O BARROCO

BRASILEIRO
L I T E R AT U R A
O BARROCO NA LITERATURA
BRASILEIRA

•INÍCIO: POEMA ÉPICO PROSOPOPEIA, DE

BENTO TEIXEIRA (1601)

•LITERATURA PRESA AOS MODELOS

LUSITANOS E RESTRITA A UMA ELITE
PEQUENA E CULTA.

•SEM SENTIDO DE COLETIVIDADE, FRUTO

DE ESFORÇOS INDIVIDUAIS –
MANIFESTAÇÕES LITERÁRIAS.
CONTEXTO HISTÓRICO
BRASILEIRO

01. BRASIL COLONIAL

VIDA ECONÔMICA DA COLÔNIA ESTAVA
CENTRADA NA REGIÃO NORDESTE.
DESTAQUE PARA SALVADOR, CAPITAL DO
BRASIL (1549-1763).
02. CONTEXTUALIZAÇÃO

• CENTRO DE COMÉRCIO E EXPLORAÇÃO;

• ECONOMIA AÇUCAREIRA: EXPLORAÇÃO
DA CANA-DE-AÇÚCAR;
• ESCRAVIZAÇÃO DE NEGROS E
PERSEGUIÇÃO DE ÍNDIOS.
E NA LITERATURA?

PRINCIPAL REPRESENTANTE:

GREGÓRIO DE MATOS (1636 –

1696)- “Boca do Inferno”

N A S C I D O E M S A LVA D O R . E S T U D O U E M C O L É G I O
J E S U Í TA , C U R S O U D I R E I TO E M P O RT U G A L .
TO R N O U - S E C O N H E C I D O P O R S U A P O E S I A L Í R I C A ,
S A C R A E S AT Í R I C A .
DEVIDO SUAS SÁTIRAS, FOI PERSEGUIDO PELO
GOVERNADOR BAIANO E EXILADO EM ANGOLA.
R E TO R N A A O B R A S I L , E M O R R E E M R E C I F E .
 A OBRA LÍRICA DE GREGÓRIO DE MATOS

LÍRICA LÍRICA LÍRICA

FILOSÓFICA AMOROSA RELIGIOSA

DUALISMO AMOROSO TEMAS COMO AMOR A

TRANSITORIEDADE DA CARNE/ESPÍRITO, DEUS, CULPA,
VIDA E DO TEMPO, SENTIMENTO DE ARREPENDIMENTO
FRUSTAÇÕES HUMANAS, CULPA. PECADO, PERDÃO,
DESCONCERTO DO A MULHER É A REFERÊNCIAS
MUNDO. PERSONIFICAÇÃO DO BÍBLICAS.
“PECADO”, “PERDIÇÃO
ESPIRITUAL”.
 SÁTIRA

COMPOSIÇÃO POÉTICA QUE RIDICULARIZA OS

VÍCIOS E IMPERFEIÇÕES DE INSTITUIÇÕES,
COSTUMES E IDEIAS DE UMA ÉPOCA.
A OBRA
CRÍTICA E DENÚNCIA
SATÍRICA DE
À CORRUPÇÃO ECONÔMICA DOS POLÍTICOS
GREGÓRIO DE (GOVERNADORES E COMERCIANTES) E A
MATOS CORRUPAÇÃO MORAL DOS PADRES DA
SOCIEDADE BAIANA DO SÉCULO XVII.
LINGUAGEM

USO DE PALAVRÕES , TRILINGUISMO DA ÉPOCA

(TERMOS INDÍGENAS E AFRICANOS).
A IMPORTÂNCIA DA POESIA DE GREGÓRIO DE MATOS

A SÁTIRA CONSTITUI A PARTE MAIS ORIGINAL DA OBRA DE

GREGÓRIO DE MATOS, POIS FOGE DOS PADRÕES ESTABELECIDOS
DO BARROCO EUROPEU E SE VOLTA PARA A REALIDADE BAIANA
DO SÉCULO XVII, POR SUA PERCEPÇÃO CRÍTICA DA EXPLORAÇÃO
COLONIALISTA EMPREGADA PELOS PORTUGUESES. NESSES
MOMENTOS, RECONHECE-SE TRAÇOS DE UMA LITERATURA
REALMENTE BRASILEIRA.

EM VIDA, O AUTOR NÃO PUBLICOU UMA COLETÂNIA DE SEUS

TEXTOS. SUA OBRA FICOU QUASE INTEIRAMENTE DESCONHECIDA
ATÉ AS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX.
NA PROSA, DESTACA-
SE:

PA D R E A N T Ô N I O V I E I R A
(1608-1697): RELAÇÃO
P O RT U G A L - B R A S I L

P R I N C I PA I S O B R A S : S E R M Õ E S ( D I S C U R S O S
RELIGIOSOS) FA M O S O S PELA
A R G U M E N TA Ç Ã O E N G E N H O R A E R E T Ó R I C A
P E R F E I TA .
• SERMÃO DA SEXÁGESIMA (1655)
• SERMÃO DA PRIMEIRA DOMINGA DA
QUARESMA (1653)
• SERMÃO PELO BOM SUCESSO DAS ARMAS DE
PORTUGAL CONTRA AS DE HOLANDA (1640)