ultrapassa raramente, e pouco, a posição de
referência. E esta possibilidade depende da posição do quadril [fig 6
perna D]

- A extensão relativa é o movimento que completa a extensão do joelho


a partir de toda posição de flexão [fig 7 perna Esq]

- Flexão (movimento que aproxima a face posterior da perna da face


posterior da coxa)
  Flexão ativa atinge 140º se o quadril está previamente fletido [fig 9]
e 120º se o quadril está em extensão [fig 10]. Contudo é possível
ultrapassar estes 120º de flexão graças à contração balística.
  Flexão passiva atinge uma amplitude de 160º (calcanhar em contato
com a nádega) [fig 11]
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 A rotação axial do joelho

-Rotação axial ativa (joelho fletido em ângulo reto e pernas pendentes) [fig
13 12 e 14]
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 A rotação axial do joelho

-Rotação axial passiva (joelho fletido em ângulo reto e decúbito ventral) [figs
15 e 16]
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 A rotação axial do joelho

Rotação axial “automática”


 Involuntariamente ligada aos movimentos de flexão-extensão (final da
extensão ou início da flexão) [fig 17 e 18]
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 As superfícies da flexo-extensão
- Articulação do tipo Troclear (polia)
[Mecânico]

- Articulação Bicondilar [Anatômico]

- Fêmur:
 Dois côndilos convexos nos dois sentidos
 Garganta da tróclea (+ chanfradura
intercondiliana) [fig 31 e 39]
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 As superfícies da flexo-extensão

- Tíbia:
 Glena interna: côncava nos dois sentidos
 Glena externa: côncava transversalmente e convexa sagitalmente
 Maciço das espinhas tibiais: se aloja na chanfradura intercondiliana
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 As superfícies da flexo-extensão

-Articulação fêmoro-tibial
 Glenas / Côndilos

 Maciço das espinhas tibiais / Chanfradura intercondiliana


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 As superfícies da flexo-extensão

-Articulação fêmoro-patelar
 Superfície articular da patela / Faces da tróclea
do fêmur
 Crista rombo-vertical / Garganta da tróclea
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 Perfil dos côndilos e das
glenas

- A chanfradura intercondiliana
encontra-se no eixo da garganta
trocleana. A face externa é mais
saliente que a interna.
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Os movimentos dos côndilos sobre as glenas durante os
movimentos de Flexão-Extensão

- Os côndilos rolam e deslizam simultaneamente sobre as glenas


Biomecânica do Joelho
Os movimentos dos côndilos sobre as glenas durante os
movimentos de rotação axial

- Em posição de rotação neutra, estando o joelho fletido, a parte posterior dos


côndilos entra em contato com a parte média das glenas
- Nesta posição, a flexão do joelho libertou o maciço das espinhas tibiais do
fundo da chanfradura intercondiliana

- Rotação externa: côndilo externo avança na glena externa, enquanto que o


côndilo interno recua na glena interna
- Rotação interna: fenômeno inverso
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 Perfil dos côndilos e das glenas

- O perfil ântero-posterior das glenas é bem diferente conforme a glena.


 A glena interna é côncava para cima e a externa é convexa para cima [fig 44 e
45]
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Os movimentos dos côndilos sobre as glenas durante os
movimentos de rotação axial

- Movimentos ântero-posteriores dos côndilos nas glenas

 o côndilo interno desloca-se relativamente pouco na concavidade da glena


interna
Biomecânica do Joelho
 Os movimentos dos côndilos sobre as
glenas durante os movimentos de
rotação axial

-Movimentos ântero-posteriores dos


côndilos nas glenas

-o côndilo externo possui um trajeto quase


duas vezes maior sobre a concavidade da glena
externa. Também “muda de altura” sobre o
“lombo de burro” do seu perfil.
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Os movimentos dos côndilos sobre as glenas durante os
movimentos de rotação axial

-Forma das espinhas tibiais conforme a diferença de forma entre as duas


glenas:
 Face externa da espinha externa é convexa

 Face interna da espinha interna é côncava

- Elevação da espinha tibial interna  eixo real da rotação axial


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 A cápsula articular

- Comparada com um cilindro que se deprime a face posterior e com uma janela
recortada em sua face anterior, no qual se “insere” a patela
- Os bordos do cilindro inserem-se em cima sobre o fêmur e em baixo sobre a
tíbia
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 A cápsula articular

- Inserção sobre o platô tibial


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 A cápsula articular

-Inserção femoral
 Anteriormente: contorna superiormente a fosseta supra-trocleana e forma um
profundo fundo-de-saco (sub-quadricipital)
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 A cápsula articular

-Inserção femoral
Dos lados: segue ao longo das faces trocleares (fundos-de-saco látero-
rotulianos) e ao longo do limite cartilaginoso dos côndilos (rampas capsulares de
CHEVRIER): sobre o côndilo externo, a inserção capsular passa sobre a fosseta
onde se fixa o tendão poplíteo (inserção intra-capsular)
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 A cápsula articular

