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ANÁLISE DE RISCOS I

Estudo das Pirâmides

Análise de Riscos I 1
» Sumário da Aula

• Retrospectiva
• Investigação de Acidentes
• Estudo das Pirâmides
• Referências

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• Na década de 1930, o engenheiro H.W. Heinrich, em sua


obra intitulada Industrial Accident Prevention, divulgou
pela primeira vez a filosofia do acidente com danos à
propriedade.

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• Suas análises trouxeram como resultado a proporção


1:29:300, isto é, uma lesão incapacitante para 29 lesões
leves e 300 acidentes sem lesões. Essa proporção originou
a pirâmide de Heinrich.

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• Mais tarde, durante o período de 1959 a 1966, analisando


mais de 90 mil acidentes e em seu trabalho Damage
Control, o engenheiro Frank Bird Jr., atualizou a relação
de Heinrich, desenvolvendo a proporção de 1:100:500, ou
seja, uma lesão incapacitante para 100 lesões leves e 500
acidentes apenas com danos à propriedade.

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• Parte deste estudo compreendeu 4 mil horas de entrevistas


com supervisores de linha abordando eventos, que sob
certas circunstâncias viessem a converter-se em lesões ou
danos à propriedade, tais eventos são também conhecidos
como quase-acidentes, tratados por Heinrich, ou
modernamente denominados de incidentes, na técnica de
controle de perdas.

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• Bird analisou acidentes ocorridos em 297 empresas, de 21


grupos industriais diferentes, perfazendo um total de 1
milhão 750 mil operários que trabalharam um total de mais
de 3 bilhões de horas durante o período de exposição,
resultando numa proporção de 1:10:30:600, ou seja: 1
acidente com lesões graves ou incapacitantes, 10 com
lesões leves, 30 com danos à propriedade e 600 incidentes.
A figura a seguir mostra os resultados dos estudos de
Heinrich e Bird.

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Ohhh !!!!!!!???
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Fatalidades
Ferimentos
Doenças Ocupacionais
Danos ao meio ambiente
Danos materiais
Perda de produtos
Incidentes

Desvios
(Práticas e Condições
Inseguras)

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FATALIDADE –
1
ACIDENTE COM AFASTAMENTO –
30
ACIDENTE SEM AFASTAMENTO –
300
INCIDENTES –
3.000
DESVIOS – 30.000

Vamos entender num exemplo simples como se manifesta cada


camada desta pirâmide

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Para carregar um caminhão com materiais tóxicos,
utilizando-se uma empilhadeira, o caminhão é estacionado,
engrenada a 1a. marcha, acionado o freio de
estacionamento, retirada a chave do contato e colocados
calços para evitar que este se desloque durante a operação
de carregamento. Para assegurar o cumprimento dessas
medidas, realiza-se uma inspeção (check list) antes do início
da operação.

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A carreta não se move,
não há perdas

DESVIO

Exemplo de desvios:
Calços aplicados de forma incorreta e não verificados pela inspeção.
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INCIDENTE

A carreta se move,
mas não há perdas
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ACIDENTE SEM
AFASTAMENTO

Carreta se move, empilhadeira vai para trás, fica


presa entre plataforma e carreta - empregado apenas
bate o tórax no volante, sem maiores conseqüências
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ACIDENTE COM
AFASTAMENTO

Carreta se move, empilhadeira tomba e empregado


salta da empilhadeira, torcendo o tornozelo e se
afastando para recuperação
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FATALIDADE

O operador se assusta, pula da


empilhadeira e ela cai por cima dele
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» Referências

• Noções de Prevenção e Controle de Perdas em Segurança do


Trabalho – José da Cunha Tavares – Editora SENAC;
• Artigos, textos, apresentações e vídeos próprios, e da
internet; http://www.anp.gov.br/petro/investiga_acidente.asp
• http://br.noticias.yahoo.com/s/21082008/40/politica-comissao-investiga-inicia-t
rabalhos-acidente-aereo-madri.html

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