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Brasil: do império à república

A
Constituição
imperial de
1824
• O governo era uma monarquia unitária e hereditária;
• A existência de 4 poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Poder
Moderador, este acima dos demais poderes, exercido pelo Imperador;
• O Estado adotava o catolicismo apostólico romano como religião oficial. As
outras religiões eram permitidas com seus cultos domésticos, sendo proibida a
construção de templos com aspecto exterior diferenciado;
• Define quem é considerado cidadão brasileiro;
Passivo, excluídos do direito ao voto (menores de 25, renda menor que 100 mil reis
anuais, alforriados e mulheres)
Ativo votante (200 mil réis de renda anual)
Ativos eleitores
• As eleições eram censitárias e indiretas;
• O Imperador era inimputável (não respondia judicialmente por seus atos).
• Por meio do Poder Moderador o imperador nomeava os membros vitalícios do Conselho
de Estado, os presidentes de província, as autoridades eclesiásticas da Igreja Católica
Apostólica Romana e os membros do Senado vitalício. Também nomeava e suspendia os
magistrados do Poder Judiciário, assim como nomeava e destituía os ministros do Poder
Executivo.
A ascensão do mercado cafeeiro
• Originário do nordeste africano, levado para a Arábia, se espalhou
pela Europa no inicio do século XIX.
• Guiana Francesa, Família Real, Imigrantes
• Café ganha força no RJ: Lucro no mercado europeu acaba salvando o
Brasil da queda econômica, vivida a partir do declínio da economia
aurífera.
• Na década de 1880, o café respondia por cerca de 61% das
exportações do Império.
• As plantações de café cresciam à medida que o mercado europeu as
absorvia. Processo de Expansão rumo ao Oeste Paulista (clima ideal,
terra roxa).
• O café também interligou polos econômicos distantes dos centros
escoando por redes de ferrovias, por exemplo, Santos a Jundiaí.
• Urbanização, ruas, palacetes e iluminação publica.
Um pouco de policultura no campo
• Produção não se limitou ao café, açúcar e a borracha.

Industria automobilística

A Grande quantidade de tratados assinados entre Brasil e a Inglaterra tirou


o país do jogo competitivo capaz de gerar um mercado interno de industrias.

Barão de Mauá: Surto industrialista


1851 – Rio de Janeiro – Construiu uma companhia de gás voltada para a
iluminação pública do Rio de Janeiro.
1852 - Colocou em ordem as corporações de navegação a vapor no Rio Grande
do Sul e no Amazonas.
1854 – Introduziu a primeira estrada ferroviária, que ia da Raiz da Serra à
cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro.
1854 – Contribuiu com a fase inicial da União e Indústria, a primeira estrada
ladrilhada do país, que compreendia o trecho de Petrópolis a Juiz de Fora.
• A Inglaterra e a questão do trafico negreiro
• 1806 A Inglaterra já havia abolido o tráfico negreiro.
• “Bill Aberdeen” foi promulgada em 08 de agosto de 1845 pela
Inglaterra proibindo o tráfico de escravos africanos.

• 1850 Lei Eusébio de Queirós: Proibia o tráfico intercontinental,


fortalecimento do tráfico interprovincial.
• 1870 a campanha abolicionista começou a ganhar força efetivamente.
• 1871 Lei do Ventre Livre: Toda criança filha de cativos que nascesse a
partir daquela data não seria mais escrava. Mãe mantem o filho até os 8
anos, até os 21 sob cuidados do senhor.
• 1885 Lei do Sexagenário: Liberdade para cativos com mais de 60 anos (a lei
também cinco anos de cativeiro como indenização para os gastos que o patrão
teve com o escravo ao longo da sua vida).

• 13 de Maio 1888 Lei Áurea: (cerca de 700 mil), abolição da


escravidão em nível simbólico, e não efetivamente em nível concreto,
visto que os escravos foram marginalizados após o ato.
Política Externa
Da paz e da Guerra

• Depois da derrota na região da


Cisplatina, o Brasil tentava
assegurar a livre navegação pelos
rios da Bacia da Plata (Única rota
viável para atingir a província do
Mato Grosso).
• Manuel Rosas (Argentina), tinha
intenção de dominar as duas
margens do Rio da Plata,
monopolizar o fluxo de
produtos.

• Uruguai: Blancos e Colorados,


apoio brasileiro ao Partido
colorado.
• A vitória brasileira garantiu a
possibilidade de obter a livre
navegação pelos rios da Bacia do
Prata
Da pequena à grande guerra
• Paraguai no inicio do século XIX: Forte intervenção do Estado gerou uma
economia forte, construção de fabricas, rede de telégrafos e estradas
de ferro, erradicação do analfabetismo, sistema de saúde viável à
população.
• Forte preparo do exercito.
• Apoio dos Blancos e das províncias argentinas que não
apoiavam o governo do Bartolomé Mitre, Solano López
atacou a região do Mato Grosso.
• Consolidar a imagem do Paraguai como uma grande
potência.
• O Paraguai não tinha saída para o mar.

• 1865 o governo Paraguai declara guerra à Argentina de


Mitre.
• Tríplice Aliança
• Batalha de Riachuelo (a maior batalha fluvial da América).

• Duque de Caxias, “Esta


maldita guerra já está há
tempos terminada”

• Solano López, “Morro com a


minha pátria”.

• Antes da guerra 800 mil habitantes, depois da guerra 194 mil, 95%
dos homens morrem no conflito, destruição de industrias, perca de
140 mil quilômetros do seu território. Desestabilidade social e
econômica até hoje.
• A Inglaterra e a Guerra do Paraguai

• O exercito, Partido Republicano: Percepção da importância do exercito


para o território brasileiro, interesse na vida política
O império nos seus últimos dias
• A questão escravista distanciou muitas classes do governo,
intelectuais, industriais, latifundiários coma mentalidade mais aberta
e os abolicionistas.
O golpe saiu dos quartéis
• Questão Militar: Exercito visto como um grupo subalterno ao Império,
denuncias contra má administração, como por exemplo corrupção eram
passiveis de punições.
• Questão Republicana: Benjamin Constant, professor da Escola Militar. passou
a considerar o exército como o grupo social mais qualificado no país,
responsável, portanto, pela transformação republicana no Estado brasileiro.
(positivismo: para o progresso era necessário ordem)
• Questão Religiosa: Igreja Católica Vs Maçonaria,  imperador possuía poderes
de indicar membros de cargos eclesiásticos e até vetar decisões do Vaticano.
A insatisfação do clero católico brasileiro fez este apoiar a instauração da
República no Brasil.
• Questão Abolicionista: Com a Abolição da Escravatura em 1888, muitos
fazendeiros, possuidores de grandes investimentos em mão-de-obra escrava,
ficaram insatisfeitos e passaram a fazer oposição ao regime monárquico.
Sem o apoio político dos latifundiários escravocratas, o imperador perdeu
força, facilitando o crescimento do movimento republicano no país.
Essas quatro “Questões” deram inicio ao fim do
império brasileiro

Questão Militar, Questão Republicana, Questão


Religiosa, Questão Abolicionista:

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