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REVISÃO

FILOSOFIA1°/2°/3°ANO

P R O F E S S O R A L E T Í C I A C O S TA
FILÓSOFOS DA NATUREZA:
PERÍODO PRÉ-SOCRÁTICO
(VII-V A.C)

•Escola Jônica: em busca do “arché”.


Tales, Anaximando e Anaxímenes.
•Pitagóricos: os números.
Pitágoras e Filolau de Crotona
•Escola Eleata: reflexões sobre o mundo.
Parmênides, Heráclito e Zenão
•Escola da Pluralidade: movimento.
Empédocles, Anaxágoras e os Atomistas
A ESCOLA DE MILETO
• Tales e a Água – Você sabe da importância da água em nossas vidas, não é? E que senão
cuidarmos adequadamente dela poderemos ficar sem? Pois então, Tales de Mileto, interessou-se
muito pela água e sua presença em nossas vidas, observando atentamente suas fases e sua
presença em tudo que existe e precisa existir. Chegando então à conclusão de que “tudo é água”!
• Anaximandro (610-547 a.C)
Para Anaximandro, discípulo de Tales, o princípio originário não poderia ser definido, não tinha
forma e exatidão, mas apesar disso tudo, concordava com seu mestre sobre tal substância geradora,
o que o levou a afirmar que “o apeíron”, que pode ser traduzida por infinito, tinha essa
responsabilidade.
• Anaxímenes (588-524 a.C.)
Para Anaxímenes, o universo e tudo que nele existe  teria se originado a partir do processo de
rarefação e condensação do ar, o sopro necessário. Tudo é ar!
A ESCOLA DE ÉFESO

• Heráclito de Éfeso – o Obscuro (435-475 a.C)


Heráclito, ao contrário dos filósofos de Mileto, não é conhecido por postular que
o mundo é originário de uma única substância, mas, por afirmar que o mundo, a
vida e tudo que existe nele não é estático, ou seja, está em constante
transformação. “Tudo flui”! Os contrários, os opostos são necessários para
entendermos a vida e seus sentidos.
“Não podemos entrar duas vezes no mesmo rio, porque tanto o rio quanto nós já
não somos mais os mesmos.”
A ESCOLA PITAGÓRICA
• Pitágoras de Samos-(580-500 a.C)
Sua teoria foi desenvolvida ao perceber que o som produzido quando uma corda era
esticada variava segundo uma proporção exata. Partindo daí a ideia de que assim como
há uma relação intima entre a música e a matemática, tudo no universo também deveria
seguir a mesma lógica. Ele acreditava que em cada número, de 1 a 9 se realiza a
expressão da vida humana. Por isso sua afirmação é ”tudo são números”
O Teorema de Pitágoras – Os princípios clássicos da Matemática Trigonométrica
definidos pelo filósofo Pitágoras viraram um clássico. Você sabe de cor que ‘A soma do
quadrado dos Catetos é igual ao quadrado da Hipotenusa’
A ESCOLA  ELEATA
• O maior representante dessa escola foi Parmênides de Eléia (510-470
a.C.)
“O que é, é- e não pode deixar de ser”

Parmênides
A essência, a identidade de algo não se altera, mesmo que sua aparência
se altere. Os sentidos, segundo Parmênides, nos impossibilitamde
conhecer a verdade sobre o que nos é apresentado. Formulou também os
princípios lógicos da identidade e da não-contradição.

• Esta escola é de caráter exclusivamente filosófico; as anteriores foram físicas ou


religiosas
SÓCRATES E OS SOFISTAS
• Método socrático
Sócrates dizia-se um “parteiro de ideias”. Assim como sua mãe, que trazia bebês ao mundo, Sócrates
trazia ideias, mas não dele mesmo, mas, sim, das outras pessoas, que ao conversarem com ele, passavam
pelo seu método. Sua missão era, sobretudo, a missão do diálogo, que levava as pessoas à “evidência da
própria ignorância: situação que, não sendo ultrapassada, prenderia a alma num estéril engano”.
• O método socrático de trazer as ideias das pessoas consistia em dois passos:
1.Maiêutica – uma ferramenta retórica/argumentativa que consistia em sucessivas perguntas sobre a
essência de algo, sobre o que é algo.
2.Ironia – a resposta, em tom irônico, dada ao interlocutor servia para desconsertá-lo e mostrá-lo que o
conhecimento que ele julgava ter estava, na verdade, incorreto.   
• O método socrático conferiu ao filósofo o êxito de sua missão: levar a sua sabedoria ao povo
ateniense. Ele foi um dos primeiros a tornar a questão pela essência das coisas assunto filosófico e,
lutando contra o relativismo sofístico, falou da necessidade de se defrontar, não com as opiniões, mas
com a verdade.
SOFISTAS
•  A palavra “sofista”, de origem grega, “sophistes”, corresponde a um termo
derivado de “sophia”, ou seja, sabedoria.
• Composta por um grupo de sábios e eruditos itinerantes, eles dominavam
técnicas de retórica e discurso, e estavam interessados em divulgar seus
conhecimentos em troca do pagamento de taxa pelos estudantes ou aprendizes.
• Os sofistas rompem com a tradição pré-socrática, ao criticar os costumes e
tradições da sociedade ateniense da época.
SÓCRATES X SOFISTAS

• Se o sofista acredita nas coisas de forma particular, de modo que


cada indivíduo tem sua visão, eles refutam, para ganhar o debate
verbal, enquanto Sócrates, que parte do pressuposto da existência do
conceito absoluto de cada coisa, refuta, para assim, purificar a alma
de sua ignorância.
MAQUIAVEL E A FILOSOFIA MODERNA
• A Filosofia Moderna caracteriza-se, principalmente, por uma guinada ao
Humanismo, iniciada no Renascentismo, e pela valorização incondicional à
razão trazida à luz pelo ceticismo e pela descoberta de que o ser humano
independe de instâncias racionais metafísicas, como Deus, para descobrir o seu
intelecto. 
• Estão entre as principais características da Filosofia Moderna o ceticismo em
relação às crenças antigas e às crenças costumeiras, a valorização da razão, a
tentativa de estabelecer os limites do conhecimento humano e do modo como
podemos conhecer o mundo verdadeiramente e a valorização de uma vida
política que entende a existência de um elo entre política e conhecimento.
MAQUIAVEL
• Em O Príncipe, ele mostra que a quebra de promessas, a mentira, a
dissimulação e até o assassinato de inimigos são intrínsecos à política,
embora não recomende adotar a maldade como regra (apenas porque a
maldade pode enfurecer o povo e trazer instabilidade, o que não é
desejável).
• Os fins justificam os meios, frase que não consta no livro e que nunca foi
escrita por Maquiavel, se tornou o melhor resumo do seu pensamento.
Com um adendo importante: a política talvez seja um fim em si mesma.
FRANCIS BACON
• Bacon é o responsável por um método que inaugura o modo moderno de fazer-se
ciência: o método baseado no conhecimento indutivo, que visa a uniformizar os
processos de pesquisa científicos para tornar a ciência uma fonte de conhecimento
seguro. 

• O método empirista de Bacon é diferente dos demais métodos empiristas surgidos


depois dele, pois está baseado na crítica do que o filósofo chamou de ídolos. Os
ídolos são elementos da vivência cotidiana empírica que atrapalham a aquisição de
conhecimento verdadeiro.
OS ÍDOLOS DE FRANCIS BACON
• Ídolos da tribo: são ídolos naturais da “tribo” humana, pois estão em nossa natureza. Eles dizem
respeito à procura de ordens fenomênicas que nos colocam falsas relações de causalidade. Se o
Sol aparece todas as manhãs desde que eu nasci, eu digo que o Sol sempre nascerá.
• Ídolos da caverna: são ainda mais naturais, mas não estão relacionados à humanidade em geral e
sim ao indivíduo. São ídolos que nos impedem de perceber a realidade por conta de nossa própria
individualidade e do aprisionamento que os sentidos podem provocar-nos devido à influência dos
costumes em nosso corpo. Há aqui uma referência a Platão em sua alegoria da caverna.
• Ídolos do foro: são ídolos que atrapalham o conhecimento verdadeiro por meio da vida pública.
Na vida pública, há o predomínio da linguagem que amarra qualquer possibilidade de
investigação do espírito, mantendo ele preso às regras do jogo público.
• Ídolos do teatro: referem-se ao grande teatro humano das tradições, dos costumes, do respeito à
autoridade etc. Ele coloca a autoridade como alguém que necessariamente possui um
conhecimento verdadeiro, o que não se sustenta.
LINHAS CENSURADAS POR BACON

• RACIONALISTAS
o ESCOLÁSTICOS
o PLATÃO
o ARISTÓTELES

• ALQUIMISTAS
CORRENTES FILOSOFIAS
• Dogmatismo: tudo pode ser conhecido pela verdade única, seja orientado pela
razão ou revelação. 
• Ceticismo: nada pode ser conhecido completamente, nem pela razão nem por
outra forma. Sempre haverá mais do que podemos entender em qualquer
momento da existência.
• Criticismo: admite que podemos alcançar algumas verdades e outras nunca. É
uma conciliação entre dogmatismo e ceticismo.

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