- Inserção femoral
 Atrás e em cima: contorna o bordo póstero-superior da cartilagem condiliana
logo abaixo da inserção dos gêmeos; a cápsula duplica, assim, a face profunda
destes músculos, que ela separa dos côndilos; a este nível é espessada e
consituiu as calotas condilianas
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 A cápsula articular

- Inserção femoral
 Na chanfradura intercondiliana: fixa-se sobre a face axial dos côndilos, em
contato com a cartilagem, e no fundo da chanfradura, passando de um para
outro bordo da chanfradura. Na face axial do côndilo interno passa abaixo da
inserção femoral do LCP medial. Na face axial do côndilo externo a cápsula fixa-
se entre a cartilagem e a inserção femoral do LCA
 Aí as inserções dos ligamentos cruzados também ficam fora da cavidade
articular
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 Capacidade Articular

- Corpo Adiposo (entre a


superfície pré-espinhal do platô
tibial)  espaço morto
- Tem a forma de uma pirâmide
quadrangular e ocupa a parte
anterior da articulação (“tapa-
buraco”)
- Durante a flexão ele é
comprimido pelo ligamento patelar
Biomecânica do Joelho
 Capacidade Articular

- A capacidade articular sofre importante variações, normais a patológicas


- Um derrame articular patológico (ex: hemartrose) pode aumentá-la
consideravelmente, desde que seja progressivo

-O líquido acumula-se nos fundo-de-saco sub-quadricipital e látero-rotulianos e


também posteriormente, sob as capas condilianas, nos fundos-de-saco retro-
condilianos
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 Capacidade Articular

- Em extensão

Os fundo-de-sacos são


comprimidos pela entrada em
tensão dos gêmeos e o líquido
é empurrado para anterior
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 Capacidade Articular

- Em flexão

Os fundo-de-sacos anteriores são


comprimidos pela tensão do
quadríceps e o líquido é empurrado
para posterior
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 Meniscos

-A não concordância das superfícies articulares é compensada pela interposição


dos meniscos (fibro-cartilagens semilunares)
 Menisco lateral: forma de um anel quase completo (O)
 Menisco medial: forma semilunar (C)
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 Meniscos

- Cada corno fixa-se sobre o platô tibial


 corno anterior do ML: anterior à espinha lateral

 corno posterior do ML: posterior à espinha lateral

 corno anterior do MM: no ângulo ântero-medial da superfície retro-espinhal

 corno posterior do MM: no ângulo póstero-medial da superfície retro-


espinhal
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 Meniscos

- Conexões

Ligamento transverso: une os dois cornos anteriores


Asas menisco rotulianas
LCM: fibras posteriores sobre o bordo interno do menisco medial
LCL: separado do ML pelo músculo poplíteo, envia um expansão fibrosa para o
bordo posterior do menisco lateral
Tendão do semimembranoso: envia expansão fibrosa para o bordo posterior do
menisco medial
Fibras distintas do LCP fixam-se sobre o corno posterior do menisco lateral
(ligamento menisco-femoral)
Fibras do LCA fixam-se sobre o corno anterior do MM
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 Meniscos
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 Deslocamentos dos meniscos durante a Flexo-Extensão

 Fatores Passivos
- O movimento dos côndilos sobre as glenas faz os meniscos avançarem na
extensão e recuarem na flexão

Fatores Ativos
- extensão:
- Os meniscos são puxados pelas asas menisco-rotulianas, que também arrasta o
ligamento transverso
- O corno posterior do menisco lateral é puxado pela tensão do ligamento
menisco-femoral, simultânea com a tensão do LCP
- flexão:

- o menisco medial é puxado para trás pela expansão do semi-membranoso (que


se insere sobre seu rebordo posterior), enquanto que o corno anterior é puxado
por fibras do LCA
- o menisco lateral é puxado para trás pela extensão do poplíteo
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 Deslocamentos da Patela sobre o Fêmur

-O aparelho extensor do joelho deslisa sobre o fêmur distal como uma corda em
uma polia

- A tróclea femoral e a chanfradura intercondiliana formam uma profunda


goteira vertical no qual desliza a rótula

- Patela  movimento vertical de 2x seu comprimento (8 cm)


Translação circunferencial
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 Deslocamentos da Patela sobre a Tíbia

Dois movimentos:

- Flexo-extensão: a patela desloca-se em um plano sagital


- A partir da extensão ela recua, deslocando-se ao longo de um arco de círculo
(sendo o centro ao nível da TAT) e cujo raio é igual ao comprimento do tendão
patelar
- Bascula sobre si própria cerca de 35º (translação circunferencial)
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 Deslocamentos da Patela sobre a Tíbia

