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TABAGISMO

R3 THIAGO STOIANOV
PRECEPTORA: PROFA DRA ADRIANA IGNACIO DE
PÁDUA
QUEM É TABAGISTA?;

ASPECTOS GERAIS;

POR QUE FUMA, MEU JOVEM?;

ROTEIRO DEPENDÊNCIA DA NICOTINA;

CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS RELACIONADOS AO


FUMO PELA CID-10;
BENEFÍCIOS DA INTERRUPÇÃO DO TABAGISMO;

AVALIAÇÃO DO TABAGISTA;
INTERVENÇÕES E TRATAMENTO

FORMAS NÃO HABITUAIS DO


TABACO;
ROTEIRO MISCELÂNEA;

TABAGISMO PASSIVO;
QUEM É TABAGISTA?
QUEM É TABAGISTA?
Indivíduo que já fumou mais que 100 cigarros ou 5 maços em toda a sua vida, e
continua fumando;
ASPECTOS GERAIS
ASPECTOS GERAIS
• Um dos principais problemas de saúde pública;
• Principal fator de risco evitável para doenças que mais matam/
incapacitantes;
• Considerada pandêmica;
• No Brasil: 200 mil óbitos anuais relacionados ao tabagismo/ queda na
prevalência entre a população adulta de 32% (em 1989) para 14,8%
(em 2012);
POR QUE FUMA, MEU JOVEM?
• Estimulação: modulador de funções fisiológicas, como a atenção,
concentração e energia pessoal;
• Ritual;
• Prazer: aumento de substâncias de bem-estar e mecanismo
neuroquímico de recompensa;
• Redução da ansiedade e estresse;
• Hábito;
• Dependência;
DEPENDÊNCI
A DA
NICOTINA
DEPENDÊNCIA DA NICOTINA
• Estimativa de que 75% dos jovens que experimentam o tabagismo,
60% evoluem para uso diário e de 20-30% se tornam dependentes;
• Primeiros cigarros
- desagradáveis;
- tontura, tremor, náuseas e mal-estar;
• Dependência consolidada por características biológicas da interação
droga-indivíduo:
- tolerabilidade;
- síndrome da abstinência;
- desejo persistente;
DEPENDÊNCIA FÍSICA
• Após 1 a 3 meses de uso;
• Indica que o corpo se adaptou fisiologicamente ao consumo habitual,
surgindo sintomas quando o uso é cessado ou diminuído;
• Tolerância vs Abstinência;
OUTRAS FORMAS DE DEPENDÊNCIA
• Psicológica;
• Condicionamento;
CLASSIFICAÇÃO DOS
TRANSTORNOS
RELACIONADOS AO
FUMO PELA CID-10
CLASSIFICAÇÃO
DOS TRANSTORNOS
RELACIONADOS AO
FUMO PELA CID-10
BENEFÍCIOS DA
INTERRUPÇÃO DO
TABAGISMO
BENEFÍCIOS DA INTERRUPÇÃO DO
TABAGISMO
• Os que param antes da meia idade ganham aproximadamente 10
anos de expectativa de vida, em comparação com os que não/ curvas
de sobrevida semelhantes às de pessoas que nunca fumaram;
• Redução de risco de morte por CA de pulmão de 30-50%;
• Melhora de auto-estima, hálito, coloração dos dentes, vitalidade da
pele;
• Melhora do convívio social;
• Melhora desempenho atividades físicas;
• As árvores agradecem!
AVALIAÇÃO DO
TABAGISTA
AVALIAÇÃO DO TABAGISTA
• Avaliação quantitativa;
- Fagerström;
• Avaliação qualitativa;
- Escala de Razões para Fumar Modificada;
-- primeira abordagem e acompanhamento;
MODELO
DE
AVALIAÇÃ • PRÉ-CONTEMPLAÇÃO
- “Eu não vou”;

O DO GRAU - não considera a possibilidade de mudar, nem se


preocupa com a questão;

DE • COMTEMPLAÇÃO
- “Eu poderia/ eu quero parar, mas não posso”;

MOTIVAÇÃ - admite o problema, mas é ambivalente, e


considera adotar mudanças eventualmente;

O PARA A
MUDANÇA
MODELO
DE • PREPARAÇÃO
AVALIAÇÃ - “ Eu vou/ eu posso”;
- inicia algumas mudanças, planeja ou cria
O DO GRAU condições; revisa tentativas passadas;
• AÇÃO
DE - “Eu faço”;
- implementa mudanças ambientais e
MOTIVAÇÃ comportamentais, investe tempo e energia para a
execução da mudança;
O PARA A
MUDANÇA
MODELO DE AVALIAÇÃO
DO GRAU DE MOTIVAÇÃO
PARA A MUDANÇA

• MANUTENÇÃO
- “Eu tenho”;
• RECAÍDA
- “Eu voltei”;

RODA DE PROCHASKA
AVALIAÇÃO DO TABAGISTA
• Acolhimento e empatia;
• Estimular mudança de atitude;
• Informar o usuário;
• Estimular que o usuário estipule uma data de parada ou pense em
estabelece-la numa data futura;
• Alertar sobre riscos de recaída;
• Destacar necessidade de acompanhamento;
• Entender as dificuldades da manutenção da abstinência;
INTERVENÇÕES E
TRATAMENTO
INTERVENÇÕES E TRATAMENTO
• Entrevista motivacional;
• Método clínico centrado na pessoa;
• Abordagem cognitivo-comportamental;
• Abordagem mínima/ breve;
• Abordagem breve;
• Abordagem intensiva;
ABORDAGEM MÍNIMA/ BREVE
• Inferior a 3 minutos por encontro;
• Produz resultados significativos/ impacto substancial;
• Mnemônimo PAAP: perguntar/ avaliar/ aconselhar/ preparar;
ABORDAGEM BREVE
• Entre 3 – 10 minutos por encontro;
• Produz resultados significativos/ impacto substancial;
• Mnemônimo PAAPA: perguntar/ avaliar/ aconselhar/ preparar/
acompanhar;
GRUPO DE CESSAÇÃO DO TABAGISMO

• Consenso de Abordagem e
tratamento do fumante (2001):
- 4 sessões (embora 4 – 8 sessões
apresente melhor custo-
benefício);
- 90 minutos;
- periodicidade semanal;
- 1 coordenador e 1 observador;
TRATAMENTO
MENDICAMENTOSO
CRITÉRIOS PARA UTILIZAÇÃO DA FARMACOTERAPIA
NICOTÍNICOS E NÃO NICOTÍNICOS
NICOTÍNICOS
DENOMINAÇÃO GENÉRICA CONCENTRAÇÃO (MG) APRESENTAÇÃO
NICOTINA 21 ADESIVO TRANSDÉRMICO
NICOTINA 14 ADESIVO TRANSDÉRMICO
NICOTINA 7 ADESIVO TRANSDÉRMICO
NICOTINA 2 GOMA DE MASCAR
NICOTINA 2 PASTILHA

ANTIDEPRESSIVOS – NÃO NICOTÍNICOS


DENOMINAÇÃO GENÉRICA CONCENTRAÇÃO (MG) APRESENTAÇÃO
CLORIDRATO DE BUPROPIONA 150 COMPRIMIDOS
ADESIVO TRANSDÉRMICO
• Trocado a cada 24 horas;
• Rodízio local a cada aplicação de 24 horas;
• Evitar região mamária, de pelos ou expostas ao sol;
• Não há restrição quanto ao molhar;
• Uso ao início da cessação tabágica;
• 1mg – 1 cigarro;
• Posologia decrescente;
• Efeitos colaterais: eritema, náuseas, vômitos, hiperssalivação, diarréia,
palpitação, angina pectoris;
PROPOSTA
GOMA DE MASCAR
• Mascada várias vezes, com corça, até sentir formigamento ou gosto
picante, na boca;
• A partir desse momento, deixar de mascar e repousar entre bochecha
e gengiva, até deixar de ter as sensações acima. Sendo assim, retomar
o mascar, repetindo o processo por até 30 minutos;
• Não ingerir alimentos 15 minutos antes e 30 minutos depois;
• Não extrapolar 15 gomas ao dia;
PROPOSTA

• Semana 1 a 4: 1 tablete de 2 mg a cada 1 a 2 horas;


• Semana 5 a 8: 1 tablete de 2 mg a cada 2 a 4 horas;
• Semana 9 a 12: 1 tablete de 2 mg a cada 4 a 8 horas;
• Duração total do tratamento: 12 semanas;
PASTILHAS
• Não morder;
• Dissolução completa entre 20 a 30 minutos;
• Não extrapolar 15 pastilhas ao dia;
PROPOSTA

• Semana 1 a 4: 1 pastilha a cada 1 a 2 horas;


• Semana 5 a 8: 1 pastilha a cada 2 a 4 horas;
• Semana 9 a 12: 1 pastilha a cada 4 a 8 horas;
• Duração total do tratamento: 12 semanas;
CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS
QUALQUER ADESIVO GOMA PASTILHA
APRESENTAÇÃO
EFEITOS HIPERSSENSIBILIDA DOENÇAS INCAPACIDADE DE FENILCETONÚRIA
DE AO DERMATOLÓGICAS MASCAR (ASPARTAME)
MEDICAMENTO QUE IMPEÇAM
APLICAÇÃO
DOENÇA AFFECÇÕES DE ATM ÚLCERA PÉPTICA
CARDIOVASCULAR ATIVAS ATIVA
NÃO COMPENSADA
QUADRO DE ÚLCERA PÉPTICA
ANGINA PECTORIS ATIVA
CONSTANTE
EVENTOS
CORONARIANOS
AGUDOS EM TEMPO
INFERIOR A DUAS
SEMANAS
CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS
• Gravidez e amamentação;
• Idade inferior a 18 anos;
BUPROPIONA
• Mecanismo não bem explicado;
• Eficácia em se alcançar abstinência do tabaco em longo prazo;
• Deve ser iniciada 1 semana antes da data marcada para parar de
fumar (5 – 7 dias para se alcançar nível terapêutico);
• Duração recomentada de 12 semanas;
BUPROPIONA
• Primeiros três dias de tratamento: 1 comprimido de 150 mg pela
manhã;
• A partir do quarto dia de tratamento, até completar 12 semanas: 1
comprimido de 150 mg duas vezes ao dia (manhã e tarde, com
intervalo de 8 horas entre as doses);
CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS
ABSOLUTAS
HIPERSENSIBILIDADE AO MEDICAMENTO
ANTECEDENTE CONVULSIVO OU EPILEPSIA OU QUALQUER OUTRO RISCO PRA CONVULSÃO
ALCOOLISTAS EM FASE DE RETIRADA DE ÁLCOOL
DOENÇA CEREBROVASCULAR
BULIMIA OU ANOREXIA NERVOSA
USO DE INIBIDOR DE MAO HÁ MENOS DE 15 DIAS
GESTAÇÃO E AMAMENTAÇÃO
CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS
RELATIVAS
USO CONCOMITANTE DE CARBAMAZEPINA, BARBITÚRICOS, FENITOPINA, ANTIPSICÓTICOS, ANTIDEPRESSIVOS,
TEOFILINA, CORTICOTERAPIA SISTÊMICA, PSEUDOEFEDRINA, BENZODIAZPÍNICOS
DM
HAS NÃO CONTROLADA
TERAPIA COMBINADA
• Adesivo de nicotina + goma de mascar de nicotina
• Adesivo de nicotina + pastilha de nicotina
• Adesivo de nicotina + bupropiona
• Bupropiona + goma de mascar de nicotina
• Bupropiona + pastilha de nicotina
• Adesivo de nicotina + bupropiona + goma de mascar de nicotina
• Adesivo de nicotina + bupropiona + pastilha de nicotina
PERCALÇOS
GANHO DE PESO
• “Aihn, dotô, engordei!”
- redução de taxa metabólica basal de 4 a 16%;
- aumento de consumo calórico diário entre 100-200kcal/dia;
- “petiscar”, “beliscar”;
- dos que param, 10% dos homens e 13% das mulheres apresentam
ganho de 13kg ou mais;
- maioria, ganho mais mdoesto de 3 a 5,5kg;
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
• Disforia;
• Irritabilidade;
• Tonteira e vertigens;
• Cefaleia;
• Agressividade;
• Tristeza;
• Ansiedade;
• Agitação;
• Dificuldades de concentração;
• Distúrbios do sono;
• Bradicardia;
• Fissura;
CONSUMO DE ÁLCOOL
• Dependência relacionada ao consumo aumentado de álcool;
• Planejar o cessar do consumo de ambas as substâncias;
• Não há consenso de qual estratégia é a melhor;
• CAPS-AD, AAA;
ESTRATÉGIAS EFETIVAS
FORMAS NÃO
HABITUAIS DE USO DO
TABACO
CHARUTO
• Rolo de tabaco envolvido em folha de tabaco ou em qualquer
substância, habitualmente fumado sem filtro;
• Contém mais nicotina do que a soma de outros cigarros
(100-400mg nicotina charuto vs 1-2mg nicotina cigarro)
(até 17g de tabaco);
• Fumaça mais alcalina que a do cigarro -> maior dissolução na saliva e
absorção por mucosa oral;

Fonte: J Bras Pneumol. 2008;34(12):1069-1073


CHARUTO
• Compostos mais carcinogênicos que fumaça de cigarro
- nitrosaminas, hidrocarbonetos, aminas arompáticas;
- motivo de apresentarem maior risco de câncer de pulmão (9x) que
não fumantes?;
- índice de mortalidade por CA de pulmão: conforme nº de charutos e
grau de inalação de fumaça;

Fonte: J Bras Pneumol. 2008;34(12):1069-1073


CHARUTO
• “Ain, mais eu não inalo a fumaça” diz o jovem dinâmico
- exposição da cavidade à fumaça -> CA oral;
- deglutição de constituintes do tabaco dissolvidos na saliva -> CA de
esôfago;
- efeito sinérgico álcool + tabaco
• Maior contribuição à poluição ambiental por tempo de queima (1-2h
vs 10 min);
- fumantes passivos;

Fonte: J Bras Pneumol. 2008;34(12):1069-1073


CACHIMBO
• Muito semelhante ao charuto;
• Maior risco de mortalidade por doenças não-cardiovasculares e
outras formas de câncer tabaco-relacionados:
- fígado;
- pâncreas;
- bexiga;
- colo-retal;
- periodontais;

Fonte: J Bras Pneumol. 2008;34(12):1069-1073


NARGUILÉ
• Water pipe, argileh, goza, hookah, shisha...;
• Composição não padronizada de tabaco;
- estimativa de 2-4% contra 1-3% do cigarro;
• Nicotina, alcatrão, metais pesados, arsênio, benzopireno, níquel,
cobalto, berílio, cromo, chumbo...;
• Causa dependência: por menor absorção da nicotina à água;

Fonte: J Bras Pneumol. 2008;34(12):1069-1073


“Jovens dinâmicos e Narguilé: aforismos sobre as mazelas do mundo”; Óleo sobre tela
2021
NARGUILÉ
CIGARRO NARGUILÉ
INALAÇÃO DE BAFORADAS 8 – 12 COM 40-75ML CADA = 0,5 - 50 – 200 = 0,5 – 1L
0,6L
SESSÃO 10 MIN 20 – 80 MIN
EQUIVALÊNCIA 1 100

Fonte: J Bras Pneumol. 2008;34(12):1069-1073


TABACO SEM FUMAÇA
• TABACO MASCADO
Consumo de folhas;
Com ou sem whisky, rum, geléias;

Fonte: J Bras Pneumol. 2008;34(12):1069-1073


TABACO SNUFF
• Torrado moído muito fino, em
pó seco ou úmido;
Colocado entre bochecha e
gengiva/ parte inferior da boca;
Forma seca em pó: aspiração/
inalação pelo nariz;

Fonte: J Bras Pneumol. 2008;34(12):1069-1073


Fonte: J Bras Pneumol. 2008;34(12):1069-1073

TABACO SNUSS

• Curado em ar ambiente com água, sal e


aditivos;
Não-fermentado -> menos nitrosaminas ->
“Ain, menor risco de câncer”;
MISCELÂNEA
NICOTINA E MAGREZA
• “Vou engordar, doutor (a)?”
• Nicotina
- aumenta maior consumo de calorias e provável aumento da
atividade da lipase protéica;
• Fumantes vs ex-fumantes: 1 – 2,5kg;
• “Ok, fumantes são mais magros. Partiu todo mundo fumar?”
- Framingan;
NICOTINA, ÚLCERA PÉPTICA E DII
• Úlcera péptica:
- é agravada pela nicotina (diminui secreção de bicarbonato);
- diminui efeitos do tratamento com Ranitidina;
- absorção transdérmica aumenta DRGE;
• Beneficia DII (Doença inflamatória intestinal);
- propriedade vasoconstrictiva?;
NICOTINA E AFTA BUCAL
• Menor freqüência de aftas bucais em indivíduos fumantes;
• Propriedades farmacológicas antiinflamatórias da nicotina;
NICOTINA E COSMIATRIA
• Efeitos vasoconstrictores e inibição da síntese de prostaciclinas
endoteliais -> menor efeito inflamatório -> menos acne;
• Efeito vasoconstrictor -> diminuição de fluxo sanguíneo na derme ->
deteriorização de colágeno -> pele seca e dura;
NICOTINA E NEUROLOGIA
• Doença de Parkinson
- Aumenta a neurotransmissão e produção de dopamina, por ligação
aos neurônios dopaminérgicos do nigroestriado -> melhor
desempenho motor;
- Adesivo e goma: melhora de sintomas locomotores, no início da
doença;
- Tempo relativamente curto quanto a benefícios;
• Discinesia (coordenação de movimentos voluntários): piora;
NICOTINA E NEUROLOGIA
• Estresse e depressão
- melhora de estresse e temperamento, naqueles que vencem a
síndrome de abstinência;
- depressão como fator dificultante para abstenção;
- prevelência tabágica superior que na população geral;
-- > 20 cigarros/ dia;
- mulheres > homens;
- nicotina / ansiolítico;
NICOTINA E NEUROLOGIA
• Disfunção cognitiva
- alteração de turnover da dopamina;
• Doença de Alzheimer
- dados controversos;
NICOTINA E A MULHER
• Menor metabolização na mulher;
• Costumam responder com resultados inferiores à reposição à nicotina
e recaídas são mais frequentes;
• Aumento do peso – barreira para cessar o tabagismo;
• Mulheres tabagistas – estrógenos deficientes;
• Menopausa precoce;
• Osteoporose;
• Dismenorréia;
NICOTINA E A MULHER
• Infertilidade;
• Gestação
NA GESTANTE
- restrição uterina;
TCC: EFETIVA EM TODOS OS CASOS
- prenhez ectópica;
INTERVENÇÕES MAIS EFETIVAS ATÉ 20ª SEMANA;
- retardo DNPM;
TRN
- ruptura prematura de membranas; - INDICADA PARA > 20 VIGARROS/ DIA;
- USAR TRN DE AÇÃ OCURTA (GOMA);
- aumento natimortalidade;
- toxicidade leite materno;
• CA de mama;
Doença/Efeitos Local/tipo/condição

Cânceres Boca,  nasal, faringe, laringe, pulmão, rim, bexiga, ureter,


LMA, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, colorretal e
colo uterino.

Câncer de próstata Sem relação causal, pacientes fumantes com CA de


próstata tem maior risco de câncer bem diferenciado, de
doenças mais avançadas e morrem mais cedo do que não
fumantes.

Câncer de mama Risco aumentado

Cardiovasculares Morte súbita, AAA, aterosclerose, doença cerebrovascular,


IAM,IC, Doença arterial periférica, HAS e
Trombroembolismo.
Doenças/efeitos Local/tipo/condição

Respiratórias DPOC, Bronquiolite respiratórias, BR associada a


DPI, Pneumonite Descamativa, Pneumonia
eosinofílica, Enfisema combinado com fibrose,
Histiocitose Pulmonar, FPI,TEP. Evidência
insuficiente sobre maior risco para fibrose intersticial
idiopática. Exacerbação de asma, pneumonia,
tuberculose, Pneumotórax.

Gestação Aumenta a mortalidade perinatal; gravidez ectópica,


BPN, parto prematuro, maior risco de asma na
criança, placenta prévia, DPP, fissura orofacial.
Doenças/Efeitos Local/tipo/condição

Fertilidade Redução da fertilidade na mulher

Cirurgia Aumenta o risco de complicações

Outros Fratura de costelas, redução da densidade óssea na mulher


pós-menopausa, periodontite, disfunção sexual no homem,
doença de Alzheimer, DM, AR, degeneração macular
atrófica.

Úlcera péptica > Riscos em indivíduos com H. pylori

Associações Sinergismo com Asbesto para Ca de pulmão, Asbestose,


sinergismo com HPV para Ca de colo de útero
TABAGISMO PASSIVO
TABAGISMO PASSIVO
OBRIGADO

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