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Biologia e Ecologia de Vetores Dengue
Biologia e Ecologia de Vetores Dengue
08 biomas
maior biodiversidade do
Planeta
Onde estamos?
Dimensões Continentais –
distribuídas entre 27 estados.
Principais Famílias de Importância Médica
CULICIDAE
TABANIDAE PSYCHODIDAE
Leishmanioses
Arboviroses
REDUVIIDAE
Tripanosomiase
PULICIDAE Malária
SIMULIIDAE
Onchocercose
Filariose
Classe: INSECTA
Ordem: DIPTERA
Sub-ordem: NEMATOCERA
Família: CULICIDAE
Sub-famílias: Culicinae
Anophelinae
Toxorhynchitinae
Sub-familia Tribo Gênero
Anophelinae Anophelini Anopheles
Aedini Aedes
Psorophora
Haemagogus
Sabethini Sabethes
Wyeomyia
Trichoposon
Limatus
Mansonini Mansonia
Coquillettidia
Tribo Aedini
Principais Gêneros no Brasil:
1881 - W. C. Gorgas em
Cuba demonstra que é
possível controlar a FA
pela redução do Ae.
aegypti.
Na Malásia, há evidências da
transmissão silvestre pelo
subgrupo do Aedes (Finlaya)
niveus.
Distribuição Ae. aegypti provavelmente
se originou na África.
Adulto
(Hematofagia)
Ciclo Biológico
Culicini
Aedini
Anophelini
Ovos de Aedes aegypti e Aedes
albopictus
Eclosão dos Ovos
LARVAS DE CULICIDEOS
• Alimenta-se de microrganismos
• L1 - L4
Culicinae Anophelinae
Sifão respiratório
L4
L2
L1 Pupa
L3
As larvas são exclusivamente
aquáticas.
Acasalamento
(antes ou após o repasto sangüíneo
Atração sexual
Longa distância = sonora
Curta distância = feromônio sexual
Preferência por
hospedeiros
Antropofílicos
Zoófilicos
Os imagos do Ae. aegypti são
as fases reprodutoras do inseto.
Estágio de
desenvolvimento
responsável pela
transmissão da F-A e da
dengue.
Logo após emergir da exúvia da
pupa, o imago pousa nas
paredes do recipiente durante
várias horas para permitir o
enrijecimento do exoesqueleto e
das asas.
atraentes
CO2 e outros voláteis
CO2
Vento
CO2
Volume de sangue ingerido por culicideos
Culex quinquefasciatus
(10,2 mm2)
Aedes aegypti
(1,5 a 4,2 mm2)
Mecanismo de transmissão de doenças por culicíneos
Transmissão vertical ou transovariana
Fêmea infectada
Indivíduo infectável
Ovos infectados
Fêmea infectada
Freqüentemente Ae. aegypti
se alimenta de sangue mais
de uma vez a cada postura.
A distensão do estômago
estimula os ovários a
produzirem mais ovos.
Os ovários são abastecidos
de ar pelas traquéias que se
apresentam enoveladas nas
nulíparas e distendidas nas
oníparas.
As fêmeas que já puseram
uma desova apresentam a
“relíquia ovariana” no
pedicelo de cada ovaríolo.
Substratos porosos;
90-95%
borda do criadouro
5-10% superfície
da água
Água (chuva)
Ovos de Aedes
Água (chuva)
Ovos em contato
com água
Eclosão das larvas
As fêmeas preferem desovar no
final da tarde.
As fêmeas grávidas são atraídas
para recipientes escuros ou
sombreados, com paredes duras,
sobre as quais elas põem seus
ovos.
Elas preferem águas relativamente
limpas, claras e transparentes ao
invés das águas turvas e
contaminadas com conteúdo
orgânico alto.
Os ovos são presos nas paredes
dos recipientes, na zona úmida,
acima do nível da água.
Geralmente os ovos de um mesmo
lote são distribuídos por vários
recipientes.
Geralmente os vôos das
fêmeas de Ae. aegypti não
passam de 50 m em toda
sua vida e passam toda
ela na mesma casa em
que emergiram, desde
que disponham de
hospedeiros assim como
locais de repouso e de
postura adequados.
Se não há locais de
desova adequados, uma
fêmea pode voar até 3 km
em busca de um local
para por seus ovos.
Os machos deslocam-se
menos que as fêmeas.
Quando não estão acasalando, em
busca de hospedeiros nem em vôo
de migração, os imagos de Ae.
aegypti procuram um local escuro
e tranqüilo para repousar.
Serviço
Controle Controle de
Químico + Biológico
+ Saúde
Controle Mobilização
Físico + Social
e
Monitoramento
Controle integrado por
Agentes de
Saúde e a comunidade
Habitat dos
Estágios
Imaturos
RECIPIENTE
As coleções de
água
como lagos,
represas, rios,
charcos, poças, etc.
não são usados
pelo
Aedes aegypti
Grupos de recipientes utilizados
pelas formas imaturas
Grupo B - Tambor/tanque/
barril/tina/tonel/depósito de
Grupo A - Pneus
barro
Grupo C - Vaso de planta
Grupo D - Materiais de
construção/peças de carro
Grupo E - Garrafas/latas/
plásticos
Grupo F -
Poço/cisternas/
cacimbas
Grupo G - Caixa d’água
Caixa d’água é qualquer depósito
de água colocado em nível
elevado, permitindo a distribuição
do líquido pela força da gravidade
(ou pelo próprio peso).
ATENÇÃO!
Depósitos vendidos como caixas
d’água (amianto, flandres,
plástico, etc.) quando estão
colocados no nível do solo (no
chão) são considerados
TANQUES.
Grupo H – Recipiente
natural
São aqueles formados sem a
interferência de humanos.
Por exemplo:
ocos em árvores;
axilas de broméliáceas;
internódios de bambu;
cavidades em pedras,
corais;
bacias formadas em raízes de
árvores, etc.
Grupo I - Outros
São os recipientes que não se
encaixam nos agrupamentos
anteriores. Por exemplo:
calhas;
lajes;
ralos;
cuias;
pilões;
bebedouros;
sapatos;
batistérios;
depósito de geladeira;
cobertas metálicas amassadas;
etc.
PRINCIPAIS CRIADOUROS DO Aedes aegypti
BRASIL - 2000 (*)
Tambor/tanque/barril/tina/tonel/dep.barro (1.316)
Garrafa/lata/plástico (523)
Pneu (366)
(*)
Dados sujeitos à revisão
Fonte: CR’s/FUNASA/CENEPI/ASDCE/COFAB
FUNASA
AGRADECIMENTO – Laboratório de Culicídeos, ICB, UFMG
Bibliografia
JOBLING, B. Anatomical drawing of biting flies. London, British
Museum/Wellcome Trust, 1987. 119 p.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento Nacional de Endemias Rurais.
FRANCO, O. História da febre-amarela no Brasil. Rio de Janeiro, Impressora
Brasileira Ltda., 1969. 208 p.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Superintendências de Campanhas de Saúde Pública.
Combate ao Aedes aegypti / Aedes albopictus – instruções para Guardas,
Guardas-Chefes e Inspetores. Brasília, SUCAM, 1987. 104 p.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional de Saúde. Dengue instruções
para o pessoal de combate ao vetor – manual de normas técnicas. Brasília,
FUNASA, 2001. 84 p.
Muito Obrigada!!