-Deslocamentos no plano frontal: quando ocorrem os movimentos de rotação


axial a patela desloca-se em relação à tíbia

 Rotação interna: patela desloca-se lateralmente


Rotação externa: patela desloca-se medialmente
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 Os Ligamentos Colaterais

- Reforçam a cápsula articular no lado medial e lateral


- Asseguram a estabilidade lateral ao joelho em extensão
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 Os Ligamentos Colaterais

- Ligamento Colateral Medial

 Estende-se da face cutânea do côndilo medial à extremidade superior da tíbia


 Fibras anteriores são distintas da cápsula enquanto que as posteriores se
confundem com cápsula e fazem transmissão sobre o bordo interno do menisco
 Sua direção é oblíqua para baixo e para adiante, sendo portanto cruzada no
espaço com a direção do LCL
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 Os Ligamentos Colaterais

- Ligamento Colateral Lateral

 Estende-se da face cutânea do côndilo lateral à cabeça da fíbula


 Distinta da cápsula em todo o seu trajeto

 Direção oblíqua para baixo e para trás (direção cruzada no espaço com a do
LCM)
 Muda de direção na flexão
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 A Estabilidade Transversal do Joelho

- Devido à inclinação do eixo femoral (valgo fisiológico) a força aplicada sobre a


extremidade superior da tíbia não é vertical
- Essa força tende a valgizar e é maior quanto maior for o valgo
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 A Estabilidade Transversal do
Joelho

-Estabilizadores Ativos:

 Ligamento Colateral Lateral + Banda de


Maissat (Tensor da Fáscia Lata)
 Ligamento Colateral Medial + Músculos da
Pata-de-ganso (sartório,grácil e semi-
tendinoso)
 Expansões diretas e cruzadas do M.
quadríceps
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 A Estabilidade Ântero-posterior do
Joelho

-Diferente em flexão leve e em hiperextensão


 Em hiperextensão o movimento é bloqueado
pelos elementos cápsulo-ligamentares
posteriores e a posição do pé pode ser mantida
sem a intervenção do quadríceps.
 Elementos cápsulo-ligamentares posteriores:
plano fibroso posterior da cápsula, ligamentos
colaterais e o LCP
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 A Estabilidade Ântero-posterior do Joelho

- Limitadores da Extensão
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 A Estabilidade Ântero-posterior do
Joelho

- A Extensão tensiona:

LCM

LCL

LCP
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A Estabilidade Ântero-
posterior do Joelho

-Limitadores ativos da
extensão:

Mm da Pata de Ganso


Biceps

Gêmeos
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 Ligamentos Cruzados

-Situados em pleno centro da articulação, alojados em grande parte na


chanfradura intercondiliana

- Ligamento Cruzado Anterior (LCA) [Banda Póstero-lateral + Antero-medial]

- Ligamento Cruzado Posterior (LCP)

- O LCP é constantemente dobrado pelo ligamento mesnico-femoral, se que fixa


ao corno posterior do menisco externo
- Os ligamentos cruzados estão em contato um com o outro e são recobertos pela
cápsula articular
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 Ligamentos Cruzados
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 Direção dos Ligamentos Cruzados

- Cruzados no plano sagital

- Em extensão:
LCA é mais vertical
LCP é mais horizontal

LCA = 1,66 LCP

- Inserção femoral
LCA vertical
LCP horizontal
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 Direção dos Ligamentos Cruzados

- Em flexão:
LCA mais horizontal
LCP mais vertical
Biomecânica do Joelho
 Direção dos Ligamentos Cruzados

- Cruzados no plano frontal


Biomecânica do Joelho
 Direção dos Ligamentos Cruzados

- Paralelos no plano horizontal


Biomecânica do Joelho
 Direção dos Ligamentos Cruzados

- Cruzados com o Ligamento Colateral homólogo


Biomecânica do Joelho
 O papel Mecânico dos Ligamentos Cruzados

-Asseguram a estabilidade ântero-posterior do jelho e permitem movimentos de


dobradiça mantendo simultaneamente o contato das superfícies articulares.
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 O papel Mecânico dos Ligamentos Cruzados

-Asseguram a estabilidade ântero-posterior do jelho e permitem movimentos de


dobradiça mantendo simultaneamente o contato das superfícies articulares.
Biomecânica do Joelho
 O papel Mecânico dos Ligamentos Cruzados

-Grau de Tensão:
 Permanecem sempre sob tensão por ação de algumas de suas fibras terem
comprimento desigual (Roud, 1913)

 LCA tenso durante a extensão e LCP tenso durante a flexão (Strasser, 1917)

- Em um joelho normal não existe nenhum movimento de gaveta, seja


qual for a posição

- Nenhum dos ligamentos cruzados modifica seu comprimento enquanto


o perfil do côndilo tangencia o platô tibial
Biomecânica do Joelho
 O papel Mecânico dos Ligamentos Cruzados

MODELO DE 4 BARRAS (Srausser, 1917)


Biomecânica do Joelho
 O papel Mecânico dos Ligamentos Cruzados

GRAU DE TENSÃO – CONCEITOS ATUAIS


Biomecânica do Joelho
 O papel Mecânico dos Ligamentos Cruzados

GRAU DE TENSÃO – CONCEITOS ATUAIS


Biomecânica do Joelho
 Estabilidade Rotatória do Joelho em Extensão

- O movimento dos côndilos sobre as glenas combina rolamento e deslizamento

 Fatores Passivos
 Fatores Ativos
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 Estabilidade Rotatória do Joelho em Extensão

- Deslizamento

 Fatores ativos:
- Extensores puxam a tíbia para adiante durante a extensão
- Flexores recuam o platô tibial durante a flexão
Biomecânica do Joelho
 Estabilidade Rotatória do Joelho em Extensão

- Deslizamento

 Fatores passivos:
- LCA é responsável pelo deslizamento do côndilo para adiante durante a flexão
- LCP , pelo deslizamento do côndilo para trás durante a extensão
Biomecânica do Joelho
 Movimentos Anormais

- Gaveta anterior

- Gaveta Posterior
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 Estabilidade Rotatória do Joelho em Extensão

-A rotação axial do joelho é impossível em extensão completa; é bloqueada pela


tensão dos ligamentos cruzados e pelos ligamentos colaterais

-Os ligamentos cruzados interditam a rotação interna sobre o joelho em


extensão
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 Estabilidade Rotatória do Joelho em Extensão

-Os ligamentos colaterais interditam a rotação externa sobre o joelho em


extensão
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 Músculos Extensores do Joelho

- O Quadríceps é o músculo extensor do


joelho e é 3 vezes mais forte que os flexores
-Quando o joelho está em hiperextensão a
ação do quadríceps não é necessária, porém
logo que começa a mais leve flexão há
intervenção enérgica do quadríceps para
impedir a queda por flexão do joelho

-3 músculos mono-articulares: extensores


do joelho
(crural, vasto externo e vasto interno)

- 1 músculo bi-articular: reto anterior


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 Músculos Extensores do Joelho

- Patela = Osso Sesamóide

- Aumento da eficácia do quadrícpes

-Força Q aplicada sobre a rótula é decomposta


em vetores Q1 (eixo da flexo-extensão) e Q2
(prolongamento do t. patelar)

-Q2 aplicada sobre a TAT é decomposta em 2


vetores Q3 (eixo da flexo-extensão) e Q4 , o
único componente eficaz para a extensão.
Biomecânica do Joelho
 Músculos Extensores do Joelho

-Patelectomia:
 Força Q é aplicada na TAT

 Decomposta em Q5 (eixo da flexo-extensão)

e Q6 (força para extensão)


Biomecânica do Joelho
Biomecânica do Joelho
 Fisiologia do Reto Anterior

-Representa somente 1/5 da força total do quadríceps e não chega por si só para
obter a extensão completa, porém por ser um músculo bi-articular tem sua
importância.

- É simultaneamente flexor do quadril e extensor do joelho

- Sua eficácia como extensor do joelho depende da posição do quadril e,


inversamente, seu papel como flexor do quadril está subordinado à posição do
joelho
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 Os Músculos Flexores do Joelho

 Bíceps crural (1)


 Semi-tendinoso (2)
 Semimembranoso (3)
 Grácil (4)
 Sartório (5)
 Gêmeos (6/7)
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 Os Músculos Flexores do Joelho

- O sartório é flexor, abdutor e rotador


externo do quadril

- O grácil é adutor e acessoriamente flexor


do quadril e rotador interno do joelho

- Os isquio-surais são extensores do


quadril
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 Os Músculos Flexores do Joelho

 A entrada em tensão dos ísquio-


surais por flexão do quadril aumenta a
eficácia desses músculos como
flexores do joelho
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 Os Músculos Rotadores do Joelho

 Os flexores do joelho são, ao mesmo


tempo, os seus rotadores.

 Rotadores externos:
- bíceps (1)
- tensor fáscia lata (2) [somente com
joelho fletido]

 Rotadores internos:
- sartório (3)
- semi-tendinoso (4)
- semimembranoso (5)
- grácil (6)
- poplíteo [único RI monoarticular]
 A Rotação Automática do Joelho

- O final da extensão se acompanha de


ligeira rotação externa
- O início da flexão acompanha-se de
rotação interna
- A flexão acompanha-se de rotação interna
automática de 20º
 A Rotação Automática do Joelho

Recuo diferente dos côndilos femorais:

- desigualdade do contorno condileano


- forma das glenas

- Orientação dos lig. colaterais